Promoção por Mérito: trabalhadores terão reajuste médio de 2,31%

Com a aprovação da proposta do Grupo de Trabalho (GT) sobre Promoção por Mérito, trabalhadoras e trabalhadores da Caixa Econômica Federal terão três meses a mais de salário com reajuste. A proposta foi aprovada na última sexta-feira (6) e prevê aumento, em média, de 2,31% nos rendimentos mensais, a partir de janeiro. Em 2025, a distribuição do Delta (valor da escala de referência de carreira no banco) será feita de forma linear para todo o pessoal elegível. Dessa forma, até o final do ano, aproximadamente R$ 360 milhões vão para os bolsos dos trabalhadores e serão injetados na economia do país. Já foram definidos os critérios a serem cumpridos em 2025 para o recebimento do primeiro e do segundo delta. “Estabelecemos uma forma justa para o pagamento dos deltas de 2024. Como não há tempo hábil para cumprir os critérios neste ano, a proposta prevê a distribuição linear de um delta para todos os elegíveis. Além disso, já conseguimos estabelecer os critérios para a promoção por mérito de 2025, de forma a permitir que todos tenham o ano inteiro para cumprir as exigências e possam concorrer ao primeiro e ao segundo delta”, explicou o coordenador da representação dos empregados no GT, João Paulo Pierozan. *Fonte: Contraf-CUT
Deltas: Caixa aceita proposta com distribuição linear

A Caixa Econômica Federal aceitou os argumentos dos trabalhadores na reunião desta segunda-feira (2) sobre a questão dos deltas. O banco informou que o pagamento referente a 2024 poderá ser feito em janeiro, dependendo apenas de questões operacionais. Caso não seja possível, será realizado a partir de fevereiro. Durante o encontro ficou definido que, em relação à promoção por mérito de 2024, será distribuído um delta para todos os elegíveis. Para 2025 também foram definidos os critérios a serem cumpridos para recebimento do primeiro e do segundo delta. A redação final, com possíveis acertos, será concretizada na próxima sexta-feira (6) em reunião de negociação entre o banco e a Comissão Executiva dos Empregados (CEE). Segundo o coordenador da representação dos empregados no GT, João Paulo Pierozan, a distribuição linear de um delta representa o aumento médio de mais 2,31% nos salários das empregadas e empregados, em cima dos 4,64% já conquistados na Campanha Nacional dos Bancários. Para 2025, os critérios para o 1° Delta são: certificação Agir Certo Caixa; certificação Cultura Digital; participação em uma ação do Programa Qualidade de Vida; um curso de iniciativa pessoal na Universidade Caixa ou Plataforma Coursera. Já para o 2° Delta é preciso até 20% dos promovidos com 1 delta com: lotação em unidade com nota final anual no Resultado.Caixa maior que 100; participação em pelo menos duas ações do Programa Qualidade de Vida. É importante lembrar que para ser elegível ao recebimento do delta, o funcionário (a) não pode ter os impedimentos previstos no RH 176, como ter menos de 180 dias de efetivo exercício, ter sofrido penalidade de suspensão, ter sofrido censura ética, ter sofrido advertência, tendo recebido outra nos últimos 5 anos, estar com o contrato de trabalho suspenso, estar com o contrato de trabalho extinto, ter faltas não justificadas. *Fonte: Contraf-CUT
Promoção por mérito é pauta de reunião na Caixa nesta segunda-feira (2)

Em reunião marcada para esta segunda-feira (2), o Grupo de Trabalho (GT) de Promoção por Mérito da Caixa Econômica Federal, formado pelos representantes dos trabalhadores e do banco, vai debater as regras e critérios para o pagamento dos deltas (remunerações adicionais pagas seguindo a evolução da carreira). A proposta apresentada pelo banco, na última reunião, foi recusada pelos trabalhadores, pois haveria pouco tempo para o cumprimento das exigências, além da falta de clareza sobre algumas exigências. A coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados e do GT e diretora executiva da Contraf-CUT e diretora executiva da Contraf-CUT, Eliana Brasil, explicou que os deltas são pagos considerando o ano base 2024, que já está acabando. “Não é justo estabelecer critérios a serem cumpridos em 12 meses sendo que temos apenas um mês para cumpri-los”, afirmou. Quanto aos cursos e outras exigências, a representação dos empregados defende que devem ser realizados de forma a contribuir verdadeiramente com o desenvolvimento intelectual e físico dos empregados. “Não podem ser feitos apenas para se conseguir um comprovante de realização para aumento na remuneração”, ressaltou Eliana. Segundo a representação dos empregados, os cursos devem ser realizados durante o horário de expediente, com orientação do banco aos gestores para que seja estabelecida uma escala para que todos tenham a oportunidade de realizar os cursos. *Fonte: Contraf-CUT
Caixa: assédio moral e sexual gera demissão por justa causa

O ex-vice-presidente da Caixa Econômica Federal, Antônio Carlos Ferreira de Sousa, foi demitido por justa causa por assédio sexual e moral. A demissão foi publicada no Diário Oficial da União na última sexta-feira (22). A pena foi definida pela Controladoria Geral da União (CGU) depois de confirmadas as práticas vexatórias de humilhação, constrangimento e insinuação às vítimas entre 2021 e 2022. De acordo com a diretora executiva e coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE), Eliana Brasil, a a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) já havia cobrado, por diversas vezes, a apuração e punição dos acusados, em caso de confirmação das denúncias, com o objetivo também de evitar que a omissão prejudicasse a imagem do banco. A secretária da Mulher da Contraf-CUT, Fernanda Lopes, observa que assédio sexual é crime definido no artigo 216-A do Código Penal, com pena de detenção de um a dois anos. “Além da pena prevista no Código Penal, a legislação trabalhista prevê indenização para reparação do dano causado às vítimas”, adverte Fernanda. *Fonte: Contraf-CUT
Caixa cancela reunião agendada para esta segunda-feira (25)

A reunião agendada para esta segunda-feira (25) para prosseguir com as negociações sobre questões específicas sobre caixas e tesoureiros, foi cancelada pela Caixa Econômica Federal. O banco tinha ficado de dar um retorno sobre a contraproposta apresentada pela representação dos trabalhadores. Em mensagem, a Caixa justificou a medida afirmando que “considerando situação extraordinária, se fará necessário o reagendamento da reunião de mesa de negociação.” Na última terça-feira (19), a representação dos empregados ressaltou que as propostas apresentadas pelo banco não contemplavam os interesses dos trabalhadores e apresentou uma proposta sem perda de direitos. “Estamos à disposição para dar continuidade às negociações, desde que sejam mantidos os direitos das empregadas e empregados”, disse a diretora executiva da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Eliana Brasil. Quando a nova reunião for agendada, a Contraf-CUT divulgará a data. Fonte: Contraf-CUT *Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Reunião sobre caixas e tesoureiros não tem avanço

A reunião da última terça-feira (19) com a Caixa Econômica Federal sobre questões específicas de caixas e tesoureiros não trouxe avanços para os trabalhadores. A coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa e diretora executiva da Contraf-CUT, Eliana Brasil, disse que as propostas do banco não contemplam os empregados. “A proposta da Caixa é que o movimento sindical abra mão de uma série de expectativas de direitos alcançados com sucesso na Justiça, sobre a 7ª e 8ª horas, para tesoureiros, e a 10/50 da garantia de pagamento desses valores no passado. Ou seja, é renunciar a isso tudo em função da nomeação de 750 empregados como caixas e tesoureiros. Isso não está certo”, disse Sergio Amorim, representante da Federa-RJ na CEE. A representação dos empregados apresentou uma nova contraproposta, que será avaliada pelo banco. Uma nova reunião está agendada para a próxima segunda-feira, 25 de novembro. *Fonte: Contraf-CUT
Lucro da Caixa não impede fechamento de postos de trabalho

A Caixa Econômica Federal registrou um lucro líquido recorrente de R$ 9,433 bilhões, nos primeiros nove meses deste ano. Em relação ao mesmo período de 2023, o crescimento foi de 21,6%. O aumento foi impulsionado pela redução de 13,5% nas provisões para perdas associadas ao risco de crédito e pelo crescimento de 7,0% nas receitas de prestação de serviços. O saldo da Carteira de Crédito também subiu 10,8% em 12 meses, totalizando R$ 1,209 trilhão em setembro. No crédito imobiliário, a expansão chegou 14%. Mesmo com esse desempenho financeiro, a Caixa reduziu drasticamente seu quadro de funcionários e pontos de atendimento. Só nos últimos doze meses, foram fechados 3.413 postos de trabalho, deixando o banco com um total de 83.640 empregados(as) no terceiro trimestre de 2024. “Essa política de cortes coloca uma pressão cada vez maior sobre os(as) empregados(as) remanescentes, que precisam lidar com uma carga de trabalho crescente e uma estrutura de atendimento reduzida”, observou a diretora executiva da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Eliana Brasil, que coordena da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa. A Caixa também expandiu suas receitas de prestação de serviços e tarifas bancárias, que chegaram a R$ 20,4 bilhões até setembro de 2024, com um aumento de 7,0% em doze meses. “O fechamento de agências e a redução de postos de trabalho mostram um claro descompasso entre o lucro recorde e a qualidade do atendimento, comprometendo a experiência dos clientes e prejudicando os(as) funcionários(as) que permanecem no banco”, ressaltou a coordenadora da CEE. *Fonte: Contraf-CUT
Fenae promove live sobre Saúde Caixa

Com o tema “Saúde Caixa – atualizações do GT e resultados do plano”, a Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae) promoverá uma live, nesta quarta-feira (13), a partir das 16h, pelo seu canal do YouTube. Segundo Sergio Takemoto, presidente da Fenae, “é importante que os usuários acompanhem as informações sobre a situação do nosso plano de saúde e defendam essa que é uma das principais conquistas dos trabalhadores do banco público”. *Fonte: Fenae
Empregados da Caixa recusam proposta sobre deltas e reivindicam distribuição linear

Representantes dos trabalhadores e da Caixa Econômica Federal, que compõem o Grupo de Trabalho (GT) de Promoção por Mérito voltaram a se reunir nesta segunda-feira (11). O debate foi sobre as regras e critérios dos deltas – remunerações adicionais pagas conforme a evolução na carreira. Na última reunião, ocorrida em 15 de outubro, os trabalhadores cobraram uma distribuição linear, com o mesmo percentual para todos, no primeiro delta. Entretanto, nesta segunda-feira (11), o banco propôs seis itens a serem alcançados pelos empregados para obter a remuneração adicional: 1 – Certificação Agir Certo Sempre (2023) ou Agir Certo Caixa (2024);2 – Certificação Cultura Digital;3 – Um curso finalizado no Coursera;4 – Um curso em andamento ou finalizado no Busuu (plataforma para aprendizado de línguas estrangeiras);5 – Um curso de iniciativa pessoal na Universidade Caixa;6 – Participação em uma ação do Programa Qualidade de Vida, que poderá ser desde imunização na campanha de vacinação antigripal, convênio com Gympass ativo no plano gratuito, até participação no Programa de Nutrição e Hábitos Saudáveis ou cadastro no aplicativo Caixa em Movimento. Já para o segundo delta, o banco propõe que o empregado tenha, pelo menos, 300 dias do ano atuando em unidade com nota final 100 no Resultado.Caixa, sendo que o 2º delta será distribuído para 20% dos que ganharem o primeiro delta. As propostas apresentadas pela Caixa foram recusadas pelos representantes dos trabalhadores, que pediram para que em 2025, o banco inicie as discussões de critérios para o delta mais cedo. Os representantes do banco disseram que serão avaliadas as reivindicações dos funcionários para que o primeiro delta seja linear e para que os critérios do segundo delta sejam mais justos e discutidos no Grupo e Trabalho. A próxima reunião ainda não tem data definida. *Fonte: Contraf-CUT
Caixa não apresenta informações e negociação sobre caixas e tesoureiros não avança

Terminou sem acordo a reunião desta terça-feira (5) entre a Caixa Econômica Federal e a Comissão Executiva dos Empregados (CEE). O banco não apresentou as informações pedidas pela representação dos empregados sobre caixas, tesoureiros e avaliadores de penhor. Segundo Eliana Brasil, diretora executiva da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro e coordenadora da CEE, o banco disse que as 750 nomeações são suficientes e que assume uma série compromissos, mas não aceita inclui-los como cláusulas do acordo. Para a CEE, sem informações e sem a inclusão dos compromissos nos termos do acordo, a proposta não atende à demanda dos trabalhadores atingidos pela negociação. Devido à falta de transparência da Caixa, a CEE vai elaborar um roteiro de perguntas para que os sindicatos de todo o país possam fazer um levantamento para subsidiar os debates. Uma nova reunião está prevista para o dia 18 de novembro. *Fonte: Contraf-CUT *Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil