Contraf-CUT envia ofício à Caixa, cobrando calendário de negociação

Em ofício enviado à Caixa Econômica Federal, nesta quarta-feira (12), a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) cobrou do banco que seja definido um calendário de negociações. A Contraf-CUT ressaltou a importância da mesa permanente de negociações entre representantes da Caixa e dos trabalhadores. De acordo com o ofício, a mesa é “um importante instrumento que pode permitir a construção conjunta de soluções para problemas que afetam o dia a dia de trabalho nas agências e, desta forma, melhorar a relação profissional entre empregados e entre estes e a instituição.” O texto lista problemas já apresentados à Caixa, que estão na dependência de negociação, como a criação e implementação das GIPES/REPES; estudos da proposta apresentada pela Caixa, que trouxe perdas de direitos aos participantes; e solução para os problemas de gestão de pessoas/estabelecimento/cobrança de metas; entre outros. *Fonte: Contraf-CUT *Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Fabiana Proscholdt toma posse no Conselho de Administração da Caixa

Eleita pelos empregados da Caixa para o Conselho de Administração do banco, Fabiana Uehara Proscholdt, tomou posse no cargo nesta terça-feira (11). A cerimônia foi comandada pelo presidente da Caixa, Carlos Vieira, e contou com a presença de representantes da Caixa e de entidades sindicais. “Queria reforçar que o mandato não é da Fabiana. É um mandato coletivo e dos empregados na construção e fortalecimento da nossa empresa e, também na valorização e respeito dos empregados. Porque quem constrói a Caixa todos os dias somos nós, empregadas e empregados”, disse Fabiana, a nova conselheira. *Fonte: Fenae

Caixa suspenderá cobrança de consignado para empregados vítimas das chuvas no Sul

As empregadas e os empregados da Caixa, moradores de cidades atingidas pelas enchentes no Rio Grande do Sul, poderão pedir a suspensão de quatro parcelas do empréstimo consignado. O anúncio foi feito pela Caixa e atende à solicitação da representação dos empregados. Os contratos terão extensão automática do prazo de pagamento, sem a incidência de juros ou multa. Para pedir a suspensão das parcelas do empréstimo, é preciso acessar http://inovacao.operacoes.caixa/apps/atende/#/login, seguir o passo a passo: Novo Atende> Negócios > Manutenção de Operações Bancárias> Prorrogação por Calamidade Pública no Rio Grande do Sul, ou filtrando as categorias, digitar calamidade e na sequência digitar “calamidade”‘. *Fonte: Contraf-CUT

Proposta de redução de equacionamento é repudiada por Fenae e Contraf-CUT

A proposta de redução do equacionamento com retirada de direitos provocou a elaboração de uma carta de repúdio, a ser enviada nesta segunda-feira (10), pela Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae) e da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT). O documento, que será entregue à direção da Caixa e da Fundação dos Economiários Federais (Funcef), ressalta que “as entidades representativas dos empregados e empregadas do banco público têm destacado os graves problemas inerentes à proposta da Caixa e Funcef. Em primeiro lugar, é inaceitável a ausência de participação dos principais interessados – os participantes – nas discussões e na elaboração das medidas. A falta de diálogo e transparência no processo de construção desta proposta desrespeita aqueles que serão diretamente afetados”. O presidente da Fenae, Sérgio Takemoto, falou sobre a proposta e a necessidade de debater o tema. “Trata-se de uma proposta elaborada, excluindo os participantes. Queremos debater com o banco, e neste caso específico também com a Funcef, tudo aquilo que estiver relacionado às empregadas e empregados da Caixa”, disse Takemoto. Para conferir a íntegra da carta, clique aqui Carta Aberta a Caixa e Funcef.pdf. *Fonte: Fenae

Caixa: delegados de todo o país definem reivindicações específicas

O 39º Congresso Nacional dos Empregados da Caixa Econômica Federal (Conecef) contou com a participação de 218 delegadas e delegados de todo o país. Durante o encontro foi aprovada a minuta de reivindicações específicas das empregadas e empregados, que será entregue ao banco após a aprovação da minuta geral da categoria na 26ª Conferência Nacional dos Bancários, que terá início nesta sexta-feira (7). O coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Rafael de Castro, afirmou que os debates reforçaram a necessidade do fim do teto do banco para custeio do Saúde Caixa (definido em 6,5% da folha de pagamentos), de negociar uma proposta para o equacionamento dos déficits da Funcef que não onere ainda mais, nem promova redução de direitos dos participantes, e de solucionar os diversos pontos que prejudicam as condições de trabalho no banco e estão levando os empregados ao adoecimento. Na mesa final do 39º Conecef, o movimento sindical e associativo das empregadas e empregados da Caixa fizeram uma homenagem à Fabiana Uehara Proscholdt, que coordenou a CEE nos últimos quatro anos e se afastou recentemente para ocupar a vaga de representante eleita no Conselho de Administração da Caixa. *Fonte: Contraf-CUT

Congresso ressalta impactos da IA na Caixa

O 39º Congresso Nacional dos Empregados da Caixa (Conecef), que começou na última terça-feira (4) e termina nesta quinta-feira (6), levou ao debate temas relevantes não só para a campanha salarial, como também a importância dos bancos públicos. No primeiro dia de debates, Eliana Brasil, representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) na Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, destacou a importância de mobilizar os empregados do banco público para eleger representantes da classe trabalhadora no legislativo. Já o jornalista Luís Nassif, fundador do jornal GGN, abordou a financeirização da economia brasileira, criticando a captura do Banco Central pelo mercado, a privatização selvagem e a competição exacerbada. Nassif ressaltou a importância das instituições como a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil, para promover arranjos produtivos locais. Inteligência Artificial “Os impactos da inteligência artificial no mundo do trabalho” foi um dos temas marcantes na segunda mesa de debates da quarta-Feira (5), que contou com a participação da economista Vivian Machado, do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), e do pesquisador e doutor em Microbiologia, Átila Iamarino. A economista relacionou a inteligência artificial (IA) no atual contexto tecnológico, com o sistema financeiro e o mercado de trabalho. Vivian explicou que as tecnologias de IA são classificadas por sua capacidade de imitar características humanas como inteligência artificial estreita; geral e superinteligência artificial. O pesquisador Átila Iamarino explicou que as IAs disponíveis no mercado atualmente não têm capacidade de substituir o trabalho humano. Entretanto, deixou os delegados apreensivos ao afirmar que “essas tecnologias já estão sendo aplicadas em ambientes corporativos para monitorar a produtividade e as dinâmicas laborais, sendo vendidas como formas de aumentar os lucros para os acionistas, explorando ainda mais o trabalho.” Nos bancos Dados da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) mostram que 96% dos bancos utilizam tecnologias de inteligência artificial e 54% utilizam genIA, que é a inteligência artificial generativa, usada para criar textos, imagens, músicas, áudios e vídeos. Segundo informações apresentadas por Vivian, o setor bancário é líder em investimento privado em tecnologia no Brasil e no mundo, com orçamento que cresce ano a ano. “Em 2023, os gastos em tecnologia dos bancos chegaram a R$ 39 bilhões e, para 2024, a estimativa de gastos ultrapassa R$ 47 bilhões, com os principais investimentos direcionados para a inteligência artificial e GenAI, computação quântica, exploração de dados, cibersegurança, cloud, processos ágeis, ESG e pessoas”, informou a economista. Vivian também apresentou informações sobre a transformação digital na Caixa: Segundo a economista, “com mais de 107 milhões de contas poupanças sociais digitais gratuitas abertas até o final de março de 2021, o Caixa Tem tornou-se o maior banco digital do hemisfério ocidental.” A Caixa criou, em fevereiro de 2024, o Programa TEIA, acrônimo de Transformação, Engajamento, Inovação e Aprendizado, para acelerar seu processo de transformação digital. Como ressaltou a economista, a Caixa também participa do projeto piloto do Drex, o Real Digital, por meio de ações realizadas junto ao consórcio firmado com a Elo e a Microsoft. Impactos no emprego O uso de tecnologia e da inteligência artificial pode estar relacionado com a redução de postos de trabalho no setor bancário. Dados mostram que em 1990, a categoria bancária era responsável por 95,2% dos empregados no ramo financeiro. Em 2021 esse percentual caiu para 43,6%. Na Caixa, a redução do quadro de pessoal não foi maior devido à resistência do movimento sindical, que impediu a demissão imotivada e exigiu o cumprimento da exigência mínima de 5% de empregados com deficiência, obrigando a Caixa a fazer um concurso específico para PcD e a contratar candidatos aprovados no concurso de 2014, após ter conseguido a prorrogação da validade do concurso. *Fonte: Contraf-CUT

26ª Conferência Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro será aberta nesta sexta-feira (7)

A pauta de reivindicações e as estratégias de negociação da Campanha Nacional dos Bancários 2024 serão definidas, de 7 a 9 de junho, durante a 26ª Conferência Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro. O encontro reunirá bancárias e bancários de todo o país, em São Paulo. A conferência teria formato apenas presencial. Porém, para não prejudicar a participação da delegação do Rio Grande do Sul, os representantes dos gaúchos poderão participar de forma remota do encontro. Juvandia Moreira, presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e coordenadora do Comando Nacional dos Bancários, ressaltou que durante o encontro será definido o que irá para a mesa de negociações e os enfoques da campanha. “Nossa campanha é construída desde as agências bancárias e departamentos administrativos dos bancos. Toda bancária e todo bancário teve a oportunidade de ajudar a definir nossa pauta de reivindicações”, explicou Juvandia referindo-se à Consulta Nacional, realizada entre 17 de abril e 2 de junho. Também são realizadas conferências estaduais e regionais e os encontros de bancos públicos e privados, que complementam as propostas da base. A organização e mobilização de suas campanhas tornou o movimento sindical bancário uma referência para outras categorias. Isso ocorre porque todas as bancárias e todos os bancários podem participar desde a definição das prioridades e estratégias da campanha, até a aprovação final das cláusulas da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria e dos acordos específicos por bancos. “Os bancários, organizados por seus sindicatos, federações e pela Contraf-CUT e o Comando Nacional, se mobilizam e se unem na luta para garantir seus direitos e obter novas conquistas”, afirmou Juvandia, ressaltando que a campanha da categoria é constante. Segundo Juvandia, os dirigentes sindicais estão presentes em suas bases, em cada agência e departamento administrativo dos bancos, para acompanhar o dia a dia de trabalho e saber quais são os problemas que afetam as trabalhadoras e os trabalhadores e quais são seus anseios, o que eles querem, o que eles precisam para desenvolver suas tarefas profissionais em um ambiente saudável, com segurança. Entretanto, a presidenta da Contraf-CUT alerta que as entidades e dirigentes sindicais sozinhos podem fazer muito pouco. “Para lutar pela resolução dos problemas que afligem a categoria e pela valorização do trabalho bancário, é preciso que cada trabalhadora, cada trabalhador também esteja antenado nas questões que são apresentadas pelos sindicatos e participe das atividades propostas. Com organização, união e participação de todos somos mais fortes! É isso que nos possibilita alcançar grandes objetivos”, conclui Juvandia. Confira a programação da conferência: *Fonte: Contraf-CUT

Campanha Nacional 2024: financiários têm sua primeira mesa

A primeira mesa de negociação dos financiários com a Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Acrefi), ocorreu na manhã da última quarta-feira (29). No encontro, foi apresentada uma proposta de calendário para as negociações. O coordenador do Coletivo Nacional dos Financiários, da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Jair Alves, falou sobre a importância de uma campanha objetiva e da ultratividade, que é a garantia de todos os direitos dos trabalhadores até a renovação da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).  “Há 15 dias, entregamos nossa pauta de reivindicações e hoje apresentamos uma proposta de agenda com o objetivo de finalizar a negociação de forma rápida e eficiente, focando na manutenção de todos os benefícios e direitos até a renovação da nova CCT de 2024/2026”, afirmou Jair. O adoecimento dos trabalhadores foi um dos pontos importantes discutidos durante a reunião. “Estamos aguardando o retorno da Acrefi referente às nossas propostas de calendários e das reivindicações prioritárias”, concluiu Jair. *Fonte: Contraf-CUT

Caixa: empregados vão realizar congresso nacional de 4 a 6 de junho

O 39º Congresso Nacional dos Empregados da Caixa Econômica Federal (Conecef) será realizado de 4 a 6 de junho, em São Paulo. A programação e as estratégias de debates foram definidas na última quarta-feira (29) em reunião da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa. Os principais temas a serem debatidos são o fim do teto do banco para custeio do Saúde Caixa (definido em 6,5% da folha de pagamentos); o equacionamento dos déficits da Funcef; a solução dos problemas que afetam as condições de trabalho das empregadas e empregados; e a defesa da Caixa 100% pública. Segundo o coordenador da CEE, Rafael de Castro, o objetivo é chegar ao final do congresso com um plano de lutas sobre as questões levantadas nas bases e discutidas nos encontros estaduais e regionais que afetam o dia a dia de trabalho na Caixa, além de diversos outros que dizem respeito a toda classe trabalhadora. “Existem alguns eixos centrais que precisam ser debatidos, e outros que já fazem parte de nossas reivindicações que devem ser ratificados, como a exigência do fim do teto de custeio do Saúde Caixa”, disse Rafael. *Fonte: Contraf-CUT

Fenae denuncia Funcef por erros nos informes de rendimentos

A Fenae protocolou uma denúncia contra a Funcef por erros nas informações de rendimentos dos assistidos que possuem liminar que lhes defere o depósito judicial do imposto de renda que incide sobre as contribuições extraordinárias. A denúncia foi feita na Previc, que é o órgão fiscalizador e pode exigir que a Funcef corrija o erro e inclusive pode responsabilizar os gestores que o cometeram e os que se omitiram. A Previc determinou a intimação da Funcef para que se manifeste antes da decisão. A Fenae também vai apresentar denúncia ao TCU devido à postura errada por parte dos gestores da Receita Federal. Além das medidas judiciais, a Fenae parte para uma responsabilização dos gestores e pela atuação direta dos respectivos órgãos fiscalizadores que podem impor a adoção de medidas de correção. *Fonte: Fenae *Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

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