26ª Conferência Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro será aberta nesta sexta-feira (7)

A pauta de reivindicações e as estratégias de negociação da Campanha Nacional dos Bancários 2024 serão definidas, de 7 a 9 de junho, durante a 26ª Conferência Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro. O encontro reunirá bancárias e bancários de todo o país, em São Paulo.

A conferência teria formato apenas presencial. Porém, para não prejudicar a participação da delegação do Rio Grande do Sul, os representantes dos gaúchos poderão participar de forma remota do encontro.

Juvandia Moreira, presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e coordenadora do Comando Nacional dos Bancários, ressaltou que durante o encontro será definido o que irá para a mesa de negociações e os enfoques da campanha.

“Nossa campanha é construída desde as agências bancárias e departamentos administrativos dos bancos. Toda bancária e todo bancário teve a oportunidade de ajudar a definir nossa pauta de reivindicações”, explicou Juvandia referindo-se à Consulta Nacional, realizada entre 17 de abril e 2 de junho.

Também são realizadas conferências estaduais e regionais e os encontros de bancos públicos e privados, que complementam as propostas da base.

A organização e mobilização de suas campanhas tornou o movimento sindical bancário uma referência para outras categorias. Isso ocorre porque todas as bancárias e todos os bancários podem participar desde a definição das prioridades e estratégias da campanha, até a aprovação final das cláusulas da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria e dos acordos específicos por bancos.

“Os bancários, organizados por seus sindicatos, federações e pela Contraf-CUT e o Comando Nacional, se mobilizam e se unem na luta para garantir seus direitos e obter novas conquistas”, afirmou Juvandia, ressaltando que a campanha da categoria é constante.

Segundo Juvandia, os dirigentes sindicais estão presentes em suas bases, em cada agência e departamento administrativo dos bancos, para acompanhar o dia a dia de trabalho e saber quais são os problemas que afetam as trabalhadoras e os trabalhadores e quais são seus anseios, o que eles querem, o que eles precisam para desenvolver suas tarefas profissionais em um ambiente saudável, com segurança.

Entretanto, a presidenta da Contraf-CUT alerta que as entidades e dirigentes sindicais sozinhos podem fazer muito pouco.

“Para lutar pela resolução dos problemas que afligem a categoria e pela valorização do trabalho bancário, é preciso que cada trabalhadora, cada trabalhador também esteja antenado nas questões que são apresentadas pelos sindicatos e participe das atividades propostas. Com organização, união e participação de todos somos mais fortes! É isso que nos possibilita alcançar grandes objetivos”, conclui Juvandia.

Confira a programação da conferência:

*Fonte: Contraf-CUT

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