Bancários do Sul Fluminense aprovam propostas de bancos privados e BB

O Sindicato dos Bancários do Sul Fluminense realizou assembleia das 20h de quarta-feira (4) até as 20h desta quinta-feira (5) para deliberar sobre a proposta apresentada na mesa única de negociação por parte da Comissão de Bancos coordenada pela Fenaban para a renovação das Convenções Coletivas de Trabalho. Também houve deliberação sobre as propostas para renovação de acordo com o Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal. Foram aprovadas as propostas dos bancos privados e do Banco do Brasil, inclusive a cláusula 17. Quanto à Caixa Econômica, a proposta foi rejeitada. Confira, abaixo, os resultados da votação: CCT BANCOS PRIVADOS – Aprovada Sim – 80,48% Não – 15,75% Abstenção – 3,77% ACT BANCO DO BRASIL – Aprovada Sim – 53,09% Não – 43,04% Abstenção – 0,87% CLÁUSULA 17 BANCO DO BRASIL – Aprovada Sim – 63,16% Não – 32,02% Abstenção – 4,78% ACT CEF – Rejeitada Sim – 41,31% Não – 57,75% Abstenção – 0,94%

Acordo na Caixa apresenta avanços econômicos e sociais

Os representantes dos empregados e empregadas da Caixa encerraram as negociações com o banco para renovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), no último sábado (31). No texto, estão previstos o fim da função por minuto, a incorporação da gratificação após 10 anos na função, a redução da jornada, sem redução salário, para pais de PcD/TEA; a criação de GT para discutir a possibilidade de manutenção do plano pós-aposentadoria para contratados pós-2018 e o fim do teto de gastos da Caixa com a saúde dos empregados. Também está prevista uma série de cláusulas sociais. Na próxima quarta-feira (4), a partir das 20h da próxima quarta-feira (4), até às 20h de quinta-feira (5), haverá assembleias em sindicatos dos bancários de todo o país para que a categoria delibere sobre a proposta de Convenção Coletiva de Trabalho da categoria, negociada entre o Comando Nacional dos Bancários e a Federação Nacional dos Bancos, e os ACTs específicos dos empregados de cada banco. O Comando indica aprovação. Entre as conquistas da categoria nas negociações estão questões referentes ao adicional embarcado, vale transporte, férias, parentalidade, licença-paternidade, Jornada dos responsáveis por dependentes PcD, Movimenta PcD, Cascata, substituição, diversidade e inclusão, saúde do trabalhador, saúde financeira, funções minuto, compensação de horas, licença médica, incorporação da função e do CTVA via acordo, Previdência/Funcef, GT Saúde Caixa, PLR Social. *Fonte: Contraf-CUT

Caixa mostra propostas sobre benefícios em mesa de negociações

As negociações para renovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) das empregadas e empregados da Caixa Econômica Federal continuam. Na reunião desta quinta-feira (29), o banco apresentou propostas para cláusulas de benefícios. Confira: Agência barco – o banco aceita ampliar o pagamento do auxílio embarcação também para quem atua em embarcações de empresas parceiras, como dos Correios e da Marinha. Também aceitou corrigir o valor adicional da diária, com acréscimo de até 30% para quem tem três filhos ou mais. Os empregados também querem um período de folga maior para descansar e ter convívio com a família. Vale-transporte – ficou acertada a inclusão de uma cláusula para que os empregados que não conseguem utilizar o vale-transporte por não haver transporte público entre sua residência e o trabalho, possam ter o valor gasto com o deslocamento reembolsado, descontados os mesmos 4% do salário bruto, conforme previsto no ACT. Auxílio-Calamidade – atendendo aos trabalhadores, a Caixa vai utilizar a experiência bem-sucedida do auxílio calamidade obtido pelos empregados no Rio Grande do Sul para ampliar os cuidados com o quadro de pessoal da Caixa. Férias – a reivindicação dos empregados foi atendida para que o adiantamento do pagamento de férias seja opcional de cada empregado. A Caixa ficou de avaliar a redução do período mínimo de 15 para 12 dias. Licença maternidade/paternidade – O banco apresentou proposta para ampliar a equidade parental, para que os pais e mães dividam mais equanimemente as responsabilidades com os cuidados com o bebê recém-nascido. A representação dos empregados ainda vai analisar melhor a proposta. Redução de jornada Após uma pausa, a reunião desta quinta-feira (29) foi retomada pelos representantes da Caixa e dos trabalhadores. A Comissão Executiva dos Empregados (CEE) reivindicou ao banco uma proposta para garantir o direito de redução da jornada dos empregados que forem pessoas com deficiência (PcD), ou responsáveis por PcDs. Os representantes do banco ressaltaram que é preciso seguir o fluxo de acolhimento do pedido, com análise de equipe multidisciplinar, com diversos desdobramentos para o abono de até 25% da jornada, sem redução salarial, e também para a concessão do trabalho remoto. Para os responsáveis pelos cuidados de PcDs, depois das ausências já constantes na CCT seria concedido o abono da jornada, com a possibilidade de utilização das horas de acompanhamento médico. A Comissão vai analisar a proposta e retomará as negociações nesta sexta-feira (30). *Fonte: Contraf-CUT

Saúde Caixa: fim do teto de 6,5% volta a ser cobrado pela representação dos trabalhadores

Em reunião na última quinta-feira (22), a Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa) voltou a cobrar da direção do banco, a extinção da limitação de 6,5% da folha de pagamentos e proventos para o custeio do Saúde Caixa. A regra entrou em vigor em 2017 e vem comprometendo a sustentabilidade financeira do plano de saúde e a manutenção do modelo de custeio 70/30. De acordo com a CEE, o teto compromete as premissas que nortearam a criação do plano de saúde em 2003: mutualismo, solidariedade e pacto intergeracional, que garantem que cada empregado pague de acordo com sua capacidade contributiva, que nenhum deles seja excluído devido sua idade. Além disso, foi criado um subsídio cruzado entre as faixas etárias, para que todos contribuam para o mútuo, garantindo o acesso aos serviços de saúde a todos que necessitarem. Rafael de Castro, coordenador da CEE, explicou que ‘esse modelo de custeio do Saúde Caixa é uma conquista histórica dos trabalhadores do banco. Entretanto, por causa do teto de 6,5%, nos últimos anos a Caixa não tem arcado com os 70% dos custos conforme prevê o acordo específico do Saúde Caixa em vigência até 2025.” “O teto precisa cair já, e reforçamos mais uma vez nossa reivindicação na mesa de negociação”, enfatizou Rafael. *Fonte: Contraf-CUT *Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

CEE e Caixa avançam nas negociações

Na reunião desta quinta-feira (22) entre a Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa Econômica Federal e o banco, os representantes da Caixa apresentaram propostas sobre a substituição em cascata, horas de estudo, direito a desconexão e política de diversidade. Além disso, o banco informou que vai encaminhar sugestões de texto sobre estes temas e agendar uma reunião com o departamento jurídico das entidades sindicais já na próxima semana para fechar a redação final das cláusulas. Segundo Rafael de Castro, diretor da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, as negociações estão andando, mas os trabalhadores precisam continuar mobilizados. “Uma parte importante das negociações, como o índice de reajuste e demais pautas econômicas, é definida na mesa única da Fenaban (Federação Nacional dos Bancos)”, disse o diretor da Contraf-CUT. Em relação ao PDV e concurso, a Comissão questionou o aumento de desligamentos. O banco disse que está em discussão, mas que não há nada aprovado com relação a isso. Os trabalhadores reivindicam mais contratações para reduzir a sobrecarga atual e solicitam que a Caixa demande a Sest sobre um novo concurso. Durante a reunião, os empregados apresentaram relatos sobre transferências de local de lotação que levam à mudança de município, perda de função e que há cerceamento do direito de indicação do local de lotação, sem interferência do gestor. A Caixa pediu que os empregados atingidos por esses problemas façam contato com a diretoria de pessoas. Em relação ao Saúde Caixa, os empregados cobraram, mais uma vez, a mudança do estatuto da Caixa para a retirada do teto de custeio pelo banco com a saúde de seus empregados e empregadas. Também cobraram informações sobre os empregados afastados por doenças/acidentes de trabalho (B91). Já quanto à PLR, os empregados querem garantia que o pagamento do adiantamento da parcela da PLR seja de, pelo menos, 50% da PLR; retirada do limite de três Remunerações Básicas do valor global da PLR; separação do pagamento da PLR Social da regra básica, para efeitos de quaisquer limitadores;solução para o pagamento a menor da PLR Social de 2020. A Caixa informou que o tema será tratado nas negociações da próxima semana. *Fonte: Contraf-CUT

Campanha: Caixa responde reivindicações, mas movimento sindical pede avanço

Apesar de ter respondido algumas reivindicações apresentadas anteriormente pela Comissão Executiva de Empregados (CEE), na reunião realizada na quarta-feira (14), a Caixa ainda precisa avançar na redação das propostas, de acordo com o movimento sindical. A diretora executiva da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Eliana Brasil, falou sobre a reunião. “Avaliamos como positiva a devolução que a Caixa nos trouxe, mas esperamos que na próxima reunião sejam trazidas redações sobre estes temas e sobre os demais que já foram apresentados anteriormente”, afirmou Eliana. Saúde do trabalhador – movimento sindical quer revisão do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) e que a Caixa desenvolva, com recursos próprios e com a participação das entidades sindicais, campanhas para zelar e promover a saúde e a qualidade de vida do conjunto de seus empregados.  O banco disse que está reestruturando as equipes internas de Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT) e está aberto a discutir com o movimento sobre a reformulação do PCMSO e dos programas de promoção da saúde e prevenção de doenças e acidentes de trabalho. Igualdade de oportunidades – Caixa disse que já existe uma norma sobre as comissões regionais de diversidade, mas que vai incluir regulamentação no ACT para garantir a participação das entidades sindicais de forma representativa. Quanto à ampliação das pessoas nos cargos de chefia das unidades, o banco informou que a meta é que até 2028 a chefia das unidades seja composta por 45% de mulheres e 27% de pessoas pretas, pardas ou indígenas. PSI e diversidade – os empregados querem diversidade na banca do Processo Seletivo Interno, combatendo o preconceito e a discriminação. A proposta do banco é aprofundar a questão. Horas de estudo – o movimento sindical observou que a cláusula 59 do atual ACT diz que “os empregados deverão dispor de 6 horas mensais para estudos na metodologia a distância (EAD), junto a Universidade Caixa dentro da jornada de trabalho, em local apropriado na unidade”. Mas que é preciso efetividade da cláusula. O movimento sindical cobrou, ainda, melhorias no acesso e no fluxo de comunicação com os empregados. O uso abusivo dos WhatsApp do Teams nos celulares dos empregados é outra preocupação do movimento sindical. O movimento alega que os aplicativos são utilizados para cobrança de metas até fora do expediente. Quanto ao teletrabalho, a Caixa disse estar estudando mecanismos para garantir o respeito à desconexão e à jornada de trabalho. Segundo sugestão do banco, a proposta pode ser debatida e elaborada na próxima reunião, em 21 ou 22 de agosto. O movimento sindical pediu ainda isenção de anuidade para os cartões de crédito dos trabalhadores. Para os casos de sinistros, o movimento reivindica que, em caso de sequestro que atinja ou vise atingir o patrimônio da empresa, a Caixa custeie todas as assistências (médicas, psicológicas e jurídicas), previstas na cláusula 35 do atual ACT, não apenas aos dependentes, mas também às demais pessoas que estiverem na residência no momento. *Fonte: Contraf-CUT

Funcionárias e funcionários da Caixa pedem valorização do trabalho

Em reunião nesta quarta-feira (7), a Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa Econômica Federal cobrou do banco o reconhecimento do trabalho de todas as empregadas e empregados no pagamento do Bônus Caixa. A representação dos empregados também solicitou que se promova a “substituição em cascata”, nos casos de colegas que precisem cobrir as tarefas de quem necessita se afastar temporariamente. O pagamento dos salários deve corresponder às funções realizadas. O endividamento dos trabalhadores também fez parte da pauta. Foi pedido que o banco aplique menor taxa para os empregados da ativa e aposentados que solicitem empréstimos consignados. Em relação ao Movimento.Caixa foi solicitado que sejam observados os pedidos de transferências antes das contratações de novos empregados aprovados no último concurso público. Quanto às Gipes e Repes, a reivindicação é pela rápida estruturação. *Fonte: Contraf-CUT

Trabalhadores da Caixa reivindicam fim das funções por minuto

Dando continuidade às negociações para a renovação do Acordo Coletivo de Trabalho das empregadas e empregados, a Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa Econômica Federal se reuniu com o banco, nesta quinta-feira (1º/8). A pauta do dia foi sobre as designações de função. Os empregados reivindicam que a Caixa faça apenas a designação das funções de forma efetiva ou por substituição, acabando com qualquer tipo de designação por minuto. De acordo com a proposta da representação dos trabalhadores, as empregadas e empregados que desempenhem funções por minuto devem ser efetivados na função que exercem, sem a necessidade de passar pelo Processo de Seleção Interna (PSI), uma vez que já cumprem tais tarefas. Os trabalhadores também voltaram a cobrar participação no debate da proposta de equacionamento do déficit do plano REG/Replan, da Funcef. “Os participantes, que são os donos do patrimônio dos fundos, têm o direito de contribuir com a decisão a ser tomada. Por isso, sugerimos a criação de um grupo de trabalho tripartite, com a representação dos trabalhadores, da Caixa e da Funcef, para encontrar uma solução e trazer a decisão aqui para esta mesa de negociações”, ressaltou Eliana Brasil, diretora executiva da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT). *Fonte: Contraf-CUT

Saúde Caixa: empregados querem mais transparência

Melhoria na rede credenciada e mais transparência dos dados fazem parte das reivindicações apresentadas pelos trabalhadores, na reunião desta quarta-feira (31), no GT de Saúde Caixa. Os representantes do banco pelo Saúde Caixa informaram que está em andamento um processo de fortalecimento da rede credenciada, com atuação direcionada para regiões com baixa disponibilidade de prestadores ou dificuldade de formação de rede. Entretanto, eles disseram que existe dificuldade para credenciamento em certas regiões por causa da concentração de médicos na Região Sudeste. O banco confirmou, ainda, que atenderá à reivindicação do movimento sindical para que os comitês regionais de credenciamento e descredenciamento voltem a operar. A inclusão dos custos do PAMS, o antigo plano de saúde dos empregados, nos déficits do Saúde Caixa também foi questionada pelos trabalhadores, que voltaram a pedir a abertura dos dados de custeio dos afastamentos para tratamento de doenças ocupacionais ou acidentes de trabalho (B91), para impedir que os mesmos sejam custeados pelo Saúde Caixa e não pelo banco, como devem ser. Os representantes do banco informaram que terá início um processo de integração das informações de saúde das empregadas e empregados, de forma que o Saúde Caixa possa realizar a medicina preventiva. Os trabalhadores também voltaram a falar sobre a necessidade se acabar com o teto de gastos da Caixa com a saúde das suas empregadas e empregados, definido no estatuto do banco em 6,5% da folha de pagamentos. O teto de custeio impede que o banco cubra os 70% dos custos do Saúde Caixa, como definido no Acordo Coletivo de Trabalho (ACT). Hoje, segundo números apresentados na reunião, a Caixa paga apenas 52% dos custos do Saúde Caixa e os usuários do plano pagam 48%. *Fonte: Contraf-CUT

GT de Saúde da Caixa faz videoconferência nesta quarta (31)

O GT de Saúde Caixa vai se reunir, nesta quarta-feira (31), para debater questões relacionadas ao Saúde Caixa. Entre os principais pontos a serem debatidos está o fim do teto para o custeio pelo banco com a saúde dos empregados, estabelecido no estatuto do banco em 6,5% da folha de pagamentos. “Mas também queremos discutir sobre custos que deveriam ser de responsabilidade do banco que são repassados para o Saúde Caixa e, consequentemente, acabam onerando os trabalhadores”, informou Rafael de Castro, coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa. Outro tema da reunião será a cobrança de agilidade na volta do funcionamento dos comitês de credenciamento e descredenciamento. O Grupo é formado por representantes das empregadas e empregados e da Caixa Econômica Federal. A reunião será realizada em formato de videoconferência. *Fonte: Contraf-CUT *Foto: Marcelo Camargo /Agência Brasil