Documento mostra linha do tempo de conquistas da categoria bancária

Neste 1º de Maio – Dia Internacional dos Trabalhadores, a Confederação Nacional dos Trabalhadores e das Trabalhadoras do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) lançou uma linha do tempo com o histórico de conquistas da categoria. O material, que será divulgado pela Contraf-CUT em breve, com imagens completas, tem o objetivo de lembrar que vale alimentação, vale transporte, 13º salário, jornada de trabalho de seis horas, participação nos lucros e resultados (PLR), licença maternidade, licença paternidade e tantas outras conquistas só existem por causa da mobilização dos trabalhadores. O papel do movimento sindical trabalhista é fundamental porque a união da categoria permite conquistar, defender e organizar os interesses da classe trabalhadora. *Fonte: Contraf-CUT
Pauta dos trabalhadores é entregue ao presidente Lula

A pauta de reivindicações da classe trabalhadora foi entregue, nesta terça-feira (29), ao presidente Lula, pela CUT e demais centrais sindicais. Os destaques da pauta são a redução da jornada de trabalho sem redução salarial; o fim da escala 6 x 1; a isenção do imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil e a taxação dos super-ricos. A entrega do documento fez parte da agenda de mobilização do dia, quando milhares de trabalhadores e trabalhadoras de todo o país, participaram nas primeiras horas do dia da Plenária da Classe Trabalhadora e, em seguida, da caminhada na Esplanada dos Ministérios. Durante a marcha, dirigentes sindicais falaram sobre a importância de a classe trabalhadora estar sempre alerta e pronta para enfrentar os ataques da extrema direita à democracia e aos direitos sociais e trabalhistas. O presidente nacional da CUT, Sérgio Nobre, incentivou os trabalhadores a se manterem firmes na luta por seus direitos. “A gente sabe que nenhum direito que a classe trabalhadora tem caiu do céu ou foi benefício dado por alguém, foi com muita mobilização e com muita luta”, afirmou Sergio Nobre. *Fonte: Contraf-CUT com informações da CUT
Sindicato participa da Marcha da Classe Trabalhadora

O Sindicato dos Bancários do Sul Fluminense participou, na manhã desta terça-feira (29), da Marcha da Classe Trabalhadora, em Brasília. À frente da equipe, o presidente Júlio Cunha, falou sobre a participação do grupo neste importante evento. “Bancárias e bancários do Sul Fluminense, a diretoria do Sindicato está presente na Marcha da Classe Trabalhadora para cobrar as seguintes pautas: isenção do imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil, o fim da escala 6×1 e a redução da jornada de trabalho sem redução salarial. Estamos juntos na luta”, ressaltou Júlio.
Comando Nacional dos Bancários lançará Consulta à categoria dia 15 de maio

Reunido, nesta segunda-feira (28) em Brasília, o Comando Nacional dos Bancários aprovou a Consulta Nacional 2025, além e discutir a participação dos bancários na Marcha da Classe Trabalhadora, que acontece nesta terça-feira (29). A Consulta Nacional aos bancários e bancárias 2025 será lançada no dia 15 de maio e contemplará temas como avaliações sobre as conquistas obtidas ao longo da história pela categoria, os principais anseios dos trabalhadores do setor e como avaliam questões macroeconômicas e políticas do país, como, por exemplo, o PL que amplia a isenção do IR e propõe a taxação aos super-ricos. “A Consulta Nacional, realizada todos os anos, é uma estratégia para entender a categoria, suas demandas, e para construir as nossas agendas de reivindicações”, explicou a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira. Em relação às conferências estaduais e regionais, algumas federações integrantes do Comando Nacional dos Bancários, já definiram suas datas e locais. A Federa-RJ terá suas conferências dias 23 e 24 de maio, no Rio de Janeiro. *Fonte: Contraf-CUT
28 de abril, um dia de reflexão sobre a saúde dos trabalhadores e trabalhadoras

O dia 28 de abril é o Dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho e Dia Nacional em Memória das Vítimas de Acidentes e Doenças do Trabalho. A data foi instituída em 2003 pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), para lembrar as vítimas de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho. O dia 28 de abril foi escolhido devido a explosão em uma mina de carvão nos Estados Unidos, em 1969, que matou 78 mineiros. No Brasil, a Lei no. 11.121/2005 estabeleceu a mesma data como o Dia Nacional em Memória das Vítimas de Acidentes do Trabalho. O objetivo dessa data é que seja um dia de reflexões e debates sobre a importância de termos ambientes de trabalho saudáveis, com todos os riscos à saúde e à vida dos trabalhadores identificados e desse modo sejam preventivamente evitados. No Brasil, há uma legislação protetiva nesse sentido. Porém, a dificuldade é a sua efetiva implementação por diversos motivos. Ao que tudo indica, as empresas avaliam ser mais barato pagar alguma mísera indenização nos casos de acidentes e mortes no trabalho, do que efetivamente implementar medidas e formas de organização do trabalho que produzam ambientes mais saudáveis e seguros. No caso dos bancos, além das já conhecidas LER/Dorts – doenças osteomusculares provocadas por questões de posturas e mobiliário inadequados, movimentos repetitivos pela intensificação das jornadas de trabalho e entrada de dados digitados, temos atualmente o trabalho organizado somente para o atingimento de metas inalcançáveis. O que por si só já caracteriza o assédio moral institucional. Existe ainda o assédio interpessoal, assédio sexual, pressão constante, jornadas intensificadas, e a insegurança no trabalho e nas funções de forma permanente. Essa combinação de situações é a responsável pelo alarmante nível de adoecimentos psiquiátricos na categoria: ansiedade, depressão, reação ao estresse, chegando ao esgotamento completo, que é a Síndrome de Burnout, dominando a cena. Na Região Sul Fluminense, além dos cerca de 200 afastamentos do trabalho para tratamento de saúde, outros 40% dos bancários informam algum sintoma psíquico ou que já está fazendo uso de medicações para suportarem essa jornada. Isso é completamente inadmissível. Diante desse cenário trágico produzido pelo trabalho, ainda há todas as dificuldades de reconhecimento desse adoecimento profissional pelo INSS e a falta do devido acolhimento por parte dos bancos. Apesar dos números recentemente divulgados com cerca de 473 mil novos benefícios concedidos em 2024 pelo INSS por questões psiquiátricas, por enorme pressão dos empresários, os novos Termos da NR 1 – Norma Regulamentadora (Ministério de Trabalho e Emprego) entram em vigor no próximo mês de maio-2025, apenas com efeitos orientativos, e não punitivos, com multas, nos casos de inobservância na elaboração de novos mapas de riscos no ambiente de trabalho, considerando obrigatoriamente riscos psicossociais. O que de forma alguma resolverá o gravíssimo problema, mas abrirá a possibilidade de debates e contestações pelos sindicatos e órgãos públicos, que atuam na defesa da saúde dos trabalhadores e trabalhadoras. Outro momento importante que teremos nesse ano de 2025 será a realização da 5ª Conferência Nacional de Saúde dos Trabalhadores (SUS), em agosto, em Brasília. O Sindicato dos Bancários do Sul Fluminense já garantiu presença na Delegação do Evento. Momento especial para a atualização de normas vigentes, mas também de procedimentos e reorganização dos espaços de controle social na área de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora – SSTT. Para o sindicato, pela primeira vez será dado o enfoque correto para essa Conferência: o direito à saúde no trabalho é uma questão de Direitos Humanos, consagrados por nossa Constituição Federal. Portanto, nesse Dia 28 de abril, ficam aqui expressos e reafirmados nossa solidariedade a todos e todas trabalhadoras vítimas da exploração máxima do capital, cujo resultado é o adoecimento, e o nosso compromisso de levar essa luta, pelo tratamento, recuperação e readaptação de modo mais respeitoso possível, inclusive a manutenção dos empregos e de todos os direitos às vítimas, mas principalmente possamos avançar em todos os meios para que o trabalho deixe de ser a causa de tamanho sofrimento e níveis atuais de mortes e adoecimentos. O lucro não pode estar acima da saúde e da vida dos trabalhadores e trabalhadoras. Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários do Sul Fluminense *Foto: Freepik
Sede campestre fecha piscina a partir desta quarta (30)

A piscina da sede campestre do Sindicato dos Bancários do Sul Fluminense ficará fechada a partir desta quarta-feira, 30 de abril. Novas comunicações serão divulgadas no site e nas redes sociais do sindicato.
Itaú: proposta de reajuste do PCR será avaliada pela categoria

A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú considerou insuficiente a primeira proposta apresentada pelo banco, na última sexta-feira (25), durante reunião de negociação do Programa Complementar de Resultados (PCR). O banco havia proposto reajuste de apenas meio ponto percentual acima da inflação de março (IPCA de 5,20%), com um retorno sobre patrimônio líquido (ROE) estipulado em 23%. Após a recusa, a direção do banco pediu um intervalo e retornou com proposta de reajuste de 6,25% (inflação de março mais 1%) e ROE de 22,1%. Os valores propostos por faixa ficaram da seguinte forma: primeira faixa (ROE até 22,1): R$ 3.908,05. Segunda faixa (ROE acima de 22,1): R$ 4.096,42. O banco também apresentou uma alternativa: firmar um acordo com validade de dois anos. Em ambas as propostas, o reajuste do segundo ano seguiria o índice definido para a categoria nas negociações da campanha salarial. As propostas serão levadas para avaliação da categoria. *Fonte: Contraf-CUT
CEE/Caixa quer explicações sobre desligamento de telefonistas

A Comissão Executiva de Empregados (CEE) da Caixa entrou em contato com a direção o banco para cobrar explicações sobre a possível de demissão de três mil telefonistas terceirizadas que prestam serviços em agências bancárias de todo o país. A CEE/Caixa ressalta que as demissões impactam diretamente o dia a dia dos bancários que atuam nas agências, unidades e departamentos do banco. Segundo o coordenador da CEE/Caixa, Rafael de Castro, caso as demissões se confirmem, é fundamental que a Caixa ofereça apoio a essas profissionais que, por tantos anos, contribuíram para o bom funcionamento da empresa e auxiliaram os empregados das unidades. *Fonte: Contraf-CUT
Itaú: COE tem reunião para negociar PCR nesta sexta-feira (25)

A Comissão de Organização dos Empregados (COE Itaú) participa, nesta sexta-feira (25), às 15h, de uma negociação sobre o Programa Complementar de Resultados (PCR). A expectativa é que o banco apresente uma proposta que valorize s trabalhadores, já que na última proposta do Itaú, o reajuste do PCR foi limitado à reposição da inflação de fevereiro. A coordenadora da COE Itaú, Valeska Pincovai, lembra que o lucro do banco cresce ano após ano, “mas esse crescimento tem sido sustentado às custas do adoecimento e da sobrecarga de seus funcionários.” *Fonte: Contraf-CUT
Mesa de saúde: Contraf-CUT vai pressionar Fenaban contra adoecimento da categoria

A Mesa de Saúde entre o Comando Nacional dos Bancários e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) será realizada nesta sexta-feira (25), a partir das 10h. Na pauta, a saúde e as condições de trabalho das bancárias e bancários. No encontro, a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) vai reforçar denúncias e cobrar soluções urgentes para o crescente adoecimento da categoria. Os bancários representam 0,8% do emprego formal no Brasil. Porém, concentram parcela expressiva dos afastamentos por doenças relacionadas ao trabalho, principalmente em relação a transtornos mentais. Com base em registros do INSS, dados da plataforma Smartlab apontam que, somente em 2024, foram registrados 168,7 mil afastamentos acidentários no país. Destes, 2,81% ocorreram na categoria bancária. Já os afastamentos previdenciários somaram quase 2,2 milhões, sendo 1,12% de bancários, o equivalente a 24.079 ocorrências. Os bancos comerciais e a Caixa Econômica figuram na 6ª e 7ª posições, respectivamente, em afastamentos acidentários por transtornos mentais, com 269 e 253 casos. “Não podemos mais ignorar a saúde mental. Os bancos precisam parar de tratar o sofrimento dos trabalhadores como algo invisível e assumir a responsabilidade sobre o impacto que seus modelos de gestão têm causado na vida dos trabalhadores. A saúde mental e física dos bancários deve ser prioridade. Vamos seguir exigindo políticas efetivas de prevenção e cuidado e pressionar por compromissos reais e não apenas promessas”, afirma Mauro Salles, secretário de Saúde da Contraf-CUT. *Fonte: Contraf-CUT