Sindicato dialoga com trabalhadores em Barra Mansa

A diretoria do Sindicato dos Bancários do Sul Fluminense está percorrendo as agências da região, dialogando com a categoria e ressaltando a importância da luta na conquista dos direitos da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), que hoje o banco vende como benefícios (Ticket, PLR, Plano de Saúde etc). Na manhã desta sexta-feira (26), o encontro foi com trabalhadores do Bradesco de Barra Mansa. “A nossa CCT foi resultado de luta da união do Sindicato com a categoria”, explicou Júlio Cunha, presidente do Sindicato. Como destacou Júlio, todos os temas propostos abordados em mesa têm sua importância, mas o que mais chocou foi a falácia dos banqueiros negando que o adoecimento da categoria bancária tenha alguma relação com seu trabalho. “Em nossa região aconteceu uma pesquisa em parceira com a UFF onde constatou-se adoecimento de 55% dos bancários, e aproximadamente 20% já afastados do trabalho, acometidos por doenças psicossomáticas, síndrome de Burnout etc, informações maquiadas por alguns bancos”, ressaltou o presidente. Os bancários estão em campanha salarial em todo o país, com reuniões sendo realizadas toda semana entre o Comando Nacional e a Comissão de Negociações da Federação Nacional dos Bancos (CN Fenaban). Nesta quinta (25), a pauta teve como tema central a questão das metas abusivas e do assédio moral que os bancários sofrem em seu ambiente de trabalho. A negação da realidade por parte dos bancos deixou os trabalhadores perplexos. “Pasmem que o sistema dos bancos nem existe a possibilidade da inclusão da Síndrome de Burnout e etc. Se não bastasse, alguns bancos exigem que os bancários revalidem os atestados médicos com médico indicado do banco, o que é irregular, deixando de incluir a CID de síndrome de Burnout, alegando que o sistema não permite a referida CID. A força do Sindicato vem da categoria. O Futuro se faz juntos!”, concluiu Júlio Cunha.

Fenaban diz que dados não comprovam adoecimento mental por trabalho

A quinta rodada de negociações entre o Comando Nacional dos Bancários e a Comissão de Negociações da Federação Nacional dos Bancos (CN Fenaban), no âmbito da campanha nacional da categoria para a renovação da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), aconteceu nesta quinta-feira (25). O foco da pauta foi o adoecimento da categoria provocado pela política de gestão por metas dos bancos. A representação dos trabalhadores mostrou a relação entre a saúde e a pressão exercida sobre a categoria pelo cumprimento dos resultados exigidos pelas empresas. As reivindicações dos trabalhadores se concentraram em quatro eixos: definição de metas e a política de gestão na aplicação das metas, combate ao assédio moral, fluxo humanizado para o atendimento, e direito à desconexão.  Apesar da apresentação de pesquisas e dos resultados da Consulta Nacional aos Bancários, a Fenaban negou que os dados comprovem que os casos de adoecimento mental estão ligados à atividade do trabalho bancário. Segundo a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e coordenadora do Comando nacional dos Bancários, Juvandia Moreira, “a própria Fenaban trouxe informações que houve um total de 1.608 denúncias de assédio, recebidas pelos canais dos bancos. E constatou que houve um aumento.” Os representantes dos bancos afirmaram que apresentarão propostas de avanços sobre os temas cobrados, nas próximas reuniões. *Fonte: Contraf-CUT 

Sindicato percorre agências no “Dia Nacional de Luta #MenosMetasMaisSaúde”

O Sindicato dos Bancários do Sul Fluminense percorreu agências da região, na manhã desta quarta-feira (24), como parte do “Dia Nacional de Luta #MenosMetasMaisSaúde”. O presidente do Sindicato, Júlio Cunha, falou sobre o assédio moral e o adoecimento da categoria. “Aqui no Sul Fluminense nós temos uma pesquisa, em parceria com a UFF, que comprova que 55% da nossa categoria aqui está com problemas psicológicos, problemas de adoecimento dentro da agência e 20% da nossa categoria já está afastada por problemas psicológicos”, ressaltou Júlio. O “Dia Nacional de Luta #MenosMetasMaisSaúde” foi criado pelo movimento sindical para, através de manifestações nas ruas e nas redes sociais, pressionar os bancos contra o modelo de gestão que vem adoecendo os trabalhadores bancários. Assédio moral e cobrança de metas abusivas fazem parte deste cenário. As ações acontecem na véspera da reunião de negociações entre o Comando Nacional dos Bancários e a Comissão de Negociações da Federação Nacional dos Bancos (CN Fenaban), pela campanha nacional da categoria para a renovação da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). A pauta desta rodada de negociações será saúde e condições de trabalho, com foco na política de metas praticadas pelas empresas. Segundo Juvandia Moreira, coordenadora do Comando Nacional dos Bancários, é obrigação dos bancos o estabelecimento de um ambiente de trabalho saudável e sustentável. “A saúde mental é uma prioridade e não pode continuar sendo sacrificada em nome de lucros. Só em 2023, os cinco maiores bancos do país lucraram R$ 108,6 bilhões. Mas, apesar do montante, nesse mesmo ano fecharam mais de 600 agências e demitiram mais de 2 mil funcionários”, afirmou Juvandia.

Balanço do Santander aponta lucro de R$ 3,3 bilhões

A temporada de balanços bancários foi aberta pelo Santander, nesta quarta-feira (24). O banco apresentou um lucro líquido de R$ 3,332 bilhões no segundo trimestre deste ano, com alta de 44,3% na comparação anual e de 10,3% na trimestral.   O valor é considerado acima das expectativas do mercado, que previam um saldo na ordem de R$ 3,19 bilhões segundo estimativas da LSEG.  O retorno sobre patrimônio líquido (ROE) ficou em 15,5% no trimestre excluindo o ágio – um ganho de 4,3 pontos percentuais (p.p.) em base anual. A margem financeira do Santander teve alta de 10,6%, alcançando R$ 14,8 bilhões. O banco também registrou resultado positivo na margem das operações com mercado, chegando ao saldo de R$ 258 milhões. Em relação à carteira de crédito ampliada, o banco somou R$ 665,6 bilhões, crescimento de 1,8% no trimestre e de 7,8% na comparação ano a ano. Quanto às provisões com devedores duvidosos (PDDs), a soma foi de R$ 5,89 bilhões, valor que representa uma queda de 1,4% na base anual e de 2,4% frente ao último trimestre. O banco informou também uma provisão adicional de R$ 1,930 bilhão no segundo trimestre, sem explicar o motivo. *Fonte: Revista Exame

Campanha: financiários reivindicam acordo de dois anos

Em mais uma rodada de negociações, o Coletivo Nacional dos Financiários da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) debateu, pela primeira vez, cláusulas econômicas com a Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Acrefi), na manhã desta terça-feira (23). A proposta apresentada pelos representantes sindicais apresenta um acordo de dois anos, com reajuste salarial acima da inflação medida pelo INPC, de junho de 2023 a maio de 2024 e de junho de 2024 a maio de 2025, acrescido de 5% de aumento real. Para a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) devem ser aplicados os mesmos índices. Os trabalhadores pedem ainda 7% de aumento real nos dois anos para os auxílios refeição e alimentação. Segundo os dirigentes sindicais, a alta inflação que impacta diretamente os trabalhadores que se alimentam fora de casa. Jair Alves, coordenador do Coletivo Nacional dos Financiários da Contraf-CUT, falou sobre a necessidade de valorização dos trabalhadores financiários. “A inflação tem sido um desafio constante, especialmente para aqueles que dependem de alimentação fora do lar. É fundamental que nossos auxílios reflitam essa realidade, garantindo condições dignas para todos”, disse Jair. A próxima reunião será dia 30, terça-feira, e os representantes das financeiras se comprometeram a apresentar uma proposta global, que envolva todas as reivindicações. *Fonte: Contraf-CUT

Bancários vão realizar Dia Nacional de Luta nesta quarta-feira (24)

O “Dia Nacional de Luta #MenosMetasMaisSaúde” será realizado nesta quarta-feira, 24 de julho, um dia antes da quarta rodada de negociações entre o Comando Nacional dos Bancários e a Comissão de Negociações da Federação Nacional dos Bancos (CN Fenaban). A pauta do encontro será saúde e condições de trabalho. Organizado pelo movimento sindical bancário, o evento objetiva pressionar os bancos contra o atual modelo de gestão, que afeta a saúde mental dos trabalhadores. Pesquisa realizada pela Secretaria de Saúde da Contraf-CUT, em colaboração com pesquisadores do Instituto de Psicologia da Universidade de Brasília (UNB), mostra que 80% dos trabalhadores bancários tiveram ao menos um problema de saúde relacionado ao trabalho no último ano, estando quase metade em acompanhamento psiquiátrico. Ainda de acordo com a pesquisa, entre 2013 e 2020, foram registrados 20.192 afastamentos de bancários pelo INSS, com alta de 26,2% entre 2015 e 2020, percentual 1,7 vez acima do crescimento total de afastamentos registrados no país (de 15,4% no período), considerando todas as categorias. Em relação ao total dos afastamentos acidentários por doenças mentais e comportamentais, os afastamentos de bancários correspondiam a 12% do total, em 2012, e a 25%, em 2022. Segundo o secretário de Saúde da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Mauro Salles, o objetivo das manifestações é dar visibilidade ao alto número de adoecimento causados por metas excessivas, pressão por resultados e assédio moral. *Fonte: Contraf-CUT

Movimento sindical conquista 30% de cota em cargos diretivos na Caixa

O movimento sindical conquistou uma importante vitória na terceira rodada de negociação específica com a Caixa Econômica Federal, nesta sexta-feira (19). O tema foi “Diversidade e Igualdade de Oportunidade”. Atendendo à reivindicação dos trabalhadores, Caixa informou que vai garantir 30% de cota para mulheres em cargos diretivos. Apesar desta conquista, a demanda sobre a Funcef continua no impasse, com o banco não apresentando uma resposta definitiva sobre a questão. “Nós, representantes, estamos aqui deixando claro que temos proposta que não retira direitos e que procura sanar as dificuldades do equacionamento para tanta gente”, lamentou Rafael de Castro, coordenador da CEE Caixa. Sobre a diversidade ficou acertado que a Caixa vai analisar o documento entregue pelos trabalhadores e discutir o tema numa próxima reunião. Porém, já ficou sinalizada a inclusão de uma cláusula sobre a política de diversidade no acordo coletivo. A Caixa também se comprometeu a abrir um canal específico de denúncias por discriminação e fazer o mapeamento da comunidade LGBTQIAPN+ do banco. Segundo Rogério Campanate, representante da Federa-RJ na CEE/Caixa, atualmente não é possível sequer traçar ações afirmativas porque não há informação sobre essa base no banco. Em relação aos PcDs, a Caixa informou que dará um retorno sobre as reivindicações na próxima mesa. *Fonte: Federa-RJ *Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Financiários e Acrefi voltam à mesa de negociação

Mais uma mesa de negociações ocorreu, na tarde desta sexta-feira (19), entre o Coletivo Nacional dos Financiários da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e a Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Acrefi). Entre os temas debatidos nesta rodada estão saúde, segurança dos trabalhadores, metas e violência organizacional, incluindo a violência contra a mulher, assédio moral e sexual, além de medidas para o combate e prevenção de doenças e suas sequelas, especialmente o coronavírus, causador da covid 19. O movimento sindical tem reivindicado que as discussões sobre metas de desempenho sejam constantes porque elas são, segundo pesquisas, o maior fator de desencadeamento de condutas violentas e de assédio moral no ambiente de trabalho. A violência contra as mulheres foi um dos pontos de destaque da reunião. Magaly Fagundes, secretária de Organização do Ramo Financeiro e Política Sindical da Contraf-CUT, pontuou a necessidade de criar um canal de apoio dedicado a tratar de questões relacionadas à violência contra a mulher. Com os debates, foi reforçado o compromisso das entidades buscarem soluções que promovam um ambiente de trabalho mais seguro e saudável para todos os trabalhadores do setor financeiro. *Fonte: Contraf-CUT

Campanha: Banco do Brasil realiza sua quarta mesa de negociação

A quarta mesa de negociação específica da Campanha Nacional 2024 para a renovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) do Banco do Brasil foi realizada, na manhã desta sexta-feira (19). A pauta principal foi diversidade e igualdade de oportunidades. Mas, atendendo ao movimento sindical, antes do início dos debates o banco apresentou o quadro atualizado da quantidade de horas negativas que os bancários precisam compensar até maio de 2025. O Banco do Brasil conta, atualmente, com 25.724 funcionários negros, o que representa 29,51% do quadro total. Desses, 2.130 ocupam posições de liderança, correspondendo a 28,24% dos líderes. Além disso, o banco falou sobre o programa “Raça é Prioridade”, que conta com 150 pessoas em processo de aceleração para liderança. O banco possui 35.681 mulheres em seu quadro funcional, representando 40,94% do total de funcionários. No entanto, apenas 26,79% dos líderes do banco são mulheres. O BB apresentou programas direcionados às mulheres para aumentar a representatividade feminina em cargos de liderança. A Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) fez algumas cobranças como programas de cotas nos concursos públicos para pessoas trans e ações afirmativas para PcDs. Quanto ao assédio moral, o banco atendeu à reivindicação do movimento sindical e apresentou o crescimento dos números do canal de denúncias. Em relação à discriminação, desde junho de 2023, 17 denúncias foram investigadas, das quais 65% envolveram raça, 17% gênero, 12% homofobia e 6% crença religiosa. A primeira demissão por racismo na história do BB ocorreu no segundo semestre do ano passado. O movimento sindical reivindica o direito ao uso do nome social dentro da política de respeito à diversidade, para acabar com a discriminação a colegas LGBTQIA+. O BB disse que essa mudança está em processo e prometeu a levar informações atualizadas no próximo encontro. Também foi reivindicada a licença parental remunerada de 12 meses, a partir do nascimento, adoção ou do fato gerador do direito à licença parental, para cada pessoa de referência da criança ou do adolescente, limitada ao máximo de duas pessoas, sem prejuízo do emprego ou salário, para o desempenho da atividade parental. No caso de nascimento prematuro, a licença terá início a partir do parto e se estenderá por período igual ao da internação hospitalar do prematuro. Se a pessoa gestante desejar iniciar a licença antes do parto, a outra pessoa de referência poderá optar por iniciar a sua licença a partir do parto. O banco se comprometeu a analisar a pauta. Outra reivindicação foi a criação de políticas para combater o preconceito etário. Também foi pedida a inclusão de políticas afirmativas para PCDs e neurodivergentes, além de ampliar a redução da jornada de trabalho para pais e responsáveis por dependentes com deficiência física e/ou mental, para 3 e 2 horas dos funcionários de 8 e 6 horas, respectivamente. A próxima reunião será no dia 26 de agosto, em São Paulo, sobre saúde e condições de trabalho. *Fonte: Contraf-CUT

Trabalhadores entregam minuta de reivindicações ao Bradesco

A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Bradesco, representando as trabalhadoras e trabalhadores, entregou a minuta específica de reivindicações à direção do banco, nesta sexta-feira (19). Pautas como a manutenção dos empregos, segurança das agências e contratação da remuneração total dos trabalhadores fazem parte do documento. A coordenadora da COE Bradesco, Erica de Oliveira, ressaltou que as discussões com o banco sobre os temas da minuta só terão início após a Campanha Nacional dos Bancários. Segundo Erica, existe uma grande preocupação com o processo de fechamento de postos de trabalho. “Eliminar tantos locais físicos assim é muito prejudicial aos bancários e ao público em geral. A marca começa a diminuir, e isso é perigoso para o próprio banco. Só no mês de julho, aproximadamente 80 agências estão encerrando as atividades. Isso precisa parar!”, observou Erica. *Fonte: Contraf-CUT

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