Funcionárias e funcionários da Caixa pedem valorização do trabalho
Em reunião nesta quarta-feira (7), a Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa Econômica Federal cobrou do banco o reconhecimento do trabalho de todas as empregadas e empregados no pagamento do Bônus Caixa. A representação dos empregados também solicitou que se promova a “substituição em cascata”, nos casos de colegas que precisem cobrir as tarefas de quem necessita se afastar temporariamente. O pagamento dos salários deve corresponder às funções realizadas. O endividamento dos trabalhadores também fez parte da pauta. Foi pedido que o banco aplique menor taxa para os empregados da ativa e aposentados que solicitem empréstimos consignados. Em relação ao Movimento.Caixa foi solicitado que sejam observados os pedidos de transferências antes das contratações de novos empregados aprovados no último concurso público. Quanto às Gipes e Repes, a reivindicação é pela rápida estruturação. *Fonte: Contraf-CUT
Trabalhadores da Caixa reivindicam fim das funções por minuto
Dando continuidade às negociações para a renovação do Acordo Coletivo de Trabalho das empregadas e empregados, a Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa Econômica Federal se reuniu com o banco, nesta quinta-feira (1º/8). A pauta do dia foi sobre as designações de função. Os empregados reivindicam que a Caixa faça apenas a designação das funções de forma efetiva ou por substituição, acabando com qualquer tipo de designação por minuto. De acordo com a proposta da representação dos trabalhadores, as empregadas e empregados que desempenhem funções por minuto devem ser efetivados na função que exercem, sem a necessidade de passar pelo Processo de Seleção Interna (PSI), uma vez que já cumprem tais tarefas. Os trabalhadores também voltaram a cobrar participação no debate da proposta de equacionamento do déficit do plano REG/Replan, da Funcef. “Os participantes, que são os donos do patrimônio dos fundos, têm o direito de contribuir com a decisão a ser tomada. Por isso, sugerimos a criação de um grupo de trabalho tripartite, com a representação dos trabalhadores, da Caixa e da Funcef, para encontrar uma solução e trazer a decisão aqui para esta mesa de negociações”, ressaltou Eliana Brasil, diretora executiva da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT). *Fonte: Contraf-CUT
Saúde Caixa: empregados querem mais transparência
Melhoria na rede credenciada e mais transparência dos dados fazem parte das reivindicações apresentadas pelos trabalhadores, na reunião desta quarta-feira (31), no GT de Saúde Caixa. Os representantes do banco pelo Saúde Caixa informaram que está em andamento um processo de fortalecimento da rede credenciada, com atuação direcionada para regiões com baixa disponibilidade de prestadores ou dificuldade de formação de rede. Entretanto, eles disseram que existe dificuldade para credenciamento em certas regiões por causa da concentração de médicos na Região Sudeste. O banco confirmou, ainda, que atenderá à reivindicação do movimento sindical para que os comitês regionais de credenciamento e descredenciamento voltem a operar. A inclusão dos custos do PAMS, o antigo plano de saúde dos empregados, nos déficits do Saúde Caixa também foi questionada pelos trabalhadores, que voltaram a pedir a abertura dos dados de custeio dos afastamentos para tratamento de doenças ocupacionais ou acidentes de trabalho (B91), para impedir que os mesmos sejam custeados pelo Saúde Caixa e não pelo banco, como devem ser. Os representantes do banco informaram que terá início um processo de integração das informações de saúde das empregadas e empregados, de forma que o Saúde Caixa possa realizar a medicina preventiva. Os trabalhadores também voltaram a falar sobre a necessidade se acabar com o teto de gastos da Caixa com a saúde das suas empregadas e empregados, definido no estatuto do banco em 6,5% da folha de pagamentos. O teto de custeio impede que o banco cubra os 70% dos custos do Saúde Caixa, como definido no Acordo Coletivo de Trabalho (ACT). Hoje, segundo números apresentados na reunião, a Caixa paga apenas 52% dos custos do Saúde Caixa e os usuários do plano pagam 48%. *Fonte: Contraf-CUT
GT de Saúde da Caixa faz videoconferência nesta quarta (31)
O GT de Saúde Caixa vai se reunir, nesta quarta-feira (31), para debater questões relacionadas ao Saúde Caixa. Entre os principais pontos a serem debatidos está o fim do teto para o custeio pelo banco com a saúde dos empregados, estabelecido no estatuto do banco em 6,5% da folha de pagamentos. “Mas também queremos discutir sobre custos que deveriam ser de responsabilidade do banco que são repassados para o Saúde Caixa e, consequentemente, acabam onerando os trabalhadores”, informou Rafael de Castro, coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa. Outro tema da reunião será a cobrança de agilidade na volta do funcionamento dos comitês de credenciamento e descredenciamento. O Grupo é formado por representantes das empregadas e empregados e da Caixa Econômica Federal. A reunião será realizada em formato de videoconferência. *Fonte: Contraf-CUT *Foto: Marcelo Camargo /Agência Brasil
Trabalhadores da Caixa querem fim das metas abusivas
A saúde do trabalhador foi a pauta da reunião desta sexta-feira (26) entre a Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa Econômica Federal e instituição financeira. Com base em levantamento do Dieese, o diretor da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e coordenador da CEE/Caixa, Rafael de Castro disse não ser possível que “quase 76% dos casos de afastamentos para tratamento de saúde de empregados da Caixa, devido a questões relacionadas ao trabalho (B91), sejam por causa de problemas mentais ou comportamentais.” “E todos nós aqui, de ambos os lados da mesa, sabemos que esses problemas são causados pelas ferramentas adoecedoras utilizadas pelo banco para fazer a gestão de pessoas e a cobrança abusiva de metas, além de falta de orientação da direção para gerir as equipes de forma de fato humanizada”, completou Rafael. De acordo com a Caixa, a taxa de absenteísmo na Caixa é de 3,51% e todos os empregados que tenham sido cobrados por tratamentos de doenças relacionadas ao trabalho (B91), devem entrar em contato com o banco para serem ressarcidos, pois os custos são de responsabilidade do banco. Rafael citou exemplos de práticas adoecedoras: cobrança pelo WhatsApp, Teams, ligações-ponte; e controle de hora em hora no meio e até depois do expediente. A Caixa se comprometeu a acabar com o feedback de caráter punitivo e utilizar o mecanismo apenas para contribuir com o desenvolvimento das empregadas e empregados. Em relação ao Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO), os trabalhadores reivindicaram mais credenciamento de profissionais e clínicas de saúde para a realização dos exames e também com políticas efetivas de prevenção. Outra cobrança da CEE foi o fim do teto de 6,5% da folha de pagamentos para gastos da Caixa com a saúde dos empregados. Também foi cobrado que a Caixa arque com as despesas da escola inclusiva para os filhos neurodivergentes de empregas e empregados e aqueles gerados por doenças ocupacionais (B91). A Caixa propôs a realização de uma reunião do GT de Saúde para tratar de questões específicas que envolvem o Saúde Caixa na terça-feira (30). O banco divulgou o nome dos responsáveis pelas Gipes, que começam a funcionar em 5 de agosto. A representação dos empregados entregou um documento com propostas para o equacionamento do déficit do plano REG/Replan, da Funcef e cobrou a instalação de um grupo tripartite entre a Contraf/CEE, a Caixa e a Funcef para negociar o equacionamento. *Fonte: Contraf-CUT
Movimento sindical conquista 30% de cota em cargos diretivos na Caixa
O movimento sindical conquistou uma importante vitória na terceira rodada de negociação específica com a Caixa Econômica Federal, nesta sexta-feira (19). O tema foi “Diversidade e Igualdade de Oportunidade”. Atendendo à reivindicação dos trabalhadores, Caixa informou que vai garantir 30% de cota para mulheres em cargos diretivos. Apesar desta conquista, a demanda sobre a Funcef continua no impasse, com o banco não apresentando uma resposta definitiva sobre a questão. “Nós, representantes, estamos aqui deixando claro que temos proposta que não retira direitos e que procura sanar as dificuldades do equacionamento para tanta gente”, lamentou Rafael de Castro, coordenador da CEE Caixa. Sobre a diversidade ficou acertado que a Caixa vai analisar o documento entregue pelos trabalhadores e discutir o tema numa próxima reunião. Porém, já ficou sinalizada a inclusão de uma cláusula sobre a política de diversidade no acordo coletivo. A Caixa também se comprometeu a abrir um canal específico de denúncias por discriminação e fazer o mapeamento da comunidade LGBTQIAPN+ do banco. Segundo Rogério Campanate, representante da Federa-RJ na CEE/Caixa, atualmente não é possível sequer traçar ações afirmativas porque não há informação sobre essa base no banco. Em relação aos PcDs, a Caixa informou que dará um retorno sobre as reivindicações na próxima mesa. *Fonte: Federa-RJ *Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Representação dos trabalhadores leva proposta à Funcef
A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), a Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae) e a Comissão Executiva dos Empregados (CEE) entregam, nesta sexta-feira, um documento à Caixa e à Fundação dos Economiários Federais (Funcef). O texto aponta questões a serem melhoradas na proposta do banco e da fundação para o equacionamento dos déficits do plano REG/Replan Saldado da Funcef. A iniciativa foi tomada pelas entidades devido aos resultados da pesquisa encomendada pela Fenae com os participantes do plano REG/Replan Saldado. De acordo com a pesquisa, a maioria não concorda com a proposta da Caixa e da Funcef. O documento a ser entregue à Caixa e à Funcef contém os pontos a serem melhorados: retorno da meta atuarial de juros de 4,5% para 5,51%; contencioso: pagamento das ações judiciais trabalhistas com impacto nas Reservas Matemáticas por parte da Caixa; antecipação da parte do equacionamento da Caixa por meio de títulos públicos; e atualização do prazo do equacionamento. “Não apenas queremos, mas temos o direito de discutir sobre este patrimônio que é nosso! E, para isso, precisamos ter números e documentos que possam ampliar nossos conhecimentos e possibilidades de chegarmos a uma proposta construída em conjunto, sem retirada de direitos dos participantes, muito melhor do que a que foi apresentada inicialmente”, afirmou Eliana Brasil, diretora executiva da Contraf-CUT. *Fonte: Contraf-CUT
Contraf-CUT envia ofício à Caixa solicitando negociação sobre Funcef
O pedido para que haja uma mesa de negociação sobre a Funcef foi reiterado em ofício à Caixa Econômica Federal, enviado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), nesta quarta-feira (17). A reivindicação já vem sendo feita há algum tempo e foi reiterada na última negociação, dia 12 passado. No documento, a Contraf-CUT observa que “o equacionamento dos déficits do plano REG/Replan Saldado da Fundação dos Economiários Federais (Funcef), o contencioso judicial da Caixa Econômica Federal que é repassado para a Funcef e seus participantes, e tantas outras questões sobre a fundação não podem ser decididas pelo banco sem a participação dos proprietários dos recursos dos fundos, que são os empregados participantes.” De acordo com o texto, “já faz algum tempo que a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), a Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae) e diversas outras entidades de representação e associativas das empregadas e empregados solicitam que se instaure uma mesa de negociações para tratar sobre a Funcef.” No ofício, a Contraf-CUT explica que as negociações da Campanha Nacional dos Bancários 2024 estão em andamento e pede “que a Caixa se reúna com representantes das empregadas e empregados participantes dos fundos, juntamente com representantes da Funcef, para juntos construírem uma proposta de solução para as questões já bastante conhecidas por todos.” *Fonte: Contraf-CUT
Gerentes barram operação e perdem cargo na Caixa
A Caixa Econômica Federal destituiu três gerentes que foram contra a compra de R$ 500 milhões em letras financeiras do Banco Master. O fato ocorreu na última segunda-feira (8) e as informações foram publicadas pela coluna de Malu Gaspar, no jornal O Globo. Segundo parecer sigiloso, obtido pelo jornal, a área de renda fixa da Caixa Asset, braço de gestão de ativos do banco, desaconselhou a operação, considerada atípica e arriscada. Após quatro dias, os gerentes responsáveis pelo parecer deixaram os cargos. A medida foi considerada uma tentativa de eliminar resistências internas ao negócio. O comitê de investimentos deverá ser refeito com novos gerentes da área. A Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae), a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf) e as Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Apcefs) manifestam profunda preocupação diante da notícia. O diretor da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Rafael de Castro, lamentou a medida. “Mais uma vez, vemos empregados sendo punidos por cumprir sua função e, com base em questões técnicas, garantir que o banco não tenha prejuízos. A quem interessa a transação?”, questionou o coordenador da CEE, acrescentando que ‘isso precisa ser apurado, pois é a credibilidade da Caixa e recursos públicos que estão em jogo”. Fabiana Uehara Proscholdt, conselheira eleita do Conselho Administrativo da Caixa, afirmou que tomará providências para que o diretor-presidente da Asset seja convocado a prestar esclarecimentos sobre o ocorrido. *Fontes: Fenae, Contraf-CUT, Rede Brasil Atual *Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Caixa: reunião trata de jornada, teletrabalho e pede participação da Funcef na mesa
Jornada de trabalho e as demandas do teletrabalho foram as pautas da reunião de negociações, realizada nesta sexta-feira (12), entre a Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa e os representantes do banco. Além disso, a CEE cobrou a participação de representantes da Funcef na mesa de negociação. Segundo a representação dos empregados, as propostas apresentadas pela Caixa não foram construídas em diálogo com os trabalhadores, apresentando falhas e levando à insatisfação dos trabalhadores com a proposta para equacionamento dos déficits do plano, como aponta uma pesquisa realizada pela Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae). Um ofício será enviado à Caixa pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) solicitando que as questões que envolvam a Funcef sejam tratadas na mesa de negociação. Durante a reunião foram cobradas soluções sobre o teletrabalho, pois o banco ainda não definiu a situação dos empregados após a pandemia. Quanto à jornada de trabalho, os empregados querem uma solução para o banco de horas negativas. Caixa Asset Antes de começar a reunião, a Comissão cobrou da Caixa um posicionamento sobre a denúncia de destituição de empregados, que cumpriram normas técnicas por não aceitação de propostas. A notícia foi veiculada nesta sexta-feira (12) pelo jornal O Globo.