Movimento sindical solicita explicações à Caixa sobre possível reestruturação

Um boato sobre uma possível reestruturação das funções de caixa e tesoureiro executivos (CAEX e TEX) da Caixa Econômica Federal chegou ao conhecimento do movimento sindical, levando a Contraf-CUT a enviar um ofício pedindo explicações ao banco. Entre os empregados e empregadas da Caixa, as informações dão conta de que caixas e tesoureiros estão sendo convocados para uma “Ação consultiva-ReprogAME Sua Trajetória”. “Pelas informações que nos foram passadas, o ‘treinamento’ é, na verdade, uma forma de fazer com que caixas e tesoureiros reflitam sobre sua carreira”, explicou o coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Felipe Pacheco. No documento enviado pela Contraf-CUT, a solicitação é de que o banco informe sobre a veracidade das informações. Em caso afirmativo, é pedido que o banco passe todas as informações para a representação dos empregados e agende uma reunião para retomar as negociações o mais rápido possível. *Fonte: Contraf-CUT

CEE solicita dados dos últimos dez anos do Saúde Caixa

A Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa Econômica Federal solicitou ao banco os dados primários dos últimos dez anos do Saúde Caixa. O pedido foi feito durante reunião na última segunda-feira (12) e oficializado através de ofício pela Contraf-CUT. A consultoria atuarial, que foi contratada pelas entidades irá assessorar os representantes dos empregados no Grupo de Trabalho (GT) do Saúde Caixa nas avaliações e com a produção de relatórios para subsidiar as discussões do grupo, solicitou os dados do período de dez anos para realizar uma análise prospectiva mais robusta do plano. Entretanto, os representantes da Caixa informaram que não poderiam garantir que darão acesso a estes dados. “Sempre cobramos transparência da gestão, e no último aditivo assinado fizemos questão de incluir uma cláusula que garantisse acesso aos dados, para que pudéssemos realizar nossas próprias análises das condições do plano. Mesmo assim, os representantes da administração de Carlos Vieira dizem que não podem garantir que teremos este acesso”, ressaltou o coordenador da representação dos trabalhadores no GT Saúde Caixa, Leonardo Quadros. *Fonte: Contraf-CUT

Fenae explica como entender a meta atuarial

A Fenae publicou uma matéria explicando como a meta atuarial entra no cálculo dos benefícios da Funcef. De acordo com o texto, a meta atuarial é um dos principais fatores para o cálculo dos benefícios pagos aos participantes. Para quem é participante da ativa (REB e Novo Plano), é preciso explicar que o valor do seu benefício não depende apenas das suas reservas acumuladas. O cálculo considera premissas atuariais como: Tábua de Mortalidade – estimativa da expectativa de vida. Com base nela, a Funcef calcula por quanto tempo, em média, você receberá seu benefício. Quanto maior a expectativa de vida, mais tempo o valor da sua reserva precisa durar. Fator de Capacidade Salarial – projeta o valor real anual do seu benefício, considerando a inflação medida pelo INPC. A Funcef considera que o benefício real vai acompanhar 98% da inflação medida pelo INPC. Composição Familiar – avalia se você tem dependentes que poderão receber pensão após o seu falecimento. A meta atuarial entra como uma taxa de juros projetada para calcular o valor do benefício mensal que será recebido. Metas muito conservadoras podem gerar desequilíbrios nos planos, exigindo mais recursos no presente para garantir os pagamentos futuros. É por isso que a decisão tomada em 2017, de reduzir a meta de 5,51% + INPC para 4,5% + INPC, foi tão danosa. Ela comprometeu os resultados dos planos e agravou o déficit, impactando negativamente os participantes, especialmente os do REG/Replan Saldado, já sobrecarregados com contribuições extraordinárias. A mudança, na prática, reduziu os benefícios futuros dos participantes dos planos que ainda estão na ativa e aumentou a conta a ser paga pelos aposentados. *Fonte: Fenae e Contraf-CUT

Caixa terá 30% de mulheres em cargos de direção

Atendendo à solicitação do movimento sindical, a Caixa Econômica Federal anunciou mudanças em seu Estatuto Social. O banco incluiu o percentual de 30% de mulheres em cargos de direção, englobando as diretorias e vice-presidências. Fabiana Uehara Proscholdt, representante das empregadas e empregados no Conselho de Administração da Caixa, observou que a Caixa é o primeiro banco público a incluir em seu estatuto social a porcentagem mínima de mulheres em cargos de direção. “É um avanço que precisamos comemorar. Mas as empregadas merecem mais. Hoje, segundo dados da Rais 2024, elas são 45% do nosso quadro de pessoal e, desta forma, continuará havendo defasagem em relação aos homens”, afirmou Fabiana. Apesar deste avanço, as entidades de representação sindical e associativas das empregadas e empregados criticaram a não exclusão do teto de gastos do banco com a saúde de seus empregados, limitado a 6,5% da folha de pagamentos. O coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Felipe Pacheco, falou sobre o teto. “A manutenção do teto de gastos impede que a Caixa cumpra o que está definido no Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) do nosso plano de saúde, que determina que o banco arque com 70% dos custos do Saúde Caixa”, explicou o coordenador. *Fonte: Contraf-CUT

Começa a preparação para o 40º Conecef

O Comando Nacional dos Bancários e a Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa decidiram que o 40º Congresso Nacional dos Empregados da Caixa Econômica Federal (Conecef) será realizado nos dias 21 e 22 de agosto, em São Paulo (SP). Foram propostos quatro grupos temáticos para os debates: Saúde Caixa, condições de trabalho e futuro da carreira, Funcef e defesa da Caixa. O evento vai reunir delegados de todo o Brasil, entre empregados da ativa e aposentados. Os integrantes da CEE/Caixa, um por federação e um representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf/CUT), participam do congresso na condição de delegados natos. Os fóruns preparatórios são de caráter regional ou estadual. A delegação do 40º Conecef fica limitada a 50% do número de participantes no encontro preparatório. A paridade de gênero é obrigatória. No próximo dia 7 de maio haverá uma reunião entre a CEE/Caixa e as Comissões de Organização dos Empregados (COEs) de bancos públicos e privados, no âmbito do Comando Nacional dos Bancários, quando serão traçadas estratégias para o próximo período. O encontro visa fortalecer o debate em preparação ao 40º Conecef. *Fonte: Contraf-CUT

CEE/Caixa quer explicações sobre desligamento de telefonistas

A Comissão Executiva de Empregados (CEE) da Caixa entrou em contato com a direção o banco para cobrar explicações sobre a possível de demissão de três mil telefonistas terceirizadas que prestam serviços em agências bancárias de todo o país. A CEE/Caixa ressalta que as demissões impactam diretamente o dia a dia dos bancários que atuam nas agências, unidades e departamentos do banco. Segundo o coordenador da CEE/Caixa, Rafael de Castro, caso as demissões se confirmem, é fundamental que a Caixa ofereça apoio a essas profissionais que, por tantos anos, contribuíram para o bom funcionamento da empresa e auxiliaram os empregados das unidades. *Fonte: Contraf-CUT

Caixa atende ao movimento sindical e suspende prazo para início do Projeto Teia

A Caixa Econômica Federal decidiu aceitar a reivindicação da representação sindical e suspender o prazo de início da implementação das mudanças no programa Transformação, Engajamento, Inovação e Aprendizado (Teia), criado para conduzir a Caixa à transformação digital. A informação foi feita à Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), nesta quarta-feira (23). Rafael de Castro, o diretor da Contraf-CUT e coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, ressaltou que a suspensão é importante para que o banco explique a vinculação do programa com a renovação tecnológica e de processos de trabalho. Segundo ele, será criado um grupo de trabalho para definir a remodelação do programa e a comunicação do programa. Adriano Assis Matias e Francisco Egidio Pelúcio Martins, vice-presidentes de Varejo e de Pessoas da Caixa, respectivamente, afirmaram que não haverá retaliações com quem optar por voltar para as unidades de origem. Atenção bancários, digam como estão ocorrendo as mudanças na sua unidade. Entre em contato com um dirigente sindical da sua localidade e passe seu relato sobre as mudanças no Teia. Ou, se preferir, envie diretamente para imprensa@contrafcut.org.br. *Fonte: Contraf-CUT *Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Jornada em defesa de bancos públicos tem participação da Contraf-CUT

A jornada “O Público é de Todos”, organizada pela UNI Américas em Lima, no Peru, reuniu representantes de diversos países das américas, incluindo Argentina, Brasil, Colômbia, Costa Rica, Paraguai, Chile e El Salvador, todos unidos em defesa dos bancos públicos e dos fundos de pensão. Dirigentes da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) também marcaram presença no evento. O objetivo da jornada é fortalecer a aliança entre os países participantes na luta contra os ataques aos bancos públicos e fundos de pensão. A secretária de Relações Internacionais da Contraf-CUT, Rita Berlofa observou que o fórum é uma oportunidade valiosa de troca de experiências, discussão de estratégias de resistência e solidariedade. “A maior defesa que podemos ter de um banco público é termos governos progressistas. Se não for assim, não há resistência que segure uma privatização imposta por governos liberais”, afirmou Berlofa. Já o secretário de Relações do Trabalho da Contraf-CUT, Jeferson Meira, o Jefão, falou sobre os desafios enfrentados pelos bancos públicos ao longo da história, abordando o impacto negativo de governos privatistas na imagem dos bancos públicos e de seus funcionários. “Os bancos públicos são entidades de fomento econômico e social, fundamentais para o desenvolvimento de nossos países. Apesar das dificuldades e ataques políticos, conseguimos, através da luta organizada, preservar os direitos dos trabalhadores e a importância desses bancos”, ressaltou Jefão. *Fonte: Contraf-CUT

Coletivo Caixa Autista reivindica inclusão e reconhecimento

A Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae) se une ao Coletivo Caixa Autista para chamar atenção para a necessidade de inclusão e igualdade de oportunidades para as empregadas e empregados com Transtorno do Espectro Autista (TEA) que trabalham no banco.  No dia 2 de abril é celebrado o Dia Internacional de Conscientização sobre o Autismo e, segundo o Coletivo Caixa Autista, nos últimos anos tem crescido a visibilidade das dificuldades enfrentadas pelos empregados autistas e com outras neurodivergências na Caixa Econômica Federal. As barreiras vão desde o reconhecimento de sua condição como pessoa com deficiência até a obtenção de suporte adequado no ambiente de trabalho. A coordenadora-geral do Coletivo Caixa Autista, Larissa Argenta Ferreira de Melo, explica que a jornada começa já na busca pelo diagnóstico. A rede credenciada do Saúde Caixa possui poucos profissionais especializados em avaliação neuropsicológica para adultos, tornando o processo ainda mais difícil. Muitos empregados descobrem sua condição após o diagnóstico de seus filhos, mas esbarram na falta de recursos para obterem sua própria avaliação. O presidente da Fenae, Sergio Takemoto, ressalta que a Caixa precisa assumir seu compromisso com a inclusão e garantir que empregados autistas tenham seus direitos respeitados. “É inaceitável que ainda enfrentem barreiras para o reconhecimento da sua condição, acesso a suporte adequado e igualdade de oportunidades. A Fenae assume o compromisso de cobrar da Caixa medidas concretas para assegurar um ambiente de trabalho mais inclusivo, com políticas claras de acolhimento e respeito à neurodiversidade”, disse Takemoto.  *Fonte: Fenae

Saúde Caixa: retirada do teto pode evitar desequilíbrio financeiro

Representantes dos trabalhadores e da Caixa, que integram o Grupo de Trabalho (GT) do Saúde Caixa, se reuniram nesta terça-feira (1º/4). No encontro, representantes do banco apresentaram os dados gerenciais e os resultados financeiros do plano nos dois primeiros meses do ano. De acordo com os dados, o plano possui uma reserva técnica de R$ 101,5 milhões, mas o resultado assistencial do primeiro bimestre ficou negativo em R$ 154,1 milhões, com receitas de R$ 573,2 milhões e despesas de R$ 727,3 milhões. Vale ressaltar que as receitas e as despesas ficaram dentro dos valores projetados. O coordenador do GT Saúde Caixa, Leonardo Quadros, explicou que o saldo de receitas e despesas do bimestre mostra que, para evitar o desequilíbrio financeiro do plano no curto prazo, o banco precisa, urgentemente, retirar de seu estatuto o teto para o seu custeio com a saúde das empregadas e empregados, para que, assim, possa cobrir 70% dos custos do Saúde Caixa, como estipulado no ACT (Acordo Coletivo de Trabalho) específico do plano de saúde, e que não é atingido exatamente pela restrição prevista no estatuto. Atualmente, o estatuto social da Caixa limita em 6,5% da folha de pagamentos os gastos do banco com a saúde de seus empregados. O limite impede que a Caixa arque com os 70% dos custos do Saúde Caixa, conforme estipulado no ACT específico do plano. Com isso, o somatório das contribuições dos usuários está se aproximando dos 50% dos custos do Saúde Caixa. Uma nova reunião deverá acontecer daqui a um mês para apresentar os dados consolidados do trimestre. *Fonte: Contraf-CUT