Movimento sindical quer respeito à mesa de negociação na Caixa

Na última terça-feira (5), a Confederação Nacional do Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) enviou um ofício à Caixa Econômica Federal. O documento cobra a participação da representação sindical das empregadas e dos empregados nas discussões sobre os novos rumos definidos pela empresa, principalmente na questão da transformação da Caixa em um banco digital. No texto, a Contraf-CUT pede “providências em relação às recentes modificações no modelo de trabalho e gestão da empresa, as quais impactam diretamente os trabalhadores.” O documento ressalta que “tais alterações estão integralmente vinculadas ao processo de digitalização da atividade bancária, que, por meio do uso intensivo de tecnologia da informação e inteligência artificial, busca implementar uma nova modalidade de prestação do trabalho bancário.” Felipe Pacheco, coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, observa que não há intenção de impedir a inserção do trabalho bancário na vanguarda tecnológica. “enfatizamos que a participação prévia da representação sindical dos empregados está definida na Cláusula 49 do nosso Acordo Coletivo de Trabalho, que é amparada pela Constituição Federal de 1988 e por convenções e recomendações da OIT”, afirmou o coordenador. *Fonte: Contraf-CUT
Caixa: 40º Conecef contará com Caderno de Subsídios sobre atuação do banco

O 40º Congresso Nacional dos Empregados da Caixa (Conecef) será realizado nos dias 21 e 22 de agosto, com participação de delegados eleitos por todos os estados. O evento contará com um material informativo que fornecerá subsídios para os debates. Prepara pela Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae), em parceria com a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf/CUT), o Caderno sw Subsídios apresenta dados sobre um panorama geral da atuação financeira e social da Caixa Econômica Federal no Brasil. A publicação conta apenas com formato on-line e mostra dados relevantes sobre a Caixa, que conta com 83.307 empregadas e empregados para atender mais de 153 milhões de clientes em todo o país (pessoas físicas e jurídicas). Destaque para a atuação social do banco. Só em 2024 foram pagos mais de R$ 404,1 bilhões em benefícios sociais. Foram 20 milhões de famílias beneficiadas pelo programa Bolsa Família, com um repasse de R$ 170 bilhões; R$ 150 bilhões foram pagos ao INSS; R$ 24,5 bilhões em abono salarial; R$ 52 bilhões pagos em seguro-desemprego; e R$ 5,6 bilhões de financiamento aos estudantes atendidos pelo programa Pé-de-Meia. *Fonte: Contraf-CUT com informações da Fenae
GT Caixa do Futuro se reúne pela primeira vez

Formado por empregadas e empregados indicados pelas entidades sindicais e por representantes da Caixa Econômica Federal, o Grupo de Trabalho Caixa do Futuro teve sua primeira reunião, na última quinta-feira (31). O objetivo do grupo é refletir sobre soluções de defesa do caráter público banco, valorização e manutenção dos direitos dos empregados e para o bom atendimento aos clientes. O coordenador da representação das empregadas e empregados, Rafael de Castro, destacou a importância do diálogo franco e aberto entre o banco e as entidades sindicais. “Nesta mesa de negociações, somos todos empregados Caixa. Precisamos trabalhar em conjunto para resolver as questões que afetam o dia a dia de trabalho nas unidades e prejudicam o desempenho do banco junto aos clientes”, observou Rafael. O banco fez uma apresentação sobre sua “cultura organizacional”, ressaltando que o propósito da Caixa é “transformar a vida das pessoas”, sendo indispensável ao Brasil, atuando com agilidade, eficiência e centralidade no cliente. E que, nesta cultura organizacional, “cooperar é melhor do que competir”. O GT Caixa do Futuro deve voltar a se reunir no dia 3 de setembro, de forma remota, por videoconferência. Já nos dias 14 e 15 de agosto, acontecerão as reuniões de negociações sobre o Saúde Caixa e das demais questões pendentes, respectivamente, no Rio de Janeiro. *Fonte: Contraf-CUT
Sindicato trabalha firme na mobilização em defesa do Saúde Caixa

O Dia Nacional de Luta em Defesa do Saúde Caixa está sendo realizado, nesta terça-feira (22), em todo o país. Na região abrangida pelo Sindicato dos Bancários do Sul Fluminense, a mobilização começou dias antes, com a equipe do Sindicato visitando as agências e conscientizando os funcionários sobre a importância do movimento. Já nesta terça-feira, a atividade da diretoria do Sindicato esteve concentrada na agência da Vila, em Volta Redonda, a maior da região. Para isso, foi distribuído o Avante, jornal dos empregados da Caixa, edição de julho, totalmente dedicada ao tema. Com o título “Caixa, tire a corda do meu pescoço”, o jornal explica que os custos das mensalidades do Saúde Caixa estão sufocando os empregados. Em 2024, 45,4% das despesas foram pagas pelos trabalhadores. De acordo com o texto, o percentual pago pela Caixa está muito abaixo dos 70% definidos no Acordo Coletivo específico do plano. Entretanto, o banco alega que o valor gasto com a saúde dos empregados alcança os 6,5% da folha salarial, limite imposto pelo estatuto Social do próprio banco. Os empregados argumentam que os custos médicos sobem mais do que os seus salários e, caso essa situação continue, muitos empregados da ativa e aposentados não poderão mais manter o plano de saúde. A luta dos trabalhadores é também pelo reajuste zero das mensalidades, um dos principais objetivos da mobilização.
Comissões de Diversidade da Caixa: inscrições terminam nesta quarta (23)

Estão abertas até a próxima quarta-feira (23), as inscrições para o processo de escolha dos membros das Comissões Regionais de Diversidade da Caixa. Para participar é preciso acessar o Portal Pessoas.Caixa, ler o “Regulamento de Seleção de Novos Membros das Comissões Regionais de Diversidade” e preencher o formulário. Também é necessário enviar o documento de interesse (com até mil palavras) explicando suas motivações, experiências relevantes, publicações acadêmicas (caso possua) e outras ações que tenha realizado e sejam alinhadas à diversidade, além de dizer como pretendem contribuir para a promoção de um ambiente de trabalho mais inclusivo, justo e equânime. Podem se inscrever empregados da Caixa com, pelo menos, três anos de admissão, pessoas com características identitárias de cada um dos eixos, pessoas com afinidade e compromisso com a pauta da diversidade, equidade e inclusão. *Fonte: Contraf-CUT
Saúde Caixa: empregados querem reajuste zero e fim do teto de gastos

Em reunião com a Caixa, nesta terça-feira (15), a Comissão Executiva dos Empregados (CEE) apresentou as reivindicações sobre o Saúde Caixa. Fazem parte da pauta: reajuste zero nas mensalidades do Saúde Caixa; fim do teto de gastos da Caixa com a saúde dos empregados; manutenção dos princípios do plano; melhoria da rede credenciada; e a extensão do direito de manutenção do plano pós-emprego para contratados após 2018. Serginho Amorim, membro do Grupo de Trabalho do Saúde Caixa e representante da Federa-RJ, falou sobre o Saúde Caixa. “O plano, que completou 20 anos, é fruto de negociação coletiva e levou algum tempo para ser implementado. Sempre tivemos em mente a necessidade de acompanhamento pelos usuários para que estes vejam se o plano atende suas expectativas”, disse o dirigente da Federa-RJ. A Caixa recebeu as reivindicações que serão levadas para um debate interno. A próxima reunião de negociações sobre o Saúde Caixa deverá ocorrer na primeira quinzena de agosto, no Rio de Janeiro. Para o dia 22 de julho está prevista a primeira reunião do Grupo de Trabalho (GT) sobre banco e bancário do futuro, que tratará sobre diversos pontos ligados à carreira do pessoal da Caixa. Quanto aos assuntos pendentes, a Caixa aceitou fazer reuniões de negociações paralelas às mesas específicas sobre o Saúde Caixa. *Fonte: Contraf-CUT
Saúde Caixa: após cobrança dos empregados, negociações terão início ainda em julho

As negociações para a renovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), específico do Saúde Caixa devem começar ainda em julho. A decisão foi definida durante reunião entre a representação dos trabalhadores e do banco. A primeira reunião será realizada na terceira semana de julho, em data ainda a ser definida, após ajustes necessários na agenda. A definição é o resultado das insistentes cobranças da representação dos empregados. “O Saúde Caixa é uma das maiores conquistas que nós, empregadas e empregados da Caixa, obtivemos em toda a história. Nosso plano de saúde tem muitas coberturas que outros planos não têm. E ainda somos permitidos participar, mesmo que parcialmente, da gestão do plano. E isso é muito bom, pois podemos ajudar a controlar os gastos e os reajustes das mensalidades”, observou Eliana Brasil, diretora da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT). O coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Felipe Pacheco, ressaltou que empregados não aguentam mais reajustes. Ele explicou que a inflação dos custos médicos é maior do que os reajustes salariais dos empregados. “Por isso, reivindicamos o fim do teto de gastos da Caixa com a Saúde dos empregados e empregadas. Se este teto não cair, os usuários do plano terão que arcar com os aumentos impostos pela inflação médica”, afirmou o coordenador. *Fonte: Contraf-CUT
Comitês de credenciamento do Saúde Caixa começam a ser instalados

A instalação dos comitês de credenciamento e descredenciamento de profissionais de saúde, clínicas e hospitais da rede de atendimento do Saúde Caixa começou nesta quarta-feira (2). De acordo com o coordenador da Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa), Felipe Pacheco, serão formados 14 comitês regionais de 12 membros, seis indicados pelas entidades representativas e os outros seis pelo banco, desde que haja empregados da rede local para os indicados da empresa. As Gerências e Representações Regionais de Pessoas (Gipes/Repes) vão seguir um cronograma apresentado pelo banco. Sergio Takemoto, presidente da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae), ressalta que essa é uma conquista dos empregados em mesa de negociação, importante para manter a qualidade do Saúde Caixa em todo o país. “Há reclamações constantes sobre a centralização do atendimento, que dificulta o acesso em regiões mais distantes”, avaliou Takemoto. *Fonte: SP Bancários/Fenae
Contraf-CUT cobra explicações sobre possível reestruturação da Caixa

Informações sobre uma possível reestruturação na Caixa Econômica Federal preocupam os funcionários. Por isso, a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) enviou um ofício, nesta quinta-feira (26), ao banco pedindo explicações. “Tem circulado entre os empregados a informação de uma nova reestruturação com mudanças significativas. Isso tem gerado insegurança e preocupações nos colegas, às vésperas do fechamento do semestre”, afirmou Felipe Pacheco, coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE). No documento, a Contraf-CUT lembra que o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) da Caixa ressalta a importância da mesa permanente de negociações para a discussão de questões que afetem a vida funcional das empregadas e empregados decorrentes da implantação de novos processos de trabalho no banco. Além de cobrar diversos esclarecimentos, a Contraf-CUT pede urgência nas respostas. *Fonte: Contraf-CUT
Movimento sindical reforça defesa do Saúde Caixa durante live

Uma live encerrou o Dia Nacional de Luta em Defesa do Saúde Caixa, na última terça-feira (17), com debate sobre a situação atual do plano de saúde dos trabalhadores do banco público e as perspectivas para renovação do acordo específico. No evento, as representações dos empregados e aposentados reforçaram a união da categoria e a força da mobilização para garantir reajuste zero e melhorias no atendimento aos usuários. O presidente da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae), Sergio Takemoto, ressaltou que empregados ativos e aposentados chegaram no limite de sua capacidade para suportar os custos com o plano de saúde. A secretária de Formação da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Eliana Brasil, e o coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), Felipe Pacheco, conduziram a live. “O que nós temos no nosso acordo é que 70% do plano tem de ser custeado pelo banco e 30% pelos empregados, mas isso não vem acontecendo, por conta dos 6,5% do teto da folha de pessoal que consta no estatuto. Com os PDVs (Programa de Demissão Voluntária), muita gente saiu e está ficando cada vez maior esse custo para nós empregados. Nossa reivindicação é reajuste zero”, disse Eliana. Fabiana Uehara, representante dos empregados no Conselho de Administração da Caixa, também participou da live. *Fonte: Contraf-CUT com informações da Fenae