Caixa: empregados querem avanço na mesa de negociação

Representantes dos empregados da Caixa Econômica Federal cobram, nesta quinta-feira (28), avanços na mesa de negociação. Uma das pautas é a promoção por mérito, que está parada desde julho de 2023, quando as negociações foram paralisadas. Eleita recentemente como representante dos empregados no Conselho de Administração da Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt afirma que o retorno do debate sobre os deltas é urgente. “Na primeira negociação do ano, ocorrida em 6 de fevereiro, a comissão já havia cobrado da Caixa a retomada dos debates sobre a promoção por mérito. Na ocasião, o banco não sinalizou com nenhuma proposta. Na reunião desta semana vamos cobrar solução pois o delta faz diferença na remuneração do empregado”, disse. Segundo Fabiana, os empregados querem também que a Caixa apresente respostas às reivindicações que estão pendentes desde 2023 ou um calendário para negociar essas questões. Eliana Brasil, diretora executiva da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), ressaltou que este ano houve apenas uma reunião, onde foram relacionadas pautas urgentes a serem tratadas na mesa única de negociação. “São muitas as pendências de mesas anteriores e outras demandas que vão surgindo com a movimentação feita pela Caixa sem o diálogo com as entidades que representam os empregados. A falta de transparência, as incertezas geradas, além de desmotivar, estão adoecendo os empregados e empregadas. É urgente um calendário fixo de negociações com a CEE”, cobrou Eliana. João Paulo Pierozan, coordenador do GT promoção por mérito, observou que as discussões da promoção por mérito referência 2022-2023 foram iniciadas em junho de 2023, mas foram suspensas assim como outros grupos de trabalho devido às negociações do Saúde Caixa, “O banco e as representações dos trabalhadores não chegaram a debater nenhuma proposta. Nossa cobrança é que seja garantida a distribuição de um delta a todos os trabalhadores e haja o debate para aplicação do segundo delta”, disse João Paulo. Também serão cobradas soluções para reivindicações como redução de jornada para pais de PCDs, reestruturação, retorno do GT Condições de Trabalho e também dos Fóruns de Condições de Trabalho, fim da atividade minuto e volta das designações de caixas e tesoureiros, dentre outras. *Fonte: Contraf-CUT

Financiários definem pauta de reivindicações

Reunidos na sede da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), em São Paulo, para sua 7ª Conferência Nacional, os financiários definiram a pauta de reivindicações para a Campanha Nacional 2024. A minuta apresenta propostas de reajuste dos salários com o INPC + 5% de aumento real, reajuste diferenciado no vale-alimentação (VA) e no vale-refeição (VR) e aumento na Participação nos Lucros e Resultados (PLR), além da manutenção das cláusulas da atual Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) por dois anos. O documento será levado para aprovação às assembleias, que vão ser realizadas em todo o Brasil entre os dias 8 e 9 de abril. Depois de aprovada, a minuta vai para a Federação Interestadual das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Fenacrefi), a partir do dia 15 de abril, para definição do calendário das reuniões de negociações para a renovação da CCT. Também foram definidos a arte e o slogan da Campanha Nacional 2024: “Representatividade gera conquista – Aumentar a representatividade para garantir direitos e construir vitórias”. A secretária de Organização do Ramo Financeiro e Política Sindical da Contraf-CUT, Magaly Fagundes, ressaltou que a categoria acredita na representatividade como chave para alcançar seus objetivos. ”Assim fortalecemos nossa voz coletiva, ampliamos nossas conquistas e construímos um futuro mais justo e próspero para todos os financiários. Juntos, vamos transformar essa visão em realidade e conquistar os direitos que merecemos”, concluiu Magaly. *Fonte: Contraf-CUT

Modelos de gestão dos bancos ameaçam saúde mental do trabalhador, aponta pesquisa

Dados da pesquisa “Avaliação dos Modelos de Gestão e das Patologias do Trabalho Bancário” foram apresentados, na última sexta-feira (22), ao Comando Nacional dos Bancários. O documento aponta que cerca de 80% dos trabalhadores do ramo financeiro declaram ter tido pelo menos um problema de saúde relacionado ao trabalho no último ano, sendo que quase metade está em acompanhamento psiquiátrico. Cerca de 91,5% dos que estão em acompanhamento psiquiátrico, usam medicações prescritas pelo psiquiatra, um percentual que cai para 64,4% entre os que estão em outros tipos de acompanhamentos médicos. A pesquisa foi realizada pela Secretaria de Saúde do Trabalhador da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), em colaboração com pesquisadores do Instituto de Psicologia da Universidade de Brasília (UNB). Juvandia Moreira, presidenta da Contraf-CUT, afirma que os resultados da pesquisa são preocupantes. Segundo ela, “é evidente que a saúde mental dos trabalhadores está em risco devido aos modelos de gestão adotados pelos bancos”. A presidenta ressalta que é preciso proteger os direitos e a saúde da categoria. “Precisamos pressionar os bancos para implementar medidas urgentes que melhorem as condições laborais e garantam um ambiente de trabalho saudável e seguro. Não podemos aceitar que a ganância e a negligência empresarial continuem prejudicando a vida e o bem-estar dos trabalhadores”, observou Juvandia. *Fonte: Contraf-CUT

Cartilhas reforçam combate à violência contra a mulher

As cartilhas “Sexo Frágil – Um manual sobre a masculinidade e suas questões” e “Como conversar com homens sobre violência contra meninas e mulheres” foram lançadas, nesta segunda-feira (25), durante reunião entre o Comando Nacional dos Bancários e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). Julio Cunha, vice-presidente da Federa-RJ e presidente do Sindicato dos Bancários do Sul Fluminense, representou a federação no evento. As publicações fazem parte do Programa Nacional de Prevenção à Violência contra as Mulheres.  A presidenta da Federa-RJ, Adriana Nalesso, ressaltou que a importância da presença dos homens para debater e buscar soluções a fim de diminuir a a violência contra as mulheres. “É essencial lembrar que por trás de cada número estatístico, há uma história de dor”, lamentou Adriana. Para Julio Cunha, a iniciativa da Fenaban em lançar o programa nacional de iniciativa de prevenção à violência contra a mulher no setor bancário, reforçando a cláusula 48 CCT, é muito importante. “Em conjunto com o Basta, os bancos precisam colocar em prática e preparar os gestores para agir em casos desse tipo de violência contra as mulheres”, ressaltou Julio. Juvandia Moreira, coordenadora do Comando Nacional do Bancários e presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), observou que a categoria bancária registra importantes avanços na luta por igualdade de oportunidade, conquista obtida nos anos 2000. “De lá pra cá, a partir de muito trabalho e discussões, avançamos no reconhecimento da desigualdade de gênero dentro das empresas, de que as mulheres são mais suscetíveis ao assédio moral e ao assédio sexual. Mecanismos de combate a essas violências, no ambiente de trabalho, também foram conquistados nas convenções coletivas de 2010, 2020 e 2022″, lembrou Juvandia.  *Fonte: Contraf-CUT e Federa-RJ

Fabiana Uehara é eleita para o CA da Caixa

A nova representante das empregadas e dos empregados da Caixa Econômica Federal no Conselho de Administração do banco é Fabiana Uehara Proscholdt. A exemplo do primeiro turno, ela foi a mais votada conquistando 50,88% dos 30.343 votos. Fabiana vai assumir como representante no Conselho de Administração em abril e o mandato será de dois anos. Após a divulgação do resultado, Fabiana agradeceu a confiança dos colegas de trabalho. “Agradeço a cada colega que mostrou seu compromisso com o caráter público do banco e com a luta pelos nossos direitos, não apenas aos 15.319 que depositaram sua confiança em mim e no meu trabalho, mas em todos os 30.343 que participaram da eleição”, afirmou. Fabiana fez questão de ressaltar ainda que a luta vai continuar agora no Conselho de Administração, não só representando os anseios dos empregados, mas de toda sociedade, “que tem na Caixa o apoio que todo banco precisa dar para seus clientes e para todo o país.” *Fonte: Contraf-CUT

Votação para CA da Caixa termina nesta quinta-feira (14)

Termina nesta quinta-feira (14), às 18h, a votação para eleger o representante das empregadas e empregados da Caixa Econômica Federal no Conselho de Administração do banco. Fabiana Uehara é a candidata indicada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT). No primeiro turno, ela obteve 45,09% dos votos, sendo a mais votada. Segundo Rafael de Castro, dirigente da Contraf-CUT e da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae), a participação de todos é importante. Quanto maior a votação, maior a representatividade de quem vencer a eleição nos embates que terão que ser travados no Conselho. Por isso, orientamos a todas as empregadas e empregados que já votaram no primeiro turno, a votar agora novamente e pedir para seus colegas que não participaram da eleição, exerçam este direito agora”, afirmou. Todas as empregadas e empregados da ativa podem participar da eleição. Para eleger Fabiana Uehara como sua representante no CA da Caixa, as empregadas e empregados devem acessar o site eleicaoca.caixa.gov.br/siele e, na página de votação, digitar 0002. *Fonte: Contraf-CUT

Homenagem às mulheres agita a sede campestre

O sábado (9) foi de muita alegria na sede campestre do Sindicato dos Bancários do Sul Fluminense. A comemoração pelo Dia Internacional da Mulher reuniu trabalhadoras e familiares numa grande confraternização. Enquanto as crianças se divertiam com as brincadeiras preparadas pelos recreadores, as bancárias puderam participar de palestras e bate-papos especialmente preparados para a ocasião. Os temas foram “Esgotamento mental na mulher multitarefas. Quais metas devo cumprir?”, com Juliana Ribeiro; e “Autoconhecimento, poder do auto Amor”, com Jane Lameira. Para alegrar ainda mais o encontro, a música ficou a cargo da cantora Lorena Costa.

Financiários participam de consulta nacional para definir campanha

Financiárias e financiários, sindicalizados ou não, podem participar da campanha nacional da categoria para renovação da Convenção Coletiva de Trabalho, que já começou. A participação de todos é fundamental para que a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e demais entidades de representação sindical saibam qual a opinião de cada um sobre as prioridades para a campanha. “É importante que haja o maior número possível de respostas, para que os resultados reflitam a real necessidade da categoria″, disse o coordenador do Coletivo dos Financiários da Contraf-CUT, Jair Alves. Um sistema de votação eletrônica foi disponibilizado pela internet com o objetivo de facilitar a votação e estará disponível até 23 de março. Basta acessar o link https://consultafinanciarios.votabem.com.br/ A data base dos financiários é 1º de junho e a pauta será aprovada nas assembleias que serão realizadas entre 2 e 12 de abril. Depois de aprovada nas assembleias, a minuta será levada à Fenacrefi para o início das negociações da CCT dos financiários. A secretária de Organização do Ramo Financeiro e Política Sindical da Contraf-CUT, Magaly Fagundes, lembrou que a categoria precisa estar unida para manter os direitos já estabelecidos na CCT e mostrar força na busca por novas conquistas. “Além de responder à consulta, os trabalhadores devem ficar atentos para a convocação das assembleias em suas respectivas bases para aprovar a pauta de reivindicações”, afirmou Magaly. *Fonte: Contraf-CUT

Cartilha da Contraf-CUT mostra conquistas das mulheres na categoria bancária

“Avançamos Juntas” é o título da cartilha divulgada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro, com informações sobre as principais conquistas obtidas nos últimos 20 anos. A publicação, que está disponível para download na área de acesso restrito do site, explica a importância da luta pela igualdade salarial e orienta sobre o programa “Basta! Não irão nos calar!”, de assessoria jurídica a mulheres em situação de violência. Além de ser uma ação pelas comemorações do Dia Internacional da Mulher, a cartilha foi pensada como parte das discussões para a renovação da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria. “Estamos em ano de renovação da CCT. Então, com esse material, buscamos lembrar nossas colegas e nossos colegas sobre as conquistas que obtivemos, por conta da unidade e organização sindical. Na cartilha, indicamos também que precisamos avançar ainda mais, especialmente na questão de igualdade salarial e de oportunidade entre os gêneros”, informou Juvandia Moreira, presidenta da Contraf-CUT e coordenadora do Comando Nacional dos Bancários. Para acessar a cartilha, basta clicar no link: https://contrafcut.com.br/publicacoes/avancamos-juntas/ Fonte: Contraf-CUT

Trabalhadoras pedem fim de violência contra as mulheres

O Dia Internacional da Mulher, celebrado na última sexta-feira (8), foi marcado por comemorações e manifestações em diversos pontos do país. Trabalhadoras do movimento sindical uniram-se a outros movimentos sociais feministas reivindicando o combate à violência de gênero, igualdade salarial, além de garantia de direitos e a defesa da democracia. Para a presidenta da Contraf-CUT e vice-presidenta da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Juvandia Moreira, o tema das manifestações deste ano busca orientar o debate por direitos e contra a violência. “Se a democracia em um país está em risco, estão também em risco todos os direitos já conquistados e os órgãos, entidades e movimentos sociais necessários para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária”, afirmou Juvandia. Os dados são alarmantes. No ano passado, o Brasil teve novo recorde de feminicídios. De acordo com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, foram 1.463 vítimas em 2023. Já o levantamento Monitor de Feminicídios no Brasil (MFB) aponta que entre 1º de janeiro e 31 de dezembro de 2023, ocorreram no Brasil 1.706 casos de feminicídio consumados e 988 tentativas. A secretária da Mulher da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Fernanda Lopes, falou sobre este aumento de violência contra a mulher. “Só vamos conseguir mudar essa trajetória expondo a realidade, informando toda a população e exigindo do poder público o combate a esse crime, por meio dos instrumentos legais e fortalecimento dos canais de denúncias e acolhimento às mulheres em situação de violência”, ressaltou Fernanda. *Foto da Galeria da Contraf-CUT