Conselho fixa em 1,97% juro máximo para consignado do INSS após pressão dos bancos

O Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS) decidiu aprovar, nesta terça-feira (28), a proposta do governo para o teto máximo de 1,97% ao mês nas taxas de juros do crédito consignado a aposentados e pensionistas do INSS. A decisão ocorreu após forte pressão dos bancos. Para o cartão consignado, a taxa máxima ficou em 2,89% ao mês.

“Recuamos no que queríamos para o teto de juros do consignado pela pressão que bancos fizeram. Considero que os juros continuam altos”, declarou o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, em entrevista coletiva. Lupi ainda  prometeu para os próximos dias “novos caminhos” para baratear o crédito aos aposentados.

Segundo o ministro, a manutenção da taxa básica de juros (Selic) em 13,75%, pelo Banco Central, contribuiu para um “cenário adverso na economia do Brasil”, afetando a decisão.

O CNPS, no último dia 13, reduziu a taxa de juros do consignado do INSS de 2,14% para 1,7% ao mês. Na ocasião, a taxa máxima do cartão consignado também caiu, de 3,06% para 2,62% mensais. Os bancos privados – Itaú Unibanco, Banco Pan, Daycoval, Mercantil do Brasil e PagBank/PagSeguro – reagiram e decidiram suspender as linhas de crédito para aposentados e pensionistas. Em seguida, os bancos públicos Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil foram pelo mesmo caminho, e anunciaram a suspensão do empréstimo consignado.

Com isso, várias centrais do país – CUT, CTB, Força Sindical, UGT, Nova Central, CSB, Intersindical e Pública – divulgaram nota condenando a suspensão do crédito. Para elas, a decisão mostrava que mostrava que a sede dos bancos por lucros “não tem limites”.

*Com informações da Rede Brasil Atual

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