Sindicato visita agência do Bradesco em ação no Dia de Luta
O Sindicato dos Bancários do Sul Fluminense esteve, na manhã desta quarta-feira (13), na agência Amaral Peixoto, do Bradesco, em Volta Redonda, para falar sobre o Dia de Luta, celebrado nesta data. O presidente Júlio Cunha e sua equipe distribuíram o informativo produzido pela Federação das Trabalhadoras e Trabalhadores do Ramo Financeiro do Estado do Rio de Janeiro (Federa-RJ), que mostra a situação do Bradesco, seus funcionários e clientes. Entre janeiro e setembro deste ano, o banco registrou um lucro líquido de R$ 14,2 bilhões. Porém, apesar do lucro, o Bradesco continua demitindo e fechando agências. No último dia 5 de novembro, a Federa-RJ enviou ofício ao governador Cláudio Castro, pedindo que sejam adotadas medidas para cessar a política de demissões e fechamento de agências do banco. O documento também leva a assinatura dos sindicatos filiados à Federa-RJ, como Niterói, Sul Fluminense, Campos, Rio, Petrópolis e Teresópolis. O texto ressalta o prejuízo social e econômico causado ao estado pelo desemprego e pela redução do número de agências. Segundo o informativo, o banco se utiliza da nova legislação para atuar em plataformas digitais, onde o trabalhador assume todos os custos e riscos do exercício profissional. Também merece destaque no informativo o problema do atendimento ao público. O fechamento de agências dificulta o acesso ao atendimento presencial, prejudicando principalmente idosos e os mais pobres. O informativo ressalta, ainda, que banco é uma concessão pública, regido pela resolução do Banco Central nº 3.694/09 – Art. 3º, que proíbe que as instituições financeiras dificultem o acesso aos canais de atendimento convencionais, inclusive guichês de caixa aos seus clientes e usuários, mesmo oferecendo atendimento alternativo ou eletrônico.
Eleição para Delegado Sindical da Caixa Econômica Federal
Estudos mostram que Inteligência Artificial poderá afetar até 80% dos empregos
De acordo com avaliação divulgada em artigo de Vinod Khosla, cofundador da Sun Microsystems e investidor da Netscape, Amazon, Google e OpenAI, nas próximas décadas cerca de 80% dos empregos serão substituídos pela Inteligência Artificial (IA). O fenômeno pode não ser ruim, segundo análise de Khosla. Mas para isso, os governos precisam tomar medidas de regulamentação. Khosla defende a implementação de mecanismos como renda universal e redução de jornada de trabalho semanal. A presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira, observou que tais medidas vêm sendo defendidas pelo movimento sindical. “Khosla fala o que nós temos defendido há bastante tempo: regulação realizada pelo Estado, renda básica e jornada reduzida, de forma que os impactos da tecnologia no mercado de trabalho não resultem no aprofundamento das desigualdades e sim em ganhos sociais para todos e todas”, afirmou Juvandia. Uma das maneiras defendidas pelo movimento sindical bancário para que os ganhos com a tecnologia sejam partilhados com os trabalhadores é a redução da jornada de cinco para quatro dias semanais. “Quando nós do movimento sindical bancário começamos a defender a jornada reduzida, há alguns anos, parecia que estávamos defendendo uma proposta surreal. Mas agora essa pauta está se mostrando cada dia mais necessária”, afirmou Juvandia. A presidenta da Contraf-CUT ressaltou que, para que se consiga, em países emergentes como o Brasil, partilhar dos avanços tecnológicos, a população precisa se unir para cobrar do Estado regulação. “Somente com Estado forte será possível garantir um futuro socialmente justo, com mais qualidade de vida para estudar, estar com a família e que resulte também no barateamento dos serviços públicos para todos e todas”, observou Juvandia. Segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), a implementação da jornada de quatro dias semanais, entre os bancários que hoje realizam jornada de 37 horas semanais, teria o potencial de criar mais de 108 mil vagas no setor, ou 25% do total de vagas que existem atualmente. *Fonte: Contraf-CUT
EDITAL DE CONVOCAÇÃO RETIFICADOR DE ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA
PcDs: Caixa encerra mesa de negociação
A Caixa Econômica Federal encerrou a reunião que negociaria a redução de jornada para empregadas e empregados com deficiência e para aqueles que são pais/mães, ou responsáveis pelos cuidados de pessoas com deficiência (PcD). Segundo Rafael de Castro, diretor da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, o banco perdeu uma grande oportunidade de chegar a uma solução para esta pendência. “Estes colegas, que já sofrem com a falta de condições de trabalho no banco, tiveram suas demandas relegadas a segundo plano pela Caixa, que queria usá-los como moeda de troca para tentar impor um banco de horas negativo aos quase 87 mil empregadas e empregados”, afirmou Rafael. De acordo com os participantes, a reunião foi encerrada pela Caixa quando os representantes dos trabalhadores questionaram pontos sensíveis da proposta, tentando aprofundar o debate de como seria o acesso ao direito. Rafael explicou que o encerramento da mesa de negociações gerou outros problemas. “A Caixa não nos respondeu sobre a proposta de calendário para as negociações, não respondeu sobre nossa proposta de retomada dos debates nos GTs específicos do Saúde Caixa, Condições de Trabalho, Promoção por Mérito, nem sobre a criação de um GT para debater o equacionamento dos déficits da Funcef. Também ficou sem explicações o plano de fechamento de agências que vem sendo planejado pelo banco”, afirmou o coordenador da CEE. *Fonte: Contraf-CUT
Sindicato conscientiza a população sobre seus direitos
O Sindicato dos Bancários do Sul Fluminense está percorrendo as agências de sua região, com uma ação de conscientização de usuários e clientes bancários. Com faixas e cartazes, a equipe do Sindicato informa à população, incluindo os clientes dos bancos, sobre seu direito de serem atendidos presencialmente. O presidente do Sindicato, Júlio Cunha, explicou os objetivos da ação. “O Sindicato dos Bancários do Sul Fluminense está fazendo uma atividade nas agências da região, orientando a população e clientes, sobre o direito de ser atendido dentro das agências por um bancário. Os bancos estão cerceando o direito de clientes e usuários de serem atendidos no guichê de caixa, direito esse garantido na norma do Banco Central do Brasil, Resolução 3.694 artigo 3 e Resolução 2.878 artigos 13, 14 e 15.”, afirmou Júlio. O dirigente ressaltou ainda que os bancos estão demitindo funcionários e fechando agências, precarizando o atendimento e provocando o adoecimento dos bancários.
Itaú: reunião entre COE e representantes do banco debate diversidade, saúde e condições de trabalho
Durante reunião que acontece na sede da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) nesta quinta (13), a Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú vai discutir, com representantes do banco, sobre diversidade, saúde e condições de trabalho. “Vamos nos debruçar sobre o programa de diversidade que o banco já possui para o analisarmos e avançarmos nas discussões sobre o tema”, informou o coordenador da COE, Jair Alves. Vale lembrar que as propostas sobre o tema debatidas no último encontro nacional já foram entregues ao banco. “O objetivo é criarmos um Grupo de Trabalho para debater o tema e acompanhar a execução das medidas que forem implementadas pelo banco, analisando criticamente dados discriminados que nos forem apresentados pelo banco, com a participação técnica do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) e apresentando novas propostas”, completou. A COE também vai debater saúde e condições de trabalho com o banco. “Também queremos dar prosseguimento às negociações sobre estes pontos. O objetivo é retornar as negociações entre o GT de Saúde e o banco”, concluiu.
Black color Jack port Related Articles
Modern casino game titles love port appliance game titles never have stopped evolving.
Bradesco atende reivindicação da COE e lança campanha contra covid-19
Depois da reivindicação da Comissão de Organização dos Empregados (COE), o Bradesco inicia, nesta quarta-feira (23), nova campanha de prevenção contra a covid-19. O aumento nas internações de adultos e crianças e o crescimento de exames positivos para a doença já indicavam mais um recrudescimento da pandemia neste ano. Essa impressão é confirmada pela taxa de transmissão (Rt) do vírus, que disparou em novembro e atingiu os mesmos patamares alcançados entre maio e junho, quando ocorreu a última onda de contágios. Até o dia 7 de dezembro o banco fará ações explicando a importância dos cuidados e da prevenção. “A pandemia não acabou. Nós temos que nos cuidar. Por isso, cobramos do banco que nos ajude a conscientizar os trabalhadores e os clientes”, afirmou a coordenadora da COE do Bradesco, Magaly Fagundes. Protocolo de covid A COE cobrou ainda o reforço dos novos protocolos da covid-19 entre os funcionários, que foram alterados com o avanço das vacinações. “Os cuidados devem ser redobrados, pois as atividades dos bancários são sempre em contato com muitas pessoas”. Magaly orienta, ainda, que “todos sigam os protocolos de saúde, conforme a orientação de especialistas, mesmo sem a obrigação legal que vigorou até alguns meses atrás, pois esse é o único caminho para proteger a si mesmo, a família e a sociedade como um todo”. Em caso de sintomas, a orientação é procurar atendimento médico e, se testar positivo, entrar em contato com o Lig viva bem. A partir do teste, ficar afastado por sete dias. A agência será higienizada.
Compensação de horas negativas precisa ser melhor negociada pelo Banco do Brasil
Banco de horas negativas, protocolos da covid-19 e descomissionamento foram os três pontos da pauta da reunião entre Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) e a direção do banco, nesta quinta-feira (26). O Banco do Brasil ainda não apresentou o quadro atualizado da quantidade de horas negativas que os bancários têm de fazer a compensação até meados de 2023. Porém, é sabido que há muita quantidade ainda de horas a serem compensadas. Na regra atual, alguns trabalhadores demorariam mais de cinco anos para compensar, se fizessem uma hora por dia, todos os dias. “Essa situação foi mal projetada pela empresa nas negociações sobre compensação de horas com o movimento sindical. Por isso, ainda temos muito a negociar em busca de uma solução que não cause prejuízos aos funcionários”, criticou Getúlio Maciel, representante da Federação dos Bancários da CUT do Estado de São Paulo (Fetec-CUT/SP) na Comissão de Empresa dos Funcionários do BB. Protocolos da covid-19 Com o aumento de casos positivos da covid-19 em todo o Brasil, os representantes dos funcionários solicitaram um reforço na importância do cumprimento dos protocolos em caso de funcionários positivados, pois há denúncias de que não está sendo cumprido o manual de trabalho presencial. O banco se comprometeu a passar para as áreas responsáveis pedido de reforço na divulgação e ficou de retornar ao movimento sobre um novo manual e de que forma serão feitas as orientações. Descomissionamento O banco informou que as análises de casos para descomissionamento começou na última segunda-feira (23) e garantiu que não haverá nenhum movimento de perda de comissão em massa, mas pontuou a necessidade de tratar casos muito específicos em que o descomissionamento seria iminente. O movimento sindical cobrou ainda uma explicação pelo grande número de novos bancários do BB que não permaneceram após o período probatório, ainda mais que a empresa precisa aumentar seu quadro de funcionários.