Sindicato conscientiza a população sobre seus direitos
O Sindicato dos Bancários do Sul Fluminense está percorrendo as agências de sua região, com uma ação de conscientização de usuários e clientes bancários. Com faixas e cartazes, a equipe do Sindicato informa à população, incluindo os clientes dos bancos, sobre seu direito de serem atendidos presencialmente. O presidente do Sindicato, Júlio Cunha, explicou os objetivos da ação. “O Sindicato dos Bancários do Sul Fluminense está fazendo uma atividade nas agências da região, orientando a população e clientes, sobre o direito de ser atendido dentro das agências por um bancário. Os bancos estão cerceando o direito de clientes e usuários de serem atendidos no guichê de caixa, direito esse garantido na norma do Banco Central do Brasil, Resolução 3.694 artigo 3 e Resolução 2.878 artigos 13, 14 e 15.”, afirmou Júlio. O dirigente ressaltou ainda que os bancos estão demitindo funcionários e fechando agências, precarizando o atendimento e provocando o adoecimento dos bancários.
Itaú: reunião entre COE e representantes do banco debate diversidade, saúde e condições de trabalho

Durante reunião que acontece na sede da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) nesta quinta (13), a Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú vai discutir, com representantes do banco, sobre diversidade, saúde e condições de trabalho. “Vamos nos debruçar sobre o programa de diversidade que o banco já possui para o analisarmos e avançarmos nas discussões sobre o tema”, informou o coordenador da COE, Jair Alves. Vale lembrar que as propostas sobre o tema debatidas no último encontro nacional já foram entregues ao banco. “O objetivo é criarmos um Grupo de Trabalho para debater o tema e acompanhar a execução das medidas que forem implementadas pelo banco, analisando criticamente dados discriminados que nos forem apresentados pelo banco, com a participação técnica do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) e apresentando novas propostas”, completou. A COE também vai debater saúde e condições de trabalho com o banco. “Também queremos dar prosseguimento às negociações sobre estes pontos. O objetivo é retornar as negociações entre o GT de Saúde e o banco”, concluiu.
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Bradesco atende reivindicação da COE e lança campanha contra covid-19

Depois da reivindicação da Comissão de Organização dos Empregados (COE), o Bradesco inicia, nesta quarta-feira (23), nova campanha de prevenção contra a covid-19. O aumento nas internações de adultos e crianças e o crescimento de exames positivos para a doença já indicavam mais um recrudescimento da pandemia neste ano. Essa impressão é confirmada pela taxa de transmissão (Rt) do vírus, que disparou em novembro e atingiu os mesmos patamares alcançados entre maio e junho, quando ocorreu a última onda de contágios. Até o dia 7 de dezembro o banco fará ações explicando a importância dos cuidados e da prevenção. “A pandemia não acabou. Nós temos que nos cuidar. Por isso, cobramos do banco que nos ajude a conscientizar os trabalhadores e os clientes”, afirmou a coordenadora da COE do Bradesco, Magaly Fagundes. Protocolo de covid A COE cobrou ainda o reforço dos novos protocolos da covid-19 entre os funcionários, que foram alterados com o avanço das vacinações. “Os cuidados devem ser redobrados, pois as atividades dos bancários são sempre em contato com muitas pessoas”. Magaly orienta, ainda, que “todos sigam os protocolos de saúde, conforme a orientação de especialistas, mesmo sem a obrigação legal que vigorou até alguns meses atrás, pois esse é o único caminho para proteger a si mesmo, a família e a sociedade como um todo”. Em caso de sintomas, a orientação é procurar atendimento médico e, se testar positivo, entrar em contato com o Lig viva bem. A partir do teste, ficar afastado por sete dias. A agência será higienizada.
Compensação de horas negativas precisa ser melhor negociada pelo Banco do Brasil

Banco de horas negativas, protocolos da covid-19 e descomissionamento foram os três pontos da pauta da reunião entre Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) e a direção do banco, nesta quinta-feira (26). O Banco do Brasil ainda não apresentou o quadro atualizado da quantidade de horas negativas que os bancários têm de fazer a compensação até meados de 2023. Porém, é sabido que há muita quantidade ainda de horas a serem compensadas. Na regra atual, alguns trabalhadores demorariam mais de cinco anos para compensar, se fizessem uma hora por dia, todos os dias. “Essa situação foi mal projetada pela empresa nas negociações sobre compensação de horas com o movimento sindical. Por isso, ainda temos muito a negociar em busca de uma solução que não cause prejuízos aos funcionários”, criticou Getúlio Maciel, representante da Federação dos Bancários da CUT do Estado de São Paulo (Fetec-CUT/SP) na Comissão de Empresa dos Funcionários do BB. Protocolos da covid-19 Com o aumento de casos positivos da covid-19 em todo o Brasil, os representantes dos funcionários solicitaram um reforço na importância do cumprimento dos protocolos em caso de funcionários positivados, pois há denúncias de que não está sendo cumprido o manual de trabalho presencial. O banco se comprometeu a passar para as áreas responsáveis pedido de reforço na divulgação e ficou de retornar ao movimento sobre um novo manual e de que forma serão feitas as orientações. Descomissionamento O banco informou que as análises de casos para descomissionamento começou na última segunda-feira (23) e garantiu que não haverá nenhum movimento de perda de comissão em massa, mas pontuou a necessidade de tratar casos muito específicos em que o descomissionamento seria iminente. O movimento sindical cobrou ainda uma explicação pelo grande número de novos bancários do BB que não permaneceram após o período probatório, ainda mais que a empresa precisa aumentar seu quadro de funcionários.
Faça sua inscrição para o Encontro de funcionários de bancos privados

O Encontro Estadual de Funcionários de Bancos Privados do Estado do Rio de Janeiro tem data definida e acontecerá de forma virtual. Para participar, os bancários devem se inscrever (clique aqui). O encontro acontece no dia 17 de maio (terça-feira), a partir das 18h. Os links de participação no encontro serão enviados após as inscrições. Adriana Nalesso, presidenta da Federa/RJ, falou da importância da mobilização e da unidade da categoria na campanha nacional deste ano. “Temos que estar unidos e mobilizados para preservar os direitos conquistados, garantindo a nossa Convenção Coletiva de Trabalho e participar da luta para reconstruir o nosso país. Vivemos uma tragédia econômica, social e política que precisa ser derrotada este ano para dialogarmos sobre que país nós, a classe trabalhadora, queremos”, explica Adriana. A Conferência Nacional está confirmada para os dias 10 a 12 de junho. Nos encontros nacionais há limites para a participação presencial: Conferência Nacional (500 pessoas); Caixa (200); BB (150) e bancos privados 150 (50 para cada banco: Itáu, Bradesco e Santander). Os eventos serão realizados no Hotel Holliday Inn, em São Paulo. Link de inscrição Bancos privados: https://pt.surveymonkey.com/r/EncontroBancosPrivados
Sindicato quer saber as prioridades da categoria para a Campanha Nacional

O Sindicato quer quais são as principais demandas da categoria para a Campanha Nacional. Todas as bancárias e bancários, mesmo que não sejam filiados, podem participar da consulta e apontar quais devem ser, em sua opinião, as prioridades da campanha nos aspectos de remuneração, sociais, de saúde e condições de trabalho. Para facilitar a participação, foi disponibilizado um sistema de votação eletrônica pela internet, que estará disponível até o dia 3 de junho. Para responder, basta acessar o link https://consultacn2022-bancarios.votabem.com.br/. “Quanto maior o número de respostas obtivermos, mais próximo chegaremos do real desejo da categoria. Por isso, é importante que os sindicatos se empenhem na divulgação e coleta de respostas”, disse a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e coordenadora do Comando Nacional dos Bancários, Juvandia Moreira. Minuta de reivindicações As respostas da consulta serão compiladas e se somarão às resoluções das conferências estaduais e regionais, além daquelas definidas nos encontros nacionais específicos dos trabalhadores de bancos públicos e de bancos privados, para serem debatidas na Conferência Nacional dos Bancários, que será realizada nos dias 10 a 12 de junho e terá como principal tarefa a definição da pauta de reivindicações da categoria. Logo após ser aprovada em assembleias a serem realizadas por sindicatos de bancários de todo o país, a minuta será entregue à Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) para dar início à Campanha Nacional. O objetivo é negociar a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria e os Acordos Coletivos de Trabalho (ACTs) específicos dos bancos públicos, uma vez que a vigência dos mesmos se encerra no dia 31 de agosto. A data-base da categoria é 1º de setembro.
Denúncias de assédio nas Centrais de Relacionamentos são apontadas em reunião com o BB

Durante reunião nesta quinta-feira (14/04), a Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) apresentou à direção do Banco do Brasil denúncias de assédio moral e cobrança excessiva de metas, que dificilmente serão atingidas, nas Centrais de Relacionamento do Banco do Brasil (CRBBs) de São Paulo, Curitiba, São José dos Pinhais (PR) e em outras localidades do país. A direção do banco se comprometeu a apurar as denúncias e trazer respostas na próxima reunião. Desde a alteração do nome de Central de Atendimento para Central de Relacionamento, aprofundou-se a mudança de foco na CRBB para a oferta e venda de produtos. Porém, é papel da CRBB atender clientes não encarteirados do banco, normalmente com menor poder aquisitivo, muitas vezes incapazes de adquirir produtos e serviços que devem ser ofertados obrigatoriamente pelos atendentes. Ou seja, um público que não condiz com o foco imposto pela Diretoria de Varejo (DIVAR) nas centrais. Ana Smolka e Alessandro Greco Garcia, o Vovô, diretores do Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região e funcionários do BB, lembraram que num passado recente já houve necessidade de uma prevenção de conflito na central paranaense e talvez seja o momento de outra intervenção da diretoria do banco. Já o representante da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro de Santa Catarina (Fetrafi/SC) na CEBB, Luiz Toniolo, reforçou que os funcionários das CRBBs estão submetidos a uma rotina de trabalho exigente e desgastante e sofrem cobrança excessiva de metas e que mudanças precisam ser feitas, pois nunca presenciou um nível de descontentamento tão grande. Sandra Trajano, secretária geral do Sindicato dos Bancários em Pernambuco e funcionária do BB, salientou que as reclamações de que o trabalho é desumano, com metas inalcançáveis, também acontecem em sua base e precisam ser solucionadas o quanto antes. Getúlio Maciel, representante da Federação dos Bancários no Estado de São Paulo (Fetec-SP) na CEBB, cobrou do banco melhores condições de trabalho, recomposição do quadro e valorização do papel do BB enquanto banco público, além da implementação do acordo de teletrabalho na CRBB. O coordenador da CEBB, João Fukunaga, lamentou o fato de a maioria das denúncias já terem sido “pacificadas” anteriormente. “Parece que estamos regredindo nas relações trabalhistas dentro do banco. Voltamos a debater temas que foram resolvidos há mais de dez anos”.
Eleições Previ: por que o movimento sindical apoia a Chapa 3

“A segurança da Previ é o olhar vigilante dos seus donos”, esse é o mote da campanha da Chapa 3 – Previ para os Associados – nas disputas às Eleições Previ 2022, nas quais as trabalhadoras e os trabalhadores do Banco do Brasil, da ativa e aposentados, associados ao fundo de pensão, votam entre os dias 18 e 29 de abril. “O movimento sindical apoia a chapa da situação, chapa 3, que vem protegendo os direitos dos associados e associadas, com independência em relação ao patrocinador, que é o BB, e contra ameaças do mercado financeiro para acabar com a exclusividade dos fundos de pensão fechados”, explica o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga. “Não podemos perder de vista que, há tempos, o mercado financeiro está de olho no patrimônio de R$ 1,2 trilhão dos trabalhadores geridos pelos fundos de pensão, do qual a Previ administra mais de R$ 220 bilhões”, completa. Olhar vigilante A Rentabilidade dos planos da Previ, no longo prazo, é maior que dos outros fundos e do mercado, como mostram dados do Ministério da Economia e Previdência. O Previ Futuro, por exemplo, de 2012 a agosto de 2021 (o último dado disponível), rentabilizou 178%. No mesmo período, os planos das entidades abertas, administrados pelos bancos, rentabilizaram 108%. Já a rentabilidade do Plano 1, no período de 2018 a agosto de 2021, foi 68,4%, contra apenas 25,6% dos planos geridos pelos bancos. “Isso é o olhar do associado, um olhar de um fiscal para a correta aplicação de cada centavo na Previ”, explica Márcio de Souza, atual diretor de Administração da Previ e candidato à reeleição para o cargo na Chapa 3. “A Previ sempre teve o diferencial de ser gerida por funcionários do banco, que são os donos da Previ. Isso continua até hoje e a gente vai continuar defendendo que continue sendo dessa forma”, completa. Clique aqui para acessar o site de campanha da Chapa 3 – Previ para os Associados e conheça seus candidatos e suas propostas.
Fragmentação do emprego no setor financeiro deteriora qualidade das condições de trabalho

Um Retrato dos Bancos e dos Bancários feito pelo economista Gustavo Cavarsan, da subseção da Contraf-CUT do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) apresentou o mapeamento dos trabalhadores e trabalhadoras do ramo financeiro, com subsídios para a estratégia de atuação da entidade nos próximos anos. Bancários Os bancários foram atingidos fortemente após o golpe. Em 2019, pela primeira vez na história a categoria, passou a representar menos da metade do emprego formal no ramo financeiro. Em 1994, eram 80%; em 2012, 59%; e em 2019, 47%. Nesse ano mais recente, havia 454,6 mil profissionais, com renda média de R$ 8,35 mil, sendo 76% com ensino superior. A categoria também se mostra marcada pelo traço do racismo, pois 72,7% do total eram pessoas brancas, 20,4% pardas e apenas 3,3% pardas. “Isso é importante porque a categoria bancária representa o núcleo central do ramo financeiro, com sindicalismo forte e capaz de exigir acordo coletivo consistente, inclusive com cláusulas sociais”, observou Cavarsan. Categoria bancária O estudo apresentado também mostrou as perspectivas para a categoria. Desde 2013, houve o fechamento de 83 mil vagas, sendo 63 mil delas a partir de 2016. Esses dados refletem a tendência desse mercado profissional, identificada pelo Dieese: a redução drástica do contingente da força trabalho, generalizada no país todo; o estreitamento da base da pirâmide ocupacional, que afeta mais os trabalhadores, que historicamente têm um vínculo mais forte com a sindicalização; a “gerencialização” da categoria, o surgimento de bancos digitais e o crescimento do teletrabalho. Esses dados negativos decorrem do fechamento de mais de cinco mil agências físicas no país, que passou de 22,9 mil em 2019 para 17,8 no ano passado. “Esse é movimento também ocorre em todo o país, em que cada unidade da federação teve redução de no mínimo 10% de agências”, pontuou o economista. Outra tendência é mudança no perfil da categoria. Além de diminuir como um todo, houve “o alargamento nos níveis gerenciais, com redução dos níveis mais baixos de ocupação”, pontuou o técnico do Dieese. De 2003 para 2019, os escriturários caíram de 43% para 29% e os gerentes saltaram de 19% para 23%, por exemplo. A partir de pesquisas específicas sobre o teletrabalho, o Dieese identificou vários problemas. Ao serem lançados nessa modalidade, sem planejamento, os bancários passaram a enfrentar, entre outros problemas, falta de estrutura adequada e equipamentos, aumento descontrolado da jornada, isolamento, questões de saúde, aumento de custos e ausência de auxílio financeiro. No entanto, ainda assim, 80% da categoria se manifestou dizendo que prefere atuar em home office, total ou parcial. “Isso significa que o teletrabalho vai seguir na categoria, não em 50% como foi na pandemia, mas é uma tendência”, como observou Cavarsan. Ramo financeiro O ramo financeiro, sem considerar a categoria bancária, teve um saldo positivo de 118 mil empregos, de 2013 a 2020. Assim, no setor como um todo, considerado o fechamento de 82,7 mil postos pelos bancos, houve um acréscimo de 35,2 mil vagas. Entre esses profissionais contratados, estão securitários, corretores e operadores de atividades auxiliares, que são os que não têm exatamente função definida, e em grande parte atuam nas chamadas fintechs. Como frisou o economista, é importante pontuar que “embora esses trabalhadores atuem de forma similar aos bancários, eles enfrentam condições mais precárias, com rendimentos menores e menos garantias”. Essa degradação das condições está diretamente associada a mudanças no setor, que afetam as relações com os trabalhadores. Se o número de agências foi reduzido, os correspondentes bancários só cresceram desde então. Em dezembro de 2014, eram 208,3 mil (enquanto as agências físicas eram 23,1 mil) e agora são 233,6 mil (agências, 17,5 mil). Assim, como informou Cavarsan, “quando os bancos dizem que estão migrando sua estrutura física para o digital, na verdade estão transferindo essa atividade para outras pessoas jurídicas esse atendimento, como mercados e lojas”. Setor financeiro Com essa nova formatação que o setor vem ganhando, hoje, 11,6% dos ocupados no setor financeiro já trabalham por conta própria: desde 2013 o contingente saltou de 60 mil para 157 mil, um crescimento de 160%. Esses são os profissionais que não são assalariados. Do total, 60,3% são empregados pelo setor privado com carteira assinada, 6,5% militares ou servidores estatutários e 8,7% do setor público, mas contratados pela CLT. O número de agentes autônomos de investimento também cresceu 200% desde 2016, e saltou de 6 mil para 18,1 mil no ano passado. Esses profissionais têm característica próprias: trabalham tanto como pessoa física ou jurídica, distribuem produtos de investimentos das corretoras (como XP, BTG e outras), recebem apenas comissão, trabalham em regime de exclusividade, possuem uma associação e atuam numa espécie de ensaio para a plataformização do trabalho no setor financeiro. Ou seja, são profissionais que não têm contrato, não tem jornada, nem salário. “As corretoras, como a XP, que não têm nenhum compromisso com as questões de trabalho, falam abertamente que esse é um sistema mais barato”, como informou o técnico do Dieese. Fintechs Além das corretoras, a degradação do trabalho no ramo financeiro ocorre pela atuação das chamadas fintechs, que hoje são cerca de 10 mil no Brasil, sendo apenas 10% delas regulamentadas pelo Banco Central. Há cerca de 60 mil trabalhadores. Elas se reivindicam plataformas, e isso indica que boa parte de seus trabalhadores atua de forma ‘uberizada’. Essas entidades exigem experiência para contratar os terceirizados, ou seja, querem aproveitar os trabalhadores demitidos pelos bancos. São os personal bankers, que trabalham como microempreendedores individuais e têm de pagar uma taxa para as chamadas fintechs, que não são bancos, mas terceirizam trabalho para bancos do mercado. “Ou seja, os personal bankers se cadastram como MEIs, trabalham para essas plataformas, que servem aos bancos, e fazem o mesmo trabalho que faziam como assalariados, porém sem nenhuma garantia trabalhista”.