Sem proposta, impasse sobre o Saúde Caixa continua

A Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa) e representantes do banco voltaram a se reunir na última sexta-feira (19). Na pauta, negociação sobre o plano de saúde e temas sobre os direitos dos trabalhadores. Durante o encontro, os representantes dos empregados disseram que não vão aceitar propostas que alterem os princípios do plano, como solidariedade, mutualismo e pacto geracional. A representação dos empregados cobrou que a Caixa retome a proporção histórica de financiamento 70/30, bem como um aporte imediato do banco para garantir reajuste zero em 2025. Dados compilados pela Comissão Executiva dos Empregados mostram que, o modelo de custeio atualmente vigente é insustentável a longo prazo. Por outro lado, se a Caixa tivesse preservado o modelo 70/30 nos últimos três anos, o plano teria se mantido equilibrado e registrado superávits. Por outro lado, a Caixa mostrou dados atuariais que apontam o envelhecimento acelerado da população atendida pelo plano. De acordo com o banco, atualmente, quase 30% dos beneficiários têm mais de 59 anos, percentual que pode chegar a 40% até 2030, além do crescimento contínuo das despesas assistenciais. A Caixa deverá apresentar proposta sobre o Saúde caixa, em no máximo 15 dias para uma nova rodada de negociações. Na próxima quinta-feira (25) haverá nova mobilização dos empregados e mais um Dia Nacional de Luta em Defesa do Saúde Caixa. *Fonte: Contraf-CUT/Fenae *Foto: Augusto Coelho/Fenae

Lucro da Caixa alcançou os R$ 9,784 bilhões no primeiro semestre

O lucro líquido contábil da Caixa Econômica Federal, no primeiro semestre deste ano, foi de R$ 9,784 bilhões. A informação foi divulgada pela Caixa, nesta quarta-feira (17), após o fechamento do mercado. O valor representa um crescimento de 70,22% em relação ao mesmo período do ano passado, cujo lucro obtido chegou a R$ 5,748 bilhões. O coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Felipe Pacheco, observou que o banco precisa valorizar mais seus empregados e empregadas. “Uma boa forma de reconhecer o empenho dos trabalhadores seria o banco retirar o teto dos seus gastos com a saúde do quadro de pessoal, fixado no Estatuto Social, pela própria Caixa, em 6,5% da folha salarial”, disse Felipe. Após a divulgação do resultado do semestre, o banco também já pode pagar aos empregados a primeira parcela da PLR. A data limite para pagamento é 30 de setembro, de acordo com o ACT da PLR. O coordenador explicou que a Confederação nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) solicitou a antecipação do pagamento da PLR. “Esperamos que a PLR seja paga na sexta-feira (19), juntamente com o salário. Até mesmo para facilitar os trâmites operacionais”, concluiu Felipe. *Fonte: Contraf-CUT

Saúde Caixa terá Dia Nacional de Luta nesta quarta-feira (17)

Nesta quarta-feira (17), será realizado o Dia Nacional de Luta em Defesa do Saúde Caixa e dos empregados da Caixa, com a participação de sindicatos de todo o país. “Vamos mobilizar as empregadas e empregados para as negociações sobre a renovação do ACT (Acordo Coletivo de Trabalho) para que se envolvam na cobrança para que o banco apresente uma proposta de acordo sem reajuste nas mensalidades e com aumento da participação da Caixa no custeio das despesas do plano”, afirmou Felipe Pacheco, coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa. Felipe explicou que ainda existem outras reivindicações como reajuste zero nas mensalidades do Saúde Caixa; fim do teto de custeio de 6,5% da folha salarial; cumprimento do modelo de custeio 70/30; respeito aos princípios do mutualismo, solidariedade e ao pacto intergeracional; melhoria e ampliação da rede credenciada própria; compartilhamento das redes de outros planos; plano na aposentadoria para contratados depois de 2018; fortalecimento do GT Saúde Caixa; fortalecimento do Conselho de Usuários; maior participação dos usuários e representantes dos trabalhadores na gestão do plano; funcionamento efetivo dos comitês de credenciamento; aporte pela Caixa dos valores pagos a menor. Os empregados também serão chamados para participar das ações nas redes sociais, que terão início neste dia 17 e seguem, pelo menos, até o dia 19, sexta-feira, quando será realizada a próxima reunião de negociações para a renovação do ACT do Saúde Caixa, em Brasília, a partir das 12h30. Campanha nas redes Para demonstrar apoio à campanha, empregadas, empregados e dirigentes sindicais podem utilizar a moldura de foto em seus perfis nas redes sociais e status do WhatsApp. Basta acessar o link https://www.twibbonize.com/reajustezero e colocar a moldura na foto escolhida. *Fonte: Contraf-CUT

Pesquisa mostra insatisfação com o Saúde Caixa e defesa do reajuste zero

Os primeiros resultados da pesquisa nacional sobre saúde física e mental dos empregados e empregadas da Caixa estão sendo divulgados pela Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae). O levantamento foi realizado entre 27 de junho e 7 de julho de 2025, pela Acerte Pesquisa e Comunicação, e ouviu 3.820 respondentes da ativa e aposentados. O recorte sobre plano de saúde dos trabalhadores do banco, o Saúde Caixa, mostra dados importantes para o debate sobre a preservação e fortalecimento do plano de saúde. Com base na pesquisa, a Fenae reforça a defesa do reajuste zero para as mensalidades, que vêm recebendo críticas, tendo 80% de reprovação. Dessa forma, qualquer aumento pode agravar ainda mais a insatisfação. A pesquisa mostra ainda a necessidade de melhorias nos canais de comunicação e na rede credenciada. Apenas cerca de 37% dos empregados da ativa avaliam positivamente a rede credenciada. Já os canais de comunicação apresentam desempenho ainda mais frágil. O WhatsApp Saúde Caixa tem aprovação de apenas 30% e reprovação de 48%; o Fale Conosco registra 28% de avaliações positivas e o Chat Online é marcado pelo desconhecimento (41%), atingindo quase metade dos usuários, com só 17% de aprovação. Confira o resultado sobre o Saúde Caixa. *Fonte: Contraf-CUT

Campanha por reajuste zero no Saúde Caixa chega às redes sociais

A campanha Reajuste Zero ganha ainda mais força com a mobilização nas redes sociais, onde empregados ou aposentados da Caixa podem personalizar sua foto para mostrar seu apoio à campanha. A mobilização digital é uma das ações promovidas pelas entidades representativas – Contraf-CUT, Fenae, Apcefs e sindicatos – e a Comissão Executiva dos Empregados (CEE) para barrar o aumento nas mensalidades e conquistar melhorias no plano de saúde. Para participar, basta clicar no link https://www.twibbonize.com/reajustezero e aplicar a sua foto no selo. Depois, compartilhar em suas redes sociais. Também é importante compartilhar a campanha com os colegas. Até o dia 17 de setembro, serão realizadas ações também nos locais de trabalho, com reuniões informativas e de conscientização. Já no dia 17, que será o Dia Nacional de Luta, haverá retardamento no horário de abertura das agências e manifestações nos departamentos administrativos, com cartazes e distribuição de material sobre a importância do plano de saúde, uma das conquistas históricas da categoria. “Vamos intensificar nossas ações em defesa do Saúde Caixa nas redes sociais e nas unidades de todo o país. Estamos preparando um dia de luta para 17 de setembro. Com cartazes e reuniões nos locais de trabalho, os trabalhadores vão cobrar da Caixa uma proposta com reajuste zero nas mensalidades e manutenção das premissas que nortearam a construção do plano de saúde, ou seja, os princípios de solidariedade, pacto intergeracional e mutualismo. Quem cuida do Brasil, merece ser cuidado! Queremos Saúde, Caixa!”, destacou o coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), Felipe Pacheco. Sobre o teto de gastos da Caixa com a saúde dos trabalhadores, Felipe ressaltou que se o teto não cair, os usuários do plano terão que arcar com os aumentos impostos pela inflação médica. “Eles não têm mais condições de absorver estes custos. Por isso, defendemos e vamos lutar pela extinção do teto de gastos da Caixa com a saúde de seus empregados”, concluiu o coordenador. *Fonte: Contraf-CUT

Caixa: Contraf-CUT pede para antecipar pagamento da PLR

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) enviou ofício à Caixa Econômica Federal solicitando a antecipação da primeira parcela da Participação nos Lucros e/ou Resultados (PLR). A data limite para o pagamento é 30 de setembro. Enviado nesta segunda-feira (1º), o documento pede que o pagamento seja feito no mesmo dia do anúncio do resultado do primeiro semestre, previsto para o próximo dia 17.   Lembrando que a PLR da Caixa é uma conquista da luta organizada das empregadas e empregados, o coordenador da Comissão Executiva das Empregadas e Empregados da Caixa, Felipe Pacheco, explicou que o pagamento da PLR depende da variação do INPC entre setembro de 2024 e agosto de 2025, que será divulgado no dia 10. Cálculo O cálculo da PLR é feito pela Regra Básica da Fenaban (composta por 90% do salário, mais uma parcela fixa de R$ 3.343,04, limitada ao teto de R$ 17.933,79). Os valores que devem ser reajustados pelo INPC/IBGE acumulado em 12 meses de agosto, mais 0,6% de aumento real e somados à parcela adicional Fenaban (de 2,2% do lucro líquido distribuído linearmente entre os empregados); e pela regra da Caixa (PLR Social), que distribui linearmente mais 4% do lucro líquido. Se os valores distribuídos referentes à soma das parcelas Fenaban e da PLR Social não alcançarem o valor correspondente a uma Remuneração Base (RB), é previsto o pagamento de uma parcela complementar, para garantir o pagamento mínimo de uma RB a cada empregado. Em setembro, como adiantamento, deve ser pago até 50% do valor referente à Regra Básica da Fenaban (ou seja, 45% do salário + uma parcela fixa de R$ 1.671,52, limitada a um teto de R$ 8.966,89), valores que devem ser reajustados pelo INPC/IBGE acumulado em 12 meses de agosto, mais 0,6% de aumento real, somada à parcela adicional de 2,2% e à PLR Social de 4% do lucro líquido semestral, distribuídos linearmente entre os empregados. *Fonte: Contraf-CUT

Congresso da Caixa: mesa de saúde alerta para massacre de trabalhadores

Em sua participação na mesa de debates sobre o Saúde Caixa, no 40º Conecef, Rafael de Castro, diretor e representante da Contraf-CUT na CEE, disse que o pessoal da Caixa está sendo massacrado no dia a dia de trabalho. “Não podemos normalizar as pessoas terem que trabalhar com medo, trabalhar sob pressão, voltar pra casa esgotadas, desmaiar na cama e voltar no outro dia para a mesma rotina de massacre”, afirmou. Já o coordenador da mesa de debates e representante da Federa-RJ, Serginho Amorim, observou que o objetivo da mesa é debater o adoecimento e o sofrimento mental na categoria, conectando isso com a discussão sobre o Saúde Caixa, sua importância, como os usuários enxergam o plano e sua situação financeira. Leonardo Quadros, diretor de Saúde e Previdência da Fenae e presidente da Apcef-SP, alertou para os dados alarmantes referentes aos afastamentos na Caixa por acidentes de trabalho. Os dados de 2024 mostram que quase 75% dos afastamentos na Caixa eram causados por doenças mentais e comportamentais. Leonardo lembrou que as entidades de representação sindical dos trabalhadores cobram, há muito tempo, o aperfeiçoamento da política de gestão de pessoas, em especial a mudança dos programas de prevenção e promoção da saúde, para que eles sejam mais efetivos e possibilitem efetivamente a redução dos riscos de adoecimento psicossociais. A doutora em Economia e técnica do Dieese, Hyolitta Araújo, apresentou números sobre os registros de afastamentos no INSS e, também, da pesquisa da Fenae realizada em 2025, com mais de 3 mil trabalhadores da Caixa. Dos afastamentos registrados pelo INSS entre bancários em 2024, mais de 50% foram motivados por questões relacionadas à saúde mental. Na Caixa Econômica Federal, o número é ainda maior e beira os 70%. *Fonte: Contraf-CUT

Congressos de bancos públicos têm abertura solene em conjunto

A presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e vice-presidenta da CUT, Juvandia Moreira, destacou a importância da defesa da soberania nacional, durante a abertura dos congressos nacionais dos bancos privados, nesta quinta-feira (21). “Este é um momento de reafirmar essa unidade, que não é só dos bancários e das bancárias, é de toda a classe trabalhadora. Por isso, abrimos o nosso congresso reafirmando nosso compromisso inegociável com o povo brasileiro, na defesa dos bancos públicos, das empresas públicas, na defesa da Democracia, na defesa de nossa soberania”, ressaltou a dirigente. Juvandia falou também sobre a importância da participação da categoria bancária na reeleição de Lula em 2026, e enfatizou a necessidade de a categoria bancária continuar fortalecendo as pautas pela reforma tributária, para que os super ricos, com renda superior a R$ 50 mil por mês, paguem mais impostos, tirando a sobrecarga da população. O presidente da Federação Nacional das Associações de Pessoal da Caixa Econômica Federal, Sérgio Takemoto, falou sobre a importância de manter a unidade da categoria. Segundo ele, graças à unidade foi possível manter a Caixa pública. “Vamos precisar dessa união hoje também para defender a Caixa, nossos direitos, nossa previdência e nosso plano de saúde”, afirmou Takemoto. A resistência aos ataques ao Banco do Brasil marcou a abordagem da coordenadora da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), Fernanda Lopes. “Quando atacam o Banco do Brasil, não estão atacando apenas a gestão, mas o governo e a população, pois o BB é uma ferramenta de fomento social”, ressaltou Fernanda. *Fonte: Contraf-CUT

Após cobrança da CEE, Caixa garante que não haverá perdas financeiras com reestruturação

Depois de ser advertida pela Comissão Executiva dos Empregados (CEE), a Caixa Econômica Federal garantiu que não haverá perdas financeiras com o processo de reestruturação, ou reposicionamento, apresentado durante a Mesa de negociação Permanente. A COE advertiu que a fusão de agências poderia gerar prejuízos para caixas e tesoureiros minuto e por prazo, realocados em caso de substituição pelos efetivos de unidades fechadas. A Caixa justificou a reestruturação argumentando que precisa se adequar à realidade, já que os clientes utilizam com mais frequência, no seu dia a dia, os canais digitais, reduzindo o volume de atendimento nas agências. “O banco não pode vir com o bolo pronto e servir. Ainda mais um tema desta relevância, que pode gerar impactos na vida dos empregados”, ressaltou Felipe Pacheco, coordenador da CEE. A diretora da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Eliana Brasil, também criticou a falta de diálogo. Segundo ela, o problema vem se repetindo, sendo necessário maior valorização da mesa. O representante da Federa-RJ, Rogério Campanate, observou ser necessário uma comunicação efetiva antecipada, por parte da caixa, às representações dos trabalhadores, antes de colocar em prática essas mudanças. A Caixa respondeu que nenhum colega será prejudicado financeiramente e que a mesa de negociações será valorizada, com o banco chamando sempre para apresentação prévia de mudanças antes de elas serem feitas. O banco disse que está assegurando vagas a todos de agências que serão fechadas. Serão extintas 52 agências no país e 23 postos de atendimento bancário. *Fonte: Contraf-CUT com informações da Imprensa Seeb-Rio *Foto: Nando Neves/Seeb-Rio

Saúde Caixa tem negociação nesta quinta-feira (14)

Nesta quinta-feira (14), ocorre mais uma mesa de negociação entre a Comissão Executiva dos Empregados (CEE-Caixa) e a direção da Caixa Econômica Federal, para tratar das demandas referentes ao Saúde Caixa. O movimento sindical defende reajuste zero e a sustentabilidade do Saúde Caixa, garantindo o direito de acesso a todos os trabalhadores da estatal. De acordo com a Caixa, os dados referentes ao primeiro semestre deste ano, mostram um déficit de R$ 346,3 milhões no período. As projeções de aumentos nas mensalidades inviabilizariam o plano para muitos usuários. Confira as principais reivindicações da mesa desta quinta-feira (14): Reajuste zero nas mensalidades do plano; – Fim do teto de 6,5%; – Manutenção do pacto intergeracional, da solidariedade e do mutualismo; – Melhoria da qualidade da rede própria e compartilhamento das redes de outros planos; – Continuidade da contribuição da Caixa nas mensalidades de aposentados contratados após 2018; – Fortalecimento do Grupo de Trabalho (GT) Saúde Caixa e do Conselho de Usuários; – Participação dos usuários na gestão do plano; – Funcionamento efetivo dos comitês de credenciamento e descredenciamento; – Cumprimento do formato de custeio 70/30; – Aporte pela Caixa dos valores que deixou de contribuir nos últimos anos. Já nesta sexta-feira (15), haverá outra rodada de negociação sobre  temas pendentes, como a reestruturação que tem resultado no fechamento de agências e no avanço das plataformas digitais; mudanças na bonificação, com a extinção de um modelo e a implantação do “Super Caixa”; retorno ao trabalho presencial de quem estava em home office, somado às dificuldades com o VPN; e outras questões relacionadas às condições de trabalho e à saúde dos empregados. *Fonte: Bancários do Rio *Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil