Lucro da Caixa não impede fechamento de postos de trabalho
A Caixa Econômica Federal registrou um lucro líquido recorrente de R$ 9,433 bilhões, nos primeiros nove meses deste ano. Em relação ao mesmo período de 2023, o crescimento foi de 21,6%. O aumento foi impulsionado pela redução de 13,5% nas provisões para perdas associadas ao risco de crédito e pelo crescimento de 7,0% nas receitas de prestação de serviços. O saldo da Carteira de Crédito também subiu 10,8% em 12 meses, totalizando R$ 1,209 trilhão em setembro. No crédito imobiliário, a expansão chegou 14%. Mesmo com esse desempenho financeiro, a Caixa reduziu drasticamente seu quadro de funcionários e pontos de atendimento. Só nos últimos doze meses, foram fechados 3.413 postos de trabalho, deixando o banco com um total de 83.640 empregados(as) no terceiro trimestre de 2024. “Essa política de cortes coloca uma pressão cada vez maior sobre os(as) empregados(as) remanescentes, que precisam lidar com uma carga de trabalho crescente e uma estrutura de atendimento reduzida”, observou a diretora executiva da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Eliana Brasil, que coordena da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa. A Caixa também expandiu suas receitas de prestação de serviços e tarifas bancárias, que chegaram a R$ 20,4 bilhões até setembro de 2024, com um aumento de 7,0% em doze meses. “O fechamento de agências e a redução de postos de trabalho mostram um claro descompasso entre o lucro recorde e a qualidade do atendimento, comprometendo a experiência dos clientes e prejudicando os(as) funcionários(as) que permanecem no banco”, ressaltou a coordenadora da CEE. *Fonte: Contraf-CUT
Fenae promove live sobre Saúde Caixa
Com o tema “Saúde Caixa – atualizações do GT e resultados do plano”, a Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae) promoverá uma live, nesta quarta-feira (13), a partir das 16h, pelo seu canal do YouTube. Segundo Sergio Takemoto, presidente da Fenae, “é importante que os usuários acompanhem as informações sobre a situação do nosso plano de saúde e defendam essa que é uma das principais conquistas dos trabalhadores do banco público”. *Fonte: Fenae
Empregados da Caixa recusam proposta sobre deltas e reivindicam distribuição linear
Representantes dos trabalhadores e da Caixa Econômica Federal, que compõem o Grupo de Trabalho (GT) de Promoção por Mérito voltaram a se reunir nesta segunda-feira (11). O debate foi sobre as regras e critérios dos deltas – remunerações adicionais pagas conforme a evolução na carreira. Na última reunião, ocorrida em 15 de outubro, os trabalhadores cobraram uma distribuição linear, com o mesmo percentual para todos, no primeiro delta. Entretanto, nesta segunda-feira (11), o banco propôs seis itens a serem alcançados pelos empregados para obter a remuneração adicional: 1 – Certificação Agir Certo Sempre (2023) ou Agir Certo Caixa (2024);2 – Certificação Cultura Digital;3 – Um curso finalizado no Coursera;4 – Um curso em andamento ou finalizado no Busuu (plataforma para aprendizado de línguas estrangeiras);5 – Um curso de iniciativa pessoal na Universidade Caixa;6 – Participação em uma ação do Programa Qualidade de Vida, que poderá ser desde imunização na campanha de vacinação antigripal, convênio com Gympass ativo no plano gratuito, até participação no Programa de Nutrição e Hábitos Saudáveis ou cadastro no aplicativo Caixa em Movimento. Já para o segundo delta, o banco propõe que o empregado tenha, pelo menos, 300 dias do ano atuando em unidade com nota final 100 no Resultado.Caixa, sendo que o 2º delta será distribuído para 20% dos que ganharem o primeiro delta. As propostas apresentadas pela Caixa foram recusadas pelos representantes dos trabalhadores, que pediram para que em 2025, o banco inicie as discussões de critérios para o delta mais cedo. Os representantes do banco disseram que serão avaliadas as reivindicações dos funcionários para que o primeiro delta seja linear e para que os critérios do segundo delta sejam mais justos e discutidos no Grupo e Trabalho. A próxima reunião ainda não tem data definida. *Fonte: Contraf-CUT
Caixa não apresenta informações e negociação sobre caixas e tesoureiros não avança
Terminou sem acordo a reunião desta terça-feira (5) entre a Caixa Econômica Federal e a Comissão Executiva dos Empregados (CEE). O banco não apresentou as informações pedidas pela representação dos empregados sobre caixas, tesoureiros e avaliadores de penhor. Segundo Eliana Brasil, diretora executiva da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro e coordenadora da CEE, o banco disse que as 750 nomeações são suficientes e que assume uma série compromissos, mas não aceita inclui-los como cláusulas do acordo. Para a CEE, sem informações e sem a inclusão dos compromissos nos termos do acordo, a proposta não atende à demanda dos trabalhadores atingidos pela negociação. Devido à falta de transparência da Caixa, a CEE vai elaborar um roteiro de perguntas para que os sindicatos de todo o país possam fazer um levantamento para subsidiar os debates. Uma nova reunião está prevista para o dia 18 de novembro. *Fonte: Contraf-CUT *Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Fenae mostra resultado de pesquisa sobre caixas e tesoureiros em live nesta terça (5)
A Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae) realiza uma live, nesta terça-feira (5), para divulgar os resultados da pesquisa sobre o cenário atual de trabalho de caixas, tesoureiros e avaliadores de penhor no banco. Também será tema da live o andamento dos debates sobre a proposta para o retorno da nomeação efetiva para caixas e tesoureiros, além de reflexos para avaliadores. Sobre esta questão, os representantes dos empregados retomam o debate em mesa permanente, também nesta terça-feira (5). De acordo com a pesquisa, 38% dos caixas (efetivos ou temporários) acumulam também a função de tesoureiro, seja de forma habitual ou esporádica, indicando a necessidade de nomeações efetivas para essa função. Além disso, 17% dos empregados afirmaram exercer suas funções de forma temporária por “minuto” ou “prazo” regularmente, devido à falta de titulares designados. Ainda na pesquisa, 60% dos participantes informaram que desempenham atividades fora de suas atribuições, caracterizando desvio de função. A transmissão começa às 18h30 pelo canal da Fenae no YouTube. *Fonte: Contraf-CUT
Fenae quer agilizar incorporação do REB e fim do teto de custeio
A incorporação do REB ao Novo Plano e o fim do teto estatutário da Caixa que limita em 6,5% da folha o custeio do banco com o plano de saúde serão os temas debatidos nesta quinta-feira (7). O encontro será entre a Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae) e a Secretária de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (Sest), órgão vinculado ao Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos. A incorporação do REB ao Novo Plano foi recentemente aprovada pelo Conselho Deliberativo da Funcef, mas ainda precisa de aval da Sest, da Caixa e da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) para sua implementação. “Nosso objetivo é solicitar à Sest agilidade na aprovação pois, se o processo se estender até o prazo máximo nos órgãos, a incorporação vai acontecer somente em outubro do próximo ano. E os participantes já esperaram muito. Precisamos garantir que tenham acesso aos benefícios de um plano mais justo e vantajoso como o Novo Plano”, observou o presidente da Fenae, Sergio Takemoto. *Fonte: Fenae *Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Caixa e CEE voltam a se reunir nesta terça (5)
Na última sexta-feira (1º), a Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa Econômica Federal voltou a se reunir com representantes do banco. O encontro foi para dar continuação às negociações de questões específicas de caixas e tesoureiros, que foram apartadas durante a Campanha Nacional dos Bancários deste ano para serem debatidas em até 50 dias após a aprovação do ACT/Caixa. Segundo a diretora executiva da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e coordenadora da CEE, Eliana Brasil, as mudanças apresentadas pela Caixa serão avaliadas para que voltem à mesa de negociação nesta terça-feira (5). Entre as medidas apresentadas pelo banco está o aumento do número de novas nomeações efetivas para as funções de caixa e tesoureiro, com a garantia que nenhuma agência que trabalhe com numerários fique sem empregados nomeados de forma efetiva. No encontro, a CEE lembrou a importância de o banco informar o número de empregados e empregadas que exercem as funções de caixa, tesoureiros e avaliadores de penhor por prazo e por minuto. Também é preciso debater com o banco, segundo a coordenadora da CEE, o futuro das funções de caixa e tesoureiros. “Se a tecnologia e os bancos, através dos correspondentes bancários, estão jogando os clientes para fora das agências e reduzindo o número de atendimentos, temos que debater como eles serão enquadrados para evitar queda da remuneração e outros prejuízos para os empregados”, ressaltou Eliana. *Fonte: Contraf-CUT
Contraf-CUT promove segundo torneio de videogame
O segundo torneio de videogame da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) será realizado no dia 30 de novembro, das 10h às 16h. O evento é voltado para os trabalhadores do ramo financeiro filiados aos sindicatos de sua base, além de seus dependentes. O objetivo é promover a integração de forma divertida em todo o país. As inscrições estão abertas e podem ser realizadas pelo formulário no link https://forms.office.com/r/zpEuKjHA0a, com uma taxa de R$ 50. Serão 64 participantes, divididos proporcionalmente entre as federações, que poderão competir em plataformas como PlayStation 5, Xbox Series X e S, e computadores, desde que disponham de uma conexão mínima de 50MB para garantir a transmissão fluida das partidas. A premiação será em vouchers de R$ 3 mil para o primeiro colocado, R$ 1.500 para o segundo e R$ 500 para o terceiro. A competição poderá ser acompanhada, ao vivo, a partir das semifinais, nos canais oficiais da Contraf-CUT. *Fonte: Contraf-CUT
Caixa: questões de caixas e tesoureiros voltam ao debate nesta sexta (1º)
Nesta sexta-feira, 1º de novembro, haverá mais uma rodada de negociações entre a Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa Econômica Federal e representantes do banco, sobre questões específicas de caixas e tesoureiros. Na reunião da última terça-feira (29) não houve avanços, com a Caixa apresentando a mesma proposta já rejeitada pela categoria, sem as revisões solicitadas nem as informações para o debate. Representantes da categoria afirmaram que a apresentação de uma nova proposta pela Caixa é essencial. Os empregados reivindicam a inclusão de uma cláusula que assegure o direito de quem possui processos em andamento e garantias já conquistadas judicialmente, a fim de proteger os trabalhadores contra possíveis perdas de direitos. A CEE/Caixa ressaltou que não vai abrir mão de direitos adquiridos e continuará pressionando para que a Caixa apresente uma proposta justa e que respeite as conquistas dos trabalhadores. *Fonte: Contraf-CUT * Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Saúde Caixa: adesão de novos trabalhadores tem prazo
No início deste mês, cerca de 400 novos empregados e empregadas assinaram contrato com a Caixa Econômica Federal. Porém, até 21 de outubro apenas metade tinha aderido ao plano de saúde. Até o final deste ano, cerca de 1.600 deverão ingressar no banco e outros 2 mil em 2025, todos oriundos do concurso Caixa 2024. Segundo a diretora executiva da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE), Eliana Brasil, o Saúde Caixa é um dos maiores do setor no país e o acesso dos novos funcionários é uma das importantes conquistas trabalhistas da categoria. Mas a adesão não é automática, como ressaltou Leonardo Quadros, coordenador do GT Saúde Caixa e diretor de Saúde e Previdência da Fenae. “Um dos diferenciais do Saúde Caixa em relação aos demais planos é o direito do empregado recém-admitido e seus dependentes usufruírem das coberturas sem a necessidade de cumprir carência, mas, para fazer jus a esta condição, a inscrição ao plano deve ocorrer até o 38º dia da assinatura do contrato de trabalho. Caso a adesão ocorra após esta data, aplicam-se as regras previstas pela ANS (Agência Nacional de Saúde), que estabelecem carência, que pode ser de 180 dias ou até 300 dias”, explicou Quadros. Fique atento: Acabou de ser contratado ou contratada pela Caixa?Saiba quevocê tem até o 38º dia após a assinatura do contrato para aderir ao Saúde Caixasem carência alguma.Ultrapassado o período, a empregada ou empregado sofrerá carência:– De 24hem casos de urgência e emergência;– 300 dias para casos de partos sem riscos ou complicações;– 180 dias nas demais situações. Veja como aderir ao Saúde Caixa, clique aqui. *Fonte: Contraf-CUT