Mesa de saúde: Contraf-CUT vai pressionar Fenaban contra adoecimento da categoria

A Mesa de Saúde entre o Comando Nacional dos Bancários e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) será realizada nesta sexta-feira (25), a partir das 10h. Na pauta, a saúde e as condições de trabalho das bancárias e bancários. No encontro, a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) vai reforçar denúncias e cobrar soluções urgentes para o crescente adoecimento da categoria. Os bancários representam 0,8% do emprego formal no Brasil. Porém, concentram parcela expressiva dos afastamentos por doenças relacionadas ao trabalho, principalmente em relação a transtornos mentais. Com base em registros do INSS, dados da plataforma Smartlab apontam que, somente em 2024, foram registrados 168,7 mil afastamentos acidentários no país. Destes, 2,81% ocorreram na categoria bancária. Já os afastamentos previdenciários somaram quase 2,2 milhões, sendo 1,12% de bancários, o equivalente a 24.079 ocorrências. Os bancos comerciais e a Caixa Econômica figuram na 6ª e 7ª posições, respectivamente, em afastamentos acidentários por transtornos mentais, com 269 e 253 casos. “Não podemos mais ignorar a saúde mental. Os bancos precisam parar de tratar o sofrimento dos trabalhadores como algo invisível e assumir a responsabilidade sobre o impacto que seus modelos de gestão têm causado na vida dos trabalhadores. A saúde mental e física dos bancários deve ser prioridade. Vamos seguir exigindo políticas efetivas de prevenção e cuidado e pressionar por compromissos reais e não apenas promessas”, afirma Mauro Salles, secretário de Saúde da Contraf-CUT. *Fonte: Contraf-CUT

Caixa atende ao movimento sindical e suspende prazo para início do Projeto Teia

A Caixa Econômica Federal decidiu aceitar a reivindicação da representação sindical e suspender o prazo de início da implementação das mudanças no programa Transformação, Engajamento, Inovação e Aprendizado (Teia), criado para conduzir a Caixa à transformação digital. A informação foi feita à Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), nesta quarta-feira (23). Rafael de Castro, o diretor da Contraf-CUT e coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, ressaltou que a suspensão é importante para que o banco explique a vinculação do programa com a renovação tecnológica e de processos de trabalho. Segundo ele, será criado um grupo de trabalho para definir a remodelação do programa e a comunicação do programa. Adriano Assis Matias e Francisco Egidio Pelúcio Martins, vice-presidentes de Varejo e de Pessoas da Caixa, respectivamente, afirmaram que não haverá retaliações com quem optar por voltar para as unidades de origem. Atenção bancários, digam como estão ocorrendo as mudanças na sua unidade. Entre em contato com um dirigente sindical da sua localidade e passe seu relato sobre as mudanças no Teia. Ou, se preferir, envie diretamente para imprensa@contrafcut.org.br. *Fonte: Contraf-CUT *Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Conferência crucial de vigilância em saúde será realizada nesta quarta (23)

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) promove, nesta quarta-feira (23), a Conferência Livre “Trabalhadores e Trabalhadoras como Protagonistas na Vigilância em Saúde”. O evento será em formato híbrido, a partir das 13h30, tendo como sede o Sindicato dos Bancários de Porto Alegre e Região (SindBancários), mas será aberto à participação remota de bancários de todo o país. As inscrições podem ser feitas através do link: https://us06web.zoom.us/meeting/register/vt0K_NCrTVCLWTaIH4NtNg. Durante o encontro serão elaboradas propostas a serem apresentadas na 5ª Conferência Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora (CNSTT), com realização prevista entre 18 e 21 de agosto.  Também haverá espaço para a eleição de delegados que representarão a categoria na CNSTT.  “A iniciativa visa fortalecer ativamente a participação dos trabalhadores do setor financeiro na construção de estratégias de vigilância em saúde, um tema de crescente urgência diante das alarmantes estatísticas que expõem os elevados índices de adoecimento entre esses profissionais”, explica Mauro Salles, secretário de Saúde da Contraf-CUT. *Fonte: Contraf-CUT

Juntas médicas: Itaú responde sobre sugestões para a FAQ

Na última quinta-feira (17), o Grupo de Trabalho da Junta Médica se reuniu com a direção do Itaú para discutir o retorno da empresa sobre a FAQ da Junta Médica. O grupo é forma por representantes da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú, do Grupo de Trabalho (GT) de Saúde do banco e de sindicatos e federações. A FAQ da Junta Médica é resultado da proposta do movimento sindical, que visa orientar o funcionamento das juntas às quais os bancários são submetidos, de acordo com a cláusula 29 da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). O encontro foi uma continuidade da reunião ocorrida no dia 3 de abril. Na ocasião, o GT apresentou três propostas ao banco para alteração no texto da FAQ. O programa de juntas médicas do Itaú está em fase piloto desde novembro de 2024, e o movimento sindical segue atento à sua implementação. *Fonte: Contraf-CUT

Bancos não abrem nos feriados da Paixão, Tiradentes e São Jorge

Não haverá atendimento ao público nas agências bancárias na Sexta-feira da Paixão (18), na segunda-feira (21), Dia de Tiradentes, e no dia 23 devido ao feriado estadual de São Jorge. Nestas datas não haverá compensações bancárias. Apenas o PIX será realizado normalmente. No dia 22, terça-feira, o atendimento será normal nas cidades onde não há feriado estadual ou municipal ou há ponto facultativo. Fonte: Febraban Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

Bancários do Sul Fluminense marcam presença na eleição de Campos

O Sindicato dos Bancários do Sul Fluminense marcou presença na eleição da nova diretoria do Sindicato dos bancários de Campos dos Goytacazes, onde apoiou a Chapa 1 – Avançar na Luta. Encabeçada pelo atual presidente, Rafanele Alves, a chapa foi vencedora no pleito com 98,82% dos votos e teve apoio da Federa-RJ, seus sindicatos filiados e da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT). A presidenta da Federa-RJ, Adriana Nalesso, fez questão de parabenizar a diretoria do sindicato. “O voto consciente faz com que a luta seja mantida. Parabéns à diretoria eleita! Vamos juntas e juntos construir mais um mandato voltado para a valorização da categoria bancária”, afirmou Adriana. *Fonte: Federa-RJ

Trabalhadores do BB protestam em defesa da Previ

Os bancários realizaram protestos, nesta quarta-feira (16), em várias partes do país em defesa da Previ, caixa de previdência dos trabalhadores do Banco do Brasil, que completou 121 anos de existência. A coordenadora da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB (CEBB), Fernanda Lopes, lembrou que além de comemorar, o dia era de engajamento pela defesa da entidade, que vem sofrendo ataques, mais fortemente, nos últimos meses, por meio de manobras no Tribunal de Contas da União (TCU) e de veículos da grande imprensa. A Previ administra R$ 270 bilhões de 200 mil associados e associadas. É considerado o maior fundo de pensão fechado da América Latina e referência de gestão para outras entidades semelhantes pelo mundo. Apesar de o resultado preliminar da auditoria, aprovada pelo TCU, não ter registrado irregularidades na Previ, o TCU aprovou uma ampliação da auditoria, com argumentos que contrariam os resultados da própria auditoria preliminar. Com isso, funcionários do BB realizaram o seguinte levantamento:   “Nossas manifestações de hoje tiveram como objetivo ampliar essas informações para nossos colegas, associados e associadas da Previ, e requerer de uma instituição tão importante e necessária à democracia, que é o TCU, uma análise coerente e baseada nos dados técnicos e não por motivações políticas, também exigimos que os meios de comunicação deem espaço justo para que a Previ e os associados e associadas da entidade em suas publicações”, conclui Fernanda Lopes. *Fonte: Contraf-CUT

Contraf-CUT alerta sobre riscos do PL da Anistia

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) está fazendo um alerta sobre o Projeto de Lei 2.858/2022, de autoria do deputado Major Vitor Hugo (PL-GO), e seu substitutivo, do deputado Pedro Valadares (UB-SE). Para a Contraf-CUT, o PL representa um grave retrocesso democrático, pois à primeira vista, o texto parece tratar de “anistia” a manifestantes, mas na prática busca perdoar Jair Bolsonaro por seus crimes e liberar o golpismo no Brasil. A presidenta da Contraf-CUT, Juvandia Moreira, falou sobre o risco do projeto. “Esse projeto nunca foi para o pipoqueiro ou para a manicure do batom. Ele tem nome e sobrenome: Jair Bolsonaro. É uma tentativa escancarada de anistiá-lo, torná-lo elegível novamente e garantir impunidade a ele e a todos que atentaram contra a democracia”, denunciou Juvandia. O PL 2.858 e seu substitutivo escondem, em linguagem técnica e jurídica, dispositivos que abrem caminho para uma ampla anistia aos envolvidos em crimes relacionados à tentativa de golpe no Brasil. A Contraf-CUT reforça a necessidade de mobilização da sociedade civil, sindicatos, entidades democráticas e parlamentares comprometidos com a Constituição para barrar essa ameaça. “Nossa democracia foi conquistada com luta e sangue. Não permitiremos que seja destruída por conchavos legislativos e acordos espúrios com golpistas”, conclui Juvandia. *Fonte: Contraf-CUT *Foto: Reprodução Marcelo Camargo/Agência Brasil

Santander terceiriza sua própria mão de obra

Dados da RAIS mostram que os bancários perderam 27 mil postos de trabalho, entre 2019 e 2023, caindo de 455 mil para 428 mil, numa baixa de 6%. Entretanto, dados do Grupo Santander apontam ampliação no quadro funcional de 47,8 mil empregados em 2019 para 55,6 mil em 2023. Mas na prática, essa é uma estratégia do banco. O Santander substitui bancários por trabalhadores contratados em empresas coligadas e controladas pela holding Santander. Esses trabalhadores não se incluem na categoria bancária e, portanto, não recebem os direitos adquiridos nas negociações da convenção coletiva dos bancários. Enquanto as despesas de pessoal na estrutura do banco Santander caíram 22%, nas controladas e coligadas aumentaram 126%. A estratégia do banco é terceirizar sua própria força de trabalho. Com essa atitude, o Santander compromete salários, PLR, benefícios, direitos e condições de trabalho. Ao enfraquecer os bancários e esvaziar a CCT, o Santander promove uma desvalorização sistemática da categoria e ainda fragiliza a organização sindical. O lucro do banco foi de R$ 13,8 bilhões em 2024, registrando alta de 47%. Entretanto, o lucro não fica em nosso país, já que 90% das ações do Santander Brasil pertencem a grupos internacionais, sobretudo na Espanha e na Holanda. *Fonte: SP Bancários/Contraf-CUT

Para a COE, Santander ignora diversidade ao colocar homem para chefiar o Marketing

“O banco insiste em repetir que valoriza e incentiva a presença de mulheres em cargos de liderança, mas sua prática mostra o oposto”. A afirmação é de Wanessa Queiroz, coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander, e refere-se à nomeação do novo superintendente executivo de Marketing do banco. A nomeação também foi alvo de críticas na coluna da jornalista Josette Goulart, no Uol, onde destaca que atualmente, os principais concorrentes do Santander — como Itaú, Bradesco, Banco do Brasil, Caixa e Nubank — contam com mulheres à frente do marketing. “Nós, trabalhadoras mulheres, em especial, nos sentimos indignadas com a incoerência do banco. Ao mesmo tempo em que afirma que incentiva a participação das mulheres em cargos de liderança, o Santander mantém uma prática que não condiz com o discurso nem com a realidade do mercado”, disse Wanessa. Segundo a coordenadora, essa indignação foi externada inclusive durante uma das últimas reuniões da COE com o RH do banco, com representantes dos trabalhadores de todo o país, quando a COE pediu coerência e compromisso real com a diversidade. O encontro ocorreu em 2 de abril para discutir as políticas de diversidade da instituição. Wanessa ressaltou que a COE reforça que a luta por igualdade de gênero nos espaços de poder e decisão não é apenas uma pauta simbólica — é uma necessidade urgente para a construção de ambientes corporativos mais justos, plurais e representativos. *Fonte: Contraf-CUT

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