Contraf-CUT participa de campanha mundial pelo fim da violência contra a mulher

A Confederação Nacional das Trabalhadoras e dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) participa da campanha “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher”. No Brasil, a campanha começou no dia 20 de novembro (Dia da Consciência Negra) e terminará em 10 de dezembro (Dia Internacional do Direitos Humanos). São 16 dias de ativismo, com início em 25 de novembro (Dia do Combate à Violência contra a Mulher), em mais de 150 países. Segundo pesquisa do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, realizada pelo Instituto Datafolha, a violência contra a mulher vem aumentando no Brasil. Em média, são 50 mil vítimas por dia. Fernanda Lopes, secretária da Mulher da Contraf-CUT, ressaltou que a luta para mudar essa realidade precisa ser permanente. “A violência de gênero, que atinge tanto a consciência quanto o corpo da mulher, é persistente na sociedade porque é estrutural”, afirma Fernanda. Canal de ajuda No Brasil, existe o Disque 180, um canal que funciona 24 horas por dia no atendimento à mulher em condição de violência. O canal registra e encaminha denúncias aos órgãos competentes. Além disso, recebe reclamações, sugestões sobre os serviços de atendimento e fornece informações sobre os direitos da mulher, como locais de atendimento mais próximos e apropriados a cada caso: Casa da Mulher Brasileira, Centros de Referências, Delegacias de Atendimento à Mulher (Deam), Defensorias Públicas e Núcleos Integrados de Atendimento às Mulheres, entre outros. Para a secretária da Mulher da Contraf-CUT, o aumento de casos de violência de gênero no país pode estar ligado tanto à falta de informação sobre como a mulher ou pessoas próximas da vítima podem denunciar, quanto à drástica queda de investimentos de 2019 até 2022. De acordo com a secretária, neste ano, houve um avanço na implementação de programas e reforço de políticas públicas essenciais ao tema, como o lançamento do programa Brasil sem Minogenia, pelo Ministério da Mulher. Relatório do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos aponta que, no Brasil, as mulheres recebem em média cerca de 21% menos que os homens. “Na categoria bancária, o cenário é um pouco pior: as mulheres recebem em média 22,2% menos que os homens. Se a mulher bancária for negra, então, ela recebe em média 40,6% a menos que o homem bancário branco”, observou Fernanda Lopes. Bancários Nos próximos dias, a Contraf-CUT vai divulgar informações sobre os 21 Dias de Luta nas redes sociais e no site da entidade. “Convidamos a todas e todos para que participem, seja compartilhando as postagens das nossas redes, seja fazendo suas próprias postagens, com as hashtags: #TamoJuntasContraAViolência, #21DiasdeAtivismo e #Disque180”, orientou Fernanda. Entre as contribuições do movimento sindical bancário contra este cenário está a criação, em agosto de 2021, do projeto “Basta! Não irão nos calar!”, para oferecer assessoria técnica às federações e aos sindicatos quanto à implantação de canais de atendimento jurídico especializado para mulheres em situação de violência doméstica e familiar. Outro avanço conquistado pela categoria, em 2022, foi a inclusão de uma cláusula sobre assédio sexual na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) e nos Acordos Coletivos de Trabalho (ACTs) dos funcionários do Banco do Brasil e dos empregados da Caixa Econômica Federal para os dois anos seguintes. “Nós ainda defendemos que o Brasil ratifique a Convenção 190 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), sobre combate à violência e ao assédio no ambiente de trabalho”, ressaltou Fernanda.

Bradesco tem novo presidente

O executivo Marcelo Noronha foi anunciado, nesta quinta-feira (23) como o novo presidente do Bradesco. Ele substitui Octávio de Lazari Jr., que irá para o Conselho de Administração da entidade. Noronha já vinha ocupando os cargos de diretor e vice-presidente nos últimos oito anos. Também já comandou as áreas de Corporate, Empresas, BBI, Internacional, Câmbio, Varejo e Prime. Para a secretária de Organização do Ramo Financeiro da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Magaly Fagundes, que também é coordenadora da Comissão de Organização de Empresa (COE) do Bradesco, é importante defender o diálogo nessa nova fase que se inicia. “Vamos defender que o diálogo com os trabalhadores seja mantido. Temos mesa de negociação com o banco, nas quais tratamos das reivindicações dos trabalhadores, e esperamos avanços nestas negociações”, afirmou Magaly. Balanço O Bradesco lucrou R$ 13,4 bilhões, de janeiro a setembro de 2023, uma queda de 30,5% em comparação ao mesmo período do ano passado. A holding encerrou o terceiro trimestre deste ano com 86.102 funcionários, com o fechamento de 2.272 postos de trabalho no período de 12 meses. A instituição fechou setembro de 2023, com 71,7 milhões de clientes, redução de 0,8 milhão em 12 meses. Nesse período, foram fechadas 117 agências, 206 postos de atendimento e 231 unidades de negócio.

Seminário debate arbitrariedades do Bradesco

Durante um seminário sobre os desmandos do Bradesco, foi apresentado um estudo pela economista do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), Milena Alves, apontando que o uso da tecnologia tem gerado a criação de novos modelos de negócios na categoria bancária. Além disso, algumas empresas que executam serviços financeiros não são instituições financeiras, e as metas estão associadas ao alto adoecimento da categoria. O seminário foi realizado, nesta quarta-feira (22), pela Federa-RJ com objetivo de traçar estratégias de luta contra as arbitrariedades praticadas pelo Bradesco. Segundo o documento, o Bradesco teve um lucro líquido contábil em 2023 de R$13,4 bilhões. No entanto, apesar do lucro, o banco  fechou 33 agências e 24 postos de atendimento. Só no Rio de Janeiro, são 14 agências e 28 postos com atividades encerradas. Foram demitidos 2.272 funcionários em 12 meses. Os dados deixaram estarrecidos os presidentes dos sindicatos de Bancários de Petrópolis, Sávio Barcellos; do Sul Fluminense, Júlio Cunha; de Teresópolis, Cláudio Melo; ao lado de Fabiano Júnior, secretário de Bancos Privados da Federa-RJ; e dirigentes de base de todos os sindicatos da Federa-RJ. O presidente do Sindicato dos Bancários do Sul Fluminense, Júlio Cunha, que está interinamente como presidente da Federa-RJ, devido às férias da presidenta Adriana Nalesso, classificou de vergonhosa a situação. “Esse seminário é positivo porque vai ajudar a chegar a um entendimento do que é melhor para a categoria. Temos certeza que é necessária uma ação unificada para dar uma resposta a essa política desrespeitosa do Bradesco”, ressaltou Júlio. Uma das propostas do seminário é que o próximo 28/11, terça-feira, será Dia Nacional de Luta com atividades em todas as bases da Federa-RJ.

Representação dos trabalhadores conquista avanços importantes em negociações pelo Saúde Caixa

A Caixa apresentou, nesta quarta-feira (22), uma nova proposta  para o acordo coletivo específico sobre o Saúde Caixa, mantendo o percentual de contribuição dos titulares de 3,5% sobre a remuneração base, com valor fixo de R$ 480 por dependente. O banco também reduziu o teto de 10%, previsto na proposta anterior, para 7% da remuneração, atendendo a uma reivindicação da representação dos empregados. A proposta foi apresentada durante reunião entre representação dos empregados da Caixa, formada pelo Comando Nacional dos Bancários e a Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, e o banco. Segundo o acordo realizado, caso haja déficits, alteração no teto estatutário do banco de 6,5% no custeio do plano ou outras mudanças que impactam o acordo coletivo, serão realizadas novas negociações. Em comparação com outras estatais, o teto de 7% é um dos menores. Na Cassi (plano dos empregados do Banco do Brasil), por exemplo, o teto é 7,5%, com contribuição do titular de 4%, além de percentuais adicionais escalonados para dependentes. A proposta da Caixa segue os parâmetros estabelecidos pela representação dos empregados, preservando os princípios do plano como a solidariedade e o pacto intergeracional. Dessa forma, os empregados de menor salário e os mais idosos não são penalizados. A proposta também prevê o equilíbrio do custeio do plano para que seja sustentável para todos, impedindo a saída de usuários. Juvandia Moreira, coordenadora do Comando Nacional e presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), ressalta que a proposta foi a possível para não onerar mais os empregados e manter a sustentabilidade do plano para todos os empregados. “Não foi uma negociação fácil, mas nós conseguimos um acordo que seja o menos prejudicial possível para os empregados. Precisamos destacar que não houve aumento para o titular que não tem dependente. Isso é um avanço importante”, destacou a dirigente, acrescentando que há déficits robustos no plano a equacionar. A coordenadora da Comissão Executiva de Empregados (CEE/Caixa), Fabiana Uehara Proscholdt, explicou que “dentro desse processo, equacionamos o déficit de 2023, de R$ 422 milhões, sem a necessidade de pagamento de parcelas extraordinárias e com o reajuste resolvemos a situação de 2024, que tem déficit projetado de R$ 660 milhões.” A volta dos Comitês Regionais de Credenciamento e Descredenciamento, com participação dos sindicatos, além da recriação das Gerências de Filial de Gestão de Pessoas (Gipes) já em 2024 foi mais uma conquista da representação dos trabalhadores. De acordo com informações da Caixa, inicialmente serão cinco gerências, abrangendo diversos estados dentro de uma região. Além disso, serão recriadas as Repes, representações regionais vinculadas às Gipes, que atenderão os estados. 2023 – déficit zerado O déficit projetado pela Caixa para 2023 é de R$ 422 milhões. Se não houvesse a negociação, o efeito poderia impor aos empregados o pagamento de 4,5 contribuições extraordinárias para recomposição. A negociação possibilitou que o déficit seja equacionado com as reservas técnicas e de contingência, com incremento da Caixa no valor de R$ 177 milhões referente às despesas de pessoal retroativo a 2021, o que valerá para os anos seguintes. Com o recurso, ainda haverá uma sobra de R$ 40 milhões para ajudar no déficit de 2024, estimado em R$ 660 milhões. A representação dos trabalhadores obteve, ainda, outro avanço para o acordo coletivo: o repasse periódico pelo banco dos dados primários, que são as informações financeiras e atuariais do plano, fundamentais para acompanhamento da situação geral do plano, possibilitando a realização de projeções atuariais do Saúde Caixa. No próximo dia 5 de dezembro haverá assembleias convocadas pelo  Comando Nacional. Até lá, sindicatos e entidades vão promover esclarecimentos sobre as negociações e debates sobre a proposta com os empregados nas bases. A coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa e do GT Saúde Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt informou que haverá uma live, nesta quinta-feira (23), a partir das 19h, para tirar as dúvidas dos trabalhadores. A live será transmitida pelo Facebook e pelo Youtube da Contraf-CUT e pelo Youtube da Fenae.

Santander: discurso de presidenta preocupa movimento sindical

A apresentação realizada, nesta quarta-feira (22), pela presidenta mundial do Santander, Ana Botín, preocupou os representantes da Comissão Organização dos Empregados (COE) do banco espanhol. A apresentação foi feita na Torre Santander, sede do banco no Brasil. O movimento sindical identificou falta de condições com os trabalhadores e suas condições de trabalho, no discurso da presidenta, que informou sobre o crescimento da carteira de clientes para 9 milhões, aumento da receita em 13% e o aprimoramento do índice de eficiência em 44% em relação ao mercado. Ana também revelou planos de atingir 40 milhões de clientes até 2025, impulsionando uma abordagem centrada em investimentos globais de R$ 3 bilhões em Tecnologia da Informação. Os representantes sindicais ficaram preocupados com a ênfase dada ao uso de ferramentas tecnológicas, inteligência artificial e atendimento remoto. “Nós enxergamos a necessidade urgente de regulamentação em relação ao uso da inteligência artificial, buscando garantir um atendimento acessível à população e, simultaneamente, melhorar as condições de trabalho dos profissionais do setor financeiro”, afirmou a coordenadora da COE Santander, Wanessa de Queiroz. Outra crítica do movimento sindical foi em relação ao atendimento digital. Segundo Wanessa, “a falta de escolha para os clientes, que são direcionados para plataformas digitais sem alternativas, é um desrespeito.” O atendimento remoto feito pela terceirizada SX Negócios também é motivo de preocupação. Segundo Wanessa, a empresa coligada do grupo se trata de uma fragmentação da categoria bancária. A coordenadora explicou que, enquanto o Santander busca se posicionar como líder tecnológico global, o movimento sindical destaca a importância de equilibrar o avanço tecnológico com a proteção dos empregos e condições dignas de trabalho. “O Santander precisa ter responsabilidade social nos países nos quais obtém seu lucro. O movimento sindical reforça a necessidade de diálogo entre o Santander e os trabalhadores para garantir um futuro equilibrado e sustentável para todos os envolvidos”, concluiu Wanessa.

Caixa e Banco do Brasil abrem mais cedo para atender Mutirão do Desenrola

Para atender ao mutirão do Desenrola, nesta quarta-feira (22), promovido pelo Ministério da Fazenda, as agências da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil abriram uma hora mais cedo. Os bancos privados, como Itaú, Bradesco e Santander optaram por manter os horários regulares de funcionamento das agências. Desde a última segunda-feira (20), o Programa Desenrola entrou numa nova fase, oferecendo parcelamento para dívidas de até R$ 20 mil. As negociações abrangem dívidas bancárias e não bancárias (contas de água, luz, cartão de crédito, varejo, educação, entre outras). Os descontos podem chegar a 99%. O parcelamento vai até 60 meses, com juros de até 1,99% ao mês. Caixa As agências abriram uma hora mais cedo, de acordo com o horário de cada região. Segundo o banco, já foram regularizados por meio do Desenrola 273.550 contratos em atraso de 215.216 clientes. O valor total negociado chegou a R$ 5 bilhões. Além do Desenrola, o banco vai atender, nesta quarta (22), para negociação de dívidas do FIES e quitação de contratos do Minha Casa Minha Vida para quem recebe Benefício de Prestação Continuada (BPC) ou Bolsa Família. Banco do Brasil Mais de quatro mil pontos estão disponíveis, nesta quarta-feira (22), para atender o Desenrola. Segundo o BB, 2,5 milhões de clientes com dívidas entre R$ 5 mil e R$ 20 mil estão habilitados para o parcelamento. Itaú O banco manterá seus canais digitais com atendimento 24 horas, mas as agências físicas não terão o horário estendido. O banco informou que as renegociações com clientes da faixa 2 do Desenrola (pessoas com renda de até R$ 20 mil) serão feitas pelos  seus canais de atendimento. Para os clientes que se enquadram na faixa 1 (renda bruta mensal de até R$ 2.640 ou com inscrição no CadÚnico), o procedimento será através da plataforma oficial do Desenrola. Santander As agências funcionam sem alteração no horário. O banco argumenta que “já trabalha com o horário estendido nas agências, das 9h às 18h”. Segundo o banco, estarão disponíveis ofertas com e sem entrada, além de taxas flexíveis, descontos de até 90% e parcelamento em até 120 vezes para pessoa física, por meio de seus canais de atendimento e do site. Bradesco O banco preferiu manter seu horário normal de atendimento e informou que os clientes poderão renegociar dívidas enquadradas no Desenrola por meio da plataforma gov.br e pelos canais digitais do banco.   * Foto de Joédson Alves/Agência Brasil

Saúde Caixa: nesta quarta (22) tem negociações e tuitaço, a partir das 11h

Nesta quarta-feira (22) haverá nova rodada de negociações para a renovação do acordo específico referente ao Saúde Caixa. A reunião será realizada em Brasília, com o Comando Nacional dos Bancários e a Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa. O debate será sobre o custeio do plano de saúde. Entre 11h e 12h haverá um tuitaço com a #QueremosSaúdeCaixa. Durante todo o dia serão realizadas ações em mais um Dia Nacional de Luta em defesa do Saúde Caixa, para pressionar o banco a apresentar uma proposta justa para o reequilíbrio do Saúde Caixa. O Comando Nacional, a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e a CEE é sugerem que os trabalhadores usem roupas brancas durante a mobilização.

Federa-RJ promove seminário sobre desmandos do Bradesco

Será realizado, nesta quarta-feira (22), pelos dirigentes da Federa-RJ, um seminário para cobrar soluções e elaborar propostas para atuação do movimento sindical na atuação do Bradesco. O banco mantém sua política de fechamento de agências, demissões de funcionários e desrespeito aos clientes. Entre os temas em pauta estão tecnologia, digitalização do setor bancário, saúde dos (as) funcionários (as) e a situação financeira do banco. Estão confirmadas as presenças de Júlio Cunha, presidente do Sindicato dos Bancários do Sul Fluminense e presidente em exercício da Federa-RJ, já que a presidenta Adriana Nalesso está de férias; Fabiano Júnior, secretário de Bancos Privados da Federa-RJ; Vinícius Assumpção, vice-presidente da Contraf-CUT; Magaly Fagundes, coordenadora nacional da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Bradesco; Millena Alves, técnica do Dieese; além de Leuver Ludolff, diretor do Bancários Rio e integrante da COE, e Geraldo Ferraz, diretor de Bancos Privados do Bancários Rio. O seminário será realizado no auditório do Sindicato dos Bancários do Rio, das 9h às 13h. O endereço é Avenida Presidente Vargas, 502 –  21º andar, no Centro do Rio.

Federa-RJ realiza palestra sobre violência contra a mulher em Teresópolis

A Federa-RJ realiza palestra sobre o Programa de Combate à Violência contra a mulher, o “Basta”, nesta quinta-feira (23), no Sindicato dos Bancários de Teresópolis, às 18h30. “O objetivo deste encontro é mostrar que as vítimas não estão sozinhas”, afirma Adriana Nalesso, presidenta da Federa-RJ, que participará do encontro, ao lado de Paula Rodrigues, diretora da Secretaria de Mulheres da Federação, e da advogada Julia Alexim, responsável pelo “Basta”. O “Basta” é uma iniciativa criada para atender a categoria bancária através de canais de atendimento jurídico a mulheres em situação de violência doméstica e familiar. A violência contra a mulher alcança índices alarmantes no Brasil. Somente em 2022, 2.423 mulheres foram vítimas de violência; a cada quatro horas, uma mulher é vítima de agressão; 495 mulheres foram assassinadas (feminicídio). O endereço do Sindicato dos Bancários de Teresópolis é Travessa Ranulfo Féo, 36, Edifício Túlio Spector, cobertura 5 e 6.  

Desenrola: bancos realizam mutirão nesta quarta-feira (22)

Com o objetivo de atender o Programa Desenrola, os bancos vão participar, nesta quarta-feira (22), do “Dia D – Mutirão Desenrola”. O horário de atendimento será diferenciado em parte de suas agências, de acordo com as suas políticas internas. O programa entrou em uma nova fase nesta segunda-feira (20)  e a ação visa fomentar as negociações de débitos e ampliar o alcance do programa. O mutirão é uma parceria entre organizações da sociedade civil, bancos e outros credores. A Faixa 1 do programa tem o objetivo de promover a renegociação a devedores com renda de até dois salários mínimos ou inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), com dívidas de até R$ 20 mil, que poderão ser refinanciadas até 30 de dezembro. Depois de 30 de dezembro, os descontos vão continuar, porém, a dívida deverá ser quitada à vista. Fazem parte da Faixa 1 as dívidas bancárias, como cartão de crédito, e as contas atrasadas de outros setores, como energia, água e comércio varejista. Os interessados em acessar a plataforma de renegociação (www.desenrola.gov.br), devem ser cadastrados no Portal Gov.br, com conta nível prata ou ouro. É importante lembrar que os dados cadastrais precisam estar atualizados. Feito isso, é necessário escolher uma instituição financeira ou empresa inscrita no programa para fazer a renegociação.   *Foto: Marcello Casal /Agência Brasil/Arquivo