Bancos insistem em impor perdas para os trabalhadores em nova negociação

Na reunião de negociação da Campanha Nacional dos Bancários 2022 desta quinta-feira (25), o Comando Nacional dos Bancários conseguiu que a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) aumentasse a proposta de reajuste da PLR para 100% da inflação (INPC). Os bancos não apresentaram uma nova proposta para aumento dos salários e demais verbas econômicas. Mantiveram proposta de reajuste de apenas 65% da inflação. O Comando cobrou proposta global, com aumento real dos salários. “É lamentável termos que terminar este dia de negociações sem uma resposta sobre nossa reivindicação de aumento real e, pior ainda, saímos com a tentativa dos bancos de retirar direitos dos trabalhadores”, criticou a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e coordenadora do Comado Nacional dos Bancários, Juvandia Moreira. “A categoria continua sendo desprestigiada e já demonstrou diversas vezes que não aceitará retirada de direitos”, completou. “Esperávamos que a Fenaban levasse em conta que esse é o momento que toda a categoria está voltada para essa mesa, ansiosa para saber se nossas pautas vão ser valorizadas ou se o reconhecimento pelo árduo trabalho que tivemos para que os bancos alcançassem lucros extraordinários serão retribuídos com perdas e retirada de direitos. A categoria está frustrada e impaciente, não merece esse tratamento e exige uma mudança de postura. Mas, também está mobilizada e vai deliberar sobre o rumo do movimento em assembleias em todo o país”, disse a secretária-geral do Seeb/SP, Neiva Ribeiro. Perdas da PLR Os bancos continuam querendo compensar os valores pagos pelos programas próprios na parcela adicional da PLR. Com isso, os bancários de bancos que possuem programas próprios têm perdas diretas na parcela adicional. Com a correção da PLR pelo INPC, estimada em 8,88%, nos três maiores bancos privados do país (Bradesco, Itaú e Santander) o percentual de distribuição na regra básica cai de 4,97% do lucro distribuído em 2021 para 4,85%. Na parcela adicional a redução seria de 1,69% para 1,67%. Assembleias Sindicatos da categoria de todo o país vão realizar assembleias na sexta-feira (26) para que os bancários analisem a proposta da Fenaban e autorize o estado de assembleia permanente. “Com uma proposta de reajuste sem aumento real, com reajuste do vale alimentação apenas pela inflação geral, sem considerar a inflação dos alimentos, e retirada de direitos na PLR, os bancos jogam a categoria para a greve”, concluiu Juvandia. Continuidade das negociações A próxima reunião de negociação está marcada para esta sexta-feira (25), a partir das 14h, presencialmente, em São Paulo.

Santander: trabalhadores conseguem reverter proposta para compensar PPR da PLR

A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander conseguiu reverter proposta da empresa para inserir na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria uma cláusula que compensaria do Programa Próprio de Resultados (PPR) a Participação nos Lucros e Resultados (PLR). A direção do Santander anunciou o recuo nesta quinta-feira (25), durante a terceira rodada de negociação para renovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) específico dos trabalhadores do banco. “Esse recuo do banco foi um avanço importante para nós, trabalhadores e trabalhadoras. Com isso, permanece a regra atual que é um somatório entre os programas próprios e a PLR”, explicou a coordenadora da COE, Lucimara Malaquias. “Na prática, isso significa um valor maior de pagamento a título de participação de lucros”, completou. As negociações para a renovação do ACT específico dos trabalhadores do Santander, aditivo à CCT da categoria, continuam na próxima semana, com a avaliação das cláusulas sociais.

Bancos querem retirar direitos e reduzir percentual de PLR

Na reunião de negociação com o Comando Nacional dos Bancários, nesta quarta-feira (24), a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) trouxe uma proposta para a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) que gera redução do percentual distribuído pelos bancos para a categoria, e os bancos ainda querem compensar o valor pago em programas próprios na parcela adicional. O Comando recusou a proposta em mesa. Os bancos começaram a reunião propondo manter o texto da cláusula sobre PLR da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) atual, com correção de apenas 6,22% sobre o valor do teto. Com essa proposta, nos três maiores bancos privados do país (Bradesco, Itaú e Santander), o percentual de distribuição na regra básica cairia de 4,97% do lucro distribuído em 2021 para 4,89% neste ano. Na parcela adicional, a redução seria de 1,69% para 1,63%. Nova proposta com perdas Após recusa do Comando e pausa na reunião, os bancos voltaram e apresentaram uma correção no teto de 6,73%. Com a nova proposta apresentada pelos bancos, o percentual distribuído nos três maiores bancos privados do país cairia de 4,97% do lucro distribuído em 2021 para 4,85% neste ano na regra básica. Na parcela adicional a redução seria de 1,69% para 1,64%. “Em 1995, os bancos já chegaram a distribuir, em média, 14% dos lucros a título de PLR. No ano passado caiu para 6,6% e agora querem reduzir ainda mais! É um absurdo!”, criticou a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e coordenadora do Comando Nacional dos Bancários, Juvandia Moreira, ao observar que, no ano passado, foram distribuídos, em média, 45% dos lucros em dividendos aos acionistas e que, para 2022, a média de remuneração anual da diretoria executiva dos maiores bancos está prevista para cerca de R$ 9 milhões por diretor, valor 11,1% maior do que o de 2021. “Mais um dia inteiro de negociação, com os bancos apresentando propostas rebaixadas, fazendo longas pausas na mesa para depois apresentar índices de reajuste que vão aumentando a conta gotas. Passaram de 6,22% para 6,73%. Já chegamos à décima quinta mesa de negociação e eles ainda não apresentaram uma proposta de índice para reajuste dos salários. É desrespeito com a categoria que constrói seus lucros bilionários”, criticou a presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região e uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários, Ivone Silva. “Com estes limitadores, o percentual distribuído é cada vez menor, porque os lucros crescem, mas os tetos e as parcelas fixas limitam a distribuição aos trabalhadores”, explicou a presidenta da Contraf-CUT. Ferramenta de assédio Com relação ao interesse dos bancos de querer compensar os valores pagos pelos programas próprios na parcela adicional da PLR da categoria, o Comando ressalta que será utilizada como mais uma ferramenta de assédio moral. “Os bancos, por meio de seus gestores, vão utilizar como argumento para aumentar ainda mais as cobranças abusivas pelo cumprimento de metas”, disse a presidenta da Contraf-CUT. “Compensar programas próprios na parcela adicional da PLR deixa os trabalhadores ainda mais vulneráveis às cobranças de metas abusivas. Não vamos aceitar”, acrescentou a presidenta da Seeb/SP. Assembleias Sindicatos da categoria de todo o país vão realizar assembleias na sexta-feira (26), para que os bancários analisem a proposta da Fenaban e autorize o estado de assembleia permanente. “Com uma proposta de reajuste sem aumento real, com reajuste do vale alimentação apenas pela inflação geral, sem considerar a inflação dos alimentos, e uma PLR rebaixada, os bancos jogam a categoria para a greve”, concluiu Juvandia. Continuidade das negociações A próxima reunião de negociação está marcada para esta quinta-feira (25), a partir das 14h, presencialmente, em São Paulo. Mas, o Comando pediu para que os bancos avaliem a necessidade da reunião e que a mesma aconteça apenas se houver propostas que reconheçam o trabalho da categoria.

Projeção da inflação da data-base: entenda como funciona

A Campanha Nacional dos Bancários 2022 está a todo vapor. O Comando Nacional do Bancários está negociando o índice de aumento dos salários e das demais cláusulas econômicas, assim como todas as demais reivindicações da categoria, com a Federação Nacional dos Bancos. Em situações como esta, muitas vezes, são utilizadas ferramentas de comunicação de guerra. Algumas informações são “jogadas ao vento” para tentar dissuadir e persuadir a outra parte. Por isso, os bancários precisam estar bem atentos e buscar informações nos sites e redes sociais da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e das demais entidades de representação sindical dos trabalhadores. Como diz um velho bordão sindical, “quem sabe mais, luta melhor!”. Projeção da inflação Uma informação importante, que está gerando dúvidas na categoria e precisa ser esclarecida, é sobre a estimativa da inflação para agosto. Como o mês ainda não acabou e as negociações das cláusulas econômicas são feitas levando em conta a inflação do mês, é utilizada a projeção da inflação para o final do mês, quando se encerra a vigência da atual Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria. Por exemplo, a inflação (INPC) acumulada em 12 meses na data de hoje é de 10,12%, mas a estimativa é que ao final de agosto feche em algo em torno de 8,88%, mas esta projeção é atualizada semanalmente. A estimativa é feita com base na projeção da inflação pelo IPCA de agosto, medida pelo Banco Central (-0,26), mais a inflação do INPC dos 11 meses anteriores (9,16%). Deflação maquiada Apesar de os preços consumidos pelos trabalhadores (principalmente os itens de alimentação) continuarem aumentando, o governo decidiu reduzir o preço dos combustíveis nos últimos meses, e isso tem jogado o índice de inflação para baixo, gerando deflação. Mesmo que seja uma deflação maquiada, os índices oficiais são utilizados na negociação, e o Comando Nacional dos Bancários tenta negociar aumentos acima da inflação com o objetivo de cobrir as perdas e gerar aumento real. Resumindo O governo está abaixando o preço da gasolina. Talvez para tentar melhorar a aprovação do atual mandatário, que disputa a reeleição. Mas, os preços dos produtos consumidos pelos trabalhadores, na verdade, não estão caindo. Ou seja, a deflação é mais uma fake news que estão tentando fazer com que os brasileiros acreditem. Mas, como são número oficiais, são estes dados que os bancos jogam na mesa de negociação.

Itaú: trabalhadores têm até 31 de dezembro de 2022 para compensar horas negativas

A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú e a direção do banco acertaram a prorrogação do prazo para compensação das horas negativas a partir de 1º de setembro até 31 de dezembro de 2022. A extensão do prazo faz com que os trabalhadores consigam compensar o saldo de horas negativa com o limite de duas horas diárias. Em 2023, as partes voltam a negociar. Os representantes dos trabalhadores reivindicam a anistia total das horas negativas no final do acordo. O acordo de compensação das horas negativas, assinado em fevereiro de 2021, previa que os bancários teriam um período de 18 meses, a partir do mês de março seguinte, com o limite de duas horas por dia, para compensar as horas negativas. Este acordo seria revisado a cada três meses, podendo ser prorrogado em mais seis meses, caso os trabalhadores não estivessem conseguindo zerar os seus bancos. O acordo de banco de horas negativas foi negociado para garantir os direitos dos trabalhadores que foram afastados ou colocados em regime de rodízio nas agências, por conta da pandemia de coronavírus.

Campanha Nacional: funcionários do BB reivindicam ampliação de teletrabalho

Ampliação do teletrabalho, melhorias e não retrocessos nos critérios de avaliação do programa de Gestão de Desenvolvimento por Competência (GDP) e anistia do banco de horas negativas, especialmente para os trabalhadores idosos. A Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) reforçou as reivindicações durante o nono encontro para renovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) específico do BB, que ocorreu na noite dessa terça-feira (23), para voltar a discutir as propostas das Cláusulas Sociais. Teletrabalho Os funcionários exigem a definição urgente do cronograma para ampliação do percentual de funcionários e dos dias da semana em teletrabalho. “Há uma demanda muito grande por essa ampliação, principalmente, nas áreas-meio e nos escritórios digitais”, destacou o coordenador da CEBB, João Fukunaga. “Em 2020, a empresa apresentou o programa Flexy, vendido como novo modelo para possibilitar mais dias de atividades remotas aos funcionários. Na ocasião, o banco reconheceu as vantagens do teletrabalho na redução de custos. Por que o programa não foi implementado ainda?”, questionou. A CEBB observou também que o banco já distribuiu equipamentos móveis para funcionários de diversas áreas e criou um plano de contingência home-office em casos de greve da categoria, mas não usa a mesma capacidade de organização para responder à reivindicação para ampliar o teletrabalho. No acordo vigente, os funcionários só poderão trabalhar em home office por dois dias na semana ou o seu equivalente mensal. Cada departamento pode ter, por dia, ausência de, no máximo, 30% dos seus trabalhadores em teletrabalho, levando em consideração ausências físicas programadas, como férias e abonos. Ciclos de avaliação O banco voltou a colocar na mesa a proposta de alterar os critérios de avaliação da Gestão de Desenvolvimento por Competências (GDP) para apenas um ciclo de avaliação. O ACT vigente estabelece que o funcionário poderá ser dispensado da função ou descomissionado com três ciclos de avaliação “consecutivos de desempenho insatisfatório”. “Novamente rejeitamos a mudança. Não temos como avançar em qualquer discussão se o banco reduzir os ciclos que, como mostramos pela terceira vez, na mesa de negociação, reforçará casos de assédio moral”, pontuou Fukunaga. Banco de horas negativas Segundo a empresa, 20.912 funcionários ainda devem ao banco de horas negativas, em decorrência do Acordo Coletivo de Trabalho Emergencial da Covid-19. A proposta da direção do BB é que o acordo para pagar o banco seja prorrogado por mais 18 meses e cumprido em até duas horas acima da carga horária diária de trabalho. “Isso que o banco nos trouxe não é uma proposta. Resolve o problema do banco, mas não dos funcionários. Nós defendemos a anistia de horas para quem não pode compensar e isso inclui os mais velhos que seriam muito sobrecarregados com mais duas horas de trabalho todos os dias”, destacou o representante da Fetrafi/MG na CEBB, Rogério Tavares. “O problema das horas negativas é um problema complexo para situações heterogêneas, porque são vários grupos, várias situações”, prosseguiu representante da Feeb-SP/MS na CEBB, Elisa Figueiredo. “Só prorrogar não dá conta da situação”, completou. Os representantes dos trabalhadores da CEBB reforçaram, por fim, que os funcionários do BB não deveriam ser punidos por causa da pandemia.

Campanha Salarial: saiba como votar na Assembleia

O Sindicato realiza assembleia extraordinária virtual nesta sexta-feira (26/08) para avaliação da proposta da Fenaban e também para que os bancários autorizem o estado de assembleia permanente. A assembleia será no formato virtual através da plataforma Vota Bem. O bancário deve acessar a plataforma para votar através do link https://bancarios.votabem.com.br . A votação acontecerá de 19h às 23h59 do dia 26/8. Clique aqui para votar!

Campanha Salarial: Negociação avança no VR e VA, mas ainda é insuficiente

Após horas de reunião, o Comando Nacional dos Bancários conseguiu que a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) aumentasse a proposta de reajuste para os vales refeição e alimentação para 100% da inflação medida pelo INPC, projetada para 8,88% para o final de agosto. No entanto, o Comando Nacional dos Bancários reivindica reajuste sobre a inflação dos alimentos, projetada para 15,37%. Com a proposta conquistada pelo Comando, o valor do VR passaria de R$ 41,92/dia para R$ R$ 45,65/dia. O VA passa de R$ 726,71/mês para R$ 791,24/mês, aumento de 64,53. Mas, diante da negativa do Comando os bancos vão analisar a proposta de reajuste para o VA e VR sobre a inflação dos alimentos. Mas, vão considerar a alimentação dentro do domicílio e fora do domicílio. Proposta global A Fenaban também não apresentou uma proposta global sobre as cláusulas econômicas. As respostas estão sendo segmentadas para enrolar a categoria. Os bancos se comprometeram em entrar no debate sobre a proposta de reajuste para a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) nesta quarta-feira (24). Assembleias O Comando Nacional dos Bancários orienta as entidades sindicais a realizarem assembleias na sexta-feira (26) para que os bancários analisem a proposta da Fenaban e autorizem o estado de assembleia permanente. As entidades devem publicar o edital em seus sites e redes sociais ainda nesta terça-feira (23) e em jornais de grande circulação nesta quarta-feira (24). Continuidade das negociações A próxima reunião de negociação será realizada nesta quarta-feira (24), a partir das 14h, presencialmente, em São Paulo.

CEE Caixa recusa criação de banco de horas para trabalhadores no modo presencial

A Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa Econômica Federal voltou a recusar, em mesa de negociação, a proposta sobre teletrabalho apresentada pelo banco, e a reunião desta terça-feira (23) terminou sem avanços. O banco insistiu em condicionar o acordo de teletrabalho à criação de banco de horas para empregados que trabalhem presencialmente. O imbróglio já havia acontecido na reunião do dia 16 de agosto. O coordenador da CEE, Clotário Cardoso, disse que a Caixa resolveu deixar de lado o que já estava sendo negociado, para propor pontos prejudiciais aos empregados. “Nós viemos negociar teletrabalho. Não podemos vincular esse ponto a criação de um banco de horas para os trabalhadores que estão em modelo presencial”, afirmou. O representante da Federação dos Empregados em Estabelecimentos Bancários da Bahia e Sergipe (Feeb-BA/SE), Emanoel de Souza, lembrou que “em negociações realizadas anteriormente, ficou combinado que não seria criado banco de horas. Quem está no presencial deve receber pelas horas trabalhadas a mais”. “A Caixa quer criar banco de horas para o presencial porque há sobrecarga de trabalho. Ao invés de contratar mais para não haver necessidade de os empregados trabalharem além do horário, estão querendo normalizar a sobrecarga sem ter que pagar pelas horas trabalhadas”, completou o representante da Federação dos Bancários do Estado do Rio de Janeiro (Federa/RJ), Rogério Campanate. A proposta da representação dos empregados é a garantia de todos os direitos dos(as) empregados(as) que trabalham presencialmente àqueles(as) que exerçam suas funções em regime de teletrabalho, bem como o registro de ponto, a remuneração das horas extras, além dos direitos e garantias previstos na minuta entregue à Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), com ajuda de custo pelos gastos hoje assumidos pelos trabalhadores (energia, internet, água etc). Campanha ilegal Antes do início da reunião, a CEE denunciou a presidenta da Caixa Econômica Federal, Daniella Marques, de estar usando os empregados do banco para fazer campanha eleitoral para o presidente da República, Jair Bolsonaro. De acordo com os representantes dos trabalhadores, os empregados estão sendo assediados a enviar liberação do uso de imagem para a campanha. As negociações sobre o teletrabalho foram interrompidas e serão retomadas posteriormente.