Santander realiza Censo de Diversidade e Inclusão

Os resultados do primeiro Censo de Diversidade e Inclusão, realizado pelo Santander, foram divulgados nesta segunda-feira (3). Cerca de 26 mil trabalhadores participaram da ação, representando 51% do quadro funcional da empresa.

O objetivo da ação é conhecer melhor os empregados quanto à raça, gênero, geração, orientação sexual e deficiência, para melhorar as condições de trabalho e promover um ambiente mais inclusivo.

De acordo com a coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander, Wanessa de Queiroz, a pesquisa é fundamental para o movimento sindical.

“A partir do Censo, temos material para que possamos atender às reivindicações de todos esses grupos, especialmente na mesa permanente que temos estabelecida na ACT Santander. Isso nos permite discutir, por exemplo, a importância da ascensão profissional para todos, destacando a participação das mulheres, que representam 52,9% do quadro”, explicou.

Segundo Wanessa, o respeito à diversidade é fundamental para que a empresa cresça, respeite e atenda às necessidades de todos os empregados, fornecendo um ambiente mais respeitoso para todos no Brasil.

“O movimento sindical estará sempre atuando nas mesas da COE para representar e levar todas as reivindicações, com o intuito de avançar nas conquistas e nos direitos estabelecidos”, disse a coordenadora.

Wanessa falou ainda sobre a desigualdade salarial, principalmente entre as mulheres negras.

“Apesar das mulheres representarem o maior grupo de empregados, ainda observamos diferenças significativas em relação aos ganhos. Grande parte das mulheres recebe percentuais menores do que os homens, e a diferença é ainda maior quando se trata de mulheres negras”, observou Wanessa.

Levantamentos do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) mostram que as mulheres recebem em média 21% menos que os homens.

Na categoria bancária, o cenário é ainda pior: as mulheres recebem em média 22,2% menos que os homens. Se a mulher bancária for negra, então, ela recebe em média 40,6% a menos que o homem bancário branco.

Confira os resultados do Censo:

  • 58% dos respondentes se autodeclararam brancos, 30,2% pardos, 9% pretos, 2,1% amarelos e 0,2% indígenas.
  • Em termos de identidade de gênero, 52,7% se identificaram como mulheres cis, 0,2% como mulheres trans, 45,5% como homens cis, 0,2% como homens trans e 0,3% como não binários.
  • As gerações foram representadas da seguinte forma: 69,8% da geração Y, 17,1% da geração X, 12,8% da geração Z e 0,3% baby boomers.
  • Em relação à orientação sexual, 87% se autodeclararam heterossexuais, 5,4% bissexuais, 4,5% gays, 1,7% lésbicas, 1,1% pansexuais e 0,3% outros.
  • Entre as pessoas com deficiência, 52,7% possuem deficiência física, 21,6% visual, 13,1% neuro divergente, intelectual ou múltipla, e 12,7% auditiva.

*Fonte: Contraf-CUT

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