‘Reestruturação’: Sindicato e funcionários do BB fazem manifestações contra plano de desmonte

No Sul Fluminense atos aconteceram nas agencias de Volta Redonda, Piraí, Porto Real e Resende

O Sindicato dos Bancários do Sul Fluminense, com total apoio dos trabalhadores do Banco do Brasil, realizou nesta sexta-feira, 15, manifestações contra o plano de desmonte da instituição financeira. A ‘reestruturação’ do BB foi anunciada esta semana pelo Governo Federal e prevê uma série de medidas que prejudicam os funcionários e a população, como o encerramento das atividades de 112 agências, a transformação de 243 agências em postos de atendimento, a redução do número de caixas e o Plano de Demissões Voluntários (PDV), que tem por meta demitir cinco mil trabalhadores do banco em todo o país em plena pandemia do novo coronavírus.

Na Região Sul Fluminense o primeiro dia de manifestação foi concentrado nas agências do BB de Volta Redonda, Resende, Porto Real e Piraí. Durante a manifestação, diretores do Sindicato distribuíram uma carta aberta a população detalhando sobre a intenção do governo de desestruturar o banco para então privatizá-lo. Também ocorreram reuniões com os funcionários das agências para tratar dos principais problemas que a proposta do governo traz aos trabalhadores do banco e o tuitaço com a hashtag #MeuBBvalemais. Bancários e bancárias se vestiram com roupas pretas para manifestar indignação contra o plano de desmonte.

A direção sindical lembrou que as manifestações estão sendo organizadas pela Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (COEBB), Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), federações e os sindicatos.

De acordo com o diretor presidente do Sindicato, Júlio Cunha, outros atos estão sendo planejados com a finalidade de reagir ao processo de precarização do atendimento no Banco do Brasil, além de mostrar a população as reais intenções do Governo Federal ao propor as mudanças no BB. “Nosso país vem vivendo momentos extremamente complexos, com as constantes ameaças de retirada de direitos dos trabalhadores. Os bancários têm lutado e resistido e dessa vez não será diferente. Vamos nos unir ainda mais para impedir a privatização do Banco do Brasil”, concluiu.

 

 

 

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