Lucro da Caixa alcança R$ 7,8 bilhões nos nove primeiros meses de 2023

A Caixa Econômica Federal divulgou seu balanço do terceiro trimestre, apontando que o lucro líquido do banco foi de R$ 7,8 bilhões, nos nove primeiros meses do ano. O valor é 2,1% maior que o obtido no mesmo período de 2022.

O banco obteve, só no terceiro trimestre, lucro de R$ 3,2 bilhões, registrando um aumento de 25,5% em relação ao trimestre anterior.

Esse resultado, segundo a coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt, mostra que a Caixa retomou seu papel de financiadora do crescimento econômico do país.

De acordo com os dados apresentados no balanço, a instituição registrou um crescimento de 14,6% da carteira imobiliária, chegando a R$ 707,9 bilhões, elevando a participação do banco para 68,8% do mercado imobiliário.

Há um ano, o índice era de 65,7%. O volume de contratos de crédito habitacional também teve crescimento, alcançando R$ 136,9 bilhões, um índice de 10,3% maior do que o do terceiro trimestre de 2022.

Fabiana ressaltou que os dados mostram crescimento, principalmente no segmento, em que o banco sempre foi líder no mercado.

“Mas esse compromisso com o crescimento econômico e desenvolvimento econômico e social do país pode ser observado com outros resultados, como nas operações de financiamento de saneamento e infraestrutura e manutenção do emprego”, ressaltou a coordenadora, fazendo referência ao saldo das operações de saneamento e infraestrutura, cujo crescimento foi de 6%, no período, chegando ao total de R$ 100,1 bilhões.

Na questão de emprego, a redução foi de 168 postos de trabalho em um ano. Porém, houve uma reversão da tendência neste terceiro trimestre, com um incremento de 580 novos postos, fato que deve ser valorizado, segundo Fabiana.

“Temos que valorizar essa reversão, mas ainda é muito pouco quando vemos o quadro de sobrecarga enfrentado pelos colegas, com o consequente adoecimento. Ainda mais quando vemos que houve o aumento de 1,4 milhão de novos clientes em um ano”, disse coordenadora.

A coordenadora também ressaltou a importância da manutenção da política de investimentos e melhoria da gestão de pessoas. Segundo ela, estes resultados são da gestão Rita Serrano.

“É importante que o Carlos Vieira mantenha a preocupação com o desenvolvimento econômico e social do país e com as empregadas e empregados, com ampliação do quadro de pessoal, gestão humanizada no trato com os trabalhadores, sem cobrança abusiva de metas nem assédio e, resolva um dos maiores entraves que temos para ser resolvido ainda neste ano, que é a renovação do ACT (Acordo Coletivo de Trabalho) do Saúde Caixa, com a manutenção dos princípios e modelo de custeio, sem o teto de 6,5% da folha de pagamentos para o custeio da Caixa com a saúde dos seus empregados”, concluiu Fabiana.

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