PcDs: Caixa encerra mesa de negociação

A Caixa Econômica Federal encerrou a reunião que negociaria a redução de jornada para empregadas e empregados com deficiência e para aqueles que são pais/mães, ou responsáveis pelos cuidados de pessoas com deficiência (PcD). Segundo Rafael de Castro, diretor da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, o banco perdeu uma grande oportunidade de chegar a uma solução para esta pendência. “Estes colegas, que já sofrem com a falta de condições de trabalho no banco, tiveram suas demandas relegadas a segundo plano pela Caixa, que queria usá-los como moeda de troca para tentar impor um banco de horas negativo aos quase 87 mil empregadas e empregados”, afirmou Rafael. De acordo com os participantes, a reunião foi encerrada pela Caixa quando os representantes dos trabalhadores questionaram pontos sensíveis da proposta, tentando aprofundar o debate de como seria o acesso ao direito. Rafael explicou que o encerramento da mesa de negociações gerou outros problemas. “A Caixa não nos respondeu sobre a proposta de calendário para as negociações, não respondeu sobre nossa proposta de retomada dos debates nos GTs específicos do Saúde Caixa, Condições de Trabalho, Promoção por Mérito, nem sobre a criação de um GT para debater o equacionamento dos déficits da Funcef. Também ficou sem explicações o plano de fechamento de agências que vem sendo planejado pelo banco”, afirmou o coordenador da CEE. *Fonte: Contraf-CUT

Sindicato conscientiza a população sobre seus direitos

O Sindicato dos Bancários do Sul Fluminense está percorrendo as agências de sua região, com uma ação de conscientização de usuários e clientes bancários. Com faixas e cartazes, a equipe do Sindicato informa à população, incluindo os clientes dos bancos, sobre seu direito de serem atendidos presencialmente. O presidente do Sindicato, Júlio Cunha, explicou os objetivos da ação. “O Sindicato dos Bancários do Sul Fluminense está fazendo uma atividade nas agências da região, orientando a população e clientes, sobre o direito de ser atendido dentro das agências por um bancário. Os bancos estão cerceando o direito de clientes e usuários de serem atendidos no guichê de caixa, direito esse garantido na norma do Banco Central do Brasil, Resolução 3.694 artigo 3 e Resolução 2.878 artigos 13, 14 e 15.”, afirmou Júlio. O dirigente ressaltou ainda que os bancos estão demitindo funcionários e fechando agências, precarizando o atendimento e provocando o adoecimento dos bancários.

Itaú: reunião entre COE e representantes do banco debate diversidade, saúde e condições de trabalho

Durante reunião que acontece na sede da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) nesta quinta (13), a Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú vai  discutir, com representantes do banco, sobre diversidade, saúde e condições de trabalho. “Vamos nos debruçar sobre o programa de diversidade que o banco já possui para o analisarmos e avançarmos nas discussões sobre o tema”, informou o coordenador da COE, Jair Alves. Vale lembrar que as propostas sobre o tema debatidas no último encontro nacional já foram entregues ao banco. “O objetivo é criarmos um Grupo de Trabalho para debater o tema e acompanhar a execução das medidas que forem implementadas pelo banco, analisando criticamente dados discriminados que nos forem apresentados pelo banco, com a participação técnica do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) e apresentando novas propostas”, completou. A COE também vai debater saúde e condições de trabalho com o banco. “Também queremos dar prosseguimento às negociações sobre estes pontos. O objetivo é retornar as negociações entre o GT de Saúde e o banco”, concluiu.

Bradesco atende reivindicação da COE e lança campanha contra covid-19

Depois da reivindicação da Comissão de Organização dos Empregados (COE), o Bradesco inicia, nesta quarta-feira (23), nova campanha de prevenção contra a covid-19. O aumento nas internações de adultos e crianças e o crescimento de exames positivos para a doença já indicavam mais um recrudescimento da pandemia neste ano. Essa impressão é confirmada pela taxa de transmissão (Rt) do vírus, que disparou em novembro e atingiu os mesmos patamares alcançados entre maio e junho, quando ocorreu a última onda de contágios. Até o dia 7 de dezembro o banco fará ações explicando a importância dos cuidados e da prevenção. “A pandemia não acabou. Nós temos que nos cuidar. Por isso, cobramos do banco que nos ajude a conscientizar os trabalhadores e os clientes”, afirmou a coordenadora da COE do Bradesco, Magaly Fagundes. Protocolo de covid A COE cobrou ainda o reforço dos novos protocolos da covid-19 entre os funcionários, que foram alterados com o avanço das vacinações. “Os cuidados devem ser redobrados, pois as atividades dos bancários são sempre em contato com muitas pessoas”. Magaly orienta, ainda, que “todos sigam os protocolos de saúde, conforme a orientação de especialistas, mesmo sem a obrigação legal que vigorou até alguns meses atrás, pois esse é o único caminho para proteger a si mesmo, a família e a sociedade como um todo”. Em caso de sintomas, a orientação é procurar atendimento médico e, se testar positivo, entrar em contato com o Lig viva bem. A partir do teste, ficar afastado por sete dias. A agência será higienizada.

Compensação de horas negativas precisa ser melhor negociada pelo Banco do Brasil

Banco de horas negativas, protocolos da covid-19 e descomissionamento foram os três pontos da pauta da reunião entre Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) e a direção do banco, nesta quinta-feira (26). O Banco do Brasil ainda não apresentou o quadro atualizado da quantidade de horas negativas que os bancários têm de fazer a compensação até meados de 2023. Porém, é sabido que há muita quantidade ainda de horas a serem compensadas. Na regra atual, alguns trabalhadores demorariam mais de cinco anos para compensar, se fizessem uma hora por dia, todos os dias. “Essa situação foi mal projetada pela empresa nas negociações sobre compensação de horas com o movimento sindical. Por isso, ainda temos muito a negociar em busca de uma solução que não cause prejuízos aos funcionários”, criticou Getúlio Maciel, representante da Federação dos Bancários da CUT do Estado de São Paulo (Fetec-CUT/SP) na Comissão de Empresa dos Funcionários do BB. Protocolos da covid-19 Com o aumento de casos positivos da covid-19 em todo o Brasil, os representantes dos funcionários solicitaram um reforço na importância do cumprimento dos protocolos em caso de funcionários positivados, pois há denúncias de que não está sendo cumprido o manual de trabalho presencial. O banco se comprometeu a passar para as áreas responsáveis pedido de reforço na divulgação e ficou de retornar ao movimento sobre um novo manual e de que forma serão feitas as orientações. Descomissionamento O banco informou que as análises de casos para descomissionamento começou na última segunda-feira (23) e garantiu que não haverá nenhum movimento de perda de comissão em massa, mas pontuou a necessidade de tratar casos muito específicos em que o descomissionamento seria iminente. O movimento sindical cobrou ainda uma explicação pelo grande número de novos bancários do BB que não permaneceram após o período probatório, ainda mais que a empresa precisa aumentar seu quadro de funcionários.

Faça sua inscrição para o Encontro de funcionários de bancos privados

O Encontro Estadual de Funcionários de Bancos Privados do Estado do Rio de Janeiro tem data definida e acontecerá de forma virtual. Para participar, os bancários devem se inscrever (clique aqui). O encontro acontece no dia 17 de maio (terça-feira), a partir das 18h. Os links de participação no encontro serão enviados após as inscrições. Adriana Nalesso, presidenta da Federa/RJ, falou da importância da mobilização e da unidade da categoria na campanha nacional deste ano. “Temos que estar unidos e mobilizados para preservar os direitos conquistados, garantindo a nossa Convenção Coletiva de Trabalho e participar da luta para reconstruir o nosso país. Vivemos uma tragédia econômica, social e política que precisa ser derrotada este ano para dialogarmos sobre que país nós, a classe trabalhadora, queremos”, explica Adriana. A Conferência Nacional está confirmada para os dias 10 a 12 de junho. Nos encontros nacionais há limites para a participação presencial: Conferência Nacional (500 pessoas); Caixa (200); BB (150) e bancos privados 150 (50 para cada banco: Itáu, Bradesco e Santander). Os eventos serão realizados no Hotel Holliday Inn, em São Paulo. Link de inscrição Bancos privados: https://pt.surveymonkey.com/r/EncontroBancosPrivados

Sindicato quer saber as prioridades da categoria para a Campanha Nacional

O Sindicato quer quais são as principais demandas da categoria para a Campanha Nacional. Todas as bancárias e bancários, mesmo que não sejam filiados, podem participar da consulta e apontar quais devem ser, em sua opinião, as prioridades da campanha nos aspectos de remuneração, sociais, de saúde e condições de trabalho. Para facilitar a participação, foi disponibilizado um sistema de votação eletrônica pela internet, que estará disponível até o dia 3 de junho. Para responder, basta acessar o link https://consultacn2022-bancarios.votabem.com.br/. “Quanto maior o número de respostas obtivermos, mais próximo chegaremos do real desejo da categoria. Por isso, é importante que os sindicatos se empenhem na divulgação e coleta de respostas”, disse a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e coordenadora do Comando Nacional dos Bancários, Juvandia Moreira. Minuta de reivindicações As respostas da consulta serão compiladas e se somarão às resoluções das conferências estaduais e regionais, além daquelas definidas nos encontros nacionais específicos dos trabalhadores de bancos públicos e de bancos privados, para serem debatidas na Conferência Nacional dos Bancários, que será realizada nos dias 10 a 12 de junho e terá como principal tarefa a definição da pauta de reivindicações da categoria. Logo após ser aprovada em assembleias a serem realizadas por sindicatos de bancários de todo o país, a minuta será entregue à Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) para dar início à Campanha Nacional. O objetivo é negociar a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria e os Acordos Coletivos de Trabalho (ACTs) específicos dos bancos públicos, uma vez que a vigência dos mesmos se encerra no dia 31 de agosto. A data-base da categoria é 1º de setembro.

Denúncias de assédio nas Centrais de Relacionamentos são apontadas em reunião com o BB

Durante reunião nesta quinta-feira (14/04), a Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) apresentou à direção do Banco do Brasil denúncias de assédio moral e cobrança excessiva de metas, que dificilmente serão atingidas, nas Centrais de Relacionamento do Banco do Brasil (CRBBs) de São Paulo, Curitiba, São José dos Pinhais (PR) e em outras localidades do país. A direção do banco se comprometeu a apurar as denúncias e trazer respostas na próxima reunião. Desde a alteração do nome de Central de Atendimento para Central de Relacionamento, aprofundou-se a mudança de foco na CRBB para a oferta e venda de produtos. Porém, é papel da CRBB atender clientes não encarteirados do banco, normalmente com menor poder aquisitivo, muitas vezes incapazes de adquirir produtos e serviços que devem ser ofertados obrigatoriamente pelos atendentes. Ou seja, um público que não condiz com o foco imposto pela Diretoria de Varejo (DIVAR) nas centrais. Ana Smolka e Alessandro Greco Garcia, o Vovô, diretores do Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região e funcionários do BB, lembraram que num passado recente já houve necessidade de uma prevenção de conflito na central paranaense e talvez seja o momento de outra intervenção da diretoria do banco. Já o representante da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro de Santa Catarina (Fetrafi/SC) na CEBB, Luiz Toniolo, reforçou que os funcionários das CRBBs estão submetidos a uma rotina de trabalho exigente e desgastante e sofrem cobrança excessiva de metas e que mudanças precisam ser feitas, pois nunca presenciou um nível de descontentamento tão grande. Sandra Trajano, secretária geral do Sindicato dos Bancários em Pernambuco e funcionária do BB, salientou que as reclamações de que o trabalho é desumano, com metas inalcançáveis, também acontecem em sua base e precisam ser solucionadas o quanto antes. Getúlio Maciel, representante da Federação dos Bancários no Estado de São Paulo (Fetec-SP) na CEBB, cobrou do banco melhores condições de trabalho, recomposição do quadro e valorização do papel do BB enquanto banco público, além da implementação do acordo de teletrabalho na CRBB. O coordenador da CEBB, João Fukunaga, lamentou o fato de a maioria das denúncias já terem sido “pacificadas” anteriormente. “Parece que estamos regredindo nas relações trabalhistas dentro do banco. Voltamos a debater temas que foram resolvidos há mais de dez anos”.

Eleições Previ: por que o movimento sindical apoia a Chapa 3 

“A segurança da Previ é o olhar vigilante dos seus donos”, esse é o mote da campanha da Chapa 3 – Previ para os Associados – nas disputas às Eleições Previ 2022, nas quais as trabalhadoras e os trabalhadores do Banco do Brasil, da ativa e aposentados, associados ao fundo de pensão, votam entre os dias 18 e 29 de abril. “O movimento sindical apoia a chapa da situação, chapa 3, que vem protegendo os direitos dos associados e associadas, com independência em relação ao patrocinador, que é o BB, e contra ameaças do mercado financeiro para acabar com a exclusividade dos fundos de pensão fechados”, explica o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga. “Não podemos perder de vista que, há tempos, o mercado financeiro está de olho no patrimônio de R$ 1,2 trilhão dos trabalhadores geridos pelos fundos de pensão, do qual a Previ administra mais de R$ 220 bilhões”, completa. Olhar vigilante A Rentabilidade dos planos da Previ, no longo prazo, é maior que dos outros fundos e do mercado, como mostram dados do Ministério da Economia e Previdência. O Previ Futuro, por exemplo, de 2012 a agosto de 2021 (o último dado disponível), rentabilizou 178%. No mesmo período, os planos das entidades abertas, administrados pelos bancos, rentabilizaram 108%. Já a rentabilidade do Plano 1, no período de 2018 a agosto de 2021, foi 68,4%, contra apenas 25,6% dos planos geridos pelos bancos. “Isso é o olhar do associado, um olhar de um fiscal para a correta aplicação de cada centavo na Previ”, explica Márcio de Souza, atual diretor de Administração da Previ e candidato à reeleição para o cargo na Chapa 3. “A Previ sempre teve o diferencial de ser gerida por funcionários do banco, que são os donos da Previ. Isso continua até hoje e a gente vai continuar defendendo que continue sendo dessa forma”, completa. Clique aqui para acessar o site de campanha da Chapa 3 – Previ para os Associados e conheça seus candidatos e suas propostas.

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