Número de benefícios do INSS por doenças psiquiátricas aumenta 68% em 2024

O Ministério da Previdência Social divulgou, recentemente, o número recorde de benefícios concedidos a trabalhadores em 2024. Foram 470.328 benefícios relacionados a transtornos mentais, número que chocou muitas pessoas, menos a categoria bancária. Os transtornos mentais mencionados na publicação incluem ansiedade, depressão e reação ao estresse, principalmente. O aumento foi de 68% em relação a 2023. A Síndrome de Burnout, um dos maiores problemas que atinge os bancários, resultado do esgotamento pelo trabalho, não está entre esses números. A doença está em linha com os resultados da pesquisa que recentemente o Sindicato dos Bancários do Sul Fluminense realizou, em parceria com o Departamento de Psicologia da UFF-Volta Redonda. Importante lembrar que esses números se referem apenas aos casos que buscaram algum benefício previdenciário e tiveram êxito. Entre os que continuam trabalhando, adoecidos, e ainda não se afastaram os números batem em cerca de 50% da categoria. O problema está diretamente relacionado à precarização do trabalho, falta de condições adequadas, má divisão e organização do trabalho, imposição abusiva de metas, assédios moral e institucional. Subnotificação É preciso saber que um grande número de benefícios ainda é indeferido pelo INSS, ou tem suas causas subnotificadas. No total foram solicitados 3,5 milhões de benefícios motivados por várias doenças. Infelizmente, uma fração mínima de casos é considerada como doenças ocupacionais relacionadas ao trabalho. Desta forma, esse direito é tirado dos trabalhadores, o que obriga os sindicatos a emitirem as CATs (Comunicação de Acidentes do Trabalho) e, na maioria das vezes, buscar a Justiça para assegurar o correto enquadramento. Ainda de acordo com os dados divulgados, a maioria das pessoas acometidas está no grupo das mulheres, cerca de 64%, em razão da sobrecarga de trabalho, menor remuneração, responsabilidades de cuidados familiar e estão sujeitas a todo tipo de violências e assédios. Isso é outra tragédia porque, atualmente, as mulheres são as provedoras na maior parte das casas no Brasil, se transformando num risco econômico. O quadro atual exige a tomada de medidas preventivas para alterar essa situação, principalmente a revisão do modelo de organização dos negócios. Nesse sentido, o governo decidiu rever os termos da NR 1 – Norma Regulamentadora nº 1, que dispõe sobre os Riscos Ocupacionais, para determinar de forma específica, que as empresas apontem quais os riscos psicossociais que determinado ambiente de trabalho oferece e, portanto, quais medidas serão tomadas para eliminar tais riscos do ambiente. Essa medida se tornará obrigatória por parte das empresas a partir de Maio/25. O movimento sindical está de olho nessa “novidade” e vai acompanhar de perto, porque sabe quais são as causas. O movimento sindical também está reivindicando que seja regulamentada, no sentido de definir procedimentos e autorizar que os sindicatos atuem diretamente na área de vigilância e segurança do trabalho, em conjunto ou separado, dos demais órgãos, podendo apresentar e alimentar denúncias, dados estatísticos, comunicar e aplicar determinadas medidas administrativas para efetivar ambientes de trabalho plenamente saudáveis. Veja como solicitar o auxílio-doença do INSS Confira o passo a passo: Nossos direitos Aos bancários que se afastam do trabalho para licença pelo INSS, ficam asseguradas: Em caso de necessidade de mais informações ou esclarecimentos recorram à Secretaria de Saúde/Promoção Social do Sindicato através do telefone (24) 98156-8685 ou através do e-mail: miguelcontraf@gmail.com. Foto: Freepik
Avaliação de riscos psicossociais será obrigatória a partir de maio

As empresas brasileiras terão que incluir a avaliação de riscos psicossociais no processo de gestão de Segurança e Saúde no Trabalho (SST), a partir de 26 de maio deste ano. A exigência é resultado da atualização da Norma Regulamentadora nº 1 (NR-1), promovida pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) em agosto de 2024. A atualização destaca que riscos psicossociais, como estresse, assédio e carga mental excessiva, devem ser identificados e gerenciados pelos empregadores como parte das medidas de proteção à saúde dos trabalhadores. O diretor de Saúde do Sindicato dos Bancários do Sul Fluminense, Miguel Pereira, explicou que essa revisão da NR-1 é muito importante, mas não veio de graça. “Na verdade, é fruto de muita luta e disputa em torno da saúde do trabalhador e da trabalhadora que os sindicatos vêm fazendo nos últimos anos. Trabalhos como nossa pesquisa em conjunto com a UFF – Volta Redonda, que ajuda a confirmar esses diagnósticos contribuem para esses avanços nas normas e legislações pertinentes”, ressaltou o diretor. Miguel ressalta que o problema do adoecimento mental no trabalho é muito maior do que se imagina e já se tornou uma questão de saúde pública, cujos custos tem ficado apenas com o trabalhador e a Previdência Social. “A partir de maio/25 teremos mais uma ferramenta a nosso favor. Mas vamos precisar aumentar nossa vigilância para que de fato as novas diretrizes sejam cumpridas. Fornecer serviços de academia e outras atividades correlatas apenas não é política de gestão de riscos. Temos que ficar ligados”, observou Miguel Pereira. *Foto: Freepik
Burnout é caso de saúde pública no Brasil, segundo OMS

A Organização Mundial da Saúde (OMS) incluiu a síndrome de burnout na Classificação Internacional de Doenças (CID), desde a primeira semana deste mês de janeiro. A medida consolida a doença como uma questão de saúde pública no país. A categoria bancária registra alto índice de pessoas atingidas pela doença que, segundo o Ministério da Saúde, apresenta sintomas como exaustão extrema, estresse e esgotamento físico resultante de situações de trabalho desgastante, com muita competitividade ou responsabilidade. No Brasil, a situação é preocupante, com alto índice de afastamentos e até aposentadoria com respaldo do INSS e da Justiça, notadamente na categoria bancária. Por isso, a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) iniciou uma pesquisa, em dezembro passado, intitulada “Conflitos de valores, alterações de identidade e desgaste emocional em bancários”. O secretário de Saúde do Trabalhador da Contraf-CUT, Mauro Salles, explicou que a burnout ainda é pouco conhecida e subdiagnosticada. “Mas já se sabe que é geradora de outras comorbidades e causa de um número crescente de afastamentos no trabalho com consequências na saúde, nas organizações de trabalho e apresenta crescimento expressivo entre bancários”, afirmou Salles. Segundo o secretário, a pesquisa vai ajudar a entender melhor a realidade, auxiliando a ação sindical para enfrentar a situação, com propostas de novas formas de gestão e de cuidados com a saúde dos trabalhadores. Fonte: Bancários Rio Crédito: Freepik
Sindicato participa de reunião da Contraf-CUT sobre saúde

O Sindicato dos Bancários do Sul Fluminense está participando da reunião promovida pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro, em São Paulo, nestes dias 26 e 27 de novembro, em São Paulo, onde estão sendo debatidos temas relativos ao adoecimento mental no trabalho. O tema do encontro é “Programação do Planejamento Presencial do Coletivo Nacional de Saúde” e o Diretor de Promoção Social e Saúde, Miguel Pereira, está representando o Sindicato. Durante o encontro desta terça-feira (26) foram debatidos temas como “A Inspeção do Trabalho na Prevenção das Doenças Relacionadas ao Trabalho”, com Geovania Cardinot Motroni, Auditora Fiscal MTE/RJ; e “Prevenção do Sofrimento Mental e Suicídios Relacionados ao Trabalho”, com Márcia Bandini / LAB ESTER – UNICAMPO/MPT. Nesta quarta-feira (27), a pauta inclui apresentação dos “Informes e Balanço da Campanha Nacional”, palestra sobre a “Situação da Saúde e Condições de Trabalho. O que fazer para avançar?”, com a Dra. Maria Maeno, e apresentação do Plano de Ação para 2025.
CFM tem novas diretrizes para atestados médicos

A emissão de atestados médicos, digitais e físicos, terá novas diretrizes a partir do próximo dia 5 de novembro, segundo determinação do Conselho Federal de Medicina (CFM). Com o objetivo de aumentar a segurança contra fraudes e falsificações, as mudanças serão obrigatórias a partir de março de 2025, quando os atestados deverão estar de acordo com as novas exigências. O atestado que estiver fora do padrão não será aceito pelo Instituto Nacional de Seguro Social (INSS), empresas e órgãos de perícia médica. Para assegurar a validade e a autenticidade dos atestados, a nova resolução do CFM exige que eles incluam informações como identificação do médico, tempo concedido de dispensa, Registro de Qualificação de Especialista (RQE), identificação do paciente, Classificação Internacional de Doenças (CID), data de emissão, assinatura qualificada do médico, dados de contatos profissionais, e endereço profissional ou residencial do médico. Atesta CFM A plataforma Atesta CFM é uma solução digital, atualizada em tempo real e estará disponível no portal online e, em novembro, nas lojas de aplicativos Android e iOS. Ela é gratuita e acessível a médicos, pacientes e empresas. Somente os médicos estarão autorizados a emitir atestados pela plataforma, utilizando Certificado Digital ou credencial do CFM para se identificar. Com essa plataforma é possível verificar a validade e o histórico dos documentos emitidos. Logo após o médico emitir o atestado, o paciente é notificado e, com sua autorização, a empresa ode trabalha também é informada. A segurança é reforçada com a notificação do médico quando um atestado é recebido por uma empresa, permitindo o cancelamento do mesmo em caso de suspeita de uso indevido. A plataforma também possibilita a impressão de blocos, com data de validade e segurança reforçada por códigos, caso a preferência seja por atestados físicos. Depois que preencher manualmente, o médico deverá inserir as informações na plataforma, assegurando a conformidade com as diretrizes. As informações dos atestados estão sob a proteção da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), garantindo o sigilo das informações clínicas dos pacientes. *Fonte: IstoÉ *Foto: Freepik
10 DE OUTUBRO: DIA MUNDIAL DA SAÚDE MENTAL

Caros bancários e bancárias, Não só as atribulações, os riscos e medos da vida moderna estão a nos adoecer mentalmente. As relações e, principalmente, a falta de condições adequadas de trabalho nos bancos, focados apenas e cada vez mais, em metas de vendas de produtos e serviços, abusivas e que retiram todo o sentido do nosso trabalho, tem causado verdadeira “epidemia” de doenças psíquicas entre nós. Em pesquisa recente realizada em conjunto com a Universidade Federal Fluminense – UFF – Departamento de Psicologia – Volta Redonda, começamos a dimensionar o problema e buscar soluções e cuidados. Mais da metade da categoria está adoecida. Ansiedade, depressão, angústia, Síndrome de Burnout…causando dor, sofrimento, afastamento do trabalho, mais ansiedade, mais insegurança, chegando a casos de suicídios, infelizmente…um círculo que se retro alimenta. Por outro lado, os bancos, empresas de modo geral, ao invés de reverem seus processos produtivos para evitar os danos, só os intensificam, se utilizando de assédio moral e métodos de gestão desumanizados. Não há acolhimento ou tentativa de recuperação. Só discriminação, preconceitos, punições, descomissionamentos e demissões. Ao erário público cabe arcar com os custos do pagamento dos Benefícios Previdenciários, cujo INSS se torna outro calvário para os adoecidos terem reconhecidos seus direitos e possam fazer um tratamento minimamente digno com o afastamento do trabalho. Mas faltam muitas políticas públicas para enfrentar esse novo grande problema de saúde pública. Voltando aos ambientes de trabalho, podemos e devemos entre nós trabalhadores, resgatar a empatia, solidariedade e companheirismo. Precisamos discutir limites para essa competição desenfreada e destrutiva que os bancos estabeleceram entre nós. Afinal, não somos nós a parte mais importante desse negócio que é feito de “gente”??? Isso é parte importante do nosso adoecimento. Somos os campeoníssimos em afastamentos por doenças mentais no Brasil. Se representamos 1% dos trabalhadores formais, respondemos por cerca de 25% dos benefícios acidentários concedidos pelo INSS. Isso se deve à ação diligente dos Sindicatos dos Bancários em todo o país, que emitem as CAT – Comunicação de Acidente do Trabalho. Mas os dramas são muito maiores. Estamos falando de seres humanos adoecidos pela forma de exploração mais capitalista que existe: financeirização econômica. Que no Brasil, não cumpre em nada com seu papel social, que seria fomentar o crédito e contribuir com o desenvolvimento econômico e social. Queremos, particularmente nesse dia 10/10, reafirmar aos bancários e bancárias, já adoecidos ou não, afastados do trabalho ou não, que estamos firmemente comprometidos com esse “novo” desafio: enfrentar de todas as formas o assédio moral institucional e essas formas perversas e intencionais de gestão. Estamos buscando nos qualificar para poder intervir e produzir uma nova organização do trabalho que se não servir para promover saúde, pelo menos não seja causa de sofrimento e adoecimento psíquico. Isso não pode ser utópico. É real. Temos de parar essa máquina de adoecimentos, que todos os dias joga centenas de bancários para fora do sistema e da vida regular e saudável da sociedade, para fora. Nós, trabalhadores bancários, empresas, profissionais de saúde, autoridades e serviços públicos, governos, sociedade e familiares, enfim, todos precisamos mudar nossa postura diante desse quadro. Precisamos falar cada vez mais sobre esse tipo de sofrimento silencioso e “particularizado”. Estamos disponíveis para ouvir, orientar e lutar. Se hoje temos direitos nessa área, é porque muitos e muitas lutaram antes e por nós. Por isso a importância desse dia onde reconhecemos a importância da organização social e suas lutas. Um VIVA a todos e todas lutadoras e nossa solidariedade às vítimas dos adoecimentos. Contem conosco! Miguel Pereira Diretor de Promoção Social Sindicato dos Bancários do Sul Fluminense
Live conscientiza bancários sobre saúde mental

Dentro da Campanha Janeiro Branco, o Sindicato dos Bancários do Sul Fluminense promoveu, nesta terça-feira (23), uma live com a psicóloga Jaqueline Bento, que falou sobre a prevenção e os cuidados com a saúde mental. Na abertura da live, o presidente do Sindicato, Júlio Cunha, falou sobre a campanha e sua importância.“Nós, há algum tempo estamos alertando a categoria sobre a prevenção e cuidados com a saúde mental. Nós percebemos que uma grande parcela da categoria está doente e sequer admite estar doente e sequer tem consciência de estar doente”, ressaltou Júlio. O presidente lembrou que o resultado da pesquisa realizada no ano passado pelo sindicato em parceria com o Departamento de Psicologia da Universidade Federal Fluminense (UFF) de Volta Redonda, mostrou que o ambiente de trabalho nas agências da região tem uma classificação de adoecimento moderado a crítico. “Essa campanha é muito importante para que a gente leve essa consciência ao bancário do Sul Fluminense que ele precisa se prevenir e ter cuidado com a sua saúde mental”, completou Júlio.Também o diretor de Saúde do Sindicato, Miguel Pereira, ressaltou a importância da campanha e reafirmou que o nível de adoecimento da categoria bancária, apresentado pela pesquisa, é assustador. “Essa campanha, criada por psicólogos brasileiros em 2014, visa justamente fazer essa reflexão, um chamamento para que a gente preste atenção a esses cuidados porque uns tratam como frescura, bobeira, dizem que é um estresse normal. Mas quando você vê está num processo de adoecimento grave, com sérias consequências na sua vida”, alertou. Miguel lembrou ainda que a categoria bancária é uma das que registram maior afastamento do trabalho provocado por doenças psicossomáticas. A psicóloga Jaqueline Bento iniciou a live explicando que o objetivo do trabalho era que no final, o bancário que estava assistindo saísse com uma noção clara do nível em que se encontra dentro da zona de perigo para desenvolver algum tipo de transtorno. “Nós queremos também que vocês saiam com dicas e orientações para prevenir sua saúde mental e, caso já esteja doente de alguma forma, que saia sabendo que caminhos procurar”, disse. Segundo Jaqueline, falar de saúde mental é falar de uma dor invisível. “Quando você fala que quebrou a perna, que tem diabetes ou hipertensão, é fácil mostrar isso, é fácil as pessoas acreditarem. Já a questão de saúde mental é invisível. Para alguém compreender uma dor emocional é só quando ela passa por isso”, observou a psicóloga. Em sua exposição, Jaqueline abordou questões como a pressão pelo cumprimento de metas e a Síndrome de Burnout, que é o esgotamento físico, mental e emocional.” Quando a gente fala de uma pessoa que sofre com Burnout, a gente fala de alguém que se autonegligência, que cedo ou tarde vai parar de se cuidar. Tudo caminha para o abandono de si mesmo”, explicou. A psicóloga ressaltou que é importante prestar atenção nos sinais. No Burnout a pessoa sai de férias mas não consegue descansar, não consegue relaxar no fim de semana, fica o tempo todo pensando no trabalho. O evento desenvolveu-se de maneira bastante dinâmica, já que psicóloga havia orientado os participantes a ficarem munidos de papel e lápis para interagirem com o trabalho terapêutico que ela preparou para o evento. Jaqueline explicou que o objetivo dos exercícios era proporcionar um caminho terapêutico, para ajudar o bancário no autocuidado e autoconhecimento. Os exercícios foram denominados como Jornada da Vida, A palavra que emerge, Cadeira quente, Reconecte-se, Quem é você, Atualização, Memórias de cuidado, Checagem das emoções, e Seja um cuidador, além de um especial onde o participante tinha que completar as frases com a primeira coisa que viesse à mente. Acesse os exercícios disponibilizados por Jaqueline:
Após reivindicação do movimento sindical, Santander reforça campanha contra covid-19

A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander reivindicou um reforço na conscientização dos funcionários para a nova onda da Covid-19 no Brasil. E o banco resolveu atender. “Solicitamos o reforço das medidas preventivas e o estímulo ao uso de máscara, fornecimento de autoteste e afastamento de um metro entre bancários e clientes”, explicou a coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander, Lucimara Malaquias. Em resposta à solicitação, o Santander informou que mantém em destaque, no portal do RH, os protocolos de prevenção. Disse ainda que, nos próximos dias, serão inseridas novas chamadas no portal e no aplicativo do banco para funcionários. Além disso, o banco disse que permanecem as recomendações e garantias para afastamento imediato em caso de sintomas até o resultado do teste de covid-19, incluindo testagem sem coparticipação com pedido médico; vacina de covid-19 sem coparticipação; teleatendimento médico e disponibilização de álcool em gel nas agências e prédios administrativos. “Vamos continuar insistindo sobre a importância dessas formas de segurança. O banco indicou que novas medidas poderão ser adotadas nesse sentido em caso de piora dos casos de covid e que seguirá monitorando o comportamento da doença no país”, completou Lucimara. A coordenadora da COE destacou que os sindicatos também continuam monitorando o cenário de contaminações e recomenda que os bancários e as bancárias não deixem de tomar as doses de reforço da vacina contra a covid-19 nem de utilizar máscaras.
Outubro Rosa: autoexame é um ato de amor!

Durante todo o mês de outubro, o país realiza a campanha do “Outubro Rosa”, uma ação que destaca a importância da prevenção e diagnóstico precoce do câncer de mama. O objetivo da campanha é compartilhar informações sobre o câncer de mama e, mais recentemente, câncer do colo do útero. A partir do aumento do fluxo de informações, é possível promover a conscientização sobre as doenças, o que proporciona maior acesso aos serviços de diagnóstico e contribuindo para a redução da mortalidade. Este é o tipo de câncer mais frequente na mulher brasileira. Dentre os sintomas mais comuns são um caroço no seio, acompanhado ou não de dor; A pele da mama pode ficar parecida com uma casca de laranja; também podem aparecer pequenos caroços embaixo do braço. Vale frisar que nem todo caroço é um câncer de mama, por isso é importante consultar um profissional de saúde. Como descobrir a doença mais cedo? Toda mulher com 40 anos ou mais de idade deve procurar um ambulatório, centro ou posto de saúde para realizar o exame clínico das mamas anualmente, além disso, toda mulher, entre 50 e 69 anos deve fazer pelo menos uma mamografia a cada dois anos, independente de ter ou não sintomas O que é o exame clínico das mamas? É o exame das mamas realizado por médico ou enfermeiro treinado para essa atividade. Neste exame poderão ser identificadas alterações nas mesmas. Se for necessário, será indicado um exame mais específico, como a mamografia. O que pode aumentar o risco de ter câncer de mama? Se uma pessoa da família – principalmente a mãe, irmã ou filha – teve essa doença antes dos 50 anos de idade, a mulher tem mais chances de ter um câncer de mama. Quem já teve câncer em uma das mamas ou câncer de ovário, em qualquer idade, também deve ficar atenta. As mulheres com maior risco de ter o câncer de mama devem tomar cuidados especiais, fazendo, a partir dos 35 anos de idade, o exame clínico das mamas e a mamografia, uma vez por ano. O auto-exame previne a doença? O exame das mamas realizado pela própria mulher, apalpando os seios, ajuda no conhecimento do próprio corpo, entretanto, esse exame não substitui o exame clínico das mamas realizado por um profissional de saúde treinado. Caso a mulher observe alguma alteração deve procurar imediatamente o serviço de saúde mais próximo de sua residência. Mesmo que não encontre nenhuma alteração no auto-exame, as mamas devem ser examinadas uma vez por ano por um profissional de saúde! O que mais a mulher pode fazer para se cuidar?Ter uma alimentação saudável e equilibrada (com frutas, legumes e verduras), praticar atividades físicas (qualquer atividade que movimente seu corpo) e não fumar. Essas são algumas dicas que podem ajudar na prevenção de várias doenças, inclusive do câncer.
Entenda o que é o Setembro Amarelo e saiba mais sobre a prevenção ao suicídio e doenças mentais

Durante o mês de setembro, em todo o país, são realizados debates sobre doenças mentais e a prevenção ao suicídio. Trata-se da campanha “Setembro Amarelo”, que visa normalizar esse assunto e quebrar o preconceito, já que as doenças da mente, assim como as doenças cardíacas, renais ou endócrinas, são tratáveis. De acordo com a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), o médico que cuida das doenças mentais é o psiquiatra, um profissional medicina e especializado na área por meio de residência médica ou título de especialista pela ABP/AMB. A consulta com um psiquiatra é igual às outras. É feita uma entrevista sobre os sintomas e, se o médico achar necessário, ele vai solicitar exames clínicos e indicar o tratamento, que pode ser farmacológico ou psicoterápico. Tudo depende do quadro do paciente. Existem muitas doenças mentais e para cada uma existe um tratamento adequado, seja para depressão, transtornos ansiosos, alimentares, dependência química, dentre outras. Mas é importante ressaltar que há tratamentos eficazes. Se você está incomodado (a) com seus pensamentos, sentimentos ou comportamento, é fundamental que você procure um psiquiatra para buscar informações. Com o tratamento adequado você pode melhorar muito a sua qualidade de vida. Doença mental não é uma sentença. Há tratamentos eficazes. FATORES PROTETIVOS: Existem alguns fatores relacionados à vida de uma pessoa, que podem atuar como proteção para o suicídio. – Ausência de doença mental– Autoestima elevada– Bom suporte familiar– Capacidade de adaptação positiva– Capacidade de resolução de problemas– Estar empregado– Realização de pré-natal– Laços sociais bem estabelecidos com amigos e familiares– Relação terapêutica positiva– Frequência a atividades religiosas– Ter sentido existencial– Senso de responsabilidade com a família– Ter crianças em casa FATORES DE RISCO: Existem alguns fatores que aumentam o risco de suicídio. – Abuso sexual na infância– Alta recente de internação psiquiátrica– Doenças incapacitantes– Impulsividade/Agressividade– Isolamento Social– Suicídio na família– Tentativa prévia– Doenças mentais Suicídio é uma emergência médica, ligue para o SAMU: 192. Toda pessoa tem alguns fatores protetivos e alguns fatores de risco para o suicídio. Sendo assim, na prevenção ao suicídio, várias medidas podem ser tomadas para aumentar os fatores de proteção e diminuir os de risco. – Aumentar contato com familiares e amigos– Buscar e seguir tratamento adequado para doença mental– Envolvimento em atividades religiosas ou espirituais– Iniciar atividades prazerosas ou que tenham significado– Reduzir ou evitar o uso de álcool e outras drogas É comum que em situações de crises, especialmente se a pessoa tem uma doença mental, surjam pensamentos de morte e mesmo de suicídio. No entanto, felizmente, a imensa maioria das pessoas que pensa em suicídio encontra melhores modos de lidar com os problemas e superá-los. Para isso, é essencial identificar o problema e buscar os diversos modos saudáveis e construtivos de enfrentá-lo. *com informações da Associação Brasileira de Psiquiatria