Após mobilizações, trabalhadores conquistam reajuste zero para o Saúde Caixa

Resultado das manifestações ocorridas em todo o país, as negociações avançaram nesta sexta-feira (10) para uma proposta de renovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) do Saúde Caixa, com a manutenção do percentual do salário a ser pago pelos titulares (3,5%) e do valor fixo pago pelos dependentes (R$ 480). O coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Felipe Pacheco, falou sobre a importância do engajamento dos trabalhadores para defender as reivindicações apresentadas ao banco. “Essa participação em massa nas atividades propostas pelas entidades sindicais e associativas foi um alerta para que a Caixa trouxesse uma proposta que atenda nossas reivindicações básicas”, afirmou Felipe. Rafael de Castro, diretor e representante da Contraf-CUT, na mesa de negociações com a Caixa, também reforçou a importância das mobilizações. “A mobilização levou à conquista. Precisamos manter essa mobilização para trabalharmos pelo fim do teto de 6,5% para gastos da Caixa com a saúde dos empregados e pelo direito de os admitidos a partir de setembro de 2018 manter o plano de saúde após a aposentadoria com as mesmas condições de quem tem mais tempo de banco”, disse Rafael. O acordo será avaliado pelo Comando Nacional dos Bancários e, encaminhado para avaliação em assembleias dos empregados da Caixa em todo o país. Foram atendidas as pautas: Reajuste zero, permanecendo as regras atuais;• Respeito ao pacto intergeracional e mutualismo;• Ampliação do plano de saúde para filhos até 27 anos (R$ 800,00);• ACT válido até a próxima data-base (31/08/2026). Também foram negociados os seguintes pontos: Serão vertidas ao Saúde Caixa as contribuições, patronal e pessoal, incidentes sobre valores pagos a empegados e ex-empregados, decorrentes de processos judiciais trabalhistas individuais, coletivos e acordo judiciais que tenham como objeto parcelas de natureza salarial. (a partir da assinatura do acordo);• Não poderá haver retorno ao plano após eventual saída (cancelamento do plano). Para aqueles que já saíram do plano, será concedido um prazo a ser estabelecido a partir da vigência do acordo;• Carência de 3 meses para novos contratados;• Elaboração de medidas estruturantes em 2026, com vistas à sustentabilidade do plano. Com retomada já em novembro das mesas permanentes de negociação com vistas a preparar o debate para o próximo ano. *Fonte: Contraf-CUT
Sindicato participa do Dia Nacional de Luta em Defesa do Saúde Caixa

Empregadas e empregados da Caixa Econômica Federal vêm realizando manifestações em agências e unidades administrativas do banco, para que sejam ouvidos em suas reivindicações para a renovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) específico do Saúde Caixa, o plano de saúde do pessoal da Caixa. Nesta quinta-feira (9), foi realizado mais um Dia Nacional de Luta e o Sindicato dos Bancários do Sul Fluminense esteve presente, em apoio aos trabalhadores, na Agência Barra Mansa Centro. Membros da diretoria do Sindicato, acompanhados pelo presidente Júlio Cunha, levaram faixas e cartazes para a agência, que foram colados e exibidos nas portas e grades de acesso ao prédio. As manifestações em defesa do Saúde Caixa prosseguem até a sexta-feira (10), quando ocorrerá mais uma mesa de negociações com o banco. Entre as reivindicações dos empregados, destaque para o reajuste zero nas mensalidades do Saúde Caixa, fim do teto de custeio de 6,5% da folha salarial, cumprimento de modelo de custeio 70/30, além de respeito aos princípios de mutualismo, solidariedade e ao pacto intergeracional. *Com informações da Contraf-CUT
Sul Fluminense entra na luta em defesa do Saúde Caixa

O Sindicato dos Bancários do Sul Fluminense participou, nesta terça-feira (7) do Dia Nacional de Luta em Defesa do Saúde Caixa. Com faixas e cartazes, diretores do Sindicato, acompanhados do presidente Júlio Cunha, estiveram na agência da Caixa Econômica da Vila, em Volta Redonda. Também foi distribuído um informativo para empregados e empregadas, com o objetivo de informar sobre as negociações para renovação do Acordo Coletivo do Saúde Caixa, para que se mobilizem para a campanha em defesa do plano e da proposta dos empregados já apresentada ao banco. Confira as reivindicações: Proposta recusada e negociação cancelada A Caixa apresentou, nesta segunda-feira (6), uma proposta para o Acordo Coletivo de Trabalho do Saúde Caixa com aumento do percentual de contribuição dos titulares de 3,5% para 5,5%. Há ainda a proposta de reajuste do valor a ser pago por dependente, de R$ 480 para R$ 672. Pela proposta, os valores máximos a serem pagos pelas empregadas e empregados sofrerão reajuste médio de 71%, passando de até 7% para até 12% da remuneração base. A Caixa Econômica Federal cancelou a negociação que aconteceria nesta terça-feira (7) porque se nega apresentar uma proposta que valorize as empregadas e empregados. O coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE), Felipe Pacheco, disse que não há como apresentar uma proposta desta para os trabalhadores e trabalhadoras. “Vamos esperar uma nova proposta que valorize os trabalhadores”, ressaltou Felipe. De acordo com matéria publicada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), a orientação é para que as manifestações continuem em todo o país. *Com informações da Contraf-CUT
Caixa: movimento sindical cobra debate sobre fechamento de agências

Representantes da Caixa apresentaram esclarecimentos sobre o Teia (Transformação, Engajamento, Inovação e Aprendizado), projeto de transformação digital, durante reunião do GT Bancário/Caixa do Futuro. Na apresentação, houve uma contextualização dos desafios diante do avanço das soluções digitais no mercado financeiro e da atuação crescente das fintechs. O fechamento de agências é uma preocupação, cada vez mais constante, para trabalhadoras e trabalhadores. Na Região Sul Fluminense, por exemplo, está previsto o fechamento de mais duas agências da Caixa, no próximo dia 20 de outubro, uma em Resende, no bairro Cidade Alegria, e a outra em Volta Redonda, no bairro Santo Agostinho. Papel da Caixa Rafael de Castro, coordenador do GT, representante da Contraf/CUT na Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa) e diretor da Fenae, ressaltou que a Caixa tem um papel singular na promoção da inclusão social e na execução de políticas públicas. “Essa função histórica precisa ser preservada no processo de modernização. Para isso, é necessário um debate construtivo, coletivo e que garanta a participação efetiva das trabalhadoras e trabalhadores”, disse Rafael. De acordo com Rafael, o fortalecimento da presença física da Caixa é vital para preservar empregos, garantir um atendimento humanizado e assegurar que o banco continue cumprindo sua função pública e social. O coordenador também alertou para os riscos de terceirizar atividades centrais do banco e para o impacto negativo de segmentações e reposicionamentos sem planejamento adequado. O GT Bancário/Caixa do Futuro tem atuado de forma permanente na apresentação de questionamentos e propostas relacionadas à estrutura, às atividades e aos projetos estratégicos do banco, sempre defendendo a valorização do papel das trabalhadoras e trabalhadores nessa jornada. *Fonte: Fenae *Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Em reunião com a Caixa, CEE cobra respeito, manutenção de direitos e transparência

A Comissão Executiva de Empregados da Caixa (CEE/Caixa) e representantes do banco debateram, na última sexta-feira (19), temas relevantes sobre a a defesa dos direitos dos trabalhadores. O fechamento de agências e as transformações em agências digitais foram destaques na reunião. O representante da Federação das Trabalhadoras e dos Trabalhadores do Ramo Financeiro do Estado do Rio de Janeiro (Federa-RJ), Rogério Campanate, falou sobre a importância de as mudanças serem negociadas com a representação dos trabalhadores. “Se a empresa quer realmente ser ágil e eficiente, precisa mudar também a forma de enxergar e valorizar seus trabalhadores. Precisa ouvir a gente, incluir a gente nas decisões, respeitar as pessoas e garantir condições dignas de trabalho. Sem isso, nenhum sistema ou método novo vai dar certo”, enfatizou. Também foram debatidos temas ligados a Caixas e tesoureiros, home office, PLR e SuperCaixa. Compromissos apresentados pelo banco: *Fonte: Fenae/Contraf
Sem proposta, impasse sobre o Saúde Caixa continua

A Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa) e representantes do banco voltaram a se reunir na última sexta-feira (19). Na pauta, negociação sobre o plano de saúde e temas sobre os direitos dos trabalhadores. Durante o encontro, os representantes dos empregados disseram que não vão aceitar propostas que alterem os princípios do plano, como solidariedade, mutualismo e pacto geracional. A representação dos empregados cobrou que a Caixa retome a proporção histórica de financiamento 70/30, bem como um aporte imediato do banco para garantir reajuste zero em 2025. Dados compilados pela Comissão Executiva dos Empregados mostram que, o modelo de custeio atualmente vigente é insustentável a longo prazo. Por outro lado, se a Caixa tivesse preservado o modelo 70/30 nos últimos três anos, o plano teria se mantido equilibrado e registrado superávits. Por outro lado, a Caixa mostrou dados atuariais que apontam o envelhecimento acelerado da população atendida pelo plano. De acordo com o banco, atualmente, quase 30% dos beneficiários têm mais de 59 anos, percentual que pode chegar a 40% até 2030, além do crescimento contínuo das despesas assistenciais. A Caixa deverá apresentar proposta sobre o Saúde caixa, em no máximo 15 dias para uma nova rodada de negociações. Na próxima quinta-feira (25) haverá nova mobilização dos empregados e mais um Dia Nacional de Luta em Defesa do Saúde Caixa. *Fonte: Contraf-CUT/Fenae *Foto: Augusto Coelho/Fenae
Lucro da Caixa alcançou os R$ 9,784 bilhões no primeiro semestre

O lucro líquido contábil da Caixa Econômica Federal, no primeiro semestre deste ano, foi de R$ 9,784 bilhões. A informação foi divulgada pela Caixa, nesta quarta-feira (17), após o fechamento do mercado. O valor representa um crescimento de 70,22% em relação ao mesmo período do ano passado, cujo lucro obtido chegou a R$ 5,748 bilhões. O coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Felipe Pacheco, observou que o banco precisa valorizar mais seus empregados e empregadas. “Uma boa forma de reconhecer o empenho dos trabalhadores seria o banco retirar o teto dos seus gastos com a saúde do quadro de pessoal, fixado no Estatuto Social, pela própria Caixa, em 6,5% da folha salarial”, disse Felipe. Após a divulgação do resultado do semestre, o banco também já pode pagar aos empregados a primeira parcela da PLR. A data limite para pagamento é 30 de setembro, de acordo com o ACT da PLR. O coordenador explicou que a Confederação nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) solicitou a antecipação do pagamento da PLR. “Esperamos que a PLR seja paga na sexta-feira (19), juntamente com o salário. Até mesmo para facilitar os trâmites operacionais”, concluiu Felipe. *Fonte: Contraf-CUT
Saúde Caixa terá Dia Nacional de Luta nesta quarta-feira (17)

Nesta quarta-feira (17), será realizado o Dia Nacional de Luta em Defesa do Saúde Caixa e dos empregados da Caixa, com a participação de sindicatos de todo o país. “Vamos mobilizar as empregadas e empregados para as negociações sobre a renovação do ACT (Acordo Coletivo de Trabalho) para que se envolvam na cobrança para que o banco apresente uma proposta de acordo sem reajuste nas mensalidades e com aumento da participação da Caixa no custeio das despesas do plano”, afirmou Felipe Pacheco, coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa. Felipe explicou que ainda existem outras reivindicações como reajuste zero nas mensalidades do Saúde Caixa; fim do teto de custeio de 6,5% da folha salarial; cumprimento do modelo de custeio 70/30; respeito aos princípios do mutualismo, solidariedade e ao pacto intergeracional; melhoria e ampliação da rede credenciada própria; compartilhamento das redes de outros planos; plano na aposentadoria para contratados depois de 2018; fortalecimento do GT Saúde Caixa; fortalecimento do Conselho de Usuários; maior participação dos usuários e representantes dos trabalhadores na gestão do plano; funcionamento efetivo dos comitês de credenciamento; aporte pela Caixa dos valores pagos a menor. Os empregados também serão chamados para participar das ações nas redes sociais, que terão início neste dia 17 e seguem, pelo menos, até o dia 19, sexta-feira, quando será realizada a próxima reunião de negociações para a renovação do ACT do Saúde Caixa, em Brasília, a partir das 12h30. Campanha nas redes Para demonstrar apoio à campanha, empregadas, empregados e dirigentes sindicais podem utilizar a moldura de foto em seus perfis nas redes sociais e status do WhatsApp. Basta acessar o link https://www.twibbonize.com/reajustezero e colocar a moldura na foto escolhida. *Fonte: Contraf-CUT
Pesquisa mostra insatisfação com o Saúde Caixa e defesa do reajuste zero

Os primeiros resultados da pesquisa nacional sobre saúde física e mental dos empregados e empregadas da Caixa estão sendo divulgados pela Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae). O levantamento foi realizado entre 27 de junho e 7 de julho de 2025, pela Acerte Pesquisa e Comunicação, e ouviu 3.820 respondentes da ativa e aposentados. O recorte sobre plano de saúde dos trabalhadores do banco, o Saúde Caixa, mostra dados importantes para o debate sobre a preservação e fortalecimento do plano de saúde. Com base na pesquisa, a Fenae reforça a defesa do reajuste zero para as mensalidades, que vêm recebendo críticas, tendo 80% de reprovação. Dessa forma, qualquer aumento pode agravar ainda mais a insatisfação. A pesquisa mostra ainda a necessidade de melhorias nos canais de comunicação e na rede credenciada. Apenas cerca de 37% dos empregados da ativa avaliam positivamente a rede credenciada. Já os canais de comunicação apresentam desempenho ainda mais frágil. O WhatsApp Saúde Caixa tem aprovação de apenas 30% e reprovação de 48%; o Fale Conosco registra 28% de avaliações positivas e o Chat Online é marcado pelo desconhecimento (41%), atingindo quase metade dos usuários, com só 17% de aprovação. Confira o resultado sobre o Saúde Caixa. *Fonte: Contraf-CUT
Campanha por reajuste zero no Saúde Caixa chega às redes sociais

A campanha Reajuste Zero ganha ainda mais força com a mobilização nas redes sociais, onde empregados ou aposentados da Caixa podem personalizar sua foto para mostrar seu apoio à campanha. A mobilização digital é uma das ações promovidas pelas entidades representativas – Contraf-CUT, Fenae, Apcefs e sindicatos – e a Comissão Executiva dos Empregados (CEE) para barrar o aumento nas mensalidades e conquistar melhorias no plano de saúde. Para participar, basta clicar no link https://www.twibbonize.com/reajustezero e aplicar a sua foto no selo. Depois, compartilhar em suas redes sociais. Também é importante compartilhar a campanha com os colegas. Até o dia 17 de setembro, serão realizadas ações também nos locais de trabalho, com reuniões informativas e de conscientização. Já no dia 17, que será o Dia Nacional de Luta, haverá retardamento no horário de abertura das agências e manifestações nos departamentos administrativos, com cartazes e distribuição de material sobre a importância do plano de saúde, uma das conquistas históricas da categoria. “Vamos intensificar nossas ações em defesa do Saúde Caixa nas redes sociais e nas unidades de todo o país. Estamos preparando um dia de luta para 17 de setembro. Com cartazes e reuniões nos locais de trabalho, os trabalhadores vão cobrar da Caixa uma proposta com reajuste zero nas mensalidades e manutenção das premissas que nortearam a construção do plano de saúde, ou seja, os princípios de solidariedade, pacto intergeracional e mutualismo. Quem cuida do Brasil, merece ser cuidado! Queremos Saúde, Caixa!”, destacou o coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), Felipe Pacheco. Sobre o teto de gastos da Caixa com a saúde dos trabalhadores, Felipe ressaltou que se o teto não cair, os usuários do plano terão que arcar com os aumentos impostos pela inflação médica. “Eles não têm mais condições de absorver estes custos. Por isso, defendemos e vamos lutar pela extinção do teto de gastos da Caixa com a saúde de seus empregados”, concluiu o coordenador. *Fonte: Contraf-CUT