
O Pix automático tem previsão de lançamento para outubro de 2024 e não mais em abril como havia sido divulgado. A informação é do Banco Central, que justificou o adiamento “por conta da complexidade do produto, do tempo necessário para o desenvolvimento dos múltiplos atores, do andamento da definição das estratégias comerciais pelas instituições participantes do Pix e de questões organizacionais do BC”.
Carlos Eduardo Brandt, chefe da Gerência de Gestão e Operação do Pix, falou sobre o adiamento durante a 20ª reunião plenária do Fórum Pix.
“Para que o produto atenda às necessidades da sociedade, estamos desenhando um produto bastante flexível, de forma a atender empresas de todos os setores e portes, negócios físicos ou digitais.” ressaltou Brandt.
O diretor de Organização do Sistema Financeiro e de Resolução do Banco Central, Renato Dias de Brito Gomes, em entrevista ao jornal Extra, disse que o Pix automático terá impacto na competição bancária.
“Hoje em dia, se você quer usar o débito automático, o concessionário de energia elétrica precisa ter um convênio com o banco. Com o Pix Automático, todas as instituições que ofertam o Pix vão poder ofertar pagamentos recorrentes”, disse Brito Gomes.
O Pix automático poderá ser usado para pagamentos recorrentes, que tenham periodicidade definida, onde o pagador dará uma autorização prévia e os pagamentos serão debitados automaticamente.
Poderão ser feitos pagamentos de serviços públicos (como água, energia e telefone); assinatura de serviços (como internet, streaming, clubes e portais de notícias etc.); pagamento de mensalidades (como escola, academia, condomínio e plano de saúde) e serviços financeiros (como parcelamento de seguro, de empréstimo e de consórcio).

