Santander: entrega de reivindicações é primeiro para negociações

Primeiro passo para iniciar as negociações do Acordo Coletivo de Trabalho, específico dos trabalhadores do Santander, a Comissão de Organização dos Empregados (COE) entregou ao banco a minuta de reivindicações, na manhã desta segunda-feira. “Estivemos, nesta manhã, na sede do banco Santander, em São Paulo, com a vice-presidente de RH, Germanuela de Almeida de Abreu, para entregar a minuta de reivindicações. O documento também foi recebido pela superintendência de RH Sindicais do banco, representada por Marcelo Couto”, afirmou a coordenadora da COE/Santander, Wanessa Queiroz. Conforme explicou a coordenadora, a minuta é composta por três blocos: o primeiro refere-se às cláusulas vigentes do acordo atual, que tem duração até 31 de agosto de 2024; o segundo bloco é o das cláusulas oriundas dos funcionários e funcionárias do banco Banespa; e o terceiro mostra cláusulas novas, construídas para serem encaminhadas a discussões e também a negociações para a renovação da minuta deste ano. Os trabalhadores também entregaram um pré-acordo de garantias, assinado por todas as federações sindicais que compõem a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), e inclui Feeb-SP/MT e a Afubesp. *Fonte: Contraf-CUT Foto: Luan Silva/SPBancários

Proposta de redução de equacionamento é repudiada por Fenae e Contraf-CUT

A proposta de redução do equacionamento com retirada de direitos provocou a elaboração de uma carta de repúdio, a ser enviada nesta segunda-feira (10), pela Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae) e da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT). O documento, que será entregue à direção da Caixa e da Fundação dos Economiários Federais (Funcef), ressalta que “as entidades representativas dos empregados e empregadas do banco público têm destacado os graves problemas inerentes à proposta da Caixa e Funcef. Em primeiro lugar, é inaceitável a ausência de participação dos principais interessados – os participantes – nas discussões e na elaboração das medidas. A falta de diálogo e transparência no processo de construção desta proposta desrespeita aqueles que serão diretamente afetados”. O presidente da Fenae, Sérgio Takemoto, falou sobre a proposta e a necessidade de debater o tema. “Trata-se de uma proposta elaborada, excluindo os participantes. Queremos debater com o banco, e neste caso específico também com a Funcef, tudo aquilo que estiver relacionado às empregadas e empregados da Caixa”, disse Takemoto. Para conferir a íntegra da carta, clique aqui Carta Aberta a Caixa e Funcef.pdf. *Fonte: Fenae

Consulta Nacional tem resultados divulgados

A Consulta Nacional aos Bancários, realizada de 17 de abril a 2 de junho, teve os resultados apresentados na manhã deste domingo (9), na 26ª Conferência Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro. Aumento real, aumento da PLR e aumento maior para o VA e VR são as três prioridades econômicas da categoria. A Consulta obteve 46.824 respondentes, destes 28% não são associados aos sindicatos da categoria. Quanto ao endividamento da categoria, 71% têm dívidas, sendo que 10% possuem dívida em atraso. Na categoria bancária, 66% possuem dívidas em atraso com empresas de cartão de crédito, e 44% são dívidas de crédito pessoal. Em relação à forma preferida de participação nas assembleias da categoria, apenas 12% preferem participar presencialmente. A maioria, 87% prefere o meio virtual/remoto, com votação por plataformas digitais na internet. Quanto às eleições municipais, 74% avaliam como muito importante eleger candidatas e candidatos comprometidos com as pautas dos trabalhadores para as prefeituras e câmaras municipais. Em relação à reforma tributária, a categoria fez as seguintes avaliações: a ampliação da faixa de isenção do imposto de renda cobrado sobre a PLR é muito importante para 85%, importante para 11%, pouco importante para 2% e para 1% não tem importância. A isenção do imposto de renda para quem recebe salário de até R$ 5 mil é muito importante para 74%, importante para 19%, pouco importante para 4% e para 2% não tem importância. Já a cobrança do imposto sobre grandes fortunas para pessoas físicas com riqueza acima de R$ 10 milhões é muito importante para 69%, importante para 16%, pouco importante para 8% e para 7% não tem importância. O fim da isenção de imposto de renda para lucros e dividendos é muito importante para 67%, importante para 15%, pouco importante para 9% e para 8% não tem importância. *Fonte: Contraf-CUT

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