Congresso Estadual dos Trabalhadores e Trabalhadoras da CUT debate sobre ‘Trabalho, Renda e Respeito’

Começou nesta quinta-feira (10) o 17⁰ CECUT-Rio – Congresso Estadual dos Trabalhadores e trabalhadoras da CUT, com o tema “Trabalho, Renda e Respeito”.   O encontro conta com a presença de diversas lideranças bancárias, como as presidentas da Contraf-CUT, Juvandia Moreira, e da Federa-RJ, Adriana Nalesso. O congresso termina neste sábado (12). Durante a abertura do congresso foram apontados itens como o emprego digno, o respeito ao meio ambiente e a defesa da democracia como fundamentais na reconstrução do país. A presidenta da Federa-RJ, Adriana Nalesso, falou sobre o que considera ser o maior desafio no momento. “Esse painel retrata bem a realidade dos Trabalhadores. Com a reforma trabalhista, o Rio de Janeiro foi quem mais perdeu postos de trabalho. Temos que resgatar e ressignificar a palavra trabalhador. Esse é um grande desafio dos nosso tempos, trazer esses trabalhadores excluídos de novo para o mercado formal de trabalho”, ponderou Adriana.   *Fonte: Federa-RJ

Caixa apresenta custeio administrativo do plano de saúde durante reunião com Grupo de Trabalho

Durante reunião do Grupo de Trabalho do Saúde Caixa, a Caixa Econômica Federal apresentou informações desmembradas do custo administrativo do plano de saúde das empregadas e empregados. A reunião aconteceu nesta sexta-feira (11), De acordo com a tabela apresentada, o custo administrativo total é de R$ 124,16 milhões, sendo R$ 56,2 milhões com pessoal e infraestrutura, R$ 31,1 milhões com empresas de auditoria médica, R$ 21,8 milhões com tributos do INSS e R$ 6,02 com sistemas. Confira outros custos: A coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt, falou sobre a apresentação. “É muito bom a Caixa nos apresentar estes números. Precisamos ter acesso a eles para poder negociar com maior propriedade. Mas ainda quero as informações mais detalhadas. Mas, ressaltamos que o custo administrativo tem que ser da Caixa, como era antes do governo Bolsonaro”, disse. O banco já havia se comprometido na reunião anterior a abrir os dados e confirmou que mandará as informações para a representação dos trabalhadores. A coordenadora da CEE pediu agilidade na definição da proposta. “Esperamos ter desdobramentos para propostas rapidamente, mas, por enquanto, ainda temos muita coisa pra aprofundar”, afirmou. Auditorias Questionado sobre os custos da auditoria médica (R$ 31,1 milhões), o banco informou que atualmente existem nove contratos de auditorias, sendo executados por três empresas distintas, mas que há uma proposta de alteração em estudo, iniciada há dois anos, para ampliação dos serviços prestados. “Não tínhamos informações sobre esta proposta em estudo, para os serviços de auditoria. Vamos buscar mais informações para nos aprofundar no assunto”, disse a coordenadora da CEE. A próxima reunião do GT Saúde Caixa está marcada para terça-feira (15). A reunião será presencial, em Brasília. *Fonte: Contraf-CUT

Conglomerado BB renegocia R$ 4,4 bi em menos de um mês do Desenrola

Aproveitando a força do Programa Desenrola, nas primeiras semanas, o conglomerado BB ampliou o alcance para demais públicos inadimplentes, inclusive micro e pequenas empresas. Com isso, cerca de R$ 4,4 bilhões já foram renegociados pelo conglomerado BB, sendo que o Banco do Brasil já renegociou R$ 4,1 bilhões e a empresa Ativos S.A. já renegociou outros R$ 308 milhões. O programa começou em 17 de julho. Desde então, mais de 264 mil clientes do BB e 241 mil clientes da Ativos S.A. tiveram acesso a condições especiais para renegociação de suas dívidas, não só por meio do programa, mas também por condições especiais para outros públicos (pessoas físicas em geral e também micro e pequenas empresas). O programa é uma iniciativa do governo federal e conta com apoio da Febraban, do BB e de outras instituições financeiras e entidades de proteção ao crédito. Segundo a presidenta do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, a expertise digital do banco apoiou o sucesso nas renegociações. “Nossa atuação no Programa Desenrola foi guiada e orientada com a Inteligência Analítica para a seleção do público e propensão do cliente em operar com o BB. Sempre acreditamos no potencial do Desenrola e observamos com satisfação a adesão do mercado nesse esforço para que milhões de brasileiros passem a ter dignidade financeira”, ressaltou Tarciana. Dos 264 mil clientes do BB que renegociaram dívidas neste período, cerca de 85 mil fazem parte do público Faixa 2 do programa Desenrola, que renegociaram volume total de R$ 725 milhões. Outros mais de 160 mil clientes pessoas físicas em geral aproveitaram as condições especiais, ampliadas pelo BB decorrentes do programa Desenrola, e renegociaram R$ 2,5 bi. Por fim, cerca de 19 mil micro e pequenas empresas já renegociaram aproximadamente R$ 960 milhões. Através da Ativos S/A, empresa do Conglomerado Banco do Brasil que atua na aquisição e cobrança de operações de crédito inadimplidas, mais de 241 mil clientes já foram beneficiados com as condições especiais disponibilizadas pela empresa, como maior desconto nas operações e possibilidade de parcelamento em até 10 vezes sem juros. O BB oferta descontos de até 25% nas taxas de juros de renegociação, descontos de até 96% nas dívidas e prazo de até 120 meses para pagamento, para os públicos selecionados. Os clientes podem utilizar o App BB, o Internet Banking nos endereços www.bb.com.br/renegocie (pessoas físicas) ou www.bb.com.br/renegociepj (pessoas jurídicas), a Central de Relacionamento pelos números. 4004 0001 (Capitais) e 0800-729-0001 (demais regiões), o WhatsApp enviando uma #renegocie para o número 61 4004 0001 e também toda a rede de agências. *Fonte: Banco do Brasil

Takemoto leva preocupação com ataques à Funcef ao Congresso  

Sergio Takemoto, presidente da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae), se reuniu com o senador Paulo Paim (PT-RS) para apresentar suas preocupações sobre a Fundação dos Economiários Federais (Funcef) e seus participantes. O encontro ocorreu na última terça-feira (8).  “Com o lançamento da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Previdência, entendemos ser fundamental apontar nossas preocupações com os ataques feitos à Funcef e seus participantes. São direitos conquistados com muita luta, como o estatuto de 2007, profundamente violado pelo governo e pela gestão anterior da Fundação”, destacou Takemoto. O presidente da Fenae entregou a Paim o Caderno dos Estados e a Agenda Legislativa da Federação e da Contraf, que reúne mais de 90 projetos em tramitação no Congresso que impactam a categoria bancária, a Caixa e os fundos de pensão. O senador recebeu as reivindicações e informou que está à disposição para contribuir. Projetos –  alguns dos projetos em tramitação que envolve a Funcef é o Projeto de Lei 8821/2017, que retira o limite de dedução de 12% do imposto devido na declaração de rendimentos das contribuições extraordinárias em casos de equacionamentos. O PLP 268/2016, também afeta os participantes. O texto estabelece novas regras de governança nos fundos de pensão. Já o PDL 348/2022, propõe a suspensão dos efeitos da CGPAR 37/2022 – resolução que prevê o limite de 8,5% de contribuição das estatais aos fundos de pensão. Também desvincula o benefício dos participantes de reajustes concedidos aos empregados ativos.  *Fonte: Fenae

Santander é condenado mais uma vez por fraude em contratação

A Justiça condenou o Santander, mais uma vez, por fraudar contratação de bancário. É a segunda sentença com a mesma decisão, em menos de um mês. Nesta ação, o bancário havia sido contratado em agosto de 2008. Em outubro de 2022, ele foi transferido para a SX Tools, empresa criada pelo banco espanhol para terceirizar seus empregados no Brasil. Na nova empresa, o empregado continuou desempenhando as mesmas funções e prestando serviço para o Santander. A Justiça foi acionada com pedido de enquadramento do trabalhador como bancário entre outubro de 2022 e janeiro de 2023. Recorrendo à súmula 239 do Tribunal Superior do Trabalho, que considera “bancário o empregado de empresa de processamento de dados que presta serviço a banco integrante do mesmo grupo econômico”, a juíza Bruna Tercarioli Ramos, da 14ª Vara do Trabalho de São Paulo, deu parecer favorável ao bancário. A mesma sentença julgou procedente o pedido de pagamento de horas extras para considerar como extras as horas excedentes à sexta diária e 30ª semanal. Para Wanessa Queiroz, coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados do Santander, essa é mais uma vitória da categoria. “Essa decisão é mais uma vitória da categoria que comprova judicialmente a farsa do Santander na contratação de bancários por outras empresas do mesmo conglomerado, para desempenhar as mesmas funções executadas anteriormente. Uma medida com o claro objetivo de debilitar a representação sindical bancária por meio da sua fragmentação, retirar direitos e diminuir salários. Tudo isto para lucrar ainda mais. Ainda que caiba recurso, o resultado de mais essa sentença contrária ao Santander deve ter efeito pedagógico para que o banco acabe de vez com esse processo que nitidamente burla os direitos dos trabalhadores”, afirmou. Sustentado pela reforma trabalhista, que legalizou a terceirização irrestrita, desde o segundo semestre de 2021 o Santander vem transferindo trabalhadores para outras empresas pertencentes ao mesmo conglomerado, como STI, SX, Santander Corretora, F1RST, Prospera, e SX Tools. Cada uma vinculada a um sindicato diferente. Desde então, o movimento sindical bancário vem denunciando e realizando uma série de protestos contra esse processo que visa rebaixar salários, retirar direitos e enfraquecer a organização dos trabalhadores.

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