Vitória: bancos terão horários especiais nos jogos do Brasil na Copa do Mundo Feminina

A luta pelo tratamento igual e a postura do movimento sindical culminou na conquista dos horários diferenciados de atendimento presencial nas agências em dias de jogos da seleção brasileira de futebol feminina durante a Copa do Mundo da Nova Zelândia/Austrália. As agências vão abrir para atendimento presencial uma hora mais tarde, nos dias de jogos da seleção brasileira que se iniciarem às 8 horas. Quando os jogos forem realizados mais cedo, o horário de funcionamento das agências bancárias será normal. A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) enviou à Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) um pedido sobre expediente especial em dias de jogos da Seleção Brasileira Feminina de Futebol, durante a Copa do Mundo, que será disputada na Austrália e na Nova Zelândia, que começou na quinta-feira, 20 de julho. O primeiro jogo do Brasil está marcado para segunda-feira, dia 24. Confira o horário de expediente bancário nos dias de jogos na Copa do Mundo Feminina: Nos jogos com horário previsto às 8 horas (de Brasília); Nos estados com horário igual ao horário de Brasília, o atendimento ao público será das 11h às 17h. Confira os horários da Seleção Brasileira na fase de grupos da Copa do Mundo Feminina 2023: BRASIL x PANAMÁ – 1ª rodada do grupo F Data: 24 de julho de 2023 (segunda-feira) Horário: 8h (de Brasília) Local: Hindmarsh Stadium, em Adelaide (AUS) Onde assistir: Globo, SporTV, Globoplay e CazéTV BRASIL X FRANÇA – 2ª rodada do Grupo F Data: 29 de julho de 2023 (sábado) Horário: 7h (de Brasília) Local: Brisbane Stadium, em Brisbane (AUS) Onde assistir: Globo, SporTV, Globoplay e CazéTV BRASIL X JAMAICA – 3ª rodada do Grupo F Data: 2 de agosto de 2023 (quarta-feira) Horário: 7h (de Brasília) Local: Melbourne Rectangular, em Melbourne (AUS) Onde assistir: Globo, SporTV, Globoplay e CazéTV

Curso aborda aspectos jurídicos relacionados à saúde dos bancários

Organizado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), o Curso de Vigilância e Atenção à Saúde do Trabalhador apresentou seu segundo módulo na última quarta-feira (19), de forma virtual. O eixo central foi a aula da advogada Leonor Poço, assessora jurídica do Sindicato dos Bancários de São Paulo, que se concentrou nos aspectos jurídicos relacionados à saúde e condições de trabalho na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria bancária, nos Acordos Coletivos de Trabalho (ACT), nas Normas Regulamentadoras (NRs) e nas Convenções da Organização Internacional do Trabalho (OIT).  O secretário de Saúde da Contraf-CUT, Mauro Salles, avaliou que o conteúdo apresentado forneceu suporte técnico e político para a ação sindical nos ambientes de trabalho. “Isso torna-se ainda mais relevante neste momento em que vemos o aumento do número de adoecimentos relacionados ao trabalho, principalmente adoecimento psíquico”, afirmou Salles. Para Rafael Zanon, secretário de Formação da Contraf-CUT, “a grande participação de dirigentes mostra a importância do curso, que tem sido fundamental para sistematizar o conhecimento e aprimorar as ferramentas para as entidades sindicais atuarem no setor e aprofundar a luta em defesa da saúde do trabalhador”. O curso visa o aprimoramento da formação de dirigentes sindicais da categoria nos temas de saúde ocupacional e seus desdobramentos. Módulo 1 O curso teve início em 28 de junho, em modo presencial, no auditório da Contraf-CUT, em São Paulo. A médica e pesquisadora da Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho, Maria Maeno, conduziu as reflexões sobre vigilância em saúde do trabalhador. No dia seguinte, a segunda aula promoveu reflexão sobre os desafios enfrentados pelos trabalhadores no ambiente bancário e a importância da saúde física e mental nesse contexto. O encontro ficou a cargo do psicólogo André Guerra, doutor e mestre em Psicologia Social e Institucional. As próximas etapas acontecem dia 23 de agosto, com o módulo “Organizando a ação” (online), e nos dias 19 e 20 de outubro, para as duas últimas aulas (presenciais), com os temas “Vigilância em Ação” e “Acolhimento dos Trabalhadores”. *Fonte: Contraf-CUT

Funcef: propostas sobre equacionamento devem ser encaminhadas ao CNPC em agosto

Três propostas devem ser encaminhadas ao Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC) em agosto. São elas: suspensão temporária das contribuições extraordinárias, adiamento do equacionamento dos déficits referentes a 2021 e 2022 e a paralisação dos protocolos de retirada de patrocínio por 90 dias. As três questões foram discutidas na subcomissão do GT que trata dos temas no último dia 14 de julho. O Grupo ainda vai revisar a minuta com as propostas antes de enviar ao órgão.   Sobre a suspensão das contribuições extraordinárias, as Entidades Fechadas de Previdência Complementar poderão suspender até metade do recolhimento mensal pagos pelos participantes e patrocinadores. A adesão não é obrigatória e os planos de benefício devem ter solvência e liquidez. Em relação ao adiamento do equacionamento 2021 e 2022, os fundos de pensão devem elaborar e aprovar o plano para equacionar os déficits até o final de 2024. Já na proposta da suspensão dos protocolos de retirada de patrocínio por 90 dias objetivo é “ganhar tempo” enquanto as regras das EFPCs são revisadas pelo GT, segundo avaliação da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc). A próxima reunião da subcomissão será dia 27 de julho. No dia seguinte acontece o encontro ordinário do GT. *Fonte: Fenae

Em reunião com CEE, Caixa apresenta ‘Minha Trajetória’

A Caixa Econômica Federal apresentou o novo programa de gestão de pessoas, o “Minha Trajetória”, durante reunião com a Comissão Executiva dos Empregados (CEE). O programa será implementado a partir de 1º de agosto. O banco garantiu que será uma virada de página para corrigir os rumos que estavam estabelecidos na gestão de pessoas e que o objetivo é sanar problemas e orientar o desenvolvimento profissional dos empregados. A representação dos trabalhadores protestou pela falta de negociação antes da implementação. Segundo a coordenadora da CEE, Fabiana Uehara Proscholdt, conversas prévias são importantes, mas não basta a Caixa apresentar as decisões antecipadamente. A mesa não é para ser ouvinte e sim de negociação. “A mesa permanente é uma conquista dos empregados. É preciso que haja negociações efetivas sobre todos os temas, e retornos. Temos várias pendências como o teletrabalho, com prioridade aos empregados com deficiência e aos empregados com filhos ou criança de até seis anos de idade sob sua guarda judicial, e a questão principal das metas e o assédio no trabalho que, durante a Campanha Nacional dos Bancários de 2022, os bancos assumiram o compromisso de discutir”, ressaltou Fabiana. Precipitação Para a coordenadora, apesar de apresentar avanços em relação ao antigo programa de Gestão de Desempenho de Pessoas (GDP), a implementação do “Minha Trajetória” na data estipulada é precipitada. “Existem pontos a serem aprimorados para garantir que seja uma ferramenta transparente e de desenvolvimento do empregado e não de assédio e cobrança abusiva de metas”, disse Fabiana. Segundo a representação dos empregados, alguns pontos não ficaram claros na apresentação feita pelo banco. Entre eles, se haverá penalidades para quem não cumprir os objetivos estabelecidos. “Quais os desdobramentos? Por exemplo, pela GDP, o empregado não poderia participar de Processos de Seleção Internas. Como será com esta nova ferramenta? Haverá algum desdobramento?, questionou a coordenadora da CEE. Fabiana lembrou ainda que, no início, o GDP definia objetivos para se chegar ao resultado, mas nos últimos ciclos virou uma ferramenta de individualização das metas da agência para cada empregado. “A primeira cartilha do GDP proibia vincular objetivos à meta, porque usava a nota do Conquiste da agência na composição da nota final. Depois que instituíram um objetivo obrigatório vinculado ao Time de Vendas, degringolou”, recordou a coordenadora da CEE. Transparência De acordo com o banco, a nova ferramenta dará mais transparência às avaliações. O próprio empregado poderá registrar seus objetivos, que serão posteriormente validados e poderão ser alterados pelo gestor. Além disso, o gestor fará uma avaliação parcial, que poderá ser vista pelo empregado, para que o mesmo busque a melhoria, ou apresente provas que mostrem que entregou os resultados definidos, ou questões que impediram tal entrega, como problemas no sistema. Entretanto, não existe campo para o empregado poder fazer anotações da sua entrega. Desenrola Ao final da reunião, a representação dos trabalhadores questionou o banco sobre a abertura das agências uma hora mais cedo na sexta-feira para atender clientes endividados (Programa Desenrola) e cobrou que haja dotação de recursos para o pagamento de horas-extras. A Caixa confirmou a informação e se comprometeu a pagar as horas-extras. *Fonte: Contraf-CUT

Acordo entre bancos públicos federais poderá estruturar parcerias e melhorar atendimento

Rita Serrano, presidenta da Caixa Econômica Federal, assinou um protocolo de intenções com os bancos públicos federais – Banco do Brasil, Banco do Nordeste e Banco da Amazônia, na tarde da última quarta-feira (19). O documento cria um grupo de trabalho para estudar e estruturar parceria entre as instituições, com o objetivo de compartilhar e ampliar a capilaridade de serviços em suas unidades físicas. A assinatura aconteceu na tarde da última quarta-feira (19). Para Rita Serrano, o protocolo pode representar a ampliação da rede de atendimento e do acesso aos serviços bancários. “A união entre as instituições abre um leque de oportunidades, aproveitando os serviços e a capilaridade dos bancos. Com isso, vamos otimizar serviços, gerar economia e melhorar o atendimento”, afirmou Rita. No Brasil, distribuídas nos 5.568 municípios, existem 9.200 agências de bancos públicos federais e 13 mil lotéricas que poderão compartilhar serviços. Tarciana Medeiros, presidenta do Banco do Brasil, afirmou que um problema latente nos municípios é justamente a falta de redes de atendimento. ”Uma iniciativa para estudar como a gente compartilha melhor e se faz presente onde a população mais precisa é totalmente necessária,” ressaltou Tarciana. O protocolo deve buscar também a criação de soluções tecnológicas inovadoras, como melhorias nos sistemas de autenticações com biometria e logins compartilhados. O Secretário Executivo do Ministério da Fazenda, Dario Dorigan, entende que a facilitação da bancarização é desejo do Governo Federal. “O interesse do Governo é fazer com que o Brasil se desenvolva com mais justiça social e isso perpassa pela democratização do acesso a serviços bancários, acesso a crédito”, afirmou.  A ampliação da sinergia entre os bancos públicos pode contribuir para o fortalecimento do mercado financeiro nacional, além de fomentar o crescimento econômico. Há a expectativa de que o protocolo possa garantir a adoção de práticas conjuntas de sustentabilidade e responsabilidade social que permitirá que os bancos contribuam de forma mais significativa para o desenvolvimento sustentável e o bem-estar da população.  Fonte: APCEF – RJ

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