Banco do Brasil: reunião sobre teletrabalho acontece nesta segunda-feira (13)

A Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) e o banco se reúnem, nesta segunda-feira (13), na primeira mesa de teletrabalho de 2023. Os funcionários do BB querem a ampliação dos dias da semana e do percentual de trabalhadores em home office. A reivindicação é antiga, vem desde o início das negociações, que terminaram no último Acordo Coletivo de Trabalho (ACT). Segundo Fernanda Lopes, que está coordenando interinamente a CEBB, “há uma demanda grande nas áreas meio, especialmente nos escritórios”. “Nós esperamos que, ao contrário da última mesa temática, que ocorreu em novembro passado, o banco nos apresente desta vez uma proposta consolidada para atender os funcionários e funcionárias que podem exercer seus trabalhos de casa por mais dias da semana”, afirma. Atualmente, pelas regras vigentes, as bancárias e bancários podem entrar em trabalho remoto dois dias na semana ou o seu equivalente mensal. E cada departamento pode ter, ao dia, ausência de, no máximo, 30% dos seus trabalhadores em home office, considerando ausências físicas programadas, como férias e abonos. Em novembro, os dados apresentados pelo próprio Banco do Brasil mostraram que apesar de 17.509 funcionários terem permissão para o home office, somente 9.849 estão exercendo essa modalidade, sendo que a grande maioria em apenas dois dias por semana, ou seja, menos de 50% dos dias úteis e, portanto, sem o direito de receber a ajuda de custo conquistada no novo ACT. *Com informações da Contraf-CUT

Bancários e Fenaban se reúnem para discutir ‘Igualdade de Oportunidades’

O Comando Nacional dos Bancários e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) têm encontro marcado nesta terça-feira (14), às 14h. O tema da reunião será a Igualdade de Oportunidades, com destaque para as questões relativas às mulheres. A Secretária da Mulher da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Fernanda Lopes, falou sobre o tema a ser tratado. “Queremos avançar no debate para a implementação de ações de combate à violência no ambiente de trabalho e na igualdade salarial”, explicou. Fernanda lembra que, entre as conquistas obtidas pela categoria bancária na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), está a criação de duas cláusulas: uma, em 2010, para a instalação de canais de combate ao assédio moral e outra, no ano passado, de combate ao assédio sexual. Juvandia Moreira, coordenadora do Comando Nacional dos Bancários e presidenta da Contraf-CUT, ressalta que os trabalhadores querem que os bancos apresentem na mesa “as propostas para a implementação dos canais, onde ainda não foram implementados, e a criação dos mesmos, onde ainda não existem”. Segundo Juvandia, além do momento oportuno, por se tratar do mês de março, a decisão do governo federal de anunciar, no Dia Internacional da Mulher, um pacote com uma série de medidas pela igualdade de gênero, aumenta ainda mais a urgência de avanços na mesa de negociações.  “Os bancos têm a oportunidade de fazer a diferença no mercado de trabalho, se cumprirem as demandas, construídas pelos trabalhadores, e que estão em linha com a sociedade que todos nós queremos”, completa a presidenta da Contraf-CUT. Para Fernanda Lopes, sobre as medidas anunciadas pelo governo Lula, em 8 de março, três, em especial, estão relacionadas com pautas da categoria bancária: “O projeto de lei que obriga igualdade salarial entre homens e mulheres, que exercem a mesma função; o envio ao Congresso de uma proposta, pelo presidente da República, para que o Brasil ratifique a Convenção 190, sobre eliminação da violência e do assédio no mundo do trabalho; e a oferta de crédito, por meio de bancos públicos, a juros reduzidos para empreendedoras”, conclui Fernanda. *Com informações da Contraf-CUT