Sindicato dos Bancários inscreve para os cursos de CPA-10 e CPA-20
O Sindicato dos Bancários do Sul Fluminense está com inscrições abertas para o curso preparatório da prova de certificação de CPA-10 e CPA-20 da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais). As aulas presenciais serão ministradas por Louise Antunes de Oliveira, no formato 2 em 1, uma novidade na região, e estão agendadas para os dias 05,12 e 19 de março, de 9 às 17 horas. Os interessados podem se inscrever através dos telefones (24) 3323-2848 e (24) 98138-6149. O curso preparatório é indispensável para quem deseja progredir na carreira bancária. Associados do Sindicato tem desconto especial, com isso, o valor do investimento para o CPA-10 é de R$300 (sindicalizados) e R$400 (não sindicalizados); já para o CPA-20, o investimento é de R$400 (sindicalizados) e R$600 (não sindicalizados). Com o avanço da vacinação, o curso volta a ser presencial no auditório do Sindicato, onde há espaço suficiente para manter os protocolos de distanciamento indicados pelas autoridades sanitárias. Mas, é importante destacar que o número de participantes está limitado a 18 pessoas. O Sindicato fica localizado na Rua Rio Branco, 107, segundo e terceiro andar, Centro. Louise Antunes é bacharel em Ciências Econômicas pela Universidade Federal de Viçosa e Mestre em Economia Aplicada pela USP. Foi bancária por oito anos, professora universitária há 20 anos e há 14 anos ministra aulas no curso preparatório para certificações Anbima. Também é tenente economista da Força Aérea Brasileira.
Bradesco paga PLR na próxima sexta-feira (11)
Em resposta ao ofício enviado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) para a antecipação de pagamento da Participação nos Lucros e Resultados (PLR), o banco Bradesco informou, nesta quarta-feira (9), que irá efetuar o crédito da PLR cheia na próxima sexta-feira (11). Fonte: Contraf-CUT
Comando Nacional dos Bancários apresenta pesquisa sobre efeitos da Covid-19 para Fenaban
O Comando Nacional dos Bancários se reuniu, na tarde desta terça-feira (8), com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) para apresentar a “Avaliação longitudinal do Impacto do SARS-CoV2 no sistema nervoso em bancários”. A pesquisa foi coordenada pelas professoras doutoras Clarissa Yassuda e Márcia Bandini, que participaram da reunião. Márcia Bandini revelou que prefere utilizar a palavra “efeitos prolongados” ao invés de “sequelas desta doença”, completando: “Aparentemente, os efeitos da Covid-19 são temporários. A gente sabe que nossos colegas de trabalho ou familiares que foram contaminados não são os mesmos. A gente sempre soube, também, que a Covid-19 provoca efeitos logo após a passagem da doença. Alguns deles descobrimos que passam no curto prazo, outros não.” Para a professora doutora Clarissa Yasuda, participar de uma reunião como a desta terça-feira foi uma experiência diferente e inovadora. “Participo com muita satisfação, por transformar os dados que a gente coleta em algo que seja útil para os trabalhadores e para toda a sociedade.” Juvandia Moreira, coordenador do Comando Nacional e presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), afirmou que além de apresentar o corte para a categoria bancária da pesquisa, o encontro também serviu para reforçar as reivindicações da categoria com relação aos protocolos de segurança sanitária, que garantem a saúde e a vida da categoria, apresentadas nas reuniões realizadas dias 18 e 31 de janeiro. “O que nós queremos é que os trabalhadores sejam atendidos, assistidos, cuidados, para que depois não vire afastamento, com efeitos piores, e, posteriormente, demissões. Nós queremos continuar com este debate na mesa e também fazer uma discussão banco a banco.” A outra coordenadora do Comando, Ivone Silva, que também é presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, completou: “A gente tem visto que os estudos estão avançados muito, por isso é fundamental este debate, para darmos o melhor respaldo possível a todos os bancários.” O secretário de Saúde da Contraf-CUT, Mauro Salles, afirmou que entender a situação é peça-chave para a proteção dos bancários. “Essa pesquisa tem mostrado uma necessidade séria de ter um cuidado especial com o pós-covid. A doença impacta a saúde e a vida profissional. Tem colega voltando sem plenas condições para os trabalhos. Precisamos nos debruçar sobre esta situação, com informações sérias, dados concretos, pesquisas cientificas, para aprofundar este tema e definir algumas medidas que resolvam o problema. Nós temos responsabilidade na representação dos colegas e os bancos têm responsabilidades com a saúda e a vida dos seus trabalhadores.” Carnaval O Comando Nacional dos Bancários cobrou ainda a decisão da Febraban sobre os dias do Carnaval. Para os representantes dos trabalhadores, o feriado deve ser mantido. A Fenaban informou que não haverá atendimento ao público nas agências na segunda e na terça-feira (28 de fevereiro e 1 de março). Na quarta-feira de cinzas (2), o atendimento começa às 12h, com fechamento no horário normal. Nas localidades em que os fechamentos são antecipados, desde o início da pandemia, será garantido o mínimo de três horas de atendimento. Fontw: Contraf-CUT
Emprego bancário cresce 6,9 mil postos de trabalho em 2021
O saldo do emprego bancário aumentou 6,9 mil postos de trabalho em 2021, de acordo levantamento realizado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), com base nos dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged). O resultado foi fortemente impactado pelas contratações da Caixa Econômica Federal, motivadas por decisão judicial após ações movidas pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e pela Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae), e contratações em ocupações ligadas à Tecnologia da Informação. Durante todo o período da pandemia, no entanto, foram fechados mais de 5 mil empregos no setor. O emprego formal no Brasil apresentou a geração de 2.730.597 novas vagas, decorrência de 20.699.802 admissões contra 17.969.205 desligamentos, apesar do saldo negativo de 265.811 postos de trabalho, em dezembro de 2021. O saldo positivo do ano ocorreu em todos os grandes grupos de atividades econômicas: Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (+ 140.927); Indústria Geral (+ 475.141); Construção (+244.755); Comércio (+643.754) e Serviços (+ 1.226.026). Em quais atividades foram gerados empregos no Ramo Financeiro? Somente a atividade de crédito cooperativo criou 9,9 mil vagas em 2021. Já atividades auxiliares dos serviços financeiros não especificados, como os serviços de consultoria em investimentos financeiros e serviços de intermediação na obtenção de empréstimos, criaram 7,8 mil vagas e a atividade de administração de cartões de crédito gerou 6,6 mil postos de emprego. Nestas duas últimas atividades é comum encontrar as fintechs que não possuem uma atividade específica organizada. Considerando a totalidade do Ramo Financeiro, incluindo atividade bancária, foram geradas 58,5 mil novas vagas formais em 2021, o que corresponde a praticamente 5% do emprego criado no Setor de Serviços. Movimentação do emprego bancário A trajetória do emprego formal no setor bancário tem apresentado criação de postos de trabalho desde abril de 2021. A geração de emprego no ano foi de 6.934 novas vagas contra a eliminação de 11.804 vagas em 2020. Durante a pandemia, decretada em março de 2020, foram extintos mais de 5 mil empregos na categoria bancária. Onde foram criadas as vagas no Setor Bancário? A ampliação no volume de investimentos em tecnologia bancária realizado pelos principais bancos nos últimos anos indica a importância de contratação de força de trabalho em ocupações diretamente ligadas às áreas de tecnologia da informação. Em 2021, houve a ampliação de 3.722 empregos nestas ocupações. Em todos os meses, é notado o crescimento destas vagas. Por outro lado, em vários meses há fechamento de postos nas demais ocupações. Analisando propriamente as ocupações, temos que em grande medida os postos de trabalho estão sendo criados fora das agências bancárias (com exceção de escriturário de banco, cargo admissão de concurso da Caixa). No que tange a distribuição geográfica, houve fechamento de emprego em 6 dos 27 estados da federação: Paraná (-172 vagas), Rio de Janeiro (-367 vagas), Rio Grande do Sul (-238 vagas), Santa Catarina (-16 vagas) e Sergipe (-119 vagas). Em contrapartida, os melhores resultados se deram nos estados de São Paulo (+ 3.397 vagas), Minas Gerais (+1.415 vagas), Pará (+ 473 vagas), Pernambuco (+ 401 vagas) e Distrito Federal (+ 328 vagas). Cabe destacar que a criação de vagas no Estado de São Paulo está concentrada na capital paulista. Os números apontam aumento de 4.194 postos, sendo 2.874 em ocupações de TI. Qual o perfil da movimentação dos trabalhadores bancários? Sobre a distribuição de gênero da movimentação do emprego o saldo positivo foi mais atribuído ao sexo masculino com abertura de 4.904 vagas, enquanto houve criação de 2.030 postos de trabalho entre as mulheres. As admissões de mulheres foram 18,1% menores que a dos homens e os desligamentos, 7,8% inferiores. Já em relação as faixas etárias, é possível observar saldo positivo entre as primeiras faixas, até 39 anos, com aumento de 12.007 vagas e para as faixas etárias acima dos 40 anos, foi notado movimento contrário, com o fechamento de 5.073 vagas. A idade média do trabalhador admitido em 2021 foi de 30 anos e a idade média do trabalhador desligado foi de 37 anos. A maior proporção entre os admitidos foi da raça branca (63,0%) e com superior completo (55,4%), assim como o perfil da maioria dos desligados. As admissões de trabalhadores pretos e pardos foram de 30,9% da totalidade, enquanto os desligamentos foram de 23,0%. Outro tema que merece ser evidenciado é a movimentação de trabalhadores enquadrados como PCD, pessoa com deficiência. Além de existir previsão legislativa existe a importância em caráter inclusivo social. Na categoria bancária, em 2021, o número de trabalhadores com deficiência foi reduzido em 157 postos de trabalho, ou seja, o número de desligamentos superou as admissões. Tal fato ocorreu em todas as atividades, inclusive na Caixa. Em relação a jornada de trabalho, de maneira geral, 38,1% dos trabalhadores admitidos foram contratados para jornada entre 30 e 40 horas semanais, 29,7% para jornada acima de 40 horas e 29,4% para jornadas abaixo de 30 horas por semana. Entre os desligamentos, 47,0% dos trabalhadores possuíam jornada entre 30 e 40 horas semanais, 28,5% com jornadas acima de 40 horas semanais e 19,8% dos desligados possuíam jornada de trabalho inferior a 30 horas por semana. A particularidade da jornada de trabalho está diretamente ligada a atividade bancária bem como a ocupação. Cabe destacar o elevado número de desligamentos por pedido. Em janeiro, 29,6% das demissões foram a pedido dos trabalhadores e em dezembro o percentual saltou para 46,2% do total de despensas. Compreender a motivação do desligamento, no entanto, não é uma tarefa fácil. As principais hipóteses são: o aumento na na oferta de vagas em outros segmentos do setor financeiro com migração de trabalhadores para fintechs e corretoras de valores; facilidade de mudanças promovidas pelo home office e o esgotamento dos trabalhadores por conta de pressões com metas abusivas. Alguns dados corroboram com a primeira hipótese, como o aumento de 23,6% no número de agentes autônomos de investimento entre 2020 e 2021, conforme dados da CVM, e números da PNAD que informam elevação de
Associados da Previ conquistam redução da taxa de carregamento
A Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ) anunciou a redução na taxa de carregamento, cobrada em seus planos de benefícios, de 4% para 3,5%, a partir de abril desde ano. A mudança resultará em impactos positivos, principalmente aos associados do plano Previ Futuro, com aumento correspondente do saldo de conta e, consequentemente, no valor da futura aposentadoria. O diretor de Administração da entidade, Márcio de Souza, explica que a queda na taxa de carregamento cumpre um compromisso dos dirigentes eleitos para representar os funcionários do BB dentro da entidade: “É uma reivindicação antiga, aprovada pelos trabalhadores nos Congressos Nacionais de Funcionários do Banco do Brasil”, destaca. “Cumprindo um compromisso dos dirigentes eleitos, temos reduzido, ao longo do tempo, a taxa de carregamento, que já foi de 5%”, completa. Luciana Bagno, eleita conselheira Deliberativa da Previ, observa também que a redução da taxa de carregamento representa mais uma etapa no ganho de eficiência que a entidade vem conquistando ao longo dos anos: “É claro que nosso trabalho para reduzir as taxas tem sido feito de forma responsável, levando em consideração a sustentabilidade da Previ”, pontua. Com a redução, o associado é duas vezes beneficiado, “uma vez que a taxa de carregamento incide tanto sobre a contribuição dos participantes, como do patrocinador Banco do Brasil” explica ainda Márcio de Souza, completando: “Essa diferença, portanto, é acrescentada ao saldo de conta de cada associado e depois na aposentadoria”. Papel social “Essa conquista dos associados na Previ é fruto do modelo de governança robusto da entidade, que, além de garantir a influência dos funcionários do BB em decisões importantes, protege a entidade contra eventuais ameaças externas, como tentativas de ingerência política ou interesses de agentes de mercado”, avalia o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga. “Não podemos perder de vista que a Previ é o maior fundo de pensão do Brasil e que ela tem cumprindo, de forma eficiente, seu principal propósito que é gerar aposentadoria segura e digna para seus participantes”, completa. Combinação mais competitiva do mercado A taxa de carregamento (agora em 3,5%) compõe, ao lado da taxa de administração, as despesas administrativas da Previ. “Ela incide sobre cada contribuição feita ao Previ Futuro, incluindo os aportes do participante e do patrocinador, o BB. Enquanto que a taxa de administração incide sobre o saldo total de contas do participante”, explica Luciana. Na Previ, a taxa de administração (despesas administrativas sobre o total de recursos garantidores) está hoje em 0,13% – o menor índice entre os cinco maiores fundos de pensão do país. A taxa de administração da Previ também representa menos da metade da taxa de administração média (0,28%) do sistema de previdência complementar fechado (composto por 292 entidades e 1.129 planos), conforme relatório, referente a 2020, da Previc, o órgão regulador do sistema de previdência complementar fechado. O custo de administração médio da Previ também é 10 vezes menor se comparado aos 11.300 fundos de investimentos e mais de 1.200 fundos de previdência abertos vendidos no mercado, que, segundo dados da Anbima, é de 1,33% ao ano. Fonte: Contraf-CUT