Trabalhadores do BB protestam por mais proteção contra Covid-19 e Influenza

Trabalhadoras e trabalhadores do Banco do Brasil realizaram, nesta quinta-feira (27), um Dia Nacional de Luta em defesa dos protocolos de saúde nas unidades do BB, diante do aumento exponencial de funcionários contaminados em agências e unidades administrativas do banco em todo o país. Além de ações nas unidades, os trabalhadores realizaram um tiutaço, entre às 11h e 12h. A hashtag #DiadeLutaBB chegou a ficar em 16º lugar nos Trending Topics do Twitter, ou seja, entre os temas mais comentados do país na hora. “Essa mobilização foi importante para o banco perceber que os trabalhadores estão atentos sobre seus direitos a um ambiente seguro de trabalho”, avaliou o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga. “Desde o início da pandemia, dialogamos com a direção do BB para exigir o cumprimento dos protocolos contra a Covid-19, o que gerou um Manual do Trabalho, com diretrizes de segurança, acordado junto ao Ministério Público do Trabalho. Nós também negociamos regras para o trabalho em home office. Mas, infelizmente, além de alterar de maneira unilateral o Manual do Trabalho, o banco acabou com o home office no final de dezembro do ano passado, mesmo diante do anúncio das autoridades de Saúde de que a pandemia estava longe de terminar”, destacou Fukunaga. Carta à população Os funcionários e funcionárias do Banco do Brasil prepararam, ainda, um boletim direcionado à população. “Nossa reivindicação é pela implementação dos protocolos de segurança sanitária contra Covid-19 e Influenza em todas as agências e unidades do BB. Também reivindicamos o encaminhamento de todos os empregados com alguma comorbidade e os que trabalham em departamentos de prédios comerciais que não atendem o público para o home office”, diz o material distribuído nas ruas. Fonte: Contraf-CUT

Santander apresenta protocolo contra Covid-19 com alguns avanços

Em reunião com a Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander, na tarde de quarta-feira (26), o banco cedeu aos apelos dos trabalhadores e apresentou avanços no protocolo de prevenção à Covid-19. A coordenadora da COE/Santander, Lucimara Malaquias, alertou, no entanto, que a pandemia não acabou e, com o surgimento da variante Ômicron, os casos de contaminação têm aumentado entre os funcionários do Santander. “Os avanços nos protocolos foram obtidos graças à atuação do movimento sindical, ao cobrar do banco mais rigor nas medidas de segurança para garantir a saúde e a vida dos bancários, clientes e evitar a disseminação da doença para a sociedade. Consideramos muito importantes, mas ainda insuficientes”, ressaltou. “Continuaremos monitorando as orientações técnicas e científicas e, se preciso, procuraremos o banco novamente”, completou. Home office A dirigente disse ainda que a COE continuará cobrando do banco a retomada do home office como principal medida de segurança nesse momento de agravamento da pandemia. E que continuará atenta e cobrando do Santander o respeito aos protocolos. “É fundamental que os bancários continuem denunciando aos seus respectivos sindicatos os casos em que as medidas não sejam cumpridas”, acrescentou.      >>>>> Responda pesquisa para apurar situação da Covid-19 nos bancos Medidas conquistadas Nenhum funcionário deve trabalhar com qualquer sintoma relacionado à Covid-19 ou gripe. Nos primeiros sinais, deve se afastar imediatamente, contatar o médico (preferencialmente a telemedicina), informar o gestor e se submeter ao teste; O afastamento foi reduzido para 10 dias conforme portaria e novas recomendações médicas, no entanto, o retorno só se dará caso o trabalhador esteja há 24 horas sem tomar medicação antitérmica e sem sintomas. Caso ainda esteja com sintomas, deve procurar o médico e o retorno dependerá de orientação médica neste sentido; Desde o início do ano, foram emitidos dois novos comunicados com orientações aos funcionários e mais um deve sair nos próximos dias. O banco atendeu ao pedido do movimento sindical de reforçar a comunicação interna de orientação; Quanto à sanitização, o banco informou que todas as equipes de limpeza têm sido reforçadas e que as limpezas são diárias em todos os locais. Informou também que é feita com produtos específicos para eliminar os vírus. No protocolo de higienização consta a limpeza de mesas, cadeiras, teclado, ATMs, portas, piso, banheiros e todos os objetos da agência; A COE reforçou a necessidade de aumentar a regularidade das limpezas e, nos locais onde não estejam sendo feitas, os trabalhadores devem acionar seus sindicatos. Atendendo ao pedido do movimento sindical, desde o início da pandemia o banco tem ressarcido os testes rápidos. Para ter o ressarcimento, os gestores devem informar ao banco todos os contatantes e suspeitos, que imediatamente deverão receber um QRcode para ser utilizado na farmácia mais próxima. Este procedimento consta na intranet e está disponível para todos os funcionários; Está disponível o teste rápido para os funcionários lotados na Torre, no Radar e no GD em SP. O teste é realizado pelo Sírio Libanês, mediante agendamento. Cobranças que permanecem •             O banco disse que manterá o contingente de trabalhadores no presencial, baseado na necessidade do negócio e da produtividade. A COE reiterou o pedido para que o Santander reveja este posicionamento, pois aglomerações aumentam o risco de transmissão e também a sensação de insegurança dos trabalhadores. O banco informou que não há critérios definidos para fechamento de agências, que em cada local a situação é avaliada individualmente. O movimento sindical apontou que isto é um grande problema, pois a falta de critério tem gerado dúvidas e dificulta a fiscalização e que, com mais de dois anos de pandemia, é urgente que o banco defina e divulgue os critérios. O Santander tem seguido as novas medidas implementadas pelo Ministério da Saúde, que definem como contatantes as pessoas que estiveram a menos de 1 metro, por mais de 15 minutos e com o uso inadequado das máscaras de quem teve a doença confirmada. O banco informa que, em casos de dúvidas da metragem e do tempo, o trabalhador também deve ser afastado e submetido ao teste. O movimento sindical deixou claro ao banco que discorda deste critério, pois há fragilidade e dificuldade de aferir quanto tempo os trabalhadores ficaram em contato uns com os outros. fonte: Contraf-CUT

Gestão Bolsonaro no BB: apadrinhamentos e negacionismos

morreu de Covid-19, será que a direção do BB sairá do negacionismo e começará a cobrar que todos, sem distinção de cargos, usem máscaras de proteção e, além disso, permita que funcionários sejam alocados em home office?”, questionou Fukunaga, se referindo ao falecimento, no dia 24 de janeiro, do guru da família Bolsonaro, que diversas vezes negou a existência da pandemia e questionou a eficácia das vacinas. Desmonte calculado Uma reportagem de Geralda Doca, no jornal O Globo, publicada na última segunda-feira (24), confirma o que o movimento sindical já vem alertando ao destacar que, em menos de um ano no cargo, Fausto Ribeiro caiu nas graças de Bolsonaro. Apesar de não mais falar abertamente em privatização, a política de desmonte do BB segue em andamento. Ribeiro concluiu o programa de reestruturação, iniciado na gestão anterior, de André Brandão, e que resultou no fechamento de 361 unidades. O banco ainda utilizou a reestruturação para manter salários rebaixados sem reduzir a responsabilidade de gerentes. “Podemos resumir desta maneira a gestão atual do Banco do Brasil: fechamento de unidades, enxugamento no número de funcionárias e funcionários e sobrecarga dos que ficam”, pontuou Fukunaga. “Além de tudo isso, registramos o aumento da contratação de terceirizados para fazer triagem nas filas da sala de autoatendimento, sem acesso aos mesmos equipamentos de proteção individual contra a Covid-19 que os trabalhadores concursados do banco possuem. Em suma, estamos assistindo ao desmonte do banco e o objetivo dessa precarização calculada para o futuro nós já conhecemos: a privatização”, alertou o coordenador da CEBB. Fonte: Contraf-CUT

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