Gestão Bolsonaro no BB: apadrinhamentos e negacionismos

morreu de Covid-19, será que a direção do BB sairá do negacionismo e começará a cobrar que todos, sem distinção de cargos, usem máscaras de proteção e, além disso, permita que funcionários sejam alocados em home office?”, questionou Fukunaga, se referindo ao falecimento, no dia 24 de janeiro, do guru da família Bolsonaro, que diversas vezes negou a existência da pandemia e questionou a eficácia das vacinas.

Desmonte calculado

Uma reportagem de Geralda Doca, no jornal O Globo, publicada na última segunda-feira (24), confirma o que o movimento sindical já vem alertando ao destacar que, em menos de um ano no cargo, Fausto Ribeiro caiu nas graças de Bolsonaro.

Apesar de não mais falar abertamente em privatização, a política de desmonte do BB segue em andamento. Ribeiro concluiu o programa de reestruturação, iniciado na gestão anterior, de André Brandão, e que resultou no fechamento de 361 unidades. O banco ainda utilizou a reestruturação para manter salários rebaixados sem reduzir a responsabilidade de gerentes.

“Podemos resumir desta maneira a gestão atual do Banco do Brasil: fechamento de unidades, enxugamento no número de funcionárias e funcionários e sobrecarga dos que ficam”, pontuou Fukunaga. “Além de tudo isso, registramos o aumento da contratação de terceirizados para fazer triagem nas filas da sala de autoatendimento, sem acesso aos mesmos equipamentos de proteção individual contra a Covid-19 que os trabalhadores concursados do banco possuem. Em suma, estamos assistindo ao desmonte do banco e o objetivo dessa precarização calculada para o futuro nós já conhecemos: a privatização”, alertou o coordenador da CEBB.

Fonte: Contraf-CUT

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