A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander se reuniu com a direção do banco, na manhã desta sexta-feira (2), no terceiro encontro de negociação para a renovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT).
A representação dos trabalhadores apresentou questões relacionadas à saúde e às condições de trabalho. A manutenção da assistência médica aos aposentados, com mais de cinco anos de contrato com o banco, nas mesmas condições da ativa, foi a primeira reivindicação apresentada.
Para os funcionários da ativa também foi pedido um plano de saúde de qualidade e com ampla rede de atendimento credenciada aos seus empregados, sem qualquer distinção em relação a cargos ou funções, com melhor cobertura médica e hospitalar.
“Outra questão importante é a falta de reembolso para a grande maioria dos funcionários. Queremos equidade de condições e de tratamento”, disse Wanessa Queiroz, coordenadora da COE Santander.
Também foi reivindicada assistência aos portadores de doenças crônicas, degenerativas, Aids, para pessoas com deficiência (PCDs) e neurodivergentes. Wanessa explicou que a reivindicação é pela não cobrança da coparticipação para este grupo, além do limite de 10% dos salários na cobrança para todos os trabalhadores e transparência das informações do contrato.
Os representantes dos trabalhadores querem a suspensão de metas após o retorno de licença saúde por um período de 60 dias, sem que haja prejuízo financeiro. A COE pediu ainda melhores condições de trabalho e o fornecimento de aparelhos de telefones aos empregados que estão em teletrabalho e trabalho externo, essenciais à execução de suas atividades.
O Santander ficou de levar uma resposta das cláusulas sociais na reunião do dia 9 de agosto. Já as cláusulas financeiras serão debatidas no dia 16 deste mês.
*Fonte: Contraf-CUT