Redução do quadro está entre os problemas apontados por trabalhadores da Caixa

As negociações específicas para renovar o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) dos trabalhadores da Caixa já começaram. As pautas foram entregues no dia 18 de junho.

Entre os principais problemas enfrentados pelos trabalhadores da Caixa estão a redução no quadro e o fechamento de agências, o que provoca sobrecarga e aumenta o adoecimento das empregadas e empregados.

Segundo um levantamento do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), com base nos dados de balanço do banco, do fechamento de 2014, quando o banco possuía 101.484 empregados, até o final de março de 2024, quando encerrou o trimestre com 86.794 empregados, o quadro de pessoal do banco perdeu 14.690 postos de trabalho, uma redução de 14,5%.

Confira as reivindicações das empregadas e empregados da Caixa:

  • a criação de uma carreira de TI para segurar talentos;
  • a renovação imediata do parque tecnológico;
  • fornecimento de recursos de acessibilidade;
  • aumentar a quantidade e diversidade de tecnologias assistivas disponibilizadas pela Caixa;
  • apoio financeiro para aquisição de tecnologia assistivas por empregados PcD que trabalhem de forma remota;
  • melhoria das estruturas das agências;
  • fim da designação de função por minuto, com retorno da designação exclusivamente de forma efetiva;
  • incorporação de função gratificada exercida por mais de 10 anos;
  • registro de horário de trabalho por todos os empregados, com efetivo pagamento de horas-extras;
  • redução da jornada para cinco horas diárias, cumpridas em quatro dias por semana, sem redução dos salários;
  • fim da cobrança abusiva de metas e do assédio moral e sexual;
  • estabelecimento de critérios objetivos de promoção por mérito;
  • avaliação por múltiplas fontes nos programas de desempenho, considerando as metas sociais;
  • reformulação do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) com a participação dos empregados, de forma que seja possível verificar as reais condições de saúde e de trabalho dos empregados.

*Fonte: Contraf-CUT

*Foto de Marcelo Camargo/Agência Brasil

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