A cobrança excessiva de metas vem afetando a saúde dos trabalhadores da categoria bancária. Por isso, no próximo dia 13 de novembro, será realizada uma reunião da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander e representantes do banco, em um Grupo de Trabalho (GT) de saúde, onde serão discutidos os programas de metas.
No encontro, serão apresentadas as reivindicações e as queixas dos empregados sobre a cobrança exagerada no cumprimento de metas. Segundo as informações, o banco tem metas mensais, bimestrais e semestrais. Porém, os gestores usam os aceleradores para exigir que os trabalhadores cumpram além do que foi estabelecido e ainda entreguem resultados antes do final do mês.
Os trabalhadores reclamam que essa cobrança excessiva gera uma série de impactos negativos na saúde mental. O resultado é que muitos ficam doentes, com transtorno de ansiedade, depressão, síndrome do pânico e síndrome de burnout.
A coordenadora da COE Santander, Wanessa de Queiroz, ressaltou que entre os objetivos do GT de saúde, além de reforçar as denúncias dos trabalhadores, está a apresentação, por parte do banco, dos programas de metas.
“Queremos melhores condições de trabalho, para evitar adoecimentos nos trabalhadores”, concluiu Wanessa.