Governo estuda regra para adiar cobranças extras para fundos de pensão com déficit

Um grupo de trabalho do governo está estudando uma maneira de equacionar desequilíbrios financeiros de planos fechados de previdência, – como a Fundação dos Economiários Federais (Funcef), por exemplo – cobrando contribuição suplementar de trabalhadores e aposentados no ano seguinte ao do registro de déficit.

O objetivo é proporcionar um prazo maior para que os trabalhadores ajudem a cobrir o déficit com menor impacto. Além disso, forçaria as entidades a reterem ganhos por mais tempo.

Nos últimos anos, entidades de previdência complementar têm registrado déficit, onerando os participantes com descontos extras, que comprometem sua renda.

A revisão do governo beneficiaria fundos de pensão das estatais federais, que fecharam 2022 com um déficit total de R$ 26,8 bilhões. Até outubro do ano passado, o déficit havia chegado a R$ 28,2 bilhões.

Segundo matéria publicada pelo Jornal Extra nesta segunda-feira (8), entre os fundos com maior déficit está a Funcef. Entre as grandes entidades, a única com superávit nos últimos anos é a Previ, do Banco do Brasil.

De acordo com a publicação, para solucionar o déficit de R$19,9 bilhões, registrado de 2014 a 2016, a Funcef adotou três planos de equacionamento.

Segundo a Funcef, o déficit era de R$ 6,9 bilhões em 2022 e foi para R$ 7,9 bilhões em 2023.

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