Durante rodada de negociação, nesta quarta-feira (14), os representantes das financeiras apresentaram uma proposta de reajuste para salários e demais verbas de 80% do INPC, o que significa reajuste de apenas 2,67%, impondo uma perda de 0,65% aos trabalhadores.
“Não tem sentido apresentar uma proposta que sequer repõe a inflação para os financiários. Nossa reivindicação é de aumento real. O pedido de reajuste maior para vales alimentação e refeição, auxílio creche-babá foi ignorado”, afirmou a secretária de Organização do Ramo Financeiro e Política Sindical da Contraf-CUT, Magaly Fagundes.
A reivindicação dos trabalhadores é por um acordo de dois anos, com reajuste salarial que cubra a inflação medida pelo INPC (3,34%), de junho de 2023 a maio de 2024, e de junho de 2024 a maio de 2025, acrescido de 5% de aumento real.
Os mesmos índices devem ser aplicados na Participação nos Lucros e Resultados (PLR). Para vales alimentação, refeição e auxílio-creche babá aumento real de 7%.
As financeiras também não deram retorno sobre o acordo de dois anos. Mas se comprometeram com o combate à violência contra a mulher e ao assédio moral.
No dia 22 de agosto haverá nova rodada de negociação.
*Fonte: Contraf-CUT