
Empregadas e empregados da Caixa Econômica Federal realizaram diversas atividades, nesta terça-feira (20), em agências e prédios da instituição.
A mobilização foi em protesto contra as movimentações da empresa para aplicar novos aumentos nas mensalidades do Saúde Caixa.
O coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Felipe Pacheco, explicou que diante da permanência do teto para gastos do banco com a saúde dos empregados, presente no estatuto da instituição, e o constante aumento dos custos médicos, a tendência é de que, nas negociações deste ano, a Caixa proponha reajustes nas mensalidades.
“Hoje já pagamos um valor bem acima dos 30% definidos em nosso acordo como sendo a parte que caberia aos empregados. Por isso, já reivindicamos reajuste zero nas mensalidades e insistimos na necessidade do fim do teto, uma vez que a própria CGPAR 52 permite que o banco pague até 70% dos custos do plano de saúde, que é exatamente o que a gente reivindica e o que define o ACT (Acordo Coletivo de Trabalho) do Saúde Caixa”, afirmou Felipe.
Leonardo Quadros, diretor de Saúde e Previdência da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae), observou que as atividades desta terça-feira foram importantes para mostrar que os empregados estão mobilizados e atentos em relação ao futuro do plano de saúde.
“A preocupação é com a sustentabilidade do plano, que pode ser gravemente comprometida se a Caixa não assumir sua responsabilidade de arcar com a proporção contributiva de 70% das despesas”, ressaltou Quadros.
Segundo Leonardo, o GT Saúde Caixa se reúne na tarde desta quarta-feira (21), quando os representantes da direção devem apresentar o relatório de administração, que já é público, e a pesquisa de satisfação, que foi realizada há algum tempo.
“Cobraremos novamente o acesso aos dados primários do plano, para que nossa consultoria possa realizar um trabalho detalhado de avaliação do Saúde Caixa”, afirmou Quadros.
*Fonte: Contraf-CUT