CUT quer salário mínimo de R$ 1.382,71

Em nota divulgada, nesta sexta-feira (17), a Central Única dos Trabalhadores (CUT) ressaltou que “estuda a fundo, de forma técnica, todas as variáveis que influenciam e afetam a vida do trabalhador”.

Segundo a nota, “os cálculos do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) mostram que, se o Programa de Valorização do Salário Mínimo não tivesse sido interrompido, hoje o valor deveria ser de R$ 1.382,71. O que significa uma valorização de 6,2%.”

O novo valor do salário mínimo foi anunciado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva como R$1.320,00 para vigorar a partir de maio próximo.

“O movimento sindical defende um valor maior para o salário mínimo e quer que haja negociação com as Centrais Sindicais”, disse a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira.

Imposto de Renda

Quanto à correção do Imposto de Renda, a presidenta da Contraf-CUT defende a negociação com o movimento sindical.

“É importante a correção da tabela. Entendemos que a tabela deveria ter sido corrigida pelo governo anterior e que o presidente Lula agora está tentando uma reparação, mas queremos que seja negociado com o movimento uma política de correção também para os próximos anos”, disse.

Se a nova faixa de isenção for fixada em R$ 2.640, como o presidente da República anunciou durante a entrevista, significa que haverá uma correção de 38,66% sobre o valor anterior (R$ 1.903). Não se anunciou ainda se haverá correção nos mesmos percentuais para as demais faixas de tributação.

*Com informações da Contraf-CUT

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