Copom mantém Selic em 13,75%

O Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central (BC), manteve a taxa básica de juros (Selic) em 13,75% ao ano pela 7ª reunião seguida. A decisão já era prevista pelo mercado financeiro.

A presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e vice-presidenta da CUT, Juvandia Moreira, disse que esse índice elevado prejudica a todos.

“Todos nós estamos perdendo, o país está perdendo com o Banco Central mantendo o país com uma Selic em um patamar tão elevado, que influencia todo o sistema financeiro, inclusive os bancos, e faz com que sejam praticadas taxas de juros abusivas, as mais altas do mundo”, destacou.

Desde fevereiro de 2019, a taxa básica de juros passou de 2% (em janeiro de 2021) para 13,75% ao ano (em setembro de 2022) – percentual mantido até o momento.

Neste mesmo período, a taxa média de juros para pessoa física no país foi de 39,4% para 59,7% ao ano, enquanto a taxa de juros média para pessoa jurídica sofreu elevação de 15,2% para 23,9% ao ano, considerando o crédito livre. Ou seja, com a Selic mais alta, as contas pagas por famílias e empresas também ficam ainda mais elevadas.

“Famílias endividadas consomem menos. Pouco consumo reduz a produção, porque as empresas não estão vendendo. Se as empresas não estão vendendo e estão com estoques parados, elas demitem. Consequentemente a renda circulando cai e a economia não avança”, explicou Juvandia Moreira.

*Fonte: Contraf-CUT

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