
O Comando Nacional dos Bancários se reúne, nesta quarta-feira (26), com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) para uma nova rodada da Negociação nacional sobre assédio moral, sexual e outras formas de violência no trabalho bancário.
Na Campanha Nacional de 2024, o combate explícito ao assédio moral no ambiente de trabalho foi uma das grandes conquistas das bancárias e bancários, gerando a renovação mais recente da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria.
Porém, segundo a secretária da Mulher da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Fernanda Lopes, em fevereiro, na última mesa sobre o tema, um relatório apresentado pela Fenaban revelou que as cláusulas ainda não haviam sido plenamente implementadas no setor.
De acordo com o documento apresentado pela Fenaban, até fevereiro, 100% das empresas tinham os canais de denúncia e acolhimento às vítimas de assédio, entretanto não foram criados canais separados, ou seja, um para denúncia e outro para acolhimento, conforme colocado na CCT.
Ainda segundo o relatório, até fevereiro, 82% dos bancos haviam produzido materiais para informar e orientar os trabalhadores, e 89% feito as declarações de repúdio contra esses tipos de violência.
Também na mesa anterior, o secretário de Saúde da Contraf-CUT, Mauro Salles, observou que para que a conquista das cláusulas de combate à violência moral, sexual e outras formas funcione, efetivamente, é preciso rediscutir a cobrança de metas.
As observações geraram reivindicações dos trabalhadores à Fenaban, feitos na reunião de fevereiro e que a categoria espera que os bancos tragam devolutivas na reunião desta quarta-feira (26).
*Fonte: Contraf-CUT


