
Emprego, fechamento de agências, segurança, remuneração e condições de trabalho foram os temas debatidos na reunião, desta terça-feira (12), entre a Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú e o banco.
De acordo com o relatório apesentado pelo Itaú, foram 5.839 contratações e 4.475 demissões. Houve 1.800 pedidos de demissão, resultando em um total de saídas superior às admissões.
A COE questionou os dados e solicitou que o Itaú informe, por região, a situação de cada funcionário realocado.
Em relação ao fechamento de unidades, ainda segundo o banco, 197 agências já fechadas e 28 em processo de fechamento, envolvendo 1.720 trabalhadores (86% realocados, 12% sem realocação e 2% que pediram demissão). Outros 252 bancários ainda estão em fase de realocação.
A COE cobrou medidas para garantir acompanhamento e melhores condições para os trabalhadores atingidos.
Também foram debatidos temas como o impacto do fechamento de agências no atendimento a aposentados e questão da segurança.
O novo modelo de remuneração variável do Smart Pro também foi apresentado pelo banco. Ele terá metas mensais e pagamento semestral.
A COE questionou a falta de incorporação da remuneração variável do modelo anterior, o GERA, como havia sido informado anteriormente, especialmente para gestantes e trabalhadores em licença.
A próxima reunião deve retomar as pendências e discutir no GT do GERA questões como problemas no SQV, avaliação de performance e treinamentos.
*Fonte: Contraf-CUT


