Representantes da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú estiveram reunidos com a direção do banco, na manhã desta segunda-feira (19).
Na pauta do encontro, as advertências aplicadas devido à falta de certificação CPA entre os funcionários.
O banco informou que suspendeu as advertências e dará um prazo até setembro para que os funcionários regularizem sua situação.
A COE ressaltou que este prazo é insuficiente e pediu que seja estendido. A Comissão disse que os bancários não podem ser desligados por justa causa devido à ausência da certificação.
De acordo com a COE, a resolução do Banco Central não exige que todos os bancários de agências sejam certificados. A obrigatoriedade é para aqueles que atuam na distribuição e mediação de títulos, valores mobiliários e derivados.
Também foi pedido que o Itaú analise os casos individualmente, com atenção especial para os funcionários que, devido a problemas de saúde ou outras questões que comprometam a concentração, não conseguem ser aprovados na certificação.
O Itaú se comprometeu a analisar a possibilidade de ampliação do prazo e de permitir a avaliação individual desses casos.
A COE ressaltou a necessidade de uma reunião para debater, especificamente, as medidas disciplinares que o banco vem aplicando nos funcionários.
Segundo a entidade, muitos trabalhadores vêm procurando os sindicatos apresentando casos de demissão por justa causa. A COE quer entender como essas medidas estão sendo implementadas.
*Fonte: Contraf-CUT