Balanço do Santander aponta lucro de R$ 3,3 bilhões

A temporada de balanços bancários foi aberta pelo Santander, nesta quarta-feira (24). O banco apresentou um lucro líquido de R$ 3,332 bilhões no segundo trimestre deste ano, com alta de 44,3% na comparação anual e de 10,3% na trimestral.   O valor é considerado acima das expectativas do mercado, que previam um saldo na ordem de R$ 3,19 bilhões segundo estimativas da LSEG.  O retorno sobre patrimônio líquido (ROE) ficou em 15,5% no trimestre excluindo o ágio – um ganho de 4,3 pontos percentuais (p.p.) em base anual. A margem financeira do Santander teve alta de 10,6%, alcançando R$ 14,8 bilhões. O banco também registrou resultado positivo na margem das operações com mercado, chegando ao saldo de R$ 258 milhões. Em relação à carteira de crédito ampliada, o banco somou R$ 665,6 bilhões, crescimento de 1,8% no trimestre e de 7,8% na comparação ano a ano. Quanto às provisões com devedores duvidosos (PDDs), a soma foi de R$ 5,89 bilhões, valor que representa uma queda de 1,4% na base anual e de 2,4% frente ao último trimestre. O banco informou também uma provisão adicional de R$ 1,930 bilhão no segundo trimestre, sem explicar o motivo. *Fonte: Revista Exame

Movimento sindical garante melhores condições de trabalho para gerentes PJ do Santander

O movimento sindical conquistou importantes melhorias para os gerentes PJ do Santander. Os trabalhadores estavam enfrentando problemas no segmento Empresas 1 e após contato com a direção do banco alguns procedimentos foram ajustados. O movimento sindical cobrou diversas mudanças na rotina dos funcionários. Antes, eles tinham que fazer seis visitas a clientes por dia, além de executar funções administrativas como receber, enviar e ler e-mails; enviar propostas; responder clientes e tirar cópias de documentos. Agora as visitas foram reduzidas para quatro ao dia. A pressão para que não ficassem nas agências também foi denunciada e o banco se comprometeu a acabar com essa pressão. Também houve melhoria na questão de marcar o ponto. Agora os Gerentes PJ poderão marcar o ponto onde estiverem no início da jornada, ao sair de casa para a primeira visita, ou ao chegar na agência pela manhã; realizar o trabalho na rua e, ao final do expediente, marcar o ponto de onde eles estiverem. Segundo os trabalhadores, a mudança melhorou a rotina de serviço, pois se perdia muito tempo da última visita até a agência. *Fonte: SP Bancários

Defesa dos direitos dos empregados é tema de negociação com o Santander

Os trabalhadores do Santander, representados pela Comissão de Organização dos Empregados (COE), se reuniram com o banco para iniciar as negociações do acordo específico da categoria, nesta terça-feira (16). A coordenadora da COE, Wanessa Queiroz, reforçou a prioridade em discutir novas cláusulas para a proteção dos empregados e ressaltou que a retirada de qualquer direito é inegociável. Durante a mesa de negociação, o movimento sindical pediu o fim das demissões e os números de agências, postos de atendimentos bancários (PABs), funcionários e terceirizados. A secretária de Relações Internacionais e representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) nas negociações com o Santander, Rita Berlofa ressaltou a importância não apenas de manter, mas de ampliar os direitos dos trabalhadores.    Rita enfatizou a questão das demissões e das contratações fraudulentas como um problema crítico. “Na hora do emprego, nós deixamos bem claro o seguinte: a redução de trabalhadores bancários se dá de duas formas no banco, uma é pela demissão imotivada e a outra pela contratação fraudulenta de mão-de-obra, onde um trabalhador deixa de ser bancário e passa a atuar numa empresa coligada do banco, sem direitos, sem os benefícios, enfim, sem os direitos da categoria bancária e com salários reduzidos”, observou a secretária. Segundo Wanessa Queiroz, 56% dos trabalhadores do Santander hoje vivem um clima extremamente apreensivo, medo da demissão e medo da contratação fraudulenta de mão de obra. As próximas reuniões serão realizadas nos dias 26 de julho e 2 e 9 de agosto, na sede da Contraf-CUT, em São Paulo. *Fonte: Contraf-CUT

Santander: entrega de reivindicações é primeiro para negociações

Primeiro passo para iniciar as negociações do Acordo Coletivo de Trabalho, específico dos trabalhadores do Santander, a Comissão de Organização dos Empregados (COE) entregou ao banco a minuta de reivindicações, na manhã desta segunda-feira. “Estivemos, nesta manhã, na sede do banco Santander, em São Paulo, com a vice-presidente de RH, Germanuela de Almeida de Abreu, para entregar a minuta de reivindicações. O documento também foi recebido pela superintendência de RH Sindicais do banco, representada por Marcelo Couto”, afirmou a coordenadora da COE/Santander, Wanessa Queiroz. Conforme explicou a coordenadora, a minuta é composta por três blocos: o primeiro refere-se às cláusulas vigentes do acordo atual, que tem duração até 31 de agosto de 2024; o segundo bloco é o das cláusulas oriundas dos funcionários e funcionárias do banco Banespa; e o terceiro mostra cláusulas novas, construídas para serem encaminhadas a discussões e também a negociações para a renovação da minuta deste ano. Os trabalhadores também entregaram um pré-acordo de garantias, assinado por todas as federações sindicais que compõem a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), e inclui Feeb-SP/MT e a Afubesp. *Fonte: Contraf-CUT Foto: Luan Silva/SPBancários

Santander: funcionários aprovam pauta de reivindicações

O Encontro Nacional dos Funcionários do Santander reuniu delegadas e delegados de todo o país, nesta quinta-feira (6), em São Paulo. Durante o encontro foi aprovada a minuta de reivindicações específicas, que servirá de base para as discussões da renovação do Acordo de Trabalho Coletivo (ACT) aditivo. O documento será entregue ao Santander no dia 10 de junho. Segundo a coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE/Santander), Wanessa Queiroz, o encontro foi muito representativo. “Vale destacar que incluímos na nossa minuta de propostas que já foram clausuladas no acordo dos bancários da Espanha, como, por exemplo, a redução da jornada de trabalho, cláusulas ambientais, para que o banco possa dar cobertura aos seus funcionários em caso de catástrofes e emergências climáticas, e também propostas que atendam o grupo de trabalhadores, bem como seus filhos, que se enquadram como neuro divergentes”, afirmou Wanessa. Também foram aprovadas propostas de valorização das cláusulas econômicas, que concentram as bolsas de estudo, os programas próprios e o PPRS, que será negociado em breve, segundo a coordenadora. *Fonte: Contraf-CUT

26ª Conferência Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro será aberta nesta sexta-feira (7)

A pauta de reivindicações e as estratégias de negociação da Campanha Nacional dos Bancários 2024 serão definidas, de 7 a 9 de junho, durante a 26ª Conferência Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro. O encontro reunirá bancárias e bancários de todo o país, em São Paulo. A conferência teria formato apenas presencial. Porém, para não prejudicar a participação da delegação do Rio Grande do Sul, os representantes dos gaúchos poderão participar de forma remota do encontro. Juvandia Moreira, presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e coordenadora do Comando Nacional dos Bancários, ressaltou que durante o encontro será definido o que irá para a mesa de negociações e os enfoques da campanha. “Nossa campanha é construída desde as agências bancárias e departamentos administrativos dos bancos. Toda bancária e todo bancário teve a oportunidade de ajudar a definir nossa pauta de reivindicações”, explicou Juvandia referindo-se à Consulta Nacional, realizada entre 17 de abril e 2 de junho. Também são realizadas conferências estaduais e regionais e os encontros de bancos públicos e privados, que complementam as propostas da base. A organização e mobilização de suas campanhas tornou o movimento sindical bancário uma referência para outras categorias. Isso ocorre porque todas as bancárias e todos os bancários podem participar desde a definição das prioridades e estratégias da campanha, até a aprovação final das cláusulas da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria e dos acordos específicos por bancos. “Os bancários, organizados por seus sindicatos, federações e pela Contraf-CUT e o Comando Nacional, se mobilizam e se unem na luta para garantir seus direitos e obter novas conquistas”, afirmou Juvandia, ressaltando que a campanha da categoria é constante. Segundo Juvandia, os dirigentes sindicais estão presentes em suas bases, em cada agência e departamento administrativo dos bancos, para acompanhar o dia a dia de trabalho e saber quais são os problemas que afetam as trabalhadoras e os trabalhadores e quais são seus anseios, o que eles querem, o que eles precisam para desenvolver suas tarefas profissionais em um ambiente saudável, com segurança. Entretanto, a presidenta da Contraf-CUT alerta que as entidades e dirigentes sindicais sozinhos podem fazer muito pouco. “Para lutar pela resolução dos problemas que afligem a categoria e pela valorização do trabalho bancário, é preciso que cada trabalhadora, cada trabalhador também esteja antenado nas questões que são apresentadas pelos sindicatos e participe das atividades propostas. Com organização, união e participação de todos somos mais fortes! É isso que nos possibilita alcançar grandes objetivos”, conclui Juvandia. Confira a programação da conferência: *Fonte: Contraf-CUT

Funcionários do Santander se reúnem para Encontro Nacional nesta quinta (6)

Os funcionários do banco Santander vão debater temas referentes à pauta de reivindicações para a Campanha Nacional do Bancários e sobre o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) específico com o banco. O encontro nacional dos trabalhadores do banco será nesta quinta-feira (6), em São Paulo. “É um momento estratégico para nossa Campanha Nacional, no qual vamos debater sobre questões que afligem todos os trabalhadores da ativa e os aposentados do Santander, de todo o país, para definir as reivindicações específicas que apresentaremos ao banco no próximo dia 10, com a presença confirmada da VP de Rh”, disse a coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander, Wanessa de Queiroz. Segundo a coordenadora, a expectativa é fazer uma grande campanha, renovando o acordo vigente e avançando nas cláusulas novas. “Destacamos o direito à desconexão, a redução da jornada para quatro dias semanais e também avançar nas pautas, seja dos funcionários neurodivergentes, ou mesmo os funcionários que têm filhos nessa condição, seja autista, TDH, para que possamos minimizar os custos do plano de saúde de todos os participantes, dos pertencentes a esse grupo”, afirmou Wanessa. Sobre a importância do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) do Santander, Wanessa ressalta que nele consta as conquistas e os direitos de todos os bancos que foram fusionados e adquiridos pelo Santander desde a sua vinda ao Brasil, destacando a importância da manutenção dos direitos das cláusulas econômicas, sociais e sindicais. “Entre as cláusulas econômicas, nós validamos na renovação deste acordo todos os programas de remuneração variável, a PPRS, que é distribuído linearmente a todos os trabalhadores e corrigido pelo índice da CCT, como também as 2.500 bolsas de estudo que contêm concursos de graduação, pós-graduação e MBA”, lembrou a coordenadora. Abaixo, a programação do encontro: *Fonte: Contraf-CUT

Santander realiza Censo de Diversidade e Inclusão

Os resultados do primeiro Censo de Diversidade e Inclusão, realizado pelo Santander, foram divulgados nesta segunda-feira (3). Cerca de 26 mil trabalhadores participaram da ação, representando 51% do quadro funcional da empresa. O objetivo da ação é conhecer melhor os empregados quanto à raça, gênero, geração, orientação sexual e deficiência, para melhorar as condições de trabalho e promover um ambiente mais inclusivo. De acordo com a coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander, Wanessa de Queiroz, a pesquisa é fundamental para o movimento sindical. “A partir do Censo, temos material para que possamos atender às reivindicações de todos esses grupos, especialmente na mesa permanente que temos estabelecida na ACT Santander. Isso nos permite discutir, por exemplo, a importância da ascensão profissional para todos, destacando a participação das mulheres, que representam 52,9% do quadro”, explicou. Segundo Wanessa, o respeito à diversidade é fundamental para que a empresa cresça, respeite e atenda às necessidades de todos os empregados, fornecendo um ambiente mais respeitoso para todos no Brasil. “O movimento sindical estará sempre atuando nas mesas da COE para representar e levar todas as reivindicações, com o intuito de avançar nas conquistas e nos direitos estabelecidos”, disse a coordenadora. Wanessa falou ainda sobre a desigualdade salarial, principalmente entre as mulheres negras. “Apesar das mulheres representarem o maior grupo de empregados, ainda observamos diferenças significativas em relação aos ganhos. Grande parte das mulheres recebe percentuais menores do que os homens, e a diferença é ainda maior quando se trata de mulheres negras”, observou Wanessa. Levantamentos do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) mostram que as mulheres recebem em média 21% menos que os homens. Na categoria bancária, o cenário é ainda pior: as mulheres recebem em média 22,2% menos que os homens. Se a mulher bancária for negra, então, ela recebe em média 40,6% a menos que o homem bancário branco. Confira os resultados do Censo: *Fonte: Contraf-CUT

Campanha Nacional 2024: financiários têm sua primeira mesa

A primeira mesa de negociação dos financiários com a Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Acrefi), ocorreu na manhã da última quarta-feira (29). No encontro, foi apresentada uma proposta de calendário para as negociações. O coordenador do Coletivo Nacional dos Financiários, da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Jair Alves, falou sobre a importância de uma campanha objetiva e da ultratividade, que é a garantia de todos os direitos dos trabalhadores até a renovação da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).  “Há 15 dias, entregamos nossa pauta de reivindicações e hoje apresentamos uma proposta de agenda com o objetivo de finalizar a negociação de forma rápida e eficiente, focando na manutenção de todos os benefícios e direitos até a renovação da nova CCT de 2024/2026”, afirmou Jair. O adoecimento dos trabalhadores foi um dos pontos importantes discutidos durante a reunião. “Estamos aguardando o retorno da Acrefi referente às nossas propostas de calendários e das reivindicações prioritárias”, concluiu Jair. *Fonte: Contraf-CUT

Consulta Nacional aos Bancários: ainda dá tempo de responder

Atenção bancários, ainda dá tempo de responder à Consulta Nacional! Até o dia 2 de junho é possível responder ao questionário e ajudar a construir a pauta de reivindicações da Campanha Nacional da categoria. Acesse o link https://consultabancarios2024.votabem.com.br/ ou escaneie o QRCode e escolha suas prioridades. Todas as bancárias e bancários, filiados ou não ao sindicato, podem participar. As questões serão debatidas na Conferência Nacional dos Bancários, de 7 a 9 de junho, onde será definida a pauta de reivindicações da categoria. Para os sindicatos que têm dificuldade com o uso do sistema eletrônico, a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) disponibiliza um arquivo em PDF, de modo que as bancárias e bancários destas bases também possam participar. O formulário impresso deve ser respondido e entregue ao representante sindical. Depois de aprovada em assembleias a serem realizadas por sindicatos de bancários de todo o país, a minuta será entregue à Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) para iniciar as negociações da Campanha Nacional. O objetivo é renovar a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria e os Acordos Coletivos de Trabalho (ACTs) específicos dos bancos, uma vez que as vigências dos mesmos se encerram no dia 31 de agosto. A data-base da categoria é 1º de setembro. *Fonte: Contraf-CUT

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