Jornada denuncia Santander por violação de direitos trabalhistas

Bancárias e bancários de todo o país participaram, nesta quinta-feira (26), da Jornada Internacional de Luta contra o Santander. Durante todo o dia houve ações nas agências e nas redes sociais, para denunciar as violações de direitos trabalhistas realizadas pelo banco. As manifestações marcam o lançamento da campanha nacional, promovida pelo Comando Nacional dos Bancários, contra a precarização do trabalho e o desrespeito sistemático à categoria. O foco principal da campanha é a luta contra o fechamento de agências, demissões em massa, terceirização irregular, precarização do atendimento, dos serviços bancários e das condições de trabalho, além das práticas antissindicais adotadas pelo Santander. “A mobilização desta quinta reforça o alerta das entidades sindicais sobre o caminho adotado pelo banco espanhol no Brasil, que visa aumentar seu lucro às custas da exploração, da precarização e do desmonte dos direitos dos trabalhadores”, ressaltou Wanessa de Queiroz, coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander. *Fonte: Contraf-CUT

Ataques do Santander são denunciados por sindicalistas das Américas e da Espanha

Encontro emergencial da Rede Sindical Internacional do Banco Santander reuniu dirigentes sindicais de vários países da América Latina e da Espanha, nesta terça-feira (10), em Buenos Aires. Durante a reunião foram debatidas ações em defesa do emprego bancário e das condições dignas de trabalho em todo o continente. Foram apresentados problemas enfrentados pelos trabalhadores e suas representações sindicais diante dos ataques sistemáticos da direção global do banco. As denúncias incluem demissões, terceirizações, precarização das condições de trabalho e enfraquecimento da representação sindical. Tais problemas vêm sendo observados na Argentina, Uruguai, Chile, Peru, Brasil e até na Espanha, onde fica a sede da matriz do grupo. A “migração” de trabalhadores bancários — cobertos por convenções coletivas e representados por sindicatos — para outras empresas do conglomerado ficou evidente, de acordo com os relatos. Também mereceu destaque o fato das mulheres serem as principais vítimas das demissões, evidenciando a discriminação nas dispensas, apesar dos lucros do grupo. Em resposta, a Rede Sindical Internacional convocou uma Jornada Internacional de Luta para o dia 26 de junho, com mobilizações nos diversos países onde o Santander atua. *Fonte: Contraf-CUT

COE debate políticas de diversidade com direção do Santander

Dando continuidade aos debates sobre as políticas de diversidade, a Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander se reuniu com a direção do banco, nesta quinta-feira (29). Na reunião do último dia 2 de abril, o banco apresentou algumas iniciativas do ano passado para promover a diversidade e a inclusão no ambiente de trabalho. Nesta quinta, o Santander trouxe respostas e apresentou resultados do censo realizado com os trabalhadores. De acordo com o banco, 51% do quadro de funcionários respondeu ao censo, o que representa cerca de 26 mil trabalhadores. Também foi apresentado aos integrantes da COE o programa “Seu Jeito”, relacionado aos cuidados com a saúde e o bem-estar dos funcionários. Os representantes do banco também informaram o compromisso da instituição em disponibilizar aos dirigentes sindicais o acesso ao curso e aos materiais de combate aos assédios moral e sexual e à discriminação, à cartilha de inclusão/acessibilidade e à nova cartilha de tecnologia assistiva. O banco informou, ainda, que está implementando um novo protocolo de prevenção e enfrentamento ao assédio e à discriminação. *Fonte: Contraf-CUT

Jornal britânico publica denúncias contra o Santander

O jornal britânico The Guardian publicou uma reportagem mostrando denúncias contra o Santander. A matéria, publicada em 15 de maio, informa que o banco espanhol é acusado de financiar o desmatamento em larga escala no bioma do Gran Chaco, um dos ecossistemas mais importantes da América do Sul. Baseada em investigação da ONG Global Witness, a reportagem aponta que o banco co-organizou US$ 1,3 bilhão em financiamento para a agroindústria argentina Cresud, que já desmatou mais de 170 mil hectares de floresta nativa. O financiamento, segundo o jornal, está ligado à destruição de uma área crítica que abrange partes da Argentina, Bolívia, Paraguai e Brasil — e que já perdeu quase metade de sua vegetação original. Em 2018, o banco publicou sua política de sustentabilidade que prevê restrições a atividades envolvendo desmatamento. O banco assumiu o compromisso público de zerar suas emissões líquidas até 2050. Porém, de acordo com a investigação, as diretrizes não estão sendo cumpridas na prática, uma vez que o banco continua financiando empresas com atuação questionável do ponto de vista ambiental e social. Segundo a reportagem, o banco não respondeu diretamente às acusações nem comentou sobre sua relação com a Cresud. A empresa argentina também não se manifestou. A secretária de Relações Internacionais da Contraf-CUT e funcionária do banco, Rita Berlofa, ressaltou que bancos que operam no Brasil, como o Santander, têm responsabilidade não só com seus acionistas, mas com toda a sociedade. “Ao mesmo tempo em que fecha agências, demite funcionários e precariza condições de trabalho, o banco ainda aparece em escândalos de financiamento ao desmatamento. É preciso cobrar coerência e ética em todas as frentes da atuação empresarial”, afirmou Berlofa. A Contraf-CUT repudia com veemência qualquer prática que viole direitos humanos, destrua o meio ambiente ou comprometa o futuro do planeta. *Fonte: Contraf-CUT

Santander vai pagar a 1ª parcela do 13º com a folha de maio

O Santander anunciou, nesta terça-feira (21), que vai pagar a primeira parcela do 13º salário exclusivamente para os trabalhadores admitidos em dezembro de 2024, na folha de pagamento de maio de 2025. No comunicado, o banco ressalta que os encargos tributários sobre essa parcela antecipada serão aplicados somente na segunda parcela do 13º, que deverá ser creditada na folha de dezembro. *Fonte: Contraf-CUT

Demissões e terceirizações no Santander são temas de audiência pública em Brasília

A audiência pública “Caso Santander: Terceirização fraudulenta no Brasil” foi realizada, nesta segunda-feira (19) no Plenário da Câmara Legislativa do Distrito Federal. O encontro foi um pedido do movimento sindical e reuniu lideranças de diversas partes do país. Os principais assuntos debatidos foram as demissões, o o fechamento de agências e a intensificação da terceirização de forma irregular no Santander, além dos impactos sociais e trabalhistas dessas medidas. Durante a audiência, foi apresentado um relatório elaborado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). De acordo com o documento, o Santander está abrindo empresas que não podem atuar no ramo financeiro para prestar serviços a ele mesmo, sem oferecer as garantias trabalhistas asseguradas à categoria dos bancários. A prática de contratar pessoas físicas como jurídicas (PJs) também foi denunciada na audiência, além do fechamento de agências. Os participantes do encontro pediram a realização de audiência também no Senado Federal, reunião com o presidente do Banco Central e com o secretário nacional do consumidor do Ministério da Justiça (Senacon), além de acionar o secretário da Receita Federal. *Fonte:  Contraf-CUT e Sindicato dos Bancários de Brasília

Balanço do 1º trimestre aponta alta de 27,8% no lucro do Santander

O balanço financeiro do Santander Brasil, referente ao 1º trimestre deste ano, apontou um lucro gerencial de R$ 3,861 bilhões, uma alta de 27,8% em relação ao mesmo período do ano passado. Na comparação com o trimestre anterior, a alta foi de apenas 0,2%. O retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) anualizado chegou a 17,4%, com avanço de 3,3 pontos percentuais em doze meses. Apesar do aumento da rentabilidade, o banco continua reduzindo postos de trabalho e fechando unidades. A holding encerrou o trimestre com 55.303 empregados. Só nos três primeiros meses do ano foram cortados 343 postos de trabalho. No mesmo período, o banco encerrou 299 lojas e 184 Postos de Atendimento Bancário (PABs). Em relação à carteira de crédito ampliada houve alta de 4,3% em 12 meses e estabilidade no trimestre (0,1%), somando R$ 682,3 bilhões. A carteira de cartão de crédito cresceu 17,9%. O saldo das grandes empresas caiu 3,8%, enquanto o das pequenas e médias subiu 13,2%. O crédito ao consumo, majoritariamente fora das agências e concentrado em veículos, teve expansão de 15,7%. A taxa de inadimplência acima de 90 dias ficou estável em relação ao trimestre anterior, registrando 3,3%. Mas as despesas com provisões para devedores duvidosos (PDD) cresceram 14,2% em um ano, chegando a R$ 6,3 bilhões, fator que pressionou negativamente o resultado do banco. As receitas com tarifas bancárias e prestação de serviços chegaram a R$ 5,470 bilhões, com alta de 2% em um ano. Já as despesas com pessoal (incluindo PLR) cresceram 4,2% no mesmo período, totalizando cerca de R$ 3,2 bilhões. A cobertura dessas despesas pelas receitas secundárias foi de 171,5% no 1º trimestre. A coordenadora da COE Santander, Wanessa Queiroz, observou que os números reforçam a necessidade de fortalecer a mobilização dos trabalhadores. “O banco aumenta seus lucros, mas não reverte esse ganho em valorização dos funcionários, melhores condições de trabalho ou ampliação do atendimento à população”, concluiu Wanessa. *Fonte: Contraf-CUT

Santander terceiriza sua própria mão de obra

Dados da RAIS mostram que os bancários perderam 27 mil postos de trabalho, entre 2019 e 2023, caindo de 455 mil para 428 mil, numa baixa de 6%. Entretanto, dados do Grupo Santander apontam ampliação no quadro funcional de 47,8 mil empregados em 2019 para 55,6 mil em 2023. Mas na prática, essa é uma estratégia do banco. O Santander substitui bancários por trabalhadores contratados em empresas coligadas e controladas pela holding Santander. Esses trabalhadores não se incluem na categoria bancária e, portanto, não recebem os direitos adquiridos nas negociações da convenção coletiva dos bancários. Enquanto as despesas de pessoal na estrutura do banco Santander caíram 22%, nas controladas e coligadas aumentaram 126%. A estratégia do banco é terceirizar sua própria força de trabalho. Com essa atitude, o Santander compromete salários, PLR, benefícios, direitos e condições de trabalho. Ao enfraquecer os bancários e esvaziar a CCT, o Santander promove uma desvalorização sistemática da categoria e ainda fragiliza a organização sindical. O lucro do banco foi de R$ 13,8 bilhões em 2024, registrando alta de 47%. Entretanto, o lucro não fica em nosso país, já que 90% das ações do Santander Brasil pertencem a grupos internacionais, sobretudo na Espanha e na Holanda. *Fonte: SP Bancários/Contraf-CUT

Para a COE, Santander ignora diversidade ao colocar homem para chefiar o Marketing

“O banco insiste em repetir que valoriza e incentiva a presença de mulheres em cargos de liderança, mas sua prática mostra o oposto”. A afirmação é de Wanessa Queiroz, coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander, e refere-se à nomeação do novo superintendente executivo de Marketing do banco. A nomeação também foi alvo de críticas na coluna da jornalista Josette Goulart, no Uol, onde destaca que atualmente, os principais concorrentes do Santander — como Itaú, Bradesco, Banco do Brasil, Caixa e Nubank — contam com mulheres à frente do marketing. “Nós, trabalhadoras mulheres, em especial, nos sentimos indignadas com a incoerência do banco. Ao mesmo tempo em que afirma que incentiva a participação das mulheres em cargos de liderança, o Santander mantém uma prática que não condiz com o discurso nem com a realidade do mercado”, disse Wanessa. Segundo a coordenadora, essa indignação foi externada inclusive durante uma das últimas reuniões da COE com o RH do banco, com representantes dos trabalhadores de todo o país, quando a COE pediu coerência e compromisso real com a diversidade. O encontro ocorreu em 2 de abril para discutir as políticas de diversidade da instituição. Wanessa ressaltou que a COE reforça que a luta por igualdade de gênero nos espaços de poder e decisão não é apenas uma pauta simbólica — é uma necessidade urgente para a construção de ambientes corporativos mais justos, plurais e representativos. *Fonte: Contraf-CUT

Santander inicia vacinação contra a gripe

O Santander deu início à sua campanha de vacinação contra a gripe para todos os funcionários. A Quadrivalente, que está sendo aplicada, oferece proteção contra quatro cepas do vírus Influenza: A/Victoria/4897/2022 (H1N1), A/Croatia/10136RV/2023 (H3N2), B/Austria/1359417/2021 (linhagem B/Victoria), e B/Phuket/3073/2013 (linhagem B/Yamagata). Confira os locais de vacinação no cronograma disponível no NOW > Portal Pessoas > Nossa Oferta Para Você > Seu Equilíbrio > Campanha de Vacinação. Cada unidade terá datas específicas até 30 de junho de 2025. Já a partir de 12 de maio, as clínicas credenciadas também terão vacinas disponíveis. Para funcionários que atuam em regiões sem vacinação in loco e sem clínica credenciada próxima, o banco enviará um e-mail com orientações para solicitação de reembolso. Assim como nos anos anteriores, não será autorizado reembolso fora dessas situações. Funcionários que não fizeram a adesão até 31/3 e ainda desejam se vacinar, deverão solicitar um Protocolo de Atendimento. Já os afastados ou sem acesso ao Portal Pessoas podem entrar em contato pelo e-mail: vacina@santander.com.br para tirar dúvidas ou solicitar apoio. Vale lembrar que na hora da vacinação é preciso apresentar um documento com foto. Caso tenha, leve a caderneta de vacinação. Todas as informações da campanha, bem como a FAQ e o cronograma de datas por localidade, estão disponíveis no Portal Pessoas. Em caso de dúvidas, escreva para: vacina@santander.com.br. *Fonte: Contraf-CUT