Sul Fluminense marca presença em Seminário Jurídico da Contraf-CUT

O presidente do Sindicato dos Bancários do Sul Fluminense, Júlio Cunha, está participando do 4º Seminário Jurídico Nacional, promovido pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT). O objetivo do evento é aprofundar a discussão sobre questões de interesse das categorias bancárias e financiárias. O encontro reúne representantes de sindicatos e 11 federações integrantes do Comando Nacional dos Bancários. A presidenta da Federa-RJ, Adriana Nalesso, ressaltou que o evento é importante porque debate os desafios e a organização do ramo financeiro. Além disso, como a campanha já começou, as entidades sindicais precisam estar alinhadas para avançar em conquistas para a categoria. “Um importante seminário para refletirmos sobre a atual legislação frente aos avanços tecnológicos e diversas formas de contratações que resultam em aumento da precarização no ramo financeiro”, afirmou Adriana. O diretor de Bancos Privados da Federação, Fabiano da Silva, ressaltou o caráter esclarecedor do seminário. “Temas relevantes como Teletrabalho, Pejotização bancária e a Perspectiva da Campanha Salarial foram debatidos. Ficou muito evidente que esse ano teremos uma Campanha Salarial difícil, mas estamos otimistas”, observou Fabiano. Além de Júlio Cunha, marcam presença no evento os presidentes dos sindicatos dos Bancários de Petrópolis, Sávio Barcellos, e Teresópolis, Claudio Mello. *Fonte: Federa-RJ  

Começa a Consulta Nacional dos bancários

A Consulta Nacional à categoria bancária já começou em todo o país. Todas as bancárias e bancários, mesmo que não sejam filiados podem participar respondendo ao questionário e apontando prioridades sobre remuneração, questões sociais, saúde e condições de trabalho, entre outros pontos. “Quanto maior o número de respostas obtivermos, mais próximo chegaremos do real desejo da categoria. Por isso, é importante que os sindicatos se empenhem na divulgação e coleta de respostas”, afirmou Juvandia Moreira, presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e coordenadora do Comando Nacional dos Bancários. Juvandia explicou que entre as novidades deste ano, está uma pergunta sobre endividamento e inadimplência da categoria. Segundo ela, os dados mostram que 77,8% das famílias possuíam dívidas e 29,5% possuíam dívidas em atraso, no final de 2023. “Queremos apurar o cenário na categoria bancária, para tentar encontrar solução para o problema”, observou a presidenta da Contraf-CUT. Para participar, basta acessar o link https://consultabancarios2024.votabem.com.br/, que estará disponível até o dia 2 de junho. Mas para os sindicatos que tiverem dificuldades de uso do sistema eletrônico, a Contraf-CUT disponibilizará um arquivo em PDF, dando oportunidade a todas as bancárias e bancários destas bases de participar. O formulário impresso deve ser respondido e entregue ao representante sindical. As respostas da consulta, as resoluções das conferências estaduais e regionais, e as definidas nos encontros nacionais dos trabalhadores de bancos públicos e privados serão levadas para a Conferência Nacional dos Bancários, marcada para o período de 7 a 9 de junho. De lá, sairá a pauta de reivindicações da categoria. Depois de ser aprovada em assembleias realizadas por sindicatos de bancários de todo o país, a minuta será entregue à Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) para dar início às negociações da Campanha Nacional. O objetivo é renovar a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria e os Acordos Coletivos de Trabalho (ACTs) específicos dos bancos, uma vez que as vigências dos mesmos se encerram no dia 31 de agosto. A data-base da categoria é 1º de setembro. *Fonte: Contraf-CUT

Federa-RJ reúne presidentes de sindicatos de sua base em Niterói

Presidentes dos sindicatos da base da Federa-RJ participaram, nesta quarta-feira (17), da reunião de planejamento da Federação para a Campanha Nacional da categoria bancária. Os bancários do Sul Fluminense foram representados pelo presidente do Sindicato, Júlio Cunha. A reunião ocorreu na sede do Sindicato dos Bancários de Niterói e Regiões, no Centro de Niterói, e contou também com a presença da presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro e coordenadora do Comando Nacional dos Bancários, Juvandia Moreira. “O Estado do Rio é muito importante para a Campanha Nacional. Fazer o debate na região para levar para a Conferência Nacional é uma das etapas dessa nossa discussão e organização da campanha. Esse debate na Federa vai ser levado para a Conferência Estadual e depois para a Conferência Nacional. Assim, as bancárias e os bancários do Rio estão contribuindo para que nós possamos ter uma boa campanha, para que nós possamos fazer e renovar nossos acordos para toda a categoria e para o Brasil também”, ressaltou Juvandia. Adriana aproveitou a oportunidade para convidar as bancárias e os bancários a participarem da Conferência Estadual, que será realizada no dia 18 de maio. “Vem com a gente, você constrói junto”, afirmou a presidenta da Federa-RJ. *Fonte: Federa-RJ

Financiários: entrega de reivindicações será dia 9 de maio

A pauta de reivindicações dos financiários será entregue no dia 9 de maio à Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Acrefi).  A pauta foi aprovada na última semana, em assembleia virtual e a entrega está marcada para 11h na sede da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT). “É muito importante entregarmos a pauta com antecedência para poder discutir todos os pontos dela e finalizar a campanha o quanto antes”, afirmou o coordenador do Coletivo Nacional dos Financiários da Contraf-CUT, Jair Alves. Durante a reunião, deverá ser estabelecido o calendário de negociações, dando início a um processo negocial. *Fonte: Contraf-CUT

Sindicato recebe Federa-RJ para debates sobre Campanha Salarial

Durante encontro, realizado na última terça-feira (9), no Sindicato dos Bancários do Sul Fluminense, a presidente da Federa-RJ, Adriana Nalesso, falou sobre a Campanha Salarial da categoria bancária, que será construída pela base. Segundo Adriana, terão destaque temas como Tecnologia e Emprego no Ramo Financeiro; Igualdade de Oportunidades; Saúde do Trabalhador e Segurança Bancária; Cultura e Perspectivas. O presidente do Sindicato dos Bancários do Sul Fluminense e vice-presidente da Federa-RJ, Julio Cunha, afirmou que a iniciativa da Federa foi fundamental para o debate. “Agradeço a iniciativa da Federa/RJ, em especial à presidenta Adriana Nalesso, a Milena Alves, economista e técnica do Dieese, ao Luís Otávio, diretor de formação, porque o encontro nos trouxe subsídio para diálogo com a diretoria, principalmente com a categoria. A diretoria se sente segura e informada para levar propostas para as Conferências Estadual e Nacional”, ressaltou Júlio. Como explicaram os sindicalistas, a participação de cada bancária e cada bancário é fundamental para que os sindicatos se aproximem dos problemas enfrentados no dia a dia e pensem coletivamente em soluções. *Fonte: Federa-RJ

Em reunião na sede da Contraf-CUT, Comando aprova Consulta Nacional

O Comando Nacional dos Bancários definiu os temas das conferências estaduais e regionais, o questionário e o período de realização da Consulta Nacional à categoria bancária. A presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e coordenadora do Comando Nacional, Juvandia Moreira, explicou a importância da consulta. “A Consulta Nacional permite que a gente entenda os anseios da categoria e as conferências nos ajudam a ampliar e aprofundar o debate sobre os principais temas que afetam o dia a dia de trabalho nos departamentos e agências bancárias e também aqueles que envolvem toda a sociedade”, afirmou Juvandia. Segundo Juvandia, serão colocados em debate pontos como a isenção de imposto de renda sobre a PLR e a tributação dos super-ricos. A reunião ocorreu, nesta quarta-feira (10), na sede da Contraf-CUT, em São Paulo. Antes de iniciar os debates, a socióloga do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Adriana Marcolino, apresentou o cenário socioeconômico do país. Segundo Adriana, esse cenário mostra uma conjuntura em rápida transformação, com diversas questões sociais, políticas e climáticas que trazem mudanças estruturais em todo o mundo. “A democracia liberal atravessa uma grande crise no Brasil e no mundo, com crescimento da extrema-direita e ampliação das desigualdades devido às reformas neoliberais e os impactos políticos, econômicos e sociais”, ressaltou a socióloga. Das 11 federações que fazem parte do Comando Nacional dos Bancários, dez já defiram as datas de suas conferências. Elas começam a ser realizadas a partir do dia 26 de abril, em Santa Catarina e seguem até o dia 25 de maio, no estado de São Paulo. No Rio de Janeiro, as conferências serão realizadas nos dias 17 e 18 de maio. Confira os temas das conferências: Da próxima semana até o dia 27 de maio a categoria pode começar a responder o questionário, que será disponibilizado para respostas por meio eletrônico. Para as entidades que preferirem, o questionário poderá ser disponibilizado em PDF para ser impresso e levado até os trabalhadores. Quando a Consulta estiver disponível será enviada às entidades sindicais da categoria bancária de todo o país e divulgada massivamente para a categoria. *Fonte: Contraf-CUT

Bancos: redução de postos de trabalho prejudica clientes e bancários

A categoria bancária vem sofrendo com a redução de postos de trabalho, fechamento de agências, PABs e PAAs. A informação é comprovada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Dados do Dieese mostram que nos últimos três anos, foram fechadas cerca de 3 mil unidades. Já nos últimos dez anos, 5.716 agência bancárias deixaram de existir. Apesar da alta lucratividade dos bancos, eles alegam que a digitalização crescente, o incremento de inovações tecnológicas como uso de smartphones, Pix e outras ferramentas tornam o uso das agências bancárias praticamente obsoleto. Na Região Sul Fluminense, bancos como Itaú, Bradesco e Santander vêm encerrando atividades em diversas unidades. Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), somente em 2023, foram encerrados 6.315 postos de trabalho bancário. Foram admitidos 36.142 bancários contra 42.457 profissionais demitidos. Além disso, houve defasagem salarial, já que os admitidos tiveram remuneração equivalente a apenas 78% dos demitidos. O salário médio mensal da categoria em dezembro/23 foi R$ 6.174,35, enquanto que a média salarial dos desligados era de R$ 7.845,89. A categoria bancária anda na contramão de todos os demais setores da economia que vêm apresentando crescimento na geração de postos de trabalho. Prejuízo para clientes e bancários O fechamento de agências pode significar aumento de lucros para os banqueiros. Entretanto, para clientes e bancários, significa mais tensão, estresse e falta de condições adequadas para o atendimento. Para piorar a situação, os bancos inventam novas formas de organização do trabalho e para o atendimento, adotando procedimentos que impedem os clientes de usar os espaços internos das agências, acessar os guichês e buscar atendimento pessoal. Os clientes, muitas vezes enfrentam longas filas do lado de fora das agências e os serviços diferenciados são assegurados somente a empresas e clientes de alta renda. A demora no atendimento pode levar o cliente a registrar queixa junto aos órgãos de defesa do consumidor e ao Banco Central, o que acaba resultando na punição de bancários. Segundo o presidente do Sindicato dos Bancários do Sul Fluminense, Júlio Cunha, é preciso cobrar que as leis sejam respeitadas. “Precisamos, enquanto sociedade, cobrar dos bancos e das autoridades públicas e governos, que as leis sejam de fato respeitadas, e que os bancos, enquanto concessões públicas autorizadas a funcionar pelo BCB, cumpram com seu papel institucional: ofertar crédito e serem instrumentos de crescimento e desenvolvimento social e não meros vendedores e produtos e serviços”, observou o sindicalista. Júlio também criticou a terceirização. Ele ressaltou que é necessário, urgentemente, cessar o processo de terceirizações e transferências de serviços bancários para fora do sistema e das próprias agências. “É preciso a contratação imediata de mais bancários para assegurar o atendimento digno e legal que todos têm direito, e ao mesmo diminuir a sobrecarga e pressão por metas que só tem aumentado o assédio moral e o nível de adoecimento físico e psíquico da categoria. A lucratividade do sistema bancário que advém desse trabalho é mais que suficiente”, ressaltou. Confiram a Resolução 2.878 do Banco Central: “Dispõe sobre procedimentos a serem observados pelas instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil na contratação de operações e na prestação de serviços aos clientes e ao público em geral”. Art 14. É vedada a adoção de medidas administrativas relativas ao funcionamento das dependências das instituições referidas no art. 1o. que possam implicar restrições ao acesso às áreas destinadas ao atendimento ao público. Art.15. Às instituições referidas no art 1º é vedado negar ou restringir, aos clientes e ao público usuário, atendimento pelos meios convencionais, inclusive guichês de caixa, mesmo na hipótese de atendimento alternativo ou eletrônico. 

Financiários terão assembleia dias 9 e 10 de abril

O Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários do Sul Fluminense está convocando todos os financiários, sócios e não sócios, empregados em estabelecimentos bancários e/ou financiários, de sua base territorial, para a Assembleia Geral Extraordinária. O objetivo da assembleia é a aprovação da minuta da Pauta de Reivindicações a ser entregue à Federação Interestadual das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Fenacrefi) para as negociações da campanha salarial de 2024 dos Financiários, bem como da minuta do Pré-Acordo. Os principais pontos da minuta de reivindicações são: 1) Salários e Cláusulas Econômicas e Benefícios. INPC mais 5% de reajustes nos salários 2) Vales Alimentação e Vales Refeições. INPC mais 7% de reajustes. 3) PLR/PLR Adicional INPC mais 5% de reajustes. PLR Adicional, 50% do valor fixo da PLR. A assembleia ocorrerá de forma virtual, das 9h do dia 9 de abril até às 19h do dia 10 do mesmo mês, pelo http://financiarios.votabem.com.br/

Campanha da Federa alerta para perda de direitos trabalhistas

A Federa-RJ lançou uma campanha, nesta terça-feira (2), mostrando a realidade atual dos bancários. O tema é “Banco está pior que Uber”. O vídeo mostra o diálogo entre uma bancária, que presta serviço para um banco digital, e um motorista de Uber, ex-bancário. O objetivo, segundo o texto veiculado, é dizer não à “uberização”, pois andando pelas ruas do Rio, é fácil constatar que as agências bancárias estão fechando e os empregos desaparecendo. Só no Estado do Rio de Janeiro, foram fechados 1.156 postos de trabalho da categoria bancária no ano passado. O resultado é que os clientes perdem o atendimento humanizado, ficando apenas com o atendimento eletrônico e os bancos virtuais, as Fintechs. Como explica campanha da Federa, este conceito moderno esconde o fim dos direitos para bancários como FGTS, férias, 13º salário. Além disso, quem trabalha em um banco digital precisa pagar uma taxa para acessar a carteira de clientes. Essa realidade é apresentada no diálogo entre a passageira e o motorista de Uber, que depois de ouvir a lista de direitos perdidos conclui: “Banco está pior que Uber”. *Fonte: Federa-RJ

Federa inicia encontros para levantar prioridades da categoria bancária

Apesar de a data-base dos bancários ser dia 1º de setembro, as entidades sindicais já estão se organizando para mobilizar a categoria para Campanha Nacional dos Bancários 2024. Por isso, a Federação das Trabalhadoras e dos Trabalhadores no Ramo Financeiro do Rio de Janeiro (Federa-RJ) começa, nesta terça-feira (2), a percorrer os sindicatos de sua base para uma série de encontros. O objetivo é promover debates para levantar as prioridades da categoria bancária que serão levadas à Conferência Estadual dos bancários. O primeiro sindicato a ser visitado será o de Campos, onde vão ser debatidos temas como a realidade dos bancos, além de informações e dados do emprego no Ramo Financeiro, Saúde do Trabalhador e Igualdade de Oportunidades. *Fonte: Federa-RJ