Sindicato recebe Federa-RJ para debates sobre Campanha Salarial

Durante encontro, realizado na última terça-feira (9), no Sindicato dos Bancários do Sul Fluminense, a presidente da Federa-RJ, Adriana Nalesso, falou sobre a Campanha Salarial da categoria bancária, que será construída pela base. Segundo Adriana, terão destaque temas como Tecnologia e Emprego no Ramo Financeiro; Igualdade de Oportunidades; Saúde do Trabalhador e Segurança Bancária; Cultura e Perspectivas. O presidente do Sindicato dos Bancários do Sul Fluminense e vice-presidente da Federa-RJ, Julio Cunha, afirmou que a iniciativa da Federa foi fundamental para o debate. “Agradeço a iniciativa da Federa/RJ, em especial à presidenta Adriana Nalesso, a Milena Alves, economista e técnica do Dieese, ao Luís Otávio, diretor de formação, porque o encontro nos trouxe subsídio para diálogo com a diretoria, principalmente com a categoria. A diretoria se sente segura e informada para levar propostas para as Conferências Estadual e Nacional”, ressaltou Júlio. Como explicaram os sindicalistas, a participação de cada bancária e cada bancário é fundamental para que os sindicatos se aproximem dos problemas enfrentados no dia a dia e pensem coletivamente em soluções. *Fonte: Federa-RJ
Em reunião na sede da Contraf-CUT, Comando aprova Consulta Nacional

O Comando Nacional dos Bancários definiu os temas das conferências estaduais e regionais, o questionário e o período de realização da Consulta Nacional à categoria bancária. A presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e coordenadora do Comando Nacional, Juvandia Moreira, explicou a importância da consulta. “A Consulta Nacional permite que a gente entenda os anseios da categoria e as conferências nos ajudam a ampliar e aprofundar o debate sobre os principais temas que afetam o dia a dia de trabalho nos departamentos e agências bancárias e também aqueles que envolvem toda a sociedade”, afirmou Juvandia. Segundo Juvandia, serão colocados em debate pontos como a isenção de imposto de renda sobre a PLR e a tributação dos super-ricos. A reunião ocorreu, nesta quarta-feira (10), na sede da Contraf-CUT, em São Paulo. Antes de iniciar os debates, a socióloga do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Adriana Marcolino, apresentou o cenário socioeconômico do país. Segundo Adriana, esse cenário mostra uma conjuntura em rápida transformação, com diversas questões sociais, políticas e climáticas que trazem mudanças estruturais em todo o mundo. “A democracia liberal atravessa uma grande crise no Brasil e no mundo, com crescimento da extrema-direita e ampliação das desigualdades devido às reformas neoliberais e os impactos políticos, econômicos e sociais”, ressaltou a socióloga. Das 11 federações que fazem parte do Comando Nacional dos Bancários, dez já defiram as datas de suas conferências. Elas começam a ser realizadas a partir do dia 26 de abril, em Santa Catarina e seguem até o dia 25 de maio, no estado de São Paulo. No Rio de Janeiro, as conferências serão realizadas nos dias 17 e 18 de maio. Confira os temas das conferências: Da próxima semana até o dia 27 de maio a categoria pode começar a responder o questionário, que será disponibilizado para respostas por meio eletrônico. Para as entidades que preferirem, o questionário poderá ser disponibilizado em PDF para ser impresso e levado até os trabalhadores. Quando a Consulta estiver disponível será enviada às entidades sindicais da categoria bancária de todo o país e divulgada massivamente para a categoria. *Fonte: Contraf-CUT
Bancos: redução de postos de trabalho prejudica clientes e bancários

A categoria bancária vem sofrendo com a redução de postos de trabalho, fechamento de agências, PABs e PAAs. A informação é comprovada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Dados do Dieese mostram que nos últimos três anos, foram fechadas cerca de 3 mil unidades. Já nos últimos dez anos, 5.716 agência bancárias deixaram de existir. Apesar da alta lucratividade dos bancos, eles alegam que a digitalização crescente, o incremento de inovações tecnológicas como uso de smartphones, Pix e outras ferramentas tornam o uso das agências bancárias praticamente obsoleto. Na Região Sul Fluminense, bancos como Itaú, Bradesco e Santander vêm encerrando atividades em diversas unidades. Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), somente em 2023, foram encerrados 6.315 postos de trabalho bancário. Foram admitidos 36.142 bancários contra 42.457 profissionais demitidos. Além disso, houve defasagem salarial, já que os admitidos tiveram remuneração equivalente a apenas 78% dos demitidos. O salário médio mensal da categoria em dezembro/23 foi R$ 6.174,35, enquanto que a média salarial dos desligados era de R$ 7.845,89. A categoria bancária anda na contramão de todos os demais setores da economia que vêm apresentando crescimento na geração de postos de trabalho. Prejuízo para clientes e bancários O fechamento de agências pode significar aumento de lucros para os banqueiros. Entretanto, para clientes e bancários, significa mais tensão, estresse e falta de condições adequadas para o atendimento. Para piorar a situação, os bancos inventam novas formas de organização do trabalho e para o atendimento, adotando procedimentos que impedem os clientes de usar os espaços internos das agências, acessar os guichês e buscar atendimento pessoal. Os clientes, muitas vezes enfrentam longas filas do lado de fora das agências e os serviços diferenciados são assegurados somente a empresas e clientes de alta renda. A demora no atendimento pode levar o cliente a registrar queixa junto aos órgãos de defesa do consumidor e ao Banco Central, o que acaba resultando na punição de bancários. Segundo o presidente do Sindicato dos Bancários do Sul Fluminense, Júlio Cunha, é preciso cobrar que as leis sejam respeitadas. “Precisamos, enquanto sociedade, cobrar dos bancos e das autoridades públicas e governos, que as leis sejam de fato respeitadas, e que os bancos, enquanto concessões públicas autorizadas a funcionar pelo BCB, cumpram com seu papel institucional: ofertar crédito e serem instrumentos de crescimento e desenvolvimento social e não meros vendedores e produtos e serviços”, observou o sindicalista. Júlio também criticou a terceirização. Ele ressaltou que é necessário, urgentemente, cessar o processo de terceirizações e transferências de serviços bancários para fora do sistema e das próprias agências. “É preciso a contratação imediata de mais bancários para assegurar o atendimento digno e legal que todos têm direito, e ao mesmo diminuir a sobrecarga e pressão por metas que só tem aumentado o assédio moral e o nível de adoecimento físico e psíquico da categoria. A lucratividade do sistema bancário que advém desse trabalho é mais que suficiente”, ressaltou. Confiram a Resolução 2.878 do Banco Central: “Dispõe sobre procedimentos a serem observados pelas instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil na contratação de operações e na prestação de serviços aos clientes e ao público em geral”. Art 14. É vedada a adoção de medidas administrativas relativas ao funcionamento das dependências das instituições referidas no art. 1o. que possam implicar restrições ao acesso às áreas destinadas ao atendimento ao público. Art.15. Às instituições referidas no art 1º é vedado negar ou restringir, aos clientes e ao público usuário, atendimento pelos meios convencionais, inclusive guichês de caixa, mesmo na hipótese de atendimento alternativo ou eletrônico.
Financiários terão assembleia dias 9 e 10 de abril

O Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários do Sul Fluminense está convocando todos os financiários, sócios e não sócios, empregados em estabelecimentos bancários e/ou financiários, de sua base territorial, para a Assembleia Geral Extraordinária. O objetivo da assembleia é a aprovação da minuta da Pauta de Reivindicações a ser entregue à Federação Interestadual das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Fenacrefi) para as negociações da campanha salarial de 2024 dos Financiários, bem como da minuta do Pré-Acordo. Os principais pontos da minuta de reivindicações são: 1) Salários e Cláusulas Econômicas e Benefícios. INPC mais 5% de reajustes nos salários 2) Vales Alimentação e Vales Refeições. INPC mais 7% de reajustes. 3) PLR/PLR Adicional INPC mais 5% de reajustes. PLR Adicional, 50% do valor fixo da PLR. A assembleia ocorrerá de forma virtual, das 9h do dia 9 de abril até às 19h do dia 10 do mesmo mês, pelo http://financiarios.votabem.com.br/
Trabalhadoras e trabalhadores do Bradesco serão vacinados contra a gripe

Atendendo a uma reivindicação da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), o Bradesco lançou uma campanha de vacinação contra a gripe para funcionários, dependentes cadastrados no plano de saúde, estagiários e aprendizes. A vacina oferecida nesta campanha é a Quadrivalente Contra a Gripe/2024, que protege contra quatro subtipos do vírus da gripe: H1N1, H3N2 e dois tipos de influenza B. O atendimento em clínicas credenciadas será iniciado em 22 de abril e o cronograma de vacinação, com agências e prédios administrativos, ficará disponível para consulta no Portal Corporativo, a partir do próximo dia 15. A campanha vai até 29 de junho. O valor para os dependentes será de R$ 75,20. Nos lugares onde não houver clínicas credenciadas perto da região de trabalho do funcionário, ele poderá tomar a vacina em clínica particular e solicitar o reembolso, que pode chegar a até R$ 150. A coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Bradesco, Magaly Fagundes, falou sobre a importância da campanha. “A campanha de vacinação é uma oportunidade importante para todos os envolvidos garantirem sua proteção contra a gripe e contribuírem para um ambiente de trabalho mais saudável e produtivo”, afirmou Magaly. *Fonte: Contraf-CUT
Campanha da Federa alerta para perda de direitos trabalhistas

A Federa-RJ lançou uma campanha, nesta terça-feira (2), mostrando a realidade atual dos bancários. O tema é “Banco está pior que Uber”. O vídeo mostra o diálogo entre uma bancária, que presta serviço para um banco digital, e um motorista de Uber, ex-bancário. O objetivo, segundo o texto veiculado, é dizer não à “uberização”, pois andando pelas ruas do Rio, é fácil constatar que as agências bancárias estão fechando e os empregos desaparecendo. Só no Estado do Rio de Janeiro, foram fechados 1.156 postos de trabalho da categoria bancária no ano passado. O resultado é que os clientes perdem o atendimento humanizado, ficando apenas com o atendimento eletrônico e os bancos virtuais, as Fintechs. Como explica campanha da Federa, este conceito moderno esconde o fim dos direitos para bancários como FGTS, férias, 13º salário. Além disso, quem trabalha em um banco digital precisa pagar uma taxa para acessar a carteira de clientes. Essa realidade é apresentada no diálogo entre a passageira e o motorista de Uber, que depois de ouvir a lista de direitos perdidos conclui: “Banco está pior que Uber”. *Fonte: Federa-RJ
Federa inicia encontros para levantar prioridades da categoria bancária

Apesar de a data-base dos bancários ser dia 1º de setembro, as entidades sindicais já estão se organizando para mobilizar a categoria para Campanha Nacional dos Bancários 2024. Por isso, a Federação das Trabalhadoras e dos Trabalhadores no Ramo Financeiro do Rio de Janeiro (Federa-RJ) começa, nesta terça-feira (2), a percorrer os sindicatos de sua base para uma série de encontros. O objetivo é promover debates para levantar as prioridades da categoria bancária que serão levadas à Conferência Estadual dos bancários. O primeiro sindicato a ser visitado será o de Campos, onde vão ser debatidos temas como a realidade dos bancos, além de informações e dados do emprego no Ramo Financeiro, Saúde do Trabalhador e Igualdade de Oportunidades. *Fonte: Federa-RJ
Financiários definem pauta de reivindicações

Reunidos na sede da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), em São Paulo, para sua 7ª Conferência Nacional, os financiários definiram a pauta de reivindicações para a Campanha Nacional 2024. A minuta apresenta propostas de reajuste dos salários com o INPC + 5% de aumento real, reajuste diferenciado no vale-alimentação (VA) e no vale-refeição (VR) e aumento na Participação nos Lucros e Resultados (PLR), além da manutenção das cláusulas da atual Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) por dois anos. O documento será levado para aprovação às assembleias, que vão ser realizadas em todo o Brasil entre os dias 8 e 9 de abril. Depois de aprovada, a minuta vai para a Federação Interestadual das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Fenacrefi), a partir do dia 15 de abril, para definição do calendário das reuniões de negociações para a renovação da CCT. Também foram definidos a arte e o slogan da Campanha Nacional 2024: “Representatividade gera conquista – Aumentar a representatividade para garantir direitos e construir vitórias”. A secretária de Organização do Ramo Financeiro e Política Sindical da Contraf-CUT, Magaly Fagundes, ressaltou que a categoria acredita na representatividade como chave para alcançar seus objetivos. ”Assim fortalecemos nossa voz coletiva, ampliamos nossas conquistas e construímos um futuro mais justo e próspero para todos os financiários. Juntos, vamos transformar essa visão em realidade e conquistar os direitos que merecemos”, concluiu Magaly. *Fonte: Contraf-CUT
Modelos de gestão dos bancos ameaçam saúde mental do trabalhador, aponta pesquisa

Dados da pesquisa “Avaliação dos Modelos de Gestão e das Patologias do Trabalho Bancário” foram apresentados, na última sexta-feira (22), ao Comando Nacional dos Bancários. O documento aponta que cerca de 80% dos trabalhadores do ramo financeiro declaram ter tido pelo menos um problema de saúde relacionado ao trabalho no último ano, sendo que quase metade está em acompanhamento psiquiátrico. Cerca de 91,5% dos que estão em acompanhamento psiquiátrico, usam medicações prescritas pelo psiquiatra, um percentual que cai para 64,4% entre os que estão em outros tipos de acompanhamentos médicos. A pesquisa foi realizada pela Secretaria de Saúde do Trabalhador da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), em colaboração com pesquisadores do Instituto de Psicologia da Universidade de Brasília (UNB). Juvandia Moreira, presidenta da Contraf-CUT, afirma que os resultados da pesquisa são preocupantes. Segundo ela, “é evidente que a saúde mental dos trabalhadores está em risco devido aos modelos de gestão adotados pelos bancos”. A presidenta ressalta que é preciso proteger os direitos e a saúde da categoria. “Precisamos pressionar os bancos para implementar medidas urgentes que melhorem as condições laborais e garantam um ambiente de trabalho saudável e seguro. Não podemos aceitar que a ganância e a negligência empresarial continuem prejudicando a vida e o bem-estar dos trabalhadores”, observou Juvandia. *Fonte: Contraf-CUT
Cartilhas reforçam combate à violência contra a mulher

As cartilhas “Sexo Frágil – Um manual sobre a masculinidade e suas questões” e “Como conversar com homens sobre violência contra meninas e mulheres” foram lançadas, nesta segunda-feira (25), durante reunião entre o Comando Nacional dos Bancários e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). Julio Cunha, vice-presidente da Federa-RJ e presidente do Sindicato dos Bancários do Sul Fluminense, representou a federação no evento. As publicações fazem parte do Programa Nacional de Prevenção à Violência contra as Mulheres. A presidenta da Federa-RJ, Adriana Nalesso, ressaltou que a importância da presença dos homens para debater e buscar soluções a fim de diminuir a a violência contra as mulheres. “É essencial lembrar que por trás de cada número estatístico, há uma história de dor”, lamentou Adriana. Para Julio Cunha, a iniciativa da Fenaban em lançar o programa nacional de iniciativa de prevenção à violência contra a mulher no setor bancário, reforçando a cláusula 48 CCT, é muito importante. “Em conjunto com o Basta, os bancos precisam colocar em prática e preparar os gestores para agir em casos desse tipo de violência contra as mulheres”, ressaltou Julio. Juvandia Moreira, coordenadora do Comando Nacional do Bancários e presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), observou que a categoria bancária registra importantes avanços na luta por igualdade de oportunidade, conquista obtida nos anos 2000. “De lá pra cá, a partir de muito trabalho e discussões, avançamos no reconhecimento da desigualdade de gênero dentro das empresas, de que as mulheres são mais suscetíveis ao assédio moral e ao assédio sexual. Mecanismos de combate a essas violências, no ambiente de trabalho, também foram conquistados nas convenções coletivas de 2010, 2020 e 2022″, lembrou Juvandia. *Fonte: Contraf-CUT e Federa-RJ