Lula sanciona lei para oficializar campanha Setembro Amarelo

No último dia 8, o presidente Lula sancionou a lei que torna oficial a campanha Setembro Amarelo e institui o dia 10 de setembro como o Dia Nacional de Prevenção do Suicídio e o dia 17 de setembro como Dia Nacional de Prevenção da Automutilação. O secretário de Saúde da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Mauro Salles, ressaltou que é importante falar sobre o tema em toda a sociedade, especialmente no setor financeiro. “Os dados apontam que a categoria bancária é a mais afetada entre todos os trabalhadores por problemas relacionais à saúde mental”, observou o secretário. De acordo com levantamento do Dieese, nos anos de 2023 e 2024, 57,1% das licenças de trabalho concedidas a bancários foram consequências de transtornos mentais e comportamentais. Segundo Mauro Salles, o trabalho bancário sofreu mudanças e atualmente os bancários são obrigados a conviver com metas abusivas, assédio moral, vigilância digital e pressão constante. A lei assinada pelo presidente Lula determina que a campanha seja realizada “realizada anualmente, no mês de setembro, em todo o território nacional, por meio de ações relacionadas à prevenção da automutilação e do suicídio” e também que sejam realizadas atividades destinadas à conscientização sobre a saúde mental. *Fonte: Contraf-CUT
Categoria bancária terá reajuste de 5,68%

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, nesta quarta-feira (10), dados oficiais sobre o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Os dados mostram que o INPC acumulou alta de 5,05% nos últimos 12 meses, concluídos em agosto. Somando a este resultado os 0,6% de ganho real conquistados pela categoria na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), os bancários e bancárias terão um reajuste de 5,68% sobre o salário e todas as demais verbas, incluindo a Participação nos Lucros e Resultados (PLR), vale-refeição e vale-alimentação. Confira nas tabelas abaixo os impactos dos reajustes, que serão aplicados a partir de 1º de setembro (data-base da categoria): A categoria conquistou, em agosto de 2024, a renovação da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), válida até agosto de 2026, garantindo aumento acima da inflação para os salários e verbas para os dois anos vigentes do acordo. A coordenadora do Comando Nacional dos Bancários e presidenta da Contraf-CUT, Juvandia Moreira, explica que os lucros os bancos são resultado da categoria. “O reajuste acima da inflação, e que vai se refletir não só nos salários, mas em todas as cláusulas econômicas, não se trata de benefício dos bancos. Trata-se de conquista da categoria, obtida pelo Comando Nacional dos Bancários nas mesas de negociação”, ressalta Juvandia. *Fonte: Contraf-CUT
COE Itaú e representantes do banco se reúnem segunda-feira (15) para falar de demissões

Na próxima segunda-feira (15), a Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú terá uma reunião com o banco. A pauta será a demissão dos mais de mil funcionários nesta semana. A coordenadora da COE/Itaú, Valeska Pincovai, explicou que será pedido que o banco mostre como foi feito o monitoramento. Segundo ela, muitos funcionários dizem que trabalhavam conforme exigia a rotina de trabalho. Além disso, a maioria das pessoas demitidas afirma terem sido promovidas e recebido prêmios em programas do banco por atingir resultado de alta performance. “O Itaú está jogando na conta dos trabalhadores o corte de postos de trabalho que queria fazer para garantir a eficiência e crescimento do lucro. Quer fazer mais com menos e não vamos tolerar que os bancários sejam humilhados em rede nacional como se fossem vagabundos”, afirmou Valeska. *Fonte Contraf-CUT
Sindicato garante na Justiça Estadual restabelecimento de benefício a bancária do Bradesco

O Sindicato dos Bancários do Sul Fluminense conquistou mais uma importante vitória em defesa da categoria. Nossa equipe jurídica obteve, na Justiça Estadual, decisão que determinou o restabelecimento imediato do benefício por incapacidade de uma bancária do Bradesco, que havia sido indevidamente cortado pelo INSS. A trabalhadora vinha recebendo benefício na espécie acidentária desde 2024, em razão de transtorno de ansiedade generalizada (CID F41.1) e síndrome de Burnout (CID Z73.0), doenças comprovadamente decorrentes do ambiente de trabalho bancário, marcado por forte pressão, metas abusivas e condições hostis. Na última perícia médica realizada pelo INSS, em 02 de setembro de 2025, o benefício foi indevidamente cessado, sob a alegação de que a bancária teria recuperado sua capacidade laboral — decisão absurda diante dos diversos laudos médicos que comprovam sua real incapacidade. Diante dessa injustiça, o setor jurídico do Sindicato ajuizou ação de reestabelecimento do benefício na Justiça Estadual, no dia 08 de setembro de 2025, com pedido de tutela de urgência. A Justiça acolheu o pedido no mesmo dia, determinando que o INSS restabeleça o benefício em até 5 dias úteis, pelo período inicial de 180 dias, prorrogáveis conforme necessidade médica. Essa decisão reafirma a importância da atuação firme do Sindicato em defesa da saúde e da dignidade dos bancários. Cada conquista individual é também uma vitória coletiva da categoria, mostrando que a luta organizada dá resultados concretos. Se você teve seu benefício negado ou cortado, não fique sozinho(a). Procure imediatamente o Sindicato dos Bancários do Sul Fluminense. Estamos ao seu lado, prontos para defender seus direitos!
Itaú demite cerca de mil trabalhadores em São Paulo

Matéria publicada pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo, na noite desta segunda-feira (8), informa que o Banco Itaú demitiu cerca de mil bancários e bancárias. Os trabalhadores atuavam em regime híbrido ou integralmente remoto no Centro Tecnológico (CT), CEIC e Faria Lima. De acordo com o banco, os trabalhadores estavam sendo monitorados há mais de seis meses, sendo detectada “baixa aderência ao home office”. Entretanto, o sindicato ressalta que não houve advertência prévia aos trabalhadores nem qualquer diálogo com o sindicato, caracterizando desrespeito aos bancários e à relação com o movimento sindical. Segundo o texto publicado, o sindicato já entrou em contato com o banco pedindo explicações e que essas vagas sejam repostas porque os trabalhadores já estão sobrecarregados. Vale lembrar que no último semestre, o lucro do Itaú foi superior a R$ 22,6 bilhões, com alta rentabilidade, o que consolida o banco como o maior do país em ativos. Porém, apesar desse resultado, o banco continua fechando postos de trabalho. Em 12 meses, foram cortados 518 postos de trabalho, reduzindo o quadro de pessoal da holding a 85.775 empregados. Pedido negado A coordenação da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú se reuniu, na manhã desta terça-feira (9), com o banco para pedir a revisão das mais de 1.000 demissões. O banco aceitou apenas avaliar as demissões de pessoas adoecidas. *Fonte: Bancários de São Paulo
PLR é um direito conquistado com negociação coletiva

A primeira parcela da Participação nos Lucros e/ou Resultados (PLR) da categoria bancária é paga em setembro. Nesta quinta-feira (4), a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) publicou uma matéria ressaltando que a PLR é fruto de negociação coletiva. De acordo com o texto, a categoria bancária foi a primeira a incluir na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), em 1995, o direito ao recebimento da PLR. Isso significa que é um direito com regras negociadas pela representação dos trabalhadores, não impostas pelos bancos. “Nossa categoria obteve essa conquista com organização, mobilização e greve. Mas, o justo seria que todas as trabalhadoras e trabalhadores que têm direito à PLR, como responsáveis pelos resultados da empresa, recebessem uma parcela efetiva dos lucros líquidos. Se conseguem cumprir as metas e aumentar os lucros, que recebam uma parcela proporcional”, ressaltou Juvandia Moreira, presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e vice-presidenta da CUT. Regras conquistadas No caso dos bancários, as regras fixadas na CCT da categoria definem que os bancos paguem ao conjunto de seus empregados, a título de PLR, até 15% do lucro líquido. Os valores são calculados levando em conta a chamada “Regra Básica” e uma “Parcela Adicional”. Regra Básica Como “Regra Básica”, cada empregado recebe 90% do salário-base, acrescido das verbas fixas de natureza salarial, mais um valor fixo, com um teto e um piso limitados. O montante da “Regra Básica” para este exercício de 2025, têm como teto o percentual de 12,8% do lucro líquido e, como mínimo, o percentual de 5% do lucro líquido do banco. Se o valor total da “Regra Básica” da PLR for inferior a 5% do lucro líquido do banco, o valor individual deverá ser majorado até alcançar 2,2 salários do empregado, limitado ao valor de R$ 39.454,29 (corrigido pela inflação da data base +0,6% de ganho real), ou até que o montante total da “Regra Básica” da PLR atinja 5% do lucro líquido, o que ocorrer primeiro. Parcela Adicional O valor desta parcela será determinado pela divisão linear da importância equivalente a 2,2% do lucro líquido do exercício de 2025, pelo número total de empregados elegíveis de acordo com as regras desta convenção, em partes iguais, até o limite individual de R$ 6.942,28 (corrigido pela inflação da data base +0,6% de ganho real). A categoria também conquistou o pagamento semestral, sendo a primeira parcela o adiantamento referente ao lucro líquido do primeiro semestre de 2025, que deve ser paga até 30 de setembro. Na segunda parcela, o cálculo leva em conta o lucro líquido anual. No pagamento, que deve ser realizado até 1º de março de 2026, desconta-se o valor pago na primeira parcela. Bancos públicos No caso dos bancos públicos, as regras são diferentes. No Banco do Brasil, o valor da PLR individual de cada funcionário é calculado com base no “módulo Fenaban” (que é composto por 45% do salário paradigma de cada cargo, acrescido de uma parcela fixa definida pelo próprio banco) e no “módulo BB”, (distribuição linear de 4% do lucro líquido entre os funcionários, mais uma parcela variável, calculada com base no resultado de cada funcionário no programa de avaliação de desempenho do banco, caso haja resultado positivo no lucro líquido). Os empregados da Caixa recebem a PLR conforme as regras gerais estabelecidas para os bancos privados, com acréscimo da PLR Social, que consiste na distribuição linear de 4% do lucro líquido do banco, vinculada ao resultado obtido pelo banco na execução de programas do governo. *Fonte: Contraf-CUT
Campanha por reajuste zero no Saúde Caixa chega às redes sociais

A campanha Reajuste Zero ganha ainda mais força com a mobilização nas redes sociais, onde empregados ou aposentados da Caixa podem personalizar sua foto para mostrar seu apoio à campanha. A mobilização digital é uma das ações promovidas pelas entidades representativas – Contraf-CUT, Fenae, Apcefs e sindicatos – e a Comissão Executiva dos Empregados (CEE) para barrar o aumento nas mensalidades e conquistar melhorias no plano de saúde. Para participar, basta clicar no link https://www.twibbonize.com/reajustezero e aplicar a sua foto no selo. Depois, compartilhar em suas redes sociais. Também é importante compartilhar a campanha com os colegas. Até o dia 17 de setembro, serão realizadas ações também nos locais de trabalho, com reuniões informativas e de conscientização. Já no dia 17, que será o Dia Nacional de Luta, haverá retardamento no horário de abertura das agências e manifestações nos departamentos administrativos, com cartazes e distribuição de material sobre a importância do plano de saúde, uma das conquistas históricas da categoria. “Vamos intensificar nossas ações em defesa do Saúde Caixa nas redes sociais e nas unidades de todo o país. Estamos preparando um dia de luta para 17 de setembro. Com cartazes e reuniões nos locais de trabalho, os trabalhadores vão cobrar da Caixa uma proposta com reajuste zero nas mensalidades e manutenção das premissas que nortearam a construção do plano de saúde, ou seja, os princípios de solidariedade, pacto intergeracional e mutualismo. Quem cuida do Brasil, merece ser cuidado! Queremos Saúde, Caixa!”, destacou o coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), Felipe Pacheco. Sobre o teto de gastos da Caixa com a saúde dos trabalhadores, Felipe ressaltou que se o teto não cair, os usuários do plano terão que arcar com os aumentos impostos pela inflação médica. “Eles não têm mais condições de absorver estes custos. Por isso, defendemos e vamos lutar pela extinção do teto de gastos da Caixa com a saúde de seus empregados”, concluiu o coordenador. *Fonte: Contraf-CUT
Setembro Amarelo: se precisar, peça ajuda

Setembro Amarelo é o movimento que alerta para a necessidade de falar sobre saúde mental sem preconceitos e de oferecer acolhimento a quem enfrenta momentos de dor e desesperança. A campanha é dedicada à conscientização da prevenção ao suicídio e à promoção da saúde mental. Oficialmente, 10 de setembro é o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio. Segundo o Ministério da Previdência Social, somente em 2024 foram registrados 472 mil afastamentos por transtornos mentais, o que representa um aumento de 68% em relação ao ano anterior e um marco na série histórica dos últimos 10 anos. Os dados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) demonstram que a maioria dos afastamentos foram de mulheres (64%), com idade média de 41 anos, com quadros de ansiedade e de depressão e que ficaram afastadas do trabalho por até três meses. Categoria bancária Nos últimos dez anos o número de afastamentos por transtornos mentais aumentou 168% nos grandes bancos, segundo dados do Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho. Do total de afastamentos pelo INSS, 34,5% foram por outros transtornos ansiosos; 24,8% por reações ao estresse grave e transtornos de adaptação; 24,1% por episódios depressivos e 11,2% por transtorno depressivo recorrente.
Caixa: Contraf-CUT pede para antecipar pagamento da PLR

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) enviou ofício à Caixa Econômica Federal solicitando a antecipação da primeira parcela da Participação nos Lucros e/ou Resultados (PLR). A data limite para o pagamento é 30 de setembro. Enviado nesta segunda-feira (1º), o documento pede que o pagamento seja feito no mesmo dia do anúncio do resultado do primeiro semestre, previsto para o próximo dia 17. Lembrando que a PLR da Caixa é uma conquista da luta organizada das empregadas e empregados, o coordenador da Comissão Executiva das Empregadas e Empregados da Caixa, Felipe Pacheco, explicou que o pagamento da PLR depende da variação do INPC entre setembro de 2024 e agosto de 2025, que será divulgado no dia 10. Cálculo O cálculo da PLR é feito pela Regra Básica da Fenaban (composta por 90% do salário, mais uma parcela fixa de R$ 3.343,04, limitada ao teto de R$ 17.933,79). Os valores que devem ser reajustados pelo INPC/IBGE acumulado em 12 meses de agosto, mais 0,6% de aumento real e somados à parcela adicional Fenaban (de 2,2% do lucro líquido distribuído linearmente entre os empregados); e pela regra da Caixa (PLR Social), que distribui linearmente mais 4% do lucro líquido. Se os valores distribuídos referentes à soma das parcelas Fenaban e da PLR Social não alcançarem o valor correspondente a uma Remuneração Base (RB), é previsto o pagamento de uma parcela complementar, para garantir o pagamento mínimo de uma RB a cada empregado. Em setembro, como adiantamento, deve ser pago até 50% do valor referente à Regra Básica da Fenaban (ou seja, 45% do salário + uma parcela fixa de R$ 1.671,52, limitada a um teto de R$ 8.966,89), valores que devem ser reajustados pelo INPC/IBGE acumulado em 12 meses de agosto, mais 0,6% de aumento real, somada à parcela adicional de 2,2% e à PLR Social de 4% do lucro líquido semestral, distribuídos linearmente entre os empregados. *Fonte: Contraf-CUT
Categoria bancária também vai participar dos atos em defesa da soberania

Neste domingo (7), Dia da Independência, serão realizados atos por todo o país. A Confederação Nacional dos Trabalhadores e das Trabalhadoras do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) estará junto a outros movimentos sociais para fortalecer as manifestações. O movimento conta com dois eixos de pautas. O primeiro comemora os avanços sociais e a saída do país do mapa da fome. Já o segundo será a defesa da soberania defesa aos ataques do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, com a imposição de tarifas aos produtos brasileiros, além de críticas contra o Pix. Os atos foram convocados pelas centrais sindicais, Frente Brasil Popular, Frente Povo Sem Medo e Grito dos Excluídos. Eles também vão fortalecer s coleta de votos para o Plebiscito Popular 2025, que quer saber se a população é a favor da redução da jornada de trabalho, com o fim da escala 6×1, e se os milionários devem pagar mais impostos, para que quem ganha até R$ 5 mil por mês não pague mais Imposto de Renda. No Rio de Janeiro, a concentração está marcada para ter início às 9h na esquina da Rua Uruguaiana com a Avenida Presidente Vargas (metrô), no Centro. *Fonte: Contraf-CUT