Preparação para o Censo da Diversidade avança

O 4º Censo da Diversidade ganhou mais um passo com a realização, nesta quinta-feira (5), de uma reunião entre o movimento sindical bancário, representantes dos bancos e do Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades (Ceert). A reunião aconteceu na sede da Confederação Nacional dos Trabalhadores e das Trabalhadoras do Ramo Financeiro (Contraf-CUT). Segundo a secretária de Políticas Sociais da Contraf-CUT, Elaine Cutis, o censo é uma conquista dos trabalhadores, na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). “A partir deste levantamento, é possível diagnosticar o perfil da categoria bancária e, assim, desenvolver de forma mais eficiente as nossas reivindicações nas mesas de negociação com os bancos”, explicou Elaine. A previsão é de que o teste para o censo seja apresentado em agosto, pela Ceert, ao movimento sindical e à Fenaban, e que a coleta de dados comece na terceira semana de setembro, com a divulgação dos resultados em fevereiro de 2026. *Fonte: Contraf-CUT 

Lucro de R$ 4,9 bilhões não impede Caixa de reduzir agências e postos de trabalho

No primeiro trimestre deste ano, o lucro líquido recorrente da Caixa Econômica Federal foi de R$ 4,9 bilhões. O valor representa um aumento expressivo de 71,5% em relação ao mesmo período de 2024 e de 7,9% frente ao quarto trimestre do ano passado. O lucro contábil da Caixa chegou a R$ 5,8 bilhões, com alta de 133,9% em 12 meses e 27,5% no trimestre. O alto lucro não impede a redução dos trabalhadores e a queda no número de unidades da Caixa. Em apenas um ano, foram fechadas 117 agências, 8 postos de atendimento, 21 unidades lotéricas e 234 unidades de correspondentes Caixa Aqui. Em relação aos postos de trabalho, houve uma redução de 3.024 postos no mesmo período, ainda que o banco tenha registrado leve crescimento de 463 empregados(as) em relação ao trimestre anterior. No final de março de 2025, a instituição contava com 83.770 trabalhadores(as). Apesar de o banco celebrar seus indicadores financeiros, existe uma contradição entre o lucro bilionário e a redução de sua estrutura física e humana. “O Lucro da caixa é reflexo da qualidade e esforço de seus trabalhadores. Esperamos que isso seja reconhecido e valorizado nas futuras negociações para avançarmos nos direitos dos empregados”, afirmou o coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Felipe Pacheco. *Fonte: Contraf-CUT

Funcef faz pesquisa sobre novo plano de previdência

Participantes da Funcef podem responder a uma pesquisa sobre a criação de um novo plano de previdência complementar voltado a seus familiares. O “Plano Família”, como está sendo chamado o novo produto, será estruturado na modalidade Contribuição Definida (CD) e pode beneficiar parentes até o 3º grau.  O produto está em estudo e suas principais características incluem flexibilidade para o participante definir quem fará os pagamentos, se ele mesmo ou o familiar beneficiado, além do valor das contribuições, que pode ser ajustado a qualquer momento.  Os participantes receberam a pesquisa por e-mail. Ela também está disponível no Autoatendimento da Fundação, que pode ser acessada por meio deste link (clique aqui) *Fonte: Contraf-CUT

Movimento sindical reivindica e Bradesco atende pedido de reajuste do km rodado

Mais uma vitória para os trabalhadores e trabalhadoras do Bradesco. O banco anunciou, nesta segunda-feira (2), o reajuste do valor pago por quilômetro rodado aos gerentes que realizam visitas externas. O anúncio é resultado da cobrança feita na mesa de negociação, no último dia 6 de maio, pela Comissão de Organização dos Empregados (COE), como parte das pautas específicas da categoria. Congelado desde dezembro de 2021, o valor passou de R$ 1,02 para R$ 1,10. *Fonte: Contraf-CUT

Caixa promete manter emprego de telefonistas até o final do ano

A situação das cerca três mil telefonistas terceirizadas, que prestam serviços nas unidades da Caixa em todo o país, foi tema da reunião na última sexta-feira (30), entre a coordenação da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, a Fenae, a Fenag, a representante eleita do Conselho de Administração da Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt e a direção do banco. Pressionado pelas entidades, o banco afirmou que não haverá demissões até o final do ano. Além disso, serão oferecidos cursos de requalificação para que, a partir do ano que vem, conforme os contratos forem vencendo, as profissionais consigam a realocação na própria Caixa, ou em outras empresas. Neste caso, a prioridade será para aquelas que possuem filhos com necessidades especiais, as que estão próximas à aposentadoria, ou estejam em situações vulneráveis. *Fonte: Contraf-CUT

Fenaban e trabalhadores se reúnem em mesa sobre diversidade

Representantes dos trabalhadores bancários e da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) se reuniram, na última sexta-feira (30), na mesa de Negociação Nacional Bancária sobre Diversidade, Inclusão e Pertencimento. No encontro, a Fenaban informou sobre os avanços nas cláusulas negociadas na última Campanha Nacional, que resultou na renovação da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), com vigência até 2026. As informações abrangem os resultados de uma pesquisa com 35 bancos (mais de 90% da categoria), com progressos nas áreas de inclusão de pessoas com deficiência (PCDs) e ampliação das licenças maternidade e paternidade. Também incluem o compromisso com o 4º Censo da Diversidade e do acolhimento da proposta de criação de um protocolo para enfrentamento a casos de racismo e LGBTfobia, principalmente de clientes contra funcionários. De acordo com o levantamento, 18.528 pessoas com deficiência atuam no setor bancário, o que representa 4,28% da categoria. Em relação ao cumprimento da Cláusula 116 da CCT, que garante abono de ausência para reparo ou conserto de próteses, houve registro de 101 ocorrências, sendo 52 delas entre setembro e dezembro de 2024 e 49 de janeiro a abril de 2025. *Fonte: Contraf-CUT

Caixa: empregados questionam atraso na vacinação contra a gripe

Os atrasos no calendário estabelecido pela Caixa Econômica Federal para a vacinação contra a gripe de seus trabalhadores foram questionados pela Comissão Executiva dos Empregados (CEE), durante encontro realizado na última quarta-feira (28). Em resposta, os representantes da Caixa disseram que o atraso se deve à falta de doses disponíveis no mercado. A preocupação dos empregados é que a vacina contra a gripe faz parte do programa Fique Bem, sendo uma das exigências para o recebimento do delta. A dúvida é se a vacina aplicada pelo SUS é válida para considerar a exigência cumprida e se, caso o empregado não consiga se vacinar poderá ser prejudicado. A Caixa ainda vai responder. *Fonte: Contraf-CUT

COE debate políticas de diversidade com direção do Santander

Dando continuidade aos debates sobre as políticas de diversidade, a Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander se reuniu com a direção do banco, nesta quinta-feira (29). Na reunião do último dia 2 de abril, o banco apresentou algumas iniciativas do ano passado para promover a diversidade e a inclusão no ambiente de trabalho. Nesta quinta, o Santander trouxe respostas e apresentou resultados do censo realizado com os trabalhadores. De acordo com o banco, 51% do quadro de funcionários respondeu ao censo, o que representa cerca de 26 mil trabalhadores. Também foi apresentado aos integrantes da COE o programa “Seu Jeito”, relacionado aos cuidados com a saúde e o bem-estar dos funcionários. Os representantes do banco também informaram o compromisso da instituição em disponibilizar aos dirigentes sindicais o acesso ao curso e aos materiais de combate aos assédios moral e sexual e à discriminação, à cartilha de inclusão/acessibilidade e à nova cartilha de tecnologia assistiva. O banco informou, ainda, que está implementando um novo protocolo de prevenção e enfrentamento ao assédio e à discriminação. *Fonte: Contraf-CUT

Acordo da PCR para 2025 e 2026 é aprovado no Itaú

O Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) para o pagamento da Participação Complementar nos Resultados (PCR), referente aos exercícios de 2025 e 2026, foi aprovado por trabalhadores do Itaú de todo o país. De acordo com a proposta, para 2025 foi aprovado o reajuste de 6,25% no valor da PCR (equivalente à inflação de março medida pelo INPC + 1%) e ROE de até 22,1% para a primeira faixa, e acima de 22,1% para a segunda faixa. Já para 2026, ficou acertado reajuste conforme o índice negociado para a categoria e ROE de 22,1% para a primeira faixa, e acima de 22,1% para a segunda faixa. Veja os valores por faixa: Primeira faixa (ROE até 22,1%): R$ 3.908,05 Segunda faixa (ROE acima de 22,1%): R$ 4.096,42 De acordo com Valeska Pincovai, uma das coordenadoras da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú, o lucro do banco cresce cada vez mais, sendo resultado da dedicação e do esforço dos bancários que merecem ser valorizados corretamente. “O PCR é fruto de muita luta dos trabalhadores e de muita pressão do movimento sindical. É um pagamento adicional à PLR da Convenção Coletiva de Trabalho, feito como reconhecimento ao trabalho dos bancários, que agora terão um aumento no valor recebido graças à negociação conduzida pelo Sindicato”, afirma Valeska. *Fonte: Contraf-CUT

Negociação sobre caixas e tesoureiros é encerrada pela Caixa

Pendentes desde a Campanha Nacional dos Bancários do ano passado, as negociações sobre questões específicas de caixas e tesoureiros foram encerradas, nesta quarta-feira (28), pela Caixa Econômica Federal. O banco encerrou as negociações depois da representação dos trabalhadores não concordar com a retirada de direitos. Entretanto, o banco se comprometeu a não mexer com o quadro atual e o direito dos trabalhadores. Caso pretenda realizar alguma mudança, o banco deverá levar para negociação com a representação dos empregados. A Caixa foi o último dos cinco principais bancos do país a concluir as negociações na última Campanha Nacional porque insistia na retirada dos direitos e o movimento sindical se recusou a aceitar. Felipe Pacheco, coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, lembrou que na última campanha, o banco sequer garantia que as empregadas e empregados que exercem as atividades de caixa executivo e tesoureiro executivo sem nomeação efetiva seriam as pessoas nomeadas. O banco também não quis informar, segundo Felipe, o número de empregados que exercem estas funções por minuto, impossibilitando afirmar que seria o fim da atividade por minuto na Caixa. Temas como Saúde caixa, Programa Teia, telefonistas e quebra de caixa também foram debatidos na reunião. A representação dos empregados reivindicou a retomada das negociações com o banco, que vai elaborar um cronograma de datas para as reuniões e enviar para a avaliação da CEE. *Fonte: Contraf-CUT