Caixa: 40º Conecef contará com Caderno de Subsídios sobre atuação do banco

O 40º Congresso Nacional dos Empregados da Caixa (Conecef) será realizado nos dias 21 e 22 de agosto, com participação de delegados eleitos por todos os estados. O evento contará com um material informativo que fornecerá subsídios para os debates. Prepara pela Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae), em parceria com a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf/CUT), o Caderno sw Subsídios apresenta dados sobre um panorama geral da atuação financeira e social da Caixa Econômica Federal no Brasil. A publicação conta apenas com formato on-line e mostra dados relevantes sobre a Caixa, que conta com 83.307 empregadas e empregados para atender mais de 153 milhões de clientes em todo o país (pessoas físicas e jurídicas). Destaque para a atuação social do banco. Só em 2024 foram pagos mais de R$ 404,1 bilhões em benefícios sociais. Foram 20 milhões de famílias beneficiadas pelo programa Bolsa Família, com um repasse de R$ 170 bilhões; R$ 150 bilhões foram pagos ao INSS; R$ 24,5 bilhões em abono salarial; R$ 52 bilhões pagos em seguro-desemprego; e R$ 5,6 bilhões de financiamento aos estudantes atendidos pelo programa Pé-de-Meia. *Fonte: Contraf-CUT com informações da Fenae
GT Caixa do Futuro se reúne pela primeira vez

Formado por empregadas e empregados indicados pelas entidades sindicais e por representantes da Caixa Econômica Federal, o Grupo de Trabalho Caixa do Futuro teve sua primeira reunião, na última quinta-feira (31). O objetivo do grupo é refletir sobre soluções de defesa do caráter público banco, valorização e manutenção dos direitos dos empregados e para o bom atendimento aos clientes. O coordenador da representação das empregadas e empregados, Rafael de Castro, destacou a importância do diálogo franco e aberto entre o banco e as entidades sindicais. “Nesta mesa de negociações, somos todos empregados Caixa. Precisamos trabalhar em conjunto para resolver as questões que afetam o dia a dia de trabalho nas unidades e prejudicam o desempenho do banco junto aos clientes”, observou Rafael. O banco fez uma apresentação sobre sua “cultura organizacional”, ressaltando que o propósito da Caixa é “transformar a vida das pessoas”, sendo indispensável ao Brasil, atuando com agilidade, eficiência e centralidade no cliente. E que, nesta cultura organizacional, “cooperar é melhor do que competir”. O GT Caixa do Futuro deve voltar a se reunir no dia 3 de setembro, de forma remota, por videoconferência. Já nos dias 14 e 15 de agosto, acontecerão as reuniões de negociações sobre o Saúde Caixa e das demais questões pendentes, respectivamente, no Rio de Janeiro. *Fonte: Contraf-CUT
Lucro do Bradesco é de R$ 11,9 bi no primeiro semestre do ano

O Lucro Recorrente do Bradesco no primeiro semestre deste ano foi de R$ 11,931 bilhões. Em relação ao mesmo período do ano passado, o crescimento foi de 33,7%. No segundo trimestre de 2025, o banco lucrou R$ 6,067 bilhões, um crescimento de 3,5% em relação ao primeiro trimestre do ano, quando foi registrado lucro de R$ 5,864 bilhões. Já o Retorno sobre o Patrimônio Líquido (ROE) chegou a 14,6%, com aumento de 3,5 pontos percentuais em doze meses. O banco atribui a melhora na rentabilidade ao desempenho das receitas, que alcançaram R$ 34 bilhões no trimestre, alta de 15,1% em relação ao ano anterior. Destaque para o crescimento da margem financeira total (+15,8%), das receitas com serviços (+5,3%) e dos resultados com seguros, que subiram 33,4% e registraram um ROE de 21,4%. Entretanto, apesar dos lucros, o banco continua cortando pessoal e unidades físicas de atendimento. Os dados mostram que em junho deste ano, o grupo tinha 82.147 funcionários em sua holding, 70.724 no Banco Bradesco, uma redução de 2.564 postos de trabalho em doze meses, sendo 1.218 deles apenas no último trimestre. Também foram fechadas 342 agências, 1.067 postos de atendimento (PA e PAE) e 127 unidades de negócios em doze meses. Em junho de 2025, o banco contava com 2.168 agências, 2.376 postos de atendimento e 682 unidades de negócios. Segundo o relatório do banco, a base de clientes também aumentou, com 1,1 milhão de novos correntistas em doze meses, totalizando 74 milhões de clientes. *Fonte: Contraf-CUT
Lucro do Santander não impede fechamento de agências e demissões

No primeiro semestre deste ano, o Santander obteve R$ 7,520 bilhões de lucro, crescendo 18,4% em comparação ao mesmo período do ano passado. Só no segundo trimestre do ano, o lucro foi de R$ 3,659 bilhões. O retorno sobre o patrimônio (ROE) anualizado ficou em 16,4%, com acréscimo de 0,9 ponto percentual em 12 meses. As receitas com prestação de serviços e tarifas bancárias somaram R$ 10,949 bilhões no semestre, permanecendo estáveis. Já as despesas de pessoal, incluindo PLR, aumentaram 4,0%, alcançando cerca de R$ 6,3 bilhões. O crescimento no semestre foi impulsionado pela expansão da margem financeira, que subiu 4,4% em 12 meses, puxada pela alta de 11,3% na margem com clientes. Mesmo com desempenho positivo, o banco fechou 1.173 postos de trabalho nos últimos 12 meses, sendo 1.385 somente no 2º trimestre deste ano, e fechou 561 pontos de atendimento. Ao final de junho de 2025, o Santander contava com 53.918 empregados, frente aos 55.091 de junho de 2024. Em doze meses, foram 1.173 demissões líquidas. No mesmo período, a base de clientes aumentou em 4,5 milhões, atingindo 71,7 milhões de pessoas. A coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander, Wanessa Queiroz, ressalta que a política de redução de custos agressiva implementada pelo Santander no Brasil não é observada nos demais países da América, tampouco na casa matriz na Espanha. “É importante destacar que grande parte das demissões realizadas no país afetaram as mulheres, que já representaram 59% do quadro de empregados e hoje, segundo o Relatório de Transparência do Governo Federal, somam apenas 43% da força de trabalho”, observou a coordenadora. *Fonte: Contraf-CUT
BB: trabalhadores de bancos incorporados terão direito à Cassi e à Previ

A Comissão de Empresa das Funcionárias e dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) e a direção do banco se reuniram, nesta quarta-feira (30), para debater sobre a incorporação de trabalhadores oriundos de bancos incorporados aos planos de previdência da Previ e ao plano de saúde da Cassi. A reivindicação é que trabalhadores egressos do Banco Nossa Caixa (BNC), Banco do Estado de Santa Catarina (Besc) e Banco do Estado do Piauí (BEP) tenham os mesmos direitos dos demais funcionários do Banco do Brasil. Os representantes do banco apresentaram a possibilidade de migração dos planos de previdência Previ BEP, Economus e Fusesc para a Previ, mantendo os direitos e características atuais. Entre as principais reivindicações do movimento sindical está a inclusão dos funcionários oriundos de bancos incorporados na parcela 2B da tabela PIP. Por enquanto, a única alternativa prevista é que aqueles que migrarem para o Previ Futuro possam pontuar na nova tabela, tornando-se aptos a contribuir para a 2B – a parcela em que o banco contribui na mesma proporção do participante. Porém, a efetivação da migração para a Previ dependerá de ajustes técnicos e atuariais, que terão acompanhamento da Comissão de Empresa. Em relação ao pós-laboral, a luta segue na mesa de custeio da Cassi. O estatuto vigente estabelece que os novos participantes do plano de associados só poderão permanecer na Cassi após a aposentadoria como autopatrocinados. A CEBB reafirma que a luta por isonomia plena permanece como uma bandeira central para o conjunto das trabalhadoras e trabalhadores do Banco do Brasil. A proposta dos trabalhadores para instalação de uma mesa permanente de acompanhamento mensal, com participação da Previ e da Cassi, para monitorar a implementação das mudanças foi aceita pelo banco. *Fonte: Contraf-CUT
Categoria bancária realiza 27ª Conferência Nacional em agosto

Bancárias e bancários de todo o país realizam, de 22 a 24 de agosto, sua 27ª Conferência Nacional. Promovido pelo Comando Nacional dos Bancários, o encontro vai definir as prioridades e o plano de lutas da categoria até o ano que vem. Durante o evento serão divulgados os resultados da Consulta Nacional da categoria, realizada este ano com a participação de mais de 30 mil trabalhadores. “Na Conferência Nacional, vamos debater sobre os pontos que foram trazidos de nossas bases sindicais e sobre diversas questões do dia a dia de trabalho da categoria e da sociedade brasileira para definirmos as ações em defesa da categoria e da classe trabalhadora como um todo”, ressaltou Juvandia Moreira, presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), vice-presidenta da CUT e uma das coordenadoras do Comando Nacional do Bancários. *Fonte: Contraf-CUT
Bancários terão mesa permanente de negociações sobre IA

Em reunião nesta segunda-feira (28), o Comando Nacional dos Bancários e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) realizaram a mesa de “Negociação Nacional Bancária sobre Novas Tecnologias, como a IA, e a Atividade Bancária”. Ao final da reunião, os bancos aceitaram criar mesa permanente de negociações sobre Inteligência Artificial (IA). Durante o encontro, a coordenadora do Comando Nacional e presidenta da Contraf-CUT, Juvandia Moreira, afirmou que um a cada quatro empregos serão impactados, em algum grau, pela Inteligência Artificial (IA) Generativa. Ela acrescentou ainda que a maioria dos postos de trabalho expostos à IA serão transformados, exigindo ações para a qualificação e requalificação de trabalhadores. As declarações de Juvândia têm por base os dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT). Juvandia informou que os dados mostram que o uso de IA é intenso, por parte dos bancos, e está reduzindo os custos dessas empresas. “Na Consulta Nacional dos Bancários 2025, que acabamos de realizar, maioria significativa dos trabalhadores apontaram que esses ganhos de produtividade, obtidos com os avanços tecnológicos, devem ser traduzidos em aumento salarial. Além desse pedido, nós, do Comando Nacional, cobramos que esses ganhos obtidos com a tecnologia também se traduzam com a redução da jornada para quatro dias de trabalho semanais, sem redução salarial”, ressaltou Juvandia Moreira. Além disso, Juvandia ressaltou que a categoria também quer verificar em que medida a IA está sendo utilizada para controle dos trabalhadores, e como essas novas tecnologias podem estar vinculadas às questões de direitos por igualdade de oportunidades dentro das empresas, desumanizando os processos de contratação, ascensão e até demissão dos empregados. Os representantes da Fenaban concordaram em incluir os trabalhadores no debate sobre mudanças tecnológicas no setor e aceitaram a proposta de mesa permanente para discussões sobre IA. Também solicitaram ao Comando uma proposta de calendário para os próximos encontros sobre o tema. *Fonte: Contraf-CUT
Movimento sindical bancário comemora cota feminina em conselhos de empresas públicas

A sanção pelo presidente Lula do Projeto de Lei que obriga reserva mínima de 30% de vagas para mulheres em conselhos de administração das empresas estatais, foi comemorada pela categoria bancária. A medida atinge empresas 100% públicas, de economias mistas ou abertas, além de subsidiárias, controladas e outras companhias em que União, estados ou municípios detenham direta ou indiretamente a maior parte do capital com direito a voto. Também está prevista na nova lei a reserva de vagas para mulheres negras e com deficiência. “O reconhecimento de que uma política pública é um instrumento necessário para mudar a trajetória de desigualdade, que impôs às mulheres salários mais reduzidos e menor representatividade em cargos de liderança, reflete uma série de lutas dos movimentos sociais, incluindo o movimento sindical bancário”, afirmou Fernanda Lopes, coordenadora da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) e secretária da Mulher da Confederação nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT). *Fonte: Contraf-CUT
Dirigentes eleitos da Previ promovem live na próxima quarta-feira (30)

Na próxima quarta-feira (30) será realizada uma live com os dirigentes eleitos da Previ. Eles vão apresentar e debater com os associados o desempenho do Plano 1 e do Previ Futuro, além das conquistas recentes dos participantes. O evento terá início às 19h e será transmitido ao vivo pelos canais Associados Previ no YouTube e Facebook. A aprovação final da nova Tabela PIP em todas as instâncias é um dos destaques da pauta. O objetivo da live, segundo os organizadores, é ampliar o diálogo com os participantes, promovendo mais transparência, aproximação e prestação de contas por parte dos representantes eleitos. Clique aqui para acompanhar a transmissão. *Fonte: Contraf-CUT
Isonomia no BB: documento cobra direitos iguais para todos os trabalhadores

Documento público, divulgado pelos conselheiros eleitos do Instituto Economus, cobra avanços no processo de isonomia de direitos entre trabalhadores oriundos de bancos incorporados pelo Banco do Brasil e os empregados do banco público, da ativa e aposentados. Desde a incorporação do Banco Nossa Caixa pelo BB que a discussão se arrasta. Com a conquista da Campanha Nacional dos Bancários 2024, o debate ganhou novo impulso, já que ela estabelece prazo de 31 de julho para que o Banco do Brasil apresente uma proposta concreta sobre questões ligadas à previdência e saúde dos bancários incorporados. “Nos somamos aos conselheiros eleitos do Economus nessa luta que já dura mais de uma década. É inaceitável que ainda existam trabalhadores com direitos distintos dentro de uma mesma empresa pública”, ressaltou Fernanda Lopes, coordenadora da Comissão de Empresas das Funcionárias e dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB). *Fonte: Contraf-CUT