Cassi: movimento sindical indica aprovação de relatório 2021

Já está disponível para votação o relatório 2021 da Caixa de Assistência dos funcionários do Banco do Brasil (Cassi). A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) orienta o voto pela aprovação.

A votação já começou e vai até a próxima quinta-feira (12), às 18h. É possível votar pelo site, SISBB, App ou terminais de autoatendimento do BB. Vale lembrar que o documento já foi aprovado pelo Conselho Deliberativo e pelo Conselho Fiscal da entidade, além de auditoria independente.

“Os números apresentados no relatório refletem a realidade atual na Cassi e por isso a Contraf-CUT entende que os associados devem votar pela aprovação. O que precisamos é mudar a forma como a Cassi vem sendo administrada. Defendemos que seja priorizado o investimento no modelo de Estratégia Saúde da Família, visando a prevenção. Prevenir doenças e cuidar das pessoas é a única forma de garantir uma Cassi sustentável financeiramente a longo prazo”, afirmou o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga.

Vale lembrar que atual gestão da Cassi procura se amparar nos resultados do Plano Cassi Família para dissimular o mau resultado do Plano de Associados, que consumiu 100% dos recursos arrecadados com despesas assistenciais. “Esses números só comprovam que é necessária uma mudança na forma como utilizamos a Cassi, cuidando das pessoas, garantindo melhor qualidade de vida e evitando maiores gastos no futuro”, acredita Fukunaga.

Um ponto importante a ser lembrado é que a partir de 2022 o Plano de Associados não contará mais com a receita da taxa administrativa – paga pelo BB, de R$ 133 milhões, até 2021 – negociada pelas entidades representativas do funcionalismo em 2019 na reforma do estatuto.

“Temos que ter em mente que enquanto o sistema de saúde suplementar encontra-se em plena mutação, a atual gestão trata a Cassi como o seu quintal, voltada para dentro, e pouco interage com os demais agentes governamentais e de mercado. O resultado disso são serviços cada vez mais caros e a transferência da responsabilidade para os associados por meio do aumento das contribuições”, finalizou o coordenador.

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