
O projeto (PL 4188/2021), que altera regras para o uso de bens como garantias para obtenção de crédito, poderá ser votado ainda nesta semana pela Câmara dos Deputados. O texto volta à casa após mudanças feitas pelo Senado, entre elas, a manutenção da exclusividade da Caixa em penhores civis.
Para o presidente da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae), Sergio Takemoto, é preciso dialogar com os parlamentares para que o texto da Câmara seja aprovado sem alteração.
“Os senadores compreenderam que manter a exclusividade da Caixa é um passo coerente, considerando o papel social desempenhado pelo banco ao disponibilizar crédito mais acessível à população. Retirar da Caixa esse serviço é submeter as pessoas que precisam do empréstimo nas mãos dos bancos privados com altas taxas de juros”, explicou Takemoto.
O penhor da Caixa é uma das linhas de crédito mais seguras, baratas e antigas – existe desde 1861. Os empregados têm experiência e habilidade para essa função, tornando o serviço menos burocrático. Para a assinatura do contrato, o banco recebe joias e objetos produzidos em ouro, prata, platina e pérola, relógios, moedas e canetas de alto valor.
Outra mudança positiva no texto do Senado é a retirada da permissão para penhora do único imóvel da família.
*Fonte: Fenae