A direção do Banco do Brasil garantiu que não vai mexer na gratificação dos caixas durante a Campanha Nacional 2024. Também prometeu negociar a pauta durante o período.
O compromisso foi assumido logo no início da terceira mesa de negociação específica da Campanha Nacional 2024 para a renovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), nesta sexta-feira (12).
Para o secretário-geral e representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) na Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), Gustavo Tabatinga Júnior, o ponto nem deveria ser debatido nesta reunião.
“Mas não tivemos como não cobrar essa decisão. Precisamos tirar essa insegurança da cabeça dos trabalhadores, que contam com esta renda para os seus compromissos”, afirmou Tabatinga.
Durante a reunião foi cobrada a redução da jornada de trabalho para quatro dias da semana. Segundo levantamento do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), se a jornada reduzida fosse implementada entre os trabalhadores com jornada semanal de 30 horas, o potencial de geração de emprego seria de mais de 240 mil vagas, ou 55,5% do total que existe hoje.
Em relação ao banco de horas negativas, a representação dos empregados solicitou o quadro atualizado da quantidade de horas negativas que os bancários têm de fazer a compensação até maio de 2025. O objetivo é buscar alternativas para os trabalhadores zerarem suas horas negativas.
A próxima reunião será sobre saúde no dia 19 de julho, em São Paulo.
*Fonte: Contraf-CUT